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  • Partidas de futebol e shows transmitidos ao vivo para todas as partes do planeta, previsão de chuvas e tornados, visão da Terra a partir do espaço. Isso é astronáutica, ciência que possibilita ao homem viajar pelo espaço e multiplicar os conhecimentos.

    A astronáutica é o tema do 12º livro da coleção Explorando o Ensino, produzida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, com participação da Agência Espacial Brasileira, para professores da educação básica pública. Como a astronáutica é uma ciência que abrange todas as áreas do conhecimento, o livro pode ser utilizado, segundo os autores, por educadores de qualquer disciplina, da física à língua portuguesa, da geografia às artes, da história à biologia.

    “O sonho de viajar ao espaço nasceu com a nossa civilização, mas teve que aguardar séculos para se tornar realidade”, diz a apresentação da obra didático-pedagógica. “Na falta de ciência e tecnologia que pudessem nos auxiliar nessa empreitada, optamos, inicialmente, pelas viagens virtuais, possíveis graças à nossa fértil imaginação”, explicam os autores. As viagens virtuais continuam sem limites, mas na segunda metade do século 20, em 1969, a espécie humana chegou à Lua e registrou o fato para a Terra.

    A obra— Para facilitar as atividades dos professores, o livro está dividido em três capítulos, enriquecidos com imagens e ilustrações. O primeiro capítulo, Rumo ao Espaço, aborda a corrida pela supremacia mundial, robôs no espaço, exploração de Marte, Vênus, Mercúrio e do sistema solar, entre outros temas. O segundo, Terra Descoberta no Espaço, abrange aspectos como cinturões de radiação, atmosfera terrestre, problemas e desafios do lixo espacial. O último capítulo, Novas Fronteiras, descreve temas como a exploração de mundos distantes, volta à Lua e comunicação de Marte. Ao fim de cada capítulo, são indicadas leituras complementares e atividades.

    A coleção começou a ser distribuída pelo Ministério da Educação aos professores em 2004. O 13º volume, que trata de mudanças climáticas, foi produzido em 2009.

    Ionice Lorenzoni

  • Professores dos anos iniciais do ensino fundamental público vão receber, este ano, seis livros da coleção Explorando o Ensino. Pela primeira vez, os editores incluem obras para os educadores dessa etapa do ensino. De 2004 a 2009, o material foi dirigido a professores dos anos finais e para as três séries do ensino médio.

    Cada livro terá tiragem de 156,7 mil volumes, que serão enviados no segundo semestre a escolas públicas do ensino fundamental e a secretarias de educação municipais, estaduais e do Distrito Federal. A coleção compreende obras de língua portuguesa, literatura, matemática, ciências, geografia e história.

    O volume sobre literatura, elaborado por dez pesquisadores, é composto de ensaios relativos ao trabalho do professor na sala de aula e na biblioteca, considerados os espaços mais comuns nas escolas públicas. O objetivo da obra é contribuir para a formação continuada do professor e ajudá-lo a refletir sobre a importância da literatura na formação das crianças, além de propor e executar atividades com os estudantes.

    Os seis volumes estão à disposição dos educadores, para leitura e download (cópia), na página eletrônica do Ministério da Educação.

    Ensino médio — Obras de espanhol, sociologia e filosofia ampliam a coleção dirigida a professores do ensino médio, que reúne 13 volumes. Cada livro tem tiragem de 27,9 mil unidades, a serem enviados a escolas e secretarias também no segundo semestre. O ensino de língua espanhola tornou-se obrigatório no currículo do ensino médio pela Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005, mas as escolas ganharam prazo de cinco anos para oferecê-la.

    Nação com maior território na América Latina, única a falar a língua portuguesa na região, o Brasil faz fronteira com dez países, dos quais sete têm o espanhol como língua oficial — Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. No ensino médio brasileiro, os estudantes podem optar por espanhol ou inglês.

    As disciplinas de sociologia e filosofia foram reincorporadas no currículo do ensino médio pela Lei nº 11.684, de 2 de junho de 2008. Em 1971, elas foram banidas e substituídas pela disciplina de educação moral e cívica.

    Ionice Lorenzoni
  • O Ministério da Educação vai distribuir, entre dezembro deste ano e janeiro de 2011, a Coleção Educadores. Nela estarão reunidos 31 autores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. Serão distribuídos 185 mil conjuntos da coleção em escolas públicas da educação básica, em bibliotecas de universidades, de faculdades de educação e públicas.

    O lançamento faz parte das atividades de comemoração dos 80 anos de criação do MEC, celebrado no dia 14 último, e integra as iniciativas do governo federal de formação inicial e continuada de professores das redes públicas estaduais e municipais. Cada volume traz uma apresentação do ministro da Educação, Fernando Haddad, um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos — corresponde a 30% do livro — e cronologia. A última parte apresenta a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada volume tem, em média, 150 páginas.

    Na apresentação, Haddad explica que a coleção surgiu da necessidade de pôr à disposição dos professores brasileiros obras de qualidade para mostrar o que pensaram e fizeram alguns dos principais expoentes da história educacional e do pensamento pedagógico nacional e internacional. Divulgar e democratizar conhecimentos na área são objetivos da iniciativa do MEC.

    Para a identificação e a escolha dos educadores que compõem a coleção, o ministro instituiu comissão técnica em abril de 2006. Coube aos integrantes dessa comissão estabelecer critérios e orientações para a execução dos trabalhos e fazer as recomendações à Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), responsável pela edição dos textos. A publicação é uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com a Fundaj, órgão vinculado ao MEC, e com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A distribuição ficará sob responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Divulgação— Uma série de atividades antecederá a chegada da coleção às escolas e mostrará aos professores a importância das obras. De dezembro deste ano a abril de 2011, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC responsável pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, promoverá ciclo de webconferências sobre cada um dos 61 autores. A Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC vai apresentar, na TV Escola, uma série de documentários sobre esses educadores e o Centro de Memória da Educação e Cultura no Brasil, que funciona no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, organizará seminários sobre os autores.

    Ionice Lorenzoni

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    Volumes retratam a evolução do pensamento em 300 anos
  • Objetivo:Atender as bibliotecas das escolas da rede pública de ensino, com obras de referência que ampliem a compreensão de professores e estudantes sobre as temáticas da diversidade, inclusão e cidadania e atendam ao desafio de promover o desenvolvimento de valores, práticas e interações sociais.

    Ação:
    Prevê a disponibilização de obras de referência, elaboradas com base no reconhecimento e na valorização da diversidade humana, voltadas para estudantes e professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. Essas obras devem contribuir para a formação de uma cultura cidadã e a afirmação de valores que se oponham a todo tipo de preconceito, discriminação e exclusão. Foram estabelecidos nove temas que contemplam as especificidades de populações que compõem a sociedade brasileira: indígena; quilombola; campo; educação de jovens e adultos; direitos humanos; sustentabilidade socioambiental; educação especial; relações étnico-raciais e juventude. Para 2013 os acervos serão formados com até 45 títulos, englobando todos os temas. A estimativa de distribuição é de 85 mil acervos para 60 mil escolas, correspondendo a aproximadamente 3,8 milhões de livros.

    Como Acessar:
    Todas as escolas públicas cadastradas no censo escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) são atendidas pelo programa sem necessidade de adesão.

    Documentos:
    Resolução/CD/FNDE nº 7, de 20 de março de 2009
    Edital PNBE TEMÁTICO 2013/FNDE nº 1/2012.


    Contatos:
    Coordenação Geral de Políticas de Educação do Campo
    Diretoria de Politicas de Educação do Campo, Indígena para as Relações Étnico-Raciais
    Esplanada dos Ministérios – Bloco L Anexo I Sala 402
    CEP: 70.047-900  - Brasília/DF
    Telefones: 55 61 2022 9302/9011
    Fax: 55 61 2022 9009
    E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Os 61 volumes que constituem a Coleção Educadores representam a evolução do pensamento nacional e internacional nos últimos 300 anos. Vai de Jan Amos Comenius, professor, cientista e escritor tcheco, a Valnir Chagas, cearense, bacharel em direito e licenciado em pedagogia, autor de vários livros. Entre eles, Didática Especial de Línguas Modernas.

    O conjunto também compõe blocos do pensamento. Entre as mulheres pioneiras da educação brasileira, a coleção traz Nísia Floresta, Armanda Álvaro Alberto, Cecília Meireles e Bertha Lutz. Na sociologia da educação aparecem Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Gilberto Freyre. Na educação artística, Heitor Villa-Lobos e Humberto Mauro. Em filosofia da educação, George Hegel, Antonio Gramsci, José Ortega y Gasset.

    A escola psicológica é representada na coleção por autores como Sigmund Freud, Jean Piaget, Carl Rogers e Helena Antipoff. O pensamento religioso aparece com o padre Manoel da Nóbrega, José Joaquim de Azeredo Coutinho e Alceu Amaroso Lima.

    O bloco de contribuição estrangeira é representado por Maria Montessori (Itália), Jean-Jacques Rousseau (Suíça), Johann Pestalozzi (Suíça) e Edouard Claparede (Suíça). Entre os latino-americanos, a coleção traz José Pedro Varela (Uruguai), José Marti (Cuba) Domingo Sarmiento (Argentina) e Andrés Bello (Chile).

    Ionice Lorenzoni
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