Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Serão encerradas na quarta-feira, 29, as inscrições de professores e pesquisadores brasileiros candidatos a bolsa de estudos nas áreas de ciências humanas e sociais na Universidade de Columbia, em Nova York, Estados Unidos. As bolsas são oferecidas pelo programa Dra Ruth Cardoso, parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Universidade de Columbia e Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright).

    O programa oferece uma bolsa por ano, de US$ 5 mil mensais, por até nove meses, além de auxílio-instalação de US$ 2 mil. O beneficiário também tem direito a seguro-saúde, passagem aérea de ida e volta e moradia no campus da universidade norte-americana. Uma das propostas do programa é dar apoio a cientistas brasileiros das áreas de ciências humanas e sociais, além de promover a aproximação, o diálogo e o aprofundamento do conhecimento mútuo das respectivas culturas e sociedades.

     

    Para concorrer à vaga, o pesquisador deve comprovar conclusão de curso de doutorado após 1994 e antes de 2005 e estar credenciado como professor e orientador em programa de pós-graduação reconhecido pela Capes. Terá preferência aquele que puder se dedicar em regime integral às atividades acadêmicas e que atue nas áreas de antropologia de populações urbanas, sociologia e história do Brasil, com enfoque em movimentos sociais contemporâneos.

     

    A inscrição deve ser feita pela internet, com o preenchimento em inglês do formulário de inscrição, on-line; apresentação de currículo (syllabus) do curso proposto, com no máximo dez páginas; três cartas de recomendação, em inglês; currículo atualizado em português, disponível na Plataforma Lattes; currículo resumido em inglês e projeto de pesquisa a ser desenvolvido nos EUA. O candidato selecionado deve receber a bolsa em agosto. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo telefone (61) 2022-6668.

     

    A professora Ruth Corrêa Leite Cardoso (1930-2008), antropóloga e professora da Universidade de São Paulo, foi bolsista da comissão Fulbright na Universidade de Columbia em 1988. Ministrou aulas em uma série de instituições internacionais e publicou vários livros e trabalhos sobre imigração, movimentos sociais, juventude, meios de comunicação de massa, violência, cidadania e trabalho.


    Assessoria de Imprensa da Capes

     

     

  • Em tempos onde cada cidadão se converte em potencial comunicador nas mídias sociais para o exercício da cidadania democrática, os conteúdos de ensino de geografia, história, religião, filosofia e sociologia se fazem mais importantes do que nunca. Convergentes ou não, os componentes curriculares de ciências humanas na Base Nacional Comum Curricular (BNC) despontam como um campo amplo de aprendizados sobre a relação das pessoas com o mundo atual.

    Na educação infantil, os conteúdos tendem ao lúdico e a conhecimentos sociocognitivos. Ao longo do ensino fundamental, os saberes avançam na percepção dos diferentes tempos e espaços geográficos e históricos. No ensino médio, a continuidade do processo formativo se completa com discussões sobre os saberes humanos e existenciais.

    Mas, como equacionar a área sem dar passos para trás? A expectativa é de que a Base trabalhe com todas essas matérias de forma que haja diálogo crítico e criativo entre os componentes de ciências humanas. A lição pode vir da história, o componente curricular das ciências humanas que mais recebeu contribuições no Portal da Base durante a consulta pública, encerrada no dia 15 de março.

    Até o início deste mês, história chegou à casa do 1.048.386 contribuições recebidas no Portal da Base. Em percentuais, o componente está 22% à frente de Geografia (823.249), segundo lugar em número de intervenções, dentre as matérias de ciências humanas.

     As sugestões apontam, principalmente, necessidade de maior articulação do ensino atual sobre civilizações antigas com o que prevê a Lei 11.645, que trata da obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos nas escolas de ensino fundamental e médio. Outro ponto considerado tão importante quanto é mostrar a integração entre o Brasil e os processos históricos globais.

    “Esses são os principais desafios nossos, adequar as divergências e justificar o porquê dos conteúdos que vão ser incorporados pela Base e os que não vão ser”, avalia a assessora da área de ciências humanas na BNC com foco no componente curricular história, Cláudia Ricci.

    Cláudia considera que o processo desencadeado pela BNC já foi vitorioso por ter suscitado tamanha polêmica com posicionamento de vários estudiosos e especialistas. Segmentos da sociedade civil, associações científicas, acadêmicas e profissionais também fizeram parte do processo de mobilização e indicaram sugestões e contribuições ao documento preliminar de história.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem reiterado nos encontros que tratam da Base que o ensino de história nunca vai tirar o que ele chama de “pertencimento” do Brasil do mundo ocidental e que a disputa política e ideológica é salutar. “O que nós queremos no currículo é que se organize toda essa importante liberdade acadêmica. Não é retirar o que já tem e incluir o que não foi bem contado”, ressalta.

    Conheça as propostas da área de ciências humanas no Portal da Base

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página