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    • Resolução nº 3, de 01/04/2010 - Republicada em 16/4/2010 - Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), e dá outras providências

  • Agricultores e funcionários da escola paranaense juntam-se aos alunos para incentivar o cultivo de hortas orgânicas: qualidade de vida melhorou (Foto: Divulgação)O programa Trilhas da Educação, exibido pela Rádio MEC, traz nesta semana a história de Elaine Cristina Benteo, professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Nelson Ângelo Rech, em Marilena, interior do Paraná. Junto aos estudantes e à comunidade local, ela desenvolveu um projeto que tem contribuído bastante para a redução da obesidade entre crianças e adultos.

    O projeto partiu de uma constatação da professora, durante a aula de matemática sobre grandezas e medidas, de que a maioria dos alunos estava muito acima do peso e mantinha um vida sedentária. “Para que compreendessem os cálculos de massa, fizemos a pesagem de todos eles e os resultados na balança me assustaram”, conta.

    Para tirar qualquer dúvida a respeito dessa descoberta, Elaine pediu a uma equipe de pesquisadores que fizesse uma análise detalhada da turma. O trabalho comprovou que que mais da metade se encontrava na faixa da obesidade. O passo seguinte foi marcar uma reunião com pais, funcionários da escola, agricultores familiares e agentes de saúde, a fim de buscar uma solução para o problema.

    Mudanças – Segundo Elaine, houve grande mobilização em torno da transformação de hábitos alimentares. Os agricultores ajudaram no plantio de hortas orgânicas e as crianças tiveram aulas sobre a origem dos alimentos e a importância dos nutrientes para a saúde. Paralelamente, passaram a contar com mais atividades esportivas no ambiente escolar. 

    Outra medida importante foi adotada em casa, com o compromisso dos pais de substituir os produtos industrializados por opções saudáveis. Boa parte das crianças estava acostumada a salgadinhos, biscoitos, sucos industrializados e refrigerantes. A essa rotina, somavam-se dois agravantes: o hábito de passar muito tempo na frente da televisão ou do computador e a pouca frequência de exercícios físicos.

    Uérida Scotta, mãe do aluno Rafael, de nove anos, mudou o cardápio de toda a família. O filho perdeu peso e deixou de ser sedentário. “Eu e meu marido também aprendemos muita coisa por causa desse trabalho da professora Elaine”, relata. “Antes, a gente comia muita massa e tomava refrigerantes. Agora, é só no final de semana e olhe lá. Nosso cardápio abriu lugar para mais verduras e legumes.”

    Graças ao projeto, Elaine Benteo foi premiada na 9ª edição do Prêmio Professores do Brasil. O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do MEC, que, em parceria com instituições parceiras, como entidades sem fins lucrativos e empresas de iniciativa privada, busca reconhecer, divulgar e premiar a atuação de profissionais do magistério na melhoria do ensino. Este ano, a 10ª edição do Prêmio está com as inscrições abertas até o dia 25 de agosto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Programa Escola Aberta incentiva e apóia a abertura, nos finais de semana, de unidades escolares públicas localizadas em territórios de vulnerabilidade social. A estratégia potencializa a parceira entre escola e comunidade ao ocupar criativamente o espaço escolar aos sábados e/ou domingos com atividades educativas, culturais, esportivas, de formação inicial para o trabalho e geração de renda oferecidas aos estudantes e à população do entorno.

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    Contatos
    Programa Escola Aberta
    Coordenação Geral de Ações Educativas Complementares (CGAEC)
    Diretoria de Currículos e Educação Integral (DICEI)
    Esplanada dos Ministérios – Bloco L – Anexo II – Sala 302/204
    CEP: 70047 – 902
    Telefone: (61) 2022-9176 / 9182 / 9301
    Fax: (61) 2022-9014
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  • O Programa Escola Aberta incentiva e apóia a abertura, nos finais de semana, de escolas públicas de educação básica localizadas em territórios de vulnerabilidade social. Em parceria, a comunidade escolar e a do entorno ampliam sua integração planejando e executando atividades educativas, culturais, artísticas e esportivas.

    A proposta do Programa visa fortalecer a convivência comunitária, evidenciar a cultura popular, as expressões juvenis e o protagonismo da comunidade, além de contribuir para valorizar o território e os sentimentos de identidade e pertencimento. A troca de saberes pode redimensionar os conteúdos pedagógicos, tornando a escola mais inclusiva e competente na sua ação educativa, favorecendo novas práticas de aprendizagem e proporcionando oportunidades de promoção e exercício da cidadania.

    As ações dos finais de semana são realizadas a partir de consultas à escola e do diagnóstico da comunidade para identificar demandas locais, pessoas e instituições que se proponham a compartilhar seus conhecimentos, habilidades e competências de forma voluntária. As atividades são organizadas no formato de oficinas, palestras e cursos, envolvendo alunos, jovens, crianças, adultos, pais, responsáveis e idosos.

    As secretarias estaduais e municipais são responsáveis por implementar e acompanhar o Escola Aberta nos territórios. O desenvolvimento do Programa pressupõe a cooperação e a parceria entre as esferas federal, estadual e municipal, e a articulação entre diversos projetos e ações no âmbito local, incluindo os da sociedade civil, da esfera privada e de organizações não governamentais

    O Programa fomenta a constituição de redes locais e regionais que estimulam a troca de experiências e o planejamento coletivo de estratégias de desenvolvimento da proposta. A estratégia do Programa de constituir comitês amplia a vivência de gestão compartilhada de políticas públicas educacionais e do regime de colaboração entre as secretarias e parceiros, possibilitando o enraizamento e sustentabilidade da proposta.

    O Escola Aberta é coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e conta com a cooperação técnica da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola para o Funcionamento das Escolas nos Finais de Semana (PDDE/FEFS), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

  • Medicina, direito, odontologia, educação, psicologia são algumas das áreas em que universidades de várias regiões do país prestam serviços gratuitos às comunidades. Reconhecidas como um grande benefício à população, essas atividades são campo para a prática de estágio obrigatório de seus estudantes.

    Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) são exemplos de instituições que atendem à comunidade. O professor Fernando Augusto Lapa Guimarães, coordenador da assessoria jurídica (Astepi) da universidade comunitária Unicap, os ganhos pedagógicos dessas atividades são muito importantes. “Primeiro, o ganho acadêmico e científico, pela oportunidade de exercitar na prática as atividades, no caso, do direito e da advocacia”, comenta ele. “Depois, o ganho social, no atendimento à comunidade carente, que não encontra apoio do estado e a universidade assume esse papel de buscar a solução para seus problemas e conflitos.”

    Fernando Guimarães conta que o aluno, juntamente com o professor, recebe o cliente e faz os encaminhamentos jurídicos. “Quando possível, se estabelece uma conciliação. Como temos convênio com o Tribunal de Justiça, isso ocorre no próprio núcleo da prática.” Do contrário, formaliza-se uma ação, entregue no tribunal, com o acompanhamento do acadêmico. “Essa experiência é um ganho acadêmico e social.”

    “Com o atendimento à comunidade, aprendemos a aplicar o direito na prática, e não ficamos limitados à sala de aula”, observa Ricardo Cavalcanti, aluno do décimo período de direito da Unicap. “Não podemos ficar somente na teoria e esquecer da prática. E com a prática laboratorial, aprendemos a usar nosso conhecimento.” O empresário Franklin Azevedo, que recebeu assistência jurídica da universidade, complementa: “Com esse trabalho de conciliação, tem diminuído a carga sobre a justiça. Muitos casos são resolvidos aqui sem precisar chegar até o juiz, por meio de conciliação.”

    Medicina – A professora Lenora Gandolfi, da UnB, coordena os projetos Saúde Integral em Famílias Carentes do Distrito Federal e Educação Integral e Inclusão Social, em regiões carentes do Distrito Federal. “Esses projetos de extensão não envolvem somente alunos de medicina. Tenho alunos de nutrição, odontologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, entre outros. São mais de 100 alunos. Transformei esses projetos em disciplina de pós-graduação, e assim vão alunos de mestrado e doutorado.”  

    Ela explica que o projeto atende em áreas carentes de regiões como Estrutural, Santa Maria, Recanto das Emas, Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol e São Sebastião. “Cada comunidade tem um líder local que separa de seis a oito famílias para visitarmos, com a equipe, a cada sábado. Desde 1998 que fazemos isso. Cada família tem um prontuário e cada aluno da determinada área trabalha a sua experiência – infantil, ginecologia, hipertensão, obesidade, consulta médica. E quando necessário eu encaminho para o Hospital Universitário (HUB).”

    “Eu tenho fila de espera para participação nos projetos, tem alunos que participam durante três, quatro, cinco anos”, conta Lenora, que coordena também um projeto com oco na recuperação de menores infratores em áreas carentes do DF.

    Educação – Em Uberaba (MG), por iniciativa da UFTM, funciona o Cursinho de Educação Popular, com foco na preparação de alunos para vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As aulas serão ministradas por 27 estudantes de diversos cursos da UFTM, e supervisionadas pelos professores do Centro de Educação Profissional (Cefores). São 70 vagas por semestre e pode participar quem concluiu ou está matriculado no terceiro ano do ensino médio em escola pública. Alunos de escola particular também podem se inscrever desde que comprovem que foram beneficiados com bolsa integral.

    Uma das coordenadoras do projeto, a professora Jaqueline Oliveira Lima Zago, explica que os alunos da universidade precisam cumprir uma carga horária de atividades complementares e trabalhar como professores voluntários. A UFTM incentiva que eles cumpram.

    “Além disso, há a preparação para a docência. Muitos alunos da universidade já vislumbram atuação na sala de aula. Trabalhar com o cursinho é como se fosse um preparatório para a docência mesmo. Alguns alunos são de curso de licenciatura, ou então já têm a intenção mais declarada, mas alunos de outras áreas também têm essa intenção. Há alunos que prestam um novo processo seletivo, até formar.”

    Para a professora, as universidades têm dificuldade de chegar até as escolas públicas, mas com esse serviço para a comunidade pode-se criar um incentivo para que alunos ingressem na universidade pública. “Muitas vezes eles não têm conhecimento de que podem vir a ser alunos da universidade pública. Muitas pessoas ainda não sabem que em Uberaba, por exemplo, tem universidade pública, estatal, gratuita, de qualidade. Então a divulgação do cursinho chega a todas as escolas e faz com que esses alunos acreditem que podem vir a frequentar”, reflete a professora. “Esperamos que o contato com outros alunos da universidade, com aquela vida acadêmica cotidiana, estimule, motive esses meninos a fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a fazer um curso superior. O maior ganho para a universidade é a divulgação do nosso trabalho para a comunidade, que precisa, mas nem sempre tem acesso à informação”, conclui. 

    Assessoria de Comunicação Social

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