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  • Acesso à web alcançará cerca de 70 mil instituições de ensino, em 5.296 municípios

     


    O secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo (dir.), destacou a importância do acesso à internet nas escolas (Foto: Gabriel Jabur/MEC)


    Da equipe do Portal MEC

    Novas experiências e mais acesso à informação e ao conhecimento. Alunos de escolas públicas urbanas de 5.296 municípios serão beneficiados com internet até 2020. O governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), anunciou nesta terça-feira, 19 de novembro, a ampliação do programa Educação Conectada nas escolas urbanas. Agora, 100% das escolas que atendem aos requisitos da iniciativa vão ganhar conexão ao mundo virtual, um investimento total de R$ 224 milhões até o final do ano.

    Serão, ao todo, 70 mil escolas atendidas, o que significa 27,7 milhões de estudantes do Brasil conectados à internet. Esse é mais um passo importante para permitir pesquisas rápidas e acesso a conteúdos pedagógicos mais diversificados além dos já aplicados em sala de aula pelos professores.

    Em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que a medida será implementada imediatamente. “É uma medida para a volta às aulas em 2020. Vamos cuidar das exceções com a ampliação do Educação Conectada. O que era raro, isto é, uma escola pública com internet, passa a ser a regra”, afirmou o ministro.

    No início deste mês, o MEC já havia anunciado a expansão do programa para 24,5 mil escolas urbanas, além de garantir que outras 9,9 mil contempladas em 2018 continuassem com o acesso à internet a partir do repasse de dinheiro para a manutenção do serviço. Com o anúncio de hoje, mais 32 mil instituições vão ganhar conexão em 2020 e outras 3,6 mil já atendidas vão receber recursos para manter o programa.

    O Educação Conectada tem o objetivo de apoiar a universalização do acesso à internet em alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica.

    Para o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, em menos de um ano de governo o presidente Jair Bolsonaro apresentou medidas que caminharam a passos largos para permitir o uso da internet nas salas de aula. “Nós estamos cumprindo o compromisso de buscar a redução de desigualdades por meio de uma educação de qualidade”, disse.

    Podem participar as instituições que tenham:

    • pelo menos três computadores para uso dos alunos;
    • no mínimo um computador para uso administrativo;
    • uma sala de aula em funcionamento ou mais;
    • mais de 14 alunos matriculados.

    Investimento – Com a destinação dos R$ 224 milhões, será possível contratar os serviços de conexão à internet, implantar infraestrutura para distribuição do sinal nas unidades escolares, e adquirir ou contratar dispositivos eletrônicos - como roteador e nobreak.

    Os recursos fazem parte do programa Dinheiro Direto na Escola, administrado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Eles serão repassados diretamente para as instituições.

    Para isso, as secretarias municipais e estaduais de Educação devem indicar as unidades escolares a serem contempladas até 19 de dezembro, pelo Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec – Módulo Educação Conectada).

    Após a indicação e aprovação pelo FNDE, as instituições escolhidas devem realizar o chamado Plano de Aplicação Financeira, que basicamente reúne informações sobre onde o dinheiro será aplicado. Educação

    Conectada nas escolas rurais – Outra etapa do programa leva internet também a escolas rurais, o chamado Educação Conectada Rural. Como são instituições situadas em locais de acesso mais difícil, a conexão é feita via satélite. Neste ano, o MEC repassou R$ 60 milhões para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) contratar o serviço de internet.

    Cerca de 8 mil escolas rurais estarão conectadas à internet até o fim de 2019. Isso representa um aumento de 23% na meta inicial, que era de conectar 6,5 mil instituições no mesmo período. Até o momento, mais de 7 mil já desfrutam da internet.

    Capacitação de professores – Além de oferecer a conexão às instituições, o MEC prevê a formação de professores por meio do ambiente virtual de aprendizagem do MEC, chamado de AVAMEC. Somente este ano, mais de 100 mil docentes concluíram cursos pela plataforma.

    19/11/2019 - Ampliação do Programa Educação Conectada - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

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    Durante o evento, o MEC se conectou com a Escola Municipal São João do Ubim, de Manacupuru (AM). Foto: Gabriel Jabur/MEC.


    Dyelle Menezes e Guilherme Pera, do Portal MEC

    Conexão para 8 mil escolas rurais de Norte a Sul do país, beneficiando quase 3 milhões de estudantes até o fim de 2019. Esse é o objetivo do Ministério da Educação (MEC) com a destinação de mais R$ 60 milhões para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O repasse foi feito em evento na sede do MEC, em Brasília, nesta sexta-feira, 23 de agosto.

    Durante a cerimônia, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, entregou um cheque simbólico para o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Astronauta Marcos Pontes. O dinheiro representa a segunda parcela do programa Inovação Educação Conectada, que leva internet para escolas públicas rurais – a primeira foi em 2017, no mesmo valor. Serão seis ao todo: uma por ano, até 2023, somando R$ 360 milhões.

    Como tem sido feito desde o início da gestão, Weintraub destacou o foco na educação básica como a principal diretriz do MEC. "Esse cheque que o MEC está entregando é muito simbólico pela prioridade. A educação, a educação básica. A educação é um dos pilares para você ser livre", disse.

    A meta estipulada em 2017 era conectar 6,5 mil escolas. Em 2019, no entanto, o MEC e o MCTIC aumentaram em 23% o alcance do projeto, permitindo que mais 1,5 mil instituições escolares possam desenvolver seus projetos pedagógicos com o uso da internet. Isso sem gerar qualquer custo adicional. As escolas vão receber 10 megabytes de internet via satélite.

    Marcos Pontes destacou a parceria entre MEC e MCTIC. "Ciência e tecnologia, junto com a educação, são ferramentas poderosas do desenvolvimento socioeconômico do país. São mais de 2 mihões de alunos já conectados no Brasil, em locais de difícil acesso, como as escolas rurais", afirmou. 

    De janeiro até o momento, a iniciativa já atendeu 5.662 instituições de ensino em 1.758 municípios. A maioria das escolas conectadas fica no Nordeste: 3.596 em 1.022 cidades. No Norte, foram 960 escolas. Sudeste, Sul e Centro-Oeste contam com 653, 287 e 166 escolas, respectivamente.

    O dinheiro é repassado para que o MCTIC contrate a Telebrás para prestar o serviço. A estatal é vinculada ao órgão. "A mudança no País tem que se iniciar em educação e com ciência e tecnologia que melhore a vida do brasileiro. É nesse ponto que estamos aqui hoje", observou o presidente da Telebrás, Waldemar Gonçalves.

    Com a conexão via satélite, as possibilidades são infinitas. Além do ensino, a equipe pedagógica da escola pode, por exemplo, realizar cursos de formação online, bem como democratizar o acesso à internet para a comunidade.

    De acordo com o Censo de 2018, o Brasil possui 56.954 escolas rurais. Em 2019, o programa vai atender 14% delas. A parceria entre os órgãos é essencial para atender à dimensão de infraestrutura exigida na implementação de um projeto desse porte.

    Para serem contempladas nessa fase, as escolas precisam ter mais de 149 estudantes. Além do número de alunos, existem outros critérios para receberem a conexão: não podem ter atualmente acesso à internet, mas devem contar com computadores para os alunos.

    Beneficiados – Durante o evento, a Escola Municipal São João do Ubim, de Manacapuru (AM), conectou-se diretamente ao MEC para que os beneficiários do programa falassem diretamente com os ministros.

    Estudante do 9º ano, Gustavo Victor usou a recém instalada internet do colégio para explicar a importância do programa para o município. “Nós, alunos, agora podemos pesquisar trabalhos, pesquisar vídeos. Não vai ser mais aquilo de só você, o caderno e lápis”, disse.

    Abraham Weintraub conversou com o jovem, que o agradeceu. O ministro ressaltou que o agradecimento não deve ser direcionado às autoridades. "Quem está levando a internet até aí são todos os brasileiros que pagam imposto, inclusive seu pai e sua mãe", frisou. "Nossa prioridade agora é investir na educação. E não tem como a gente ter uma boa educação sem internet. Você não tem que agradecer a gente, tem que agradecer a todos os brasileiros que pagam imposto", acrescentou.

    Também por meio da internet, o prefeito Betanael da Silva D’Angelo e o secretário municipal de Educação Raimundo Ferreira Conde, ambos de Manacapuru (AM), falaram com os ministros.

    “O Amazonas é um estado que tem suas peculiaridades e suas dificuldades em implantar saúde e educação. Encarece o serviço. E essa conectividade vem para engrandecer o serviço”, disse o prefeito. “Fazer educação no Amazonas, na Amazônia, é diferente de todo o Brasil. Temos estradas, rios, igarapés, e só através do Educação Conectada conseguimos fazer o melhor”, afirmou o secretário.

    Compra de equipamentos eletrônicos – O Inovação Educação Conectada não se restringe à conectividade. Para garantir a inclusão total, com internet e equipamentos tecnológicos, o MEC lançou edital para compra de projetores, notebooks, laptops e carrinhos de recarga de bateria para dar mobilidade aos produtos eletrônicos. A expectativa é de que o processo licitatório seja concluído até setembro.

    Caberá aos gestores de estados e municípios selecionar quais escolas receberão os equipamentos e aderir à ata para a aquisição. Desde 2012, não havia um edital como esse disponível para as redes de ensino melhorarem o uso de tecnologia em sala de aula.

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