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  • Toda a comunidade da educação de jovens e adultos, incluídos os estudantes, deve estar envolvida na preparação de documento-base sobre a política que está sendo elaborada para o setor (foto: ACS/MEC – 19/3/09)Etapa fundamental da construção de políticas públicas, ouvir a sociedade faz parte do projeto Inova EJA, que lançou, nesta terça-feira, 10, uma página na internet para troca de experiências e sugestões sobre a educação de jovens e adultos (EJA). Com a iniciativa, o Ministério da Educação pretende reunir sugestões de estudantes, professores, diretores de escolas que oferecem essa modalidade de ensino e gestores municipais e estaduais para a elaboração de nova política nacional voltada para esse público.

    Até as 18h de 30 de junho próximo, a plataforma on-line estará aberta para cadastramento e colaborações. A página vai funcionar como uma espécie de rede social, na qual será possível, além de relatar experiências bem-sucedidas e lançar propostas inovadoras para a educação de jovens e adultos, interagir com outros participantes cadastrados. “O site tem uma dinâmica própria e é bem interessante; é possível curtir, compartilhar, comentar as experiências”, explica o coordenador do projeto no MEC, Murilo Camargo. “Os participantes vão estar numa rede social de pessoas engajadas na educação de jovens e adultos.”

    Segundo Camargo, a ideia é envolver toda a comunidade da educação de jovens e adultos, incluídos os estudantes, para complementar o documento-base sobre a política que está sendo gestada. Desde setembro de 2015, uma equipe do MEC tem trabalhado em documento, disponível na página do Inova EJA, que agrega a experiência de gestores, observações de especialistas e recomendações de fóruns e grupos de estudiosos da educação de jovens e adultos.

    Na plataforma, é possível colaborar com propostas e experiências sobre as práticas e os recursos educacionais de uma pedagogia especializada na educação de jovens e adultos e sobre a certificação e a validação de conhecimentos gerais e competências técnicas. Além da articulação acadêmica com universidades e institutos federais para desenvolver a modalidade de ensino, a página também vai abrir espaço para discussão a respeito do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) e da gestão, financiamento e desenvolvimento da educação de jovens e adultos.

    Discussão—Após a fase de coleta das contribuições, o próximo passo será a realização, pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, de uma série de audiências públicas pelo Brasil para discutir o documento, que já contará com as colaborações on-line. A expectativa de Camargo é que os debates sejam realizados nos três meses seguintes a junho. “Uma vez que tenha o debate com a sociedade, nos vários níveis, com fóruns de EJA, associação de docentes, gestores de municípios e de estados, e com o engajamento de todos pelo site, isso deve ser formalmente proposto para ser implementado como política nacional”, projeta. Ele ressalta a necessidade de chamar a atenção de todos para a educação de jovens e adultos. 

    Mais informações e cadastramento na página do Inova EJA na internet.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Ministério da Educação realiza, nesta terça-feira, 12, em Brasília, o 2º Encontro de Formação do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – Educação Infantil e Ensino Fundamental. O evento, que segue até quarta, 13, busca orientar as equipes técnicas e de gestão das unidades federativas responsáveis pela elaboração e revisão dos currículos alinhados à BNCC.

    “Um encontro no qual tenhamos os representantes estaduais e municipais, os redatores dos currículos, traz toda a parceria com os municípios”, destacou a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole. “Esse é um momento muito relevante, porque, historicamente, o governo federal faz as suas políticas, o estado conduz as suas políticas e os municípios conduzem as suas. Isso não vai mudar. O que está mudando agora é que estamos fazendo isso tudo em um grande esforço de colaboração. Isso é um marco, pois é o momento de renovação curricular do país”.

    Participam do encontro técnicos educacionais de 13 estados – Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná. Durante os dois dias do encontro, eles vão discutir aspectos importantes para a reelaboração do documento curricular, considerando as ferramentas disponíveis para o trabalho colaborativo; e, por meio de grupos de trabalho, agregar contribuições aos textos da educação infantil e de todos os componentes do ensino fundamental. O evento com os outros 14 estados está marcado para a segunda quinzena de julho.

    Ana Selva, coordenadora estadual de Educação de Pernambuco, trabalha com a expectativa de ter os currículos nos estados construídos até o fim do ano (Foto: Walterson Rosa/MEC)

    Representante da Undime, Marcelo Ferreira da Costa reforçou que a entidade acredita no regime de colaboração e afirmou que todos vão trabalhar juntos para consolidar as bases e melhorar a educação do país. “Esse momento que estamos vivendo é único”, afirmou. “É a oportunidade para que nós possamos consolidar ou, pelo menos, dar passos importantes, para o regime de colaboração que queremos e esperamos para o Brasil. Essa parceria MEC, Undime e Consed tem nos ajudado a pensar e a discutir o que estamos fazendo com os currículos e o que vai nos ajudar a levar a cada escola, cada professor, o que estamos produzindo nesses debates”.

    Nilce Rosa da Costa, representante do Consed, ressaltou a parceria do Consed com a Undime e lembrou que os últimos seis meses de trabalho em cima da BNCC foram de grandes desafios. “Tradicionalmente, os municípios adotavam os currículos dos estados e, nesse momento, em que os currículos do Brasil vão ser construídos em regime de colaboração, isso vai ser fundamental para que a educação brasileira dê o salto de qualidade que tanto sonhamos”, disse.

    Hélio Daher, superintendente de Políticas Educacionais da Secretaria de Educação do Mato Grosso do Sul, lembrou que o encontro alinha o trabalho dos estados (Foto: Walterson Rosa/MEC)

    Próximos passos - Coordenadora estadual de Educação de Pernambuco, Ana Selva acredita que os currículos nos estados devem ser construídos até o fim do ano. “Se isso acontecer, podemos começar uma segunda fase do processo de implementação, que é a formação de professores já em 2019”, projetou “Então, em cada área você vai encontrar alguns avanços que a BNCC traz e que você tem que revisitar, como também discussões que são feitas a partir dos documentos curriculares que os estados já tinham. ”

    Para Hélio Queiroz Daher, superintendente de Políticas Educacionais da Secretaria de Educação do Mato Grosso do Sul, eventos como esse são importantes porque alinham o trabalho desses estados. “Isso é feito tanto no aspecto pedagógico quanto no aspecto estrutural”, explicou. “No Mato Grosso do Sul, já concluímos o documento e estamos entregando agora no dia 18 a primeira versão, preliminar, para as prefeituras, para que elas possam desenvolver a discussão no âmbito dos municípios juntamente com as escolas estaduais, municipais e particulares”.

    Assessoria de Comunicação Social

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