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  • A maior competição científica do país, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) ampliou seu alcance. A partir deste ano, alunos dos quarto e quinto anos do ensino fundamental de escolas públicas municipais, estaduais e federais também poderão participar da disputa. Com a inclusão dessas séries, o número de inscritos poderá subir em 5,2 milhões. Atualmente, o concurso reúne 18,2 milhões de crianças e jovens.

    Com o nome de Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – Nível A (Obmep Nível A 2018), a competição já foi testada no município de Nova Iguaçu (RJ), que realizou em 30 de agosto uma olimpíada com a participação de 16,3 mil estudantes dos quarto e quinto anos do ensino fundamental. Proposta pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação, as provas dessa disputa serão aplicadas no resto do Brasil em 30 de outubro, e terão 20 questões objetivas.

    Com essa iniciativa, a Obmep pretende estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos e promover a inclusão social. De acordo com o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, a ampliação da Olimpíada é um sonho antigo. Hoje, a Obmep alcança praticamente toda a população estudantil do sexto ano do ensino fundamental ao último ano do ensino médio. Desde 2017, inclui escolas particulares.

    “Nossa visão, apoiada em estudos, é que há uma evolução da criança durante o ciclo inicial do fundamental. Gradualmente, o interesse que a criança tem pela matemática quando é bem pequenininha vai sendo perdido ao longo dos anos. Acreditamos que a olimpíada tem a possiblidade de combater esse efeito e manter na criança aquele gosto natural pela Matemática”, explica Viana.

    O coordenador-geral da Obmep e diretor-adjunto do Impa, Claudio Landim, conta que quando a Olímpiada foi criada, o Instituto tinha em mente melhorar o ensino da matemática no país. De acordo com ele, a inclusão das novas séries foi motivada após os organizadores identificarem que um dos gargalos do ensino se encontra no primeiro segmento do fundamental. “Essa competição é um convite que fazemos a professores, alunos e responsáveis para descobrir uma matemática que não é ensinada em sala de aula, uma matemática instigante e divertida”, destaca.

    Inscrições – Gratuitas, as inscrições para a Obmep Nível A são feitas exclusivamente pelas secretarias municipais, estaduais e por representantes das escolas federais. A ficha de inscrição estará disponível até 10 de outubro. O conteúdo das provas segue os Parâmetros Curriculares Nacionais para alunos do quarto e quinto anos do fundamental. As questões estimularão o raciocínio lógico e a criatividade, marcas tradicionais da Obmep. A diferença é que ela será realizada em uma só fase.

    Acesse a ficha de inscrição da Obmep

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • A equipe Cefast Aerodesign, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, participa todos os anos do evento (Foto: Arquivo pessoal)

    Alunos de engenharia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), autarquia vinculada ao MEC, participam, entre 26 e 29 de outubro, da 19ª edição da SAE Brasil AeroDesign. A competição, a ser realizada no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos (SP), tem como meta construir uma aeronave com a maior capacidade de carga possível.

    A SAE Brasil AeroDesign busca a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes envolvendo concepção, projeto detalhado, construção e testes das aeronaves. Alunos de todo o país formam equipes que representarão a instituição de ensino superior à qual estão ligados. Os times são desafiados, anualmente, com novos regulamentos baseados em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica.

    Conquistas – A Cefast AeroDesign, equipe do Cefet-MG, participa desde a primeira edição do evento. “Nossos melhores resultados foram em 2007 e 2009, quando fomos campeões nacionais, e em 2010, quando conquistamos o mundial”, conta Gabriel de Lima Viana, capitão da equipe autora do projeto aeronáutico da instituição.

    Neste ano, a equipe do Cefet-MG concorre com outros 93 times, além de representantes do México e da Venezuela. “Todo ano, um regulamento é enviado com as restrições em que a aeronave projetada deve se enquadrar, a distância para decolagem e pouso, as restrições geométricas e os motores permitidos”, explica Gabriel. Recebido o regulamento, cada equipe desenvolve seu trabalho.

    Critérios – A competição tem três categorias: regular, aberta e micro, com requisitos específicos aplicáveis a cada uma. De maneira geral, a regular possui maiores restrições, enquanto a aberta e a micro dão maior liberdade de projeto às equipes.

      As avaliações e classificação das equipes são realizadas em duas etapas: competição de projeto e competição de voo. Nessa etapa, as aeronaves são avaliadas comparativamente por engenheiros da indústria aeronáutica, com base na concepção e no desempenho dos protótipos.

      História – O campeonato foi criado pela SAE Internacional e acontece nos Estados Unidos desde 1986. A partir de 1999, a competição passou a constar também no calendário de programas estudantis da SAE Brasil. Ao longo dos anos, tornou-se um evento crescente em quantidade e qualidade dos projetos e dos participantes. A evolução, presente nas aeronaves atuais frente a suas precursoras, é considerável, não somente sob o ponto de vista construtivo, mas também nos métodos de projeto, desenvolvidos com o uso de ferramentas sofisticadas criadas pelas próprias equipes.

      Veja aqui mais informações sobre a SAE Brasil AeroDesign.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Equipe vencedroa na 1º Fórmula Drone foi a DronIFly, do IF Sudeste MG (Foto: Divulgação)A equipe DronIFly, do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), foi a vencedora da 1ª Fórmula Drone, concurso de robôs voadores controlados a distância, realizado de 19 a 21 de maio no campus da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Minas Gerais, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Participaram 12 equipes formadas por estudantes e professores de ensino profissional técnico de nível médio de escolas públicas e institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

     “A competição incentiva professores e estudantes a desenvolverem suas habilidades para além da sala de aula, além de mostrar o alinhamento da ação com o propósito da Capes de promover a formação de professores da educação básica”, explica Marcelo Câmara, diretor de formação de Professores de Educação Básica da Capes.

    Helidesign – A Fórmula Drone faz parte do programa Helidesign, que reúne equipes integradas por até 15 alunos com o objetivo de desenvolver sistemas instalados a bordo de drones, visando ao cumprimento de tarefas (ou missões) que constituem um desafio técnico. Nos três dias de competição, foram avaliados aspectos como qualidade teórica da proposta, desempenho mecânico do protótipo e capacidade de o drone realizar tarefas de maneira autônoma.

    Para se habilitar a inscrever um projeto no torneio, professores de ensino profissional técnico de nível médio interessados participaram, em 2016, de um curso de três dias ofertado por alunos de engenharia da Unifei. Em seguida, apresentaram projetos de construção de drones e desenvolveram as máquinas com seus alunos.

    “O objetivo do programa é aproximar professores e alunos de uma tecnologia nova, que já tem uma extensa utilidade para a sociedade civil”, afirma Horacio Forjaz, coordenador do projeto. A primeira edição da Fórmula Drone, informa, teve caráter experimental, razão pela qual apenas três estados participaram. “Com o sucesso do projeto, queremos ampliá-lo na edição 2018, de modo a receber professores e alunos de todo o país”, adiantou Forjaz.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes


  • Estudantes de escolas públicas e particulares de todo o país que quiserem participar da Olímpiada Brasileira de Robótica (OBR) têm até o próximo dia 26 para se inscrever.

    A OBR tem duas modalidades independentes: teórica e prática. A teórica não exige do aluno o conhecimento específico de robótica. Na primeira fase, as provas serão feitas na escola de cada estudante inscrito e as questões vão envolver problemas práticos do dia a dia a partir da robótica. No ano passado, mais de 110 mil alunos se inscreveram nesta modalidade.

    Já a prática traz um desafio: equipes de até quatro alunos terão que construir um robô totalmente autônomo, ou seja, sem controle remoto, e que seja capaz de navegar por um terreno acidentado, localizar vítimas e resgatá-las. Os inscritos nessa modalidade terão que participar de eventos regionais e, de acordo com sua pontuação, se classificarão às etapas estaduais e à final nacional, que ocorrerá em Curitiba em novembro deste ano.

    O coordenador-geral da OBR, Rafael Aroca, afirma que participar da olimpíada tem mudado a vida de muitos estudantes. Ele conta que recebe depoimentos de vários de alunos que não pensavam em concluir os estudos além do ensino médio e que mudaram de ideia após participar da competição. “A gente vê que melhoram muitos aspectos pessoais dos participantes, como a autoestima, a capacidade trabalhar em equipe, a persistência”, ressalta.

    Serão premiados os estudantes que alcançarem as maiores notas nas etapas regionais e na nacional e aqueles que se destacarem por aspectos como melhor improvisação ou melhor apoio às equipes. Também haverá desafios surpresas, com tarefas especiais sorteadas na hora dos eventos, exigindo que os grupos façam adaptações em seus robôs.

    A Olímpiada é coordenada pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) também participa da organização.

    As inscrições podem ser feitas na página eletrônica da Olimpíada Brasileira de Robótica.

    Assessoria de Comunicação Social

  • No sertão da Paraíba, alunos do curso superior de automação industrial e do curso técnico em eletromecânica do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia campus Cajazeiras, desenvolvem pesquisas sobre automação robótica e inteligência artificial. De olho em competições nacionais e internacionais, eles se prepararam para um mercado promissor. Este é o tema do programa de hoje da série Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC.

    Criador do Grupo de Pesquisa em Controle, Automação e Robótica (GPCAR), o professor Raphaell Maciel é quem coordena esses trabalhos. A dinâmica consiste em construir uma cultura de aproximação com a robótica, aplicando o que há de mais avançado na ciência e buscando parcerias e reconhecimento internacional. É assim que a equipe, formada por alunos e professores dos dois cursos, vence obstáculos a partir da crença no potencial de cada um, sem distinções.

    Os dois grupos de estudantes desenvolvem juntos essas atividades há quatro anos. A troca de experiência enriquece os diferentes níveis de aprendizado e valoriza a descoberta do talento para cada área, bem como o aprimoramento nos anos finais da formação. Atualmente, a equipe desenvolve um minicarro autônomo. A máquina é equipada com um sistema que, após o treinamento por meio de câmeras, consegue desviar de obstáculos e, sozinha, tomar decisões sobre rotas e sentidos.

    “Esses alunos são estimulados a resolver problemas que às vezes não têm soluções a priori”, explica Raphaell. “Muitas vezes a gente planeja, programa, organiza e, quando chega a hora, alguma coisa dá errado e eles têm que desenvolver também um potencial de soluções de problemas não previstos”. O professor investe no estímulo à criatividade para enfrentar desafios.

    Reconhedimento – A metodologia utilizada revela uma determinação de colocar os estudantes no patamar mundial na pesquisa e desenvolvimento da robótica. Ao garimpar novas técnicas, a equipe otimiza as perspectivas para atuar nessa área. “Para isso é preciso ter mão de obra qualificada”, lembra Raphaell, que avalia como ”tímida” a maneira como a robótica ainda caminha no Brasil. “Mas a gente, apesar de estar no interior da Paraíba, está investindo nisso e fazendo o possível para ter contato com essas tecnologias”, destaca.

    A pesquisa com o veículo autônomo conta com reconhecimento internacional. Recentemente, uma marca líder em computação de inteligência artificial e gigante no comércio de placas de processamento de vídeo para computadores doou dois dispositivos de última geração para o processamento de informações do protótipo e o treinamento das chamadas redes neurais nos estudos da inteligência artificial. O equipamento, que compõe a Unidade de Processamento Gráfico (GPU), tem apresentado resultados surpreendentes.

     “Para fazer o treinamento das redes neurais, você precisa ter um poder de computação razoável”, explica o professor. “A GPU acelera esse processo de treinamento. Em vez de esperar um dia rodando a simulação no computador, a gente espera uma hora na GPU. Aí, acaba acelerando o processo de desenvolvimento”.

    O GPCAR também participa de eventos no Brasil e no exterior. Em 2015, a equipe ficou em segundo lugar na Mercury Robotic Challenge, evento da Universidade de Oklahoma (Estados Unidos) que tem por objetivo desafiar os competidores a construir um robô e fazê-lo cumprir tarefas. Foi uma boa oportunidade de estar entre pesquisadores das maiores instituições de ensino do mundo.  Atualmente, a equipe está se preparando para a Olimpíada Brasileira de Robótica, que acontece de 6 a 9 de novembro, em João Pessoa. O grupo tem tudo para se destacar.

    Assessoria de Comunicação Social

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