Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Durante reunião na sede da CNI, o ministro Mendonça Filho, ao lado do presidente Temer, deu exemplos do que precisa ser corrigido na educação (Foto: Rafael Carvalho/MEC) “Eu ouso aqui fazer um chamamento ao empresariado brasileiro para, juntos, nos mobilizarmos, a fim de fortalecer a base educacional do país, melhorando a qualidade do ensino.” A convocação foi feita nesta sexta-feira, 8, pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, durante reunião do comitê de líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, e que contou com a presença do presidente interino Michel Temer.

    “Temos 98% das crianças matriculadas no ensino fundamental, mas os números do desempenho escolar das crianças brasileiras ainda são, infelizmente, insatisfatórios”, observou o ministro. “Apenas 11% das crianças têm proficiência plena no item leitura e não podemos falar em inovação sem falar, também, em educação básica de qualidade, na formação de crianças e jovens e na preparação desse público para o mercado de trabalho.”

    A reunião foi coordenada pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e contou com mais de 100 representantes de empresas. O ministro disse ainda que o orçamento do MEC triplicou nos últimos anos, mas os indicadores de educação estão estagnados. “A eficiência no gasto de investimento na educação é o nosso foco. É preciso gastar na área fim para que os recursos cheguem na ponta, beneficiando crianças e jovens que precisam desse apoio”, defendeu. E citou o exemplo do gasto do MEC com call center (0800).  “O MEC gastava R$ 125 milhões com esse contrato. Reduzimos para R$ 55 milhões. Esse dinheiro será destinado a áreas que realmente necessitam de investimento e que trarão benefícios reais à população”, completou.

    O ministro disse que encontrou programas, como o Mais Educação, em que é clara a ineficiência na gestão, como o pagamento a 8,3 milhões de alunos, enquanto o Censo Escolar registra 4,5 milhões de alunos na rede escolar de todo o país. Mendonça Filho disse, ainda, que o MEC terá como foco quatro grandes prioridades: a discussão da base nacional comum curricular, a formação de professores, a alfabetização plena e na idade certa e a reforma do ensino médio.

    Acesse a página da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI)

    Acesse a página da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

    Assessoria de Comunicação Social 


  • A educação é uma das áreas do governo de Jair Bolsonaro com melhor avaliação nestes primeiros meses de 2019, segundo pesquisa do CNI-Ibope divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira, 24. De acordo com o levantamento, que ouviu cerca de 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril, 51% dos brasileiros aprovam as ações do governo em relação à educação.

    Entre as medidas tomadas pelo Ministério da Educação no início do ano estão o reajuste do piso salarial do magistério, a criação de secretarias que trabalham com educação inclusiva e alfabetização, a expansão do modelo de ensino das escolas cívico-militares, o aumento na oferta de bolsas para a educação superior, além de maior liberação de recursos para o setor, com repasses destinados a manutenção, custeio, pagamento de assistência estudantil, valorização dos profissionais, entre outros.

    O reajuste do piso salarial do magistério foi de 4,17%, já a partir de 1º de janeiro, elevando o salário para R$ 2.557,74. O valor corresponde ao vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio, modalidade normal e jornada de 40 horas semanais.

    Bolsas – Desde sua criação, em 2005, o Programa Universidade para Todos (ProUni) não abria tantas inscrições para os estudantes do ensino superior. Foram 243.888 bolsas ofertadas, sendo 116.813 integrais e 127.075 parciais, distribuídas em 1.239 instituições de educação superior de todo o país.

    Libras – Em fevereiro, o MEC, por intermédio da Semesp, lançou o projeto-piloto do programa Libras nas Cidades, com o objetivo de ampliar a formação dos tradutores de libras e a qualificação dos servidores públicos municipais, para que possam atender a população de surdos e pessoas com deficiência auditiva. A expectativa da pasta é de que o projeto-piloto seja expandido para todo o Brasil nos próximos meses.

    Os alunos cegos também estão recebendo uma educação mais inclusiva em 2019. Pela primeira vez no país, mais de 20 mil crianças com cegueira ou baixa visão receberam livros com impressão em tinta e braile, o que possibilita uma melhor educação com o auxílio dos pais e professores, além de um melhor acompanhamento dentro da sala de aula, uma vez que elas podem aprender o mesmo conteúdo ao mesmo tempo em que as crianças com visão normal.

    Recursos – O MEC liberou, em fevereiro, R$ 1,574 bilhão direcionado ao funcionamento e autonomia das instituições federais de ensino. O repasse representa a primeira liberação de limite de empenho para o ano de 2019. A pasta também liberou R$ 1 bilhão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e à complementação do Piso Nacional do Magistério. Os recursos foram repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página