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  • “MEC e CNPq devem se empenhar, inclusive com novos investimentos, para atrair mais talentos femininos para as ciências brasileiras”, afirmou o ministro Rossieli Soares, durante abertura da 70ª SBPC (Foto: André Nery/MEC)

    Maceió, 23/7/2018 – Durante a sessão solene de abertura da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada domingo, 22, em Maceió, o ministro da Educação, Rossieli Soares, defendeu a elevação da participação das mulheres no desenvolvimento de pesquisa e projetos na ciência brasileira, ao destacar a importância desta área de conhecimento na educação do Brasil.

    “O MEC está à disposição para que tenhamos outros bons projetos, especialmente, que demos um olhar para aquele que começamos a desenvolver, que é o de incentivar a presença das mulheres na ciência brasileira. Acho que o MEC e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico [CNPq] devem se empenhar, inclusive com novos investimentos, para atrair mais talentos femininos para as ciências brasileiras”, afirmou Rossieli Soares.

    No encontro, o ministro relembrou o anúncio feito pelo MEC, recentemente, de que a pasta fará uma avaliação censitária de ciências, a partir de 2019, a exemplo do que já ocorre com as disciplinas de língua portuguesa e matemática, no quinto e nono anos do ensino fundamental, além do terceiro ano do ensino médio, por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Além disso, avaliou que essa inclusão é determinante para a melhoria dos índices que analisam a educação brasileira.  

    “Nós, costumeiramente, olhamos, nos últimos 30 anos, para a qualidade da educação em língua portuguesa e matemática, especialmente com o Saeb. E, pela primeira vez na história desse país, o MEC avaliará, de forma censitária, a ciência na educação básica, trazendo de forma definitiva o assunto para o calendário, a agenda de discussão da educação básica brasileira”, explicou o ministro.

    Para Rossieli Soares, os desafios atuais no âmbito das avaliações de língua portuguesa e matemática serão um termômetro de análise da área de ciências. O ministro disse, ainda, que é preciso motivar o poder público e a sociedade a buscar soluções e melhorias na qualidade da educação. “Saberemos como está a ciência na educação básica brasileira e considero isso um importante avanço, porque também provocamos a sociedade e as autoridades a olharem e colocarem luz, peso, nessa área que é fundamental para o desenvolvimento do Brasil”, concluiu.

    Avaliação – Atribuição do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal vinculada ao MEC, o Saeb é um sistema composto por três avaliações externas, aplicadas em larga escala com o objetivo de diagnosticar a educação básica do Brasil em suas diversas esferas.

    O resultado dessas avaliações é usado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que também considera os dados de fluxo escolar fornecidos pelo censo escolar e consiste em um indicador da qualidade do ensino oferecido nas escolas de todo o país.

    SBPC – A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência é uma organização sem fins lucrativos voltada para o desenvolvimento científico, tecnológico, educacional e cultural do Brasil. Reúne diferentes sociedades científicas e tem importante papel na valorização da ciência e dos cientistas brasileiros, exigindo dos diferentes governos o investimento na ciência e na cultura nacionais.

    Os encontros anuais da SBPC são abertos ao público e a participação é gratuita, sem a necessidade de inscrição. As atividades da 70ª edição do evento vão até sábado, 28, na capital alagoana.

    Veja a programação completa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um estudo realizado em 2017 pela Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep), com jovens dos 12 aos 17 anos, revelou que tecnologia e inovação são as áreas que despertam o maior interesse entre a juventude. Como os educadores podem aproveitar esse interesse para promover aprendizagens? Este é o tema do programa Salto para o Futuro da semana. Produzida e exibida pela TV Escola, a atração vai ao ar nesta quarta, 25, às 20h.

    Um dos dados em destaque na pesquisa certamente vai fazer a alegria de muitos professores: ciências é a disciplina mais interessante para os estudantes, à frente de português, história, geografia, matemática, física e química. “Os jovens veem a ciência como algo concreto e [concluem] que tudo se resolve com a tecnologia”, avalia a diretora do Instituto Ciência Hoje, Andréa da Poian, uma das convidadas do programa. “Talvez o interesse venha disso.”

    No Salto para o Futuro desta quarta-feira, são discutidas as estratégias que a escola pode adotar para que todo esse interesse pela ciência tenha impactos positivos sobre os processos de ensino e de aprendizagem. “É preciso fazer com que o aluno busque as respostas, desde que se façam os questionamentos corretos”, atenta o diretor científico-tecnológico da Finep, Wanderley de Souza, outro convidado desta edição.

    No estudo que serve de base ao programa, os estudantes ouvidos revelaram que Albert Einstein é o cientista mais conhecido pela juventude, com nome citado por 34,5% dos entrevistados. E apenas dois em cada dez jovens disseram conhecer algum cientista ou inventor.

    Com apresentação de Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, o programa pode ser assistido em tempo real pelos aplicativos e na página da TV Escola.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Programa do MEC oferece curso de formação na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), em Genebra, Suíça, para professores brasileiros da rede pública de educação básica (foto: luzcameradiversao.com)A oportunidade de participar de curso na Europa será sempre lembrada pelo professor Francisco Eduardo da Silva do Carmo. Ele participou, em agosto e setembro de 2012, do Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores de Física na Suíça (PDPF).

    O programa, realizado em parceria pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), oferece curso de formação na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), em Genebra, para professores brasileiros da rede pública de educação básica. Em 2012, o programa incluiu visita a Portugal. Os participantes puderam conhecer o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa.

    Francisco Eduardo revela que a experiência resultou em valorização, novos conhecimentos, metodologias e habilidades. “Todos os professores deveriam participar de cursos semelhantes para ter ainda mais propriedade no que vão falar ou expor”, enfatiza. Ele leciona física e matemática em Quixadá e ciências em Choró, municípios cearenses.

    Para o professor, estar em locais como os que visitou e vivenciar experiências descritas em livros garante novas referências e possibilita o crescimento profissional. “Bons professores podem mudar o país, pois trabalhamos diretamente com o futuro do Brasil”, ressalta.

    A experiência, inédita na região, tornou conhecidas as atividades desenvolvidas pelo professor, que está há 14 anos no magistério. Graduado em ciências, com habilitação em física e em matemática e especialização em metodologia do ensino de ciências e matemática, Francisco Eduardo explica que, além de receber convites para ministrar palestras sobre o programa do qual participou, assumiu nova função no Centro Educacional Dom Bosco, em Choró. De professor com atuação em sala de aula, passou a professor-coordenador de olimpíadas de física e ciências. “Hoje, nas reuniões pedagógicas, faço exposições de experimentos teóricos on-line, mostro a página do Cern na internet e o que estão pesquisando, tanto para professores da área quanto para os alunos”, salienta.

    O PDPF é realizado desde 2010. Uma nova edição do programa está prevista para o segundo semestre deste ano.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Para aprimorar o ensino de ciências nas escolas de educação básica de todo o país, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai oferecer um curso de especialização para os professores do sexto ao nono ano do ensino fundamental. A iniciativa foi batizada de Ciência é Dez! e faz parte do Programa Ciência na Escola, lançado na última quarta-feira, 11, como meta dos cem dias do governo federal.

    A iniciativa é dos ministérios da Educação, Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Serão oferecidas quatro mil vagas em todo o Brasil, por intermédio da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    O programa iniciará suas atividades este mês, com quatro ações simultâneas: chamada pública para as instituições ainda em abril, chamada pública para pesquisadores (edital aberto), Olimpíada Nacional de Ciências e, por fim, a realização da especialização Ciência é Dez!.

    O presidente da Capes, Anderson Correa, explica“Temos uma meta de especializar 50% dos professores em suas áreas de atuação, até 2024”, explica o presidente da Capes, Anderson Correa. De acordo com ele, o balanço dos 100 dias do governo federal inclui o Ciência nas Escolas entre as metas para a educação no país. “A Capes trabalha dentro dessas metas e o Programa Ciência é 10! é um dos resultados deste esforço.”

    O programa tem entre os seus objetivos aprimorar o ensino de ciências nas escolas de educação básica, promover o ensino por investigação voltado à solução de problemas, intensificar a qualificação de professores, além de estimular o interesse dos alunos pelas carreiras científicas e identificar jovens talentos para as ciências.

    “Inicialmente o curso será oferecido em 20 instituições de ensino superior a quatro mil professores-cursistas. É um curso de especialização lato sensu, focado na prática docente dos processos de investigação pergunta-resposta. Não é o ensino teórico tradicional da ciência. Ele vai preparar esses professores das redes de educação básica para ensinar prática na área de ciências aos seus alunos”, detalha o diretor de Educação a Distância da Capes, Carlos Lenuzza.

    O diferencial do curso está na sua forma pedagógica. É uma especialização sem materiais didáticos específicos, mas que instiga os professores-alunos a buscar conteúdos na internet e em matérias pré-selecionadas pela comissão pedagógica. Depois de estudar os conteúdos, eles podem aplicar o que foi pesquisado em sala de aula.

    Piloto – Em experiência piloto, o projeto envolveu seis polos da UAB, ao longo de 18 meses, em 2017 e 2018, em Pernambuco. Em sua próxima fase, o curso será aplicado em 133 polos de 20 instituições da UAB, distribuídas pelas cinco regiões do Brasil. A abertura dos editais para os professores interessados em fazer o curso será em setembro. O início das aulas está previsto para fevereiro de 2020.

    Acesse o Portal da Capes

    Obtenha mais informações na página do programa Ciência na Escola

    Assessoria de Comunicação Social

  • Considerada uma das melhores produções do canal de televisão inglês BBC, a série A ciência nua e crua, já em sua quinta temporada, é destaque da programação da próxima semana da TV Escola. O quarto episódio, Para o farol, vai ao ar na terça-feira, 3 de novembro. O objetivo do programa é colocar em prática conhecimentos científicos que podem ser usados como guia de sobrevivência.


    Com 30 minutos de duração, Para o farol narra o cotidiano dos cientistas Mike, Ellen, Jonathan e Kathy isolados em Zanzibar, na costa leste africana. A cada dia que passa, eles enfrentam desafios mais difíceis e só podem usar os recursos naturais do local e seus conhecimentos científicos para superar obstáculos.


    A tarefa desta semana para o time de cientistas é construir um farol em Bawa, uma das ilhas adjacentes a Zanzibar, para orientar os marinheiros perdidos que passam por ali. Como se criar um farol já não fosse desafio complicado o suficiente, para chegar a esta remota ilha os cientistas devem enfrentar uma hora de trilha por dentro de uma densa floresta e mais uma viagem de 40 minutos em um bote.


    Eles têm três dias para concluir o desafio e terão disponível somente um conjunto básico para experimentos. Apresentado por Kate Humble, o programa, produzido pela BBC com a Open University, será exibido às 22h e reprisado às 3h.


    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país e no Portal do MEC. Seu sinal está disponível também nas tevês por assinatura DirecTV (canal 237), Sky (canal 112) e Telefônica (canal 694).

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Estudantes da escola de Cubatão participam de atividades no laboratório sempre que possível para desenvolver projetos e colocar em prática os exercícios propostos em apostila de ciências (foto: arquivo da EE Professor José da Costa)As feiras de ciências são tradição na Escola Estadual Professor José da Costa, no município de Cubatão, na Baixada Santista, a cerca de 70 quilômetros de São Paulo. A primeira edição ocorreu em 2005, sob a coordenação da professora de química Nirlane Cristina dos Reis. A escola tem cerca de 2,3 mil alunos, do ensino fundamental, anos finais, ao ensino médio.

    Desde que foi realizado pela primeira vez, o evento foi marcante para alunos e professores de todas as áreas do conhecimento. Tanto que motivou a participação da escola em outras atividades. Hoje, projetos bem classificados participantes da feira de ciências da escola podem participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e da Mostra Paulista de Ciências e Engenharia (MOP).

     

    Para participar da feira, os alunos escolhem os temas e recebem orientações dos professores para o desenvolvimento dos trabalhos e apresentações. Organizados em grupos de até três componentes, os estudantes reúnem-se fora do horário habitual das aulas, na biblioteca e na sala de informática da escola, para preparar o evento.

     

    “Todas as áreas do conhecimento são contempladas com projetos, não só a área de ciências físicas, químicas e biológicas”, explica Vera Lúcia Quintino de Lacerda, professora de ciências das turmas do nono ano. Os projetos que ela orientou para a feira de ciências de 2012 abordaram a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência.

     

    De acordo com Vera Lúcia, os alunos gostam de desenvolver engenhocas, mas esbarram nas dificuldades com a leitura, a pesquisa e, principalmente, com a redação de relatórios sobre as produções.

     

    Laboratório — A professora procura levar os estudantes ao laboratório sempre que possível para desenvolver projetos e colocar em prática os exercícios propostos pela apostila de ciências da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. “Eles apreciam colocar em prática as teorias que costumam ver descritas nas apostilas e socializar os resultados, tanto na classe quanto na feira de ciências da escola”, relata. Professora há 25 anos, Vera Lúcia é graduada em ciências físicas e biológicas.

     

    “Nossa escola incentiva o uso do laboratório, em atividades práticas que contextualizam os conteúdos curriculares de ciências físicas e biológicas, no ensino fundamental II, e de física, biologia e química, no ensino médio”, salienta a diretora da instituição, Josélia da Paixão e Silva. Formada em pedagogia, 23 anos de magistério, Josélia tem experiência de 18 anos como diretora.


    Fátima Schenini

     

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  • Os cerca de 4,2 milhões de candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 que participaram da primeira etapa do exame no último domingo, 4, ainda terão mais um dia de prova no próximo domingo, 11, que testará os conhecimentos dos estudantes em ciências da natureza e suas tecnologias e em matemática e suas tecnologias.

    Serão 90 questões que deverão ser respondidas em cinco horas. Ciências da natureza e suas tecnologias equivalem às matérias de biologia, química e física; e matemática e suas tecnologias são questões da própria matemática. É importante que o candidato leia com atenção o enunciado das questões e as alternativas. Apenas uma das alternativas é a correta. Além disso, é importante que o candidato confie no que sabe. Segurança pode ser fundamental na hora de sanar uma dúvida entre duas alternativas.

    Os portões estarão abertos entre 12h e 13h, e a aplicação da prova terá início às 13h30 e término às 18h30. Todos, onde quer que estejam, devem converter a hora local para o horário de Brasília, já adaptado ao horário de verão. Mesmo que o local de prova seja o mesmo do primeiro dia, é interessante que os candidatos se planejem com calma e saibam como será o deslocamento e quanto tempo vai durar, para que não ocorram atrasos.

    Para diminuir a ansiedade, é bom deixar documentação, itens que deverão ser levados e lanches separados com antecedência. Os candidatos devem levar um documento de identificação original e com foto. Pode ser carteira de identidade, carteira de trabalho e previdência social, certificado de dispensa de incorporação, certificado de reservista, passaporte, carteira nacional de habilitação e identidade funcional. Não será aceito qualquer documento em formato eletrônico.

    Vale lembrar que as regras do segundo dia de avaliação são as mesas do primeiro dia, ou seja, todos os alunos devem levar, além do documento de identificação, uma caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente. Como a leitura ótica do cartão de respostas só identifica a cor preta, está vetado o uso de canetas de tinta azul ou vermelha, lápis e lapiseira. O ideal é que o estudante leve mais de uma caneta. É aconselhável também portar o cartão de confirmação de inscrição.

    Proibições - É proibido levar qualquer material impresso (livros, apostilas), borracha, caneta de material não transparente, corretivo, dispositivos eletrônicos, fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados e imagens, vídeos e mensagens, óculos escuros, relógio, chapéus, gorros e bonés.

    Durante a prova – Antes de entrar na sala, guarde os objetos não permitidos no envelope porta-objetos, feche o lacre e deixe-o debaixo da sua cadeira. Não esqueça de conferir seus dados no cartão-resposta ou folha de redação e certifique-se de que não esteja faltando nenhuma pergunta ou página em seu caderno de questões.

    É possível se alimentar e hidratar durante as provas, mas é importante o candidato saber que os produtos poderão ser verificados a qualquer momento. O Inep recomenda que, nesse caso, o estudante leve alimentos de fácil manuseio e não exagere no consumo.

    Resultado - A divulgação dos gabaritos se dará em 14 de novembro, sendo os resultados publicados em 17 de janeiro de 2019.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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