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  • As aulas do Centro Nacional de Mídias da Educação podem ser acompanhadas por todas as pessoas interessadas por meio do aplicativo CNME, disponível no Google Play e na App Store, para sistemas Android e IOS, sem consumo do pacote de dados da internet.

    Desenvolvido em formato de uma rede social, o aplicativo permite a qualquer cidadão assistir as transmissões ao vivo do CNME (pela manhã, à tarde e à noite), da TV Escola e de outros canais educacionais. Apenas a participação no chat é restrita aos alunos e professores do CNME.

    O aplicativo foi desenvolvido para apoiar o trabalho dos professores na implementação dos currículos e nos projetos pedagógicos das escolas. “Com a homologação da Base Nacional Curricular Comum – Etapa Ensino Médio, as escolas e redes começam já em 2019 a elaborar os novos currículos, para que cheguem às salas de aula de 2020. O aplicativo é uma importante ferramenta de apoio”, avalia o diretor de Currículos e Educação Integral do Ministério da Educação, Raph Gomes Alves.

    A proposta pedagógica do CNME está ancorada na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e no Plano Nacional de Educação (PNE), cuja Meta 3 é ter 85% por cento dos jovens no ensino médio.

    A metodologia da educação presencial mediada por tecnologia pressupõe alunos em sala, acompanhados por um professor, e educadores no estúdio, ao vivo. Todas as atividades são realizadas em sala de aula. Esses princípios a diferenciam da Educação a Distância, onde o aluno assiste às aulas e realiza tarefas no local e hora que preferir, sem o acompanhamento direto do professor.

    A quinta competência geral da BNCC se refere às “tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas”. A metodologia da educação presencial mediada por tecnologia permite que outras competências sejam trabalhadas, de acordo com o planejamento do professor.

    Parcerias – Todos os custos de equipamento e formação de professores são financiados pelo MEC. O investimento total para implementação nos estados é de R$ 40 milhões. Da primeira fase, em 2018, participam 150 escolas de 17 estados e do DF, beneficiando 10 mil alunos de ensino médio. Para 2019, já está confirmada a adesão de 25 unidades da federação.

    O projeto é uma parceria do MEC com o Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed). A realização é da TV Escola e da Fundação Roberto Marinho. Também apoiam essa iniciativa o Instituto Ayrton Senna, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Ceará (UFCE), Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) e Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI).

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Professores de cinco países africanos tiveram uma oportunidade, nesta terça-feira, 20, de conhecer um projeto inovador de ensino presencial mediado por tecnologia, criado pelo Ministério da Educação para levar educação de qualidade aos lugares mais distantes dos grandes centros urbanos, o Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME).

    Docentes do Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, todos países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), participaram de uma aula por videoconferência com o ministro da Educação, Rossieli Soares, cuja conexão foi realizada entre a unidade do Centro Nacional de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam), localizado em Manaus, e o gabinete ministerial, em Brasília.

    “O CNME é uma inspiração para muitas situações que temos em todo o Brasil e no mundo afora”, afirmou Rossieli Soares. “Temos buscado fortalecer, especialmente com os países que participam da CPLP, ações como esta. Queremos ajudá-los na formação de professores e de alunos, mas também receber formação, porque eu acredito nas trocas de experiências para continuarmos avançando.”

    Os professores dos cinco países estão no Brasil para uma capacitação profissional por meio de um curso, oferecido pelo governo brasileiro, no Centro de Mídias de Educação do Amazonas, criado em 2007 para atender a comunidades indígenas e ribeirinhas isoladas no estado e que inspirou a criação dos CNME. O embrião do projeto nacional, o Cemeam, chegou a receber prêmios nacionais e internacionais.

    O projeto de ensino presencial por meio da tecnologia permite que professores e alunos participem de aulas, em tempo real, ministradas a partir de um estúdio. Com o apoio de um educador em sala de aula, os estudantes interagem com o professor do CNME e educadores e alunos de outras escolas públicas de diferentes estados do Brasil, também conectadas ao centro de mídias.

    O ministro Rossieli Soares mostrou aos africanos os benefícios que o CNME pode trazer, especialmente em locais de difícil acesso (Foto: Mariana Leal/MEC)Antes de encerrar a videoconferência, Rossieli Soares agradeceu a participação dos professores e disse que a intenção é que o sistema tecnológico de ensino seja bidirecional, com a possibilidade de o Brasil compartilhar experiências dos cinco países africanos e de outros que poderão participar do projeto, em um futuro próximo.

    “Agradeço a participação de cada um de vocês e espero que acreditem no projeto, pois ele é muito importante. Vocês estão no Amazonas, um estado que tem características muito desafiadoras e onde a educação está chegando por meio dessa tecnologia. Estamos dando um primeiro passo nessa parceria para apoiá-los não só na formação de professores, mas de uma forma geral na educação”, pontuou o ministro.  

    Iniciativa – A criação do Centro Nacional de Mídias da Educação foi feita com a participação direta das secretarias estaduais de educação. Os professores que integram o CNME foram selecionados pelas secretarias dos 18 estados e formados pela Fundação Roberto Marinho para usar tecnologia como ferramenta de mediação no processo de ensino e aprendizagem.

    Em 2019, o MEC pretende iniciar a segunda etapa de implementação do CNME, com a expansão da formação presencial mediada por tecnologia para mais 350 escolas públicas em todo o país, totalizando 500 escolas com cerca de 45 mil estudantes atendidos. A terceira etapa está prevista para ocorrer a partir de 2020, para atendimento de acordo com as demandas das redes, incluindo as relacionadas ao ensino fundamental.

    Estrutura – As escolas participantes do projeto do CNME recebem equipamentos para as salas de aula, como antenas, monitores e computadores, com produção de conteúdo a partir de temáticas ou eletivas, definidas conjuntamente com as unidades federativas. As unidades de ensino também recebem kits do Clube Interdisciplinar de Programação e Robótica (Cipro), para a realização de atividades pedagógicas durante as aulas produzidas pelo centro, dentro do tema Tecnologia educacional.

    Pedagogia - A proposta pedagógica do CNME está ancorada na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), tendo como princípios básicos a igualdade de acesso, a permanência na escola, a liberdade de aprender e o pluralismo de ideias. Além disso, converge para o alcance da quinta das dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a serem desenvolvidas entre todos os estudantes brasileiros, no que diz respeito ao uso de “tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas”.

    Acesse a página do Centro Nacional de Mídias da Educação

    Assessoria de Comunicação Social

  • A educação presencial mediada por tecnologia é uma prática pedagógica inovadora, que permite a realização de aulas a partir de um local de transmissão para salas localizadas em qualquer lugar do país e do mundo. Seus pressupostos imprescindíveis são aula ao vivo e presença de professores, tanto em sala quanto no estúdio.

    O Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME) utiliza a metodologia para alunos do ensino médio, mas a intenção é ampliar para o ensino fundamental. Lançada em novembro pelo Ministério da Educação, a proposta se diferencia da Educação a Distância (EaD), na qual o aluno não tem acompanhamento presencial do professor.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, avalia que é preciso olhar para a educação pensando no que está acontecendo no mundo. “A tecnologia está em toda parte, no cotidiano dos indivíduos. É necessário que a escola se aproprie de novas metodologias, para dar mais oportunidades ao aluno e, também, ao professor, que pode desenvolver seu trabalho de forma inovadora”, afirma Rossieli.

    O conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Eduardo Deschamps, destaca que o projeto não é considerado como educação a distância (EaD). “Na educação a distância, o aluno não tem a presença do professor. Ele pode realizar suas atividades no local e hora que escolher”, explica o conselheiro. “Na educação presencial mediada por tecnologia a orientação de professores no espaço de transmissão e na sala de aula é obrigatória no processo de ensino e aprendizagem com qualidade”, completa Deschamps.

    Inspiração – O CNME baseia-se na experiência da Secretaria de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (Seduc) que, em 2007, implementou o Centro de Mídias da Educação do Amazonas (Cemeam). Foi uma alternativa para possibilitar igualdade de oportunidades aos alunos do ensino fundamental e médio que vivem em regiões de difícil acesso. Em muitos municípios, só é possível o deslocamento por via fluvial.

    Neste ano, 17 estados e o Distrito Federal aderiram ao CNME, beneficiando 10 mil alunos em 150 escolas. Para o próximo ano, já estão confirmadas 27 unidades da federação.

    As aulas acontecem pela manhã, à tarde e à noite, e fazem parte da grade horária das escolas. Os conteúdos foram escolhidos pelas secretarias de educação e são sobre tecnologia e mundo do trabalho.

    A iniciativa é desenvolvida pelo MEC, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed). A realização é da TV Escola e da Fundação Roberto Marinho.

    Também apoiam a iniciativa o Instituto Ayrton Senna, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Ceará (UFCE), Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) e Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI).

    Leia também:

    Nova tecnologia deve chegar em 2019 a todas as regiões do país

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • O Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME) será um importante instrumento de apoio na implementação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) – Etapa Ensino Médio. A iniciativa, lançada em novembro pelo Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), está relacionada ao desenvolvimento da quinta competência geral da base, que se refere às tecnologias digitais de comunicação e informação.

    “Além de estar alinhada à quinta competência, enquanto instrumento, a metodologia também pode ser utilizada para trabalhar as demais e o professor tem autonomia para selecionar os conteúdos, conforme seu plano de aula”, esclarece a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Smole.

    A ação é uma metodologia de educação presencial mediada por tecnologia e foi adotada para fortalecer a Lei 13.415/2017, que reformulou o ensino médio e instituiu a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI).

    No CNME, as aulas são ao vivo e há uma dinâmica pré-estabelecida. O professor de sala faz a introdução e passa para o mediador do estúdio, que apresenta o conteúdo, incluindo um vídeo, e lança um tema para discussão (problematização). Logo após, há um espaço para debate (roda de conversa), coordenado pelo professor de sala de aula, onde também são realizadas atividades. Passado esse período, o educador do estúdio volta, para interagir, saber sobre os resultados das atividades (que compõem um memorial) e responder dúvidas. A tecnologia permite que haja interatividade simultânea entre todos os professores e salas de aula participantes.

    Atualmente, são beneficiados alunos de ensino médio de 17 estados e do Distrito Federal. Para 2019, já está confirmada a adesão de mais nove estados, totalizando 25 unidades da federação.

    Os conteúdos eletivos englobam tecnologia e mundo do trabalho, sempre buscando relacionar os temas com as realidades locais. A escolha foi feita pelas próprias secretarias de educação. Entre os objetivos, está o de possibilitar aos alunos melhores condições para escolherem suas trajetórias profissionais.

    Base Curricular – A BNCC foi homologada em 14 de dezembro. No decorrer de 2019, as escolas e redes de ensino deverão elaborar os novos currículos, para implementação no começo do ano letivo de 2020. As primeiras turmas vão se formar em 2022.

    Os conteúdos da base são por áreas do conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas), que deverão ter o total de 1.800 horas-aula.

    Pela lei do novo ensino médio, outras 1.200 horas deverão ser dedicadas aos itinerários formativos, compostos pelas quatro áreas do conhecimento e, ainda, pelo ensino técnico-profissional.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME), tecnologia que prevê aulas presenciais com a participação de um segundo professor em estúdio, será expandido no próximo ano. Já implantado em escolas de 18 estados, deve contar com a adesão de mais nove secretarias estaduais de educação, totalizando 500 escolas, em 24 estados, além do Distrito Federal. A iniciativa é desenvolvida pelo Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

    “É uma forma inovadora de democratizar o acesso à educação e de promover a integração entre as nossas juventudes e professores. Eles podem trocar conhecimentos e experiências com colegas de qualquer lugar do país, que vivem realidades completamente diferentes”, pontua o ministro da Educação, Rossieli Soares.

    Para a presidente do Consed e secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, Cecília Motta, o CNME é de fundamental importância para a educação. “É um instrumento que promove a equidade e a igualdade para todos os alunos e, sem dúvida, faz diferença na qualidade educacional”, avalia Cecília Motta.

    Outra novidade para o próximo ano é que as aulas serão transmitidas a partir de Brasília, em um estúdio que está sendo montado nas dependências do MEC. Atualmente, a transmissão acontece a partir de Manaus. Também serão distribuídos 500 kits de robótica para cada uma das escolas participantes. O MEC pretende, ainda, estender o programa para alunos do ensino fundamental.

    Iniciativa – O CNME é uma metodologia de educação presencial mediada por tecnologia. Os alunos das escolas participantes assistem aulas simultaneamente a partir de um estúdio, com a presença de educadores tanto no espaço de transmissão quanto em sala de aula.

    O lançamento ocorreu em novembro, para 150 escolas de 17 estados e do DF, beneficiando 10 mil alunos de ensino médio.

    O projeto é pautado pelos princípios da igualdade de acesso, permanência na escola, liberdade de aprender, pluralismo de ideias e autonomia do professor.

    Todos os custos de equipamento e formação de professores são financiados pelo MEC. O investimento total para implementação nos estados é de R$ 40 milhões.

    Na primeira fase, em 2018, fizeram a adesão Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins, e Distrito Federal. Para 2019, além destes, estão confirmados Acre, Bahia, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rondônia.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As secretarias de educação que participam do Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME) têm autonomia para incorporar a proposta aos currículos de ensino médio. O Ministério da Educação, que desenvolve a iniciativa em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), não definiu um padrão único, para que cada escola possa se beneficiar conforme seu contexto regional.

    No Espírito Santo, o projeto foi adotado em duas escolas rurais e 12 urbanas. Como as aulas não são sequenciais, as escolas podem selecionar os dias em que serão ministradas. “Os roteiros são encaminhados com antecedência pelo CNME, o que possibilita condições de planejamento interdisciplinar”, explica a assessora especial de Tecnologia Educacional da Secretaria de Educação do Espírito Santo, Carmem Lúcia Prata. “Com isso, as atividades do centro de mídias podem ser ampliadas e conectadas dentro do planejamento de cada professor envolvido, entre elas, as de pesquisa e produção dos alunos.”

    Os dois conteúdos ofertados – tecnologia e mundo do trabalho – foram escolhidos pelas próprias secretarias estaduais de educação. No estado, a orientação é que as escolas definam a quais aulas querem ter acesso a partir de discussão com os alunos e suas famílias, considerando a realidade das comunidades e os interesses dos adolescentes e jovens.

    “A participação dos alunos no Centro de Mídias ocorre em, pelo menos, um dia da semana. A critério da escola, desde que seja garantido o plano de ensino dos professores, mais aulas do Centro de Mídias podem ser incluídas na semana”, informa Carmem Lúcia.

    As escolas que participam do CNME precisam elaborar um plano de ação, em que constem informações como a apresentação do contexto da escola (quem são os alunos e como o Centro de Mídias se insere na proposta pedagógica); as disciplinas envolvidas e o número de alunos participantes.

    Centro de Mídias – O CNME é uma iniciativa de educação presencial mediada por tecnologia. As aulas são realizadas nos três turnos, a partir do estúdio em Manaus (AM).

    A participação das secretarias de educação é por adesão. O lançamento aconteceu em novembro de 2018, com a participação de 17 estados e do Distrito Federal, beneficiando 10.000 alunos em 150 escolas. Para o próximo ano, estão confirmadas 500 escolas em 25 unidades da federação.

    O custo é totalmente financiado pelo MEC. Os investimentos para implementação em todo o país totalizam R$ 40 milhões de reais.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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