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  • Dourados (MS) – Aberta na segunda-feira, 30, a quarta etapa da Conferência Regional de Educação Escolar Indígena reúne cerca de 140 indígenas guarani kaiowá, ñhandeva e terena, em Dourados, no Mato Grosso do Sul. As discussões ocorrem até a próxima sexta-feira, 3 de abril, quando acontece a eleição de 27 delegados indígenas e nove ligados a instituições para participar da Conferência Nacional, que será realizada de 21 a 25 de setembro, em Brasília.

    “A Conferência Nacional deve apontar os rumos para a educação escolar indígena”, disse Thiago Garcia, assessor técnico do MEC, durante abertura do evento. “Isso será possível com a colaboração entre o Ministério da Educação, as secretarias estaduais e municipais de educação e demais instituições envolvidas, com a participação efetiva dos povos indígenas.”

    Mato Grosso do Sul sediará ainda, na próxima semana, em Campo Grande, a conferência regional com os povos indígenas do Pantanal. Na manhã desta terça-feira, 31, gestores de educação de 14 municípios da região – entre eles Dourados, Amambai, Coronel Sapucaia, Caarapó e Bela Vista – além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e da Fundação Nacional do Índio (Funai), reuniram-se pela primeira vez, sob coordenação do MEC, para discutir políticas e ações de educação direcionadas às populações indígenas, além de ouvir suas reivindicações.

    “É preciso ressaltar o valor do trabalho articulado entre as comunidades indígenas e as instituições, pois esta conferência é fruto dessa articulação e a partir dela será possível discutir o projeto pedagógico e a educação que as comunidades querem para o seu povo”, afirmou Alfredo Anastácio, gerente de Educação Indígena da Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul.

    Línguas indígenas - Muitas das questões foram colocadas na língua guarani, ressaltando a valoração da cultura e dos costumes indígenas. “A questão principal da nossa cultura é a nossa língua, o respeito pelos valores e pela nossa identidade. É ela que nos identifica. É o eixo mais importante para valorização da nossa história, nossas crenças e tradições”, destacou a professora Marcilene Lescano, da etnia guarani kaiowá.

    Moradora da aldeia takuaperi, de 3.700 habitantes, no município de Coronel Sapucaí, Marcilene conta que a Escola Indígena Nandereko Arandu e dois anexos atendem 679 alunos do ensino fundamental. Até o segundo ano, os alunos têm aula apenas na língua guarani e, a partir do terceiro ano, o aprendizado é ampliado também para o português.

    A professora destacou que a escola takuaperi possui diretor e coordenadores indígenas, o que garante maior autonomia. “Estamos há três anos trabalhando no projeto político pedagógico diferenciado e bilíngüe. Com maior autonomia podemos pensar o tipo de escola indígena que queremos e para que queremos formar nossos alunos”, destacou.

    A Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena é uma iniciativa do MEC, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Funai e Secretarias de Educação.

    Assessoria de Imprensa da Connei
  • Representantes dos conselhos de educação de todo o país – nacional, estaduais e municipais – reuniram-se nesta segunda-feira, 3, em Brasília, para discutir a participação na 1ª Conferência Nacional de Educação, a ser realizada na capital federal, de 28 de março a 1º de abril de 2010. Um dos objetivos da reunião foi estabelecer uma pauta conjunta de trabalho para os próximos meses, a fim de que os conselhos se preparem para a conferência.

    Foi definido um grupo de trabalho, denominado de fórum dos conselhos, durante o 1º Encontro dos Conselhos de Educação, ocorrido em junho, para promover a articulação entre conselhos estaduais e municipais, junto com o nacional. A finalidade do fórum é integrá-los e promover um regime de colaboração entre eles.

    Na reunião desta segunda-feira, os participantes também debateram os princípios do fórum e pré-agendaram o 2º Encontro dos Conselhos de Educação, previsto para outubro deste ano. “As reuniões entre todos os conselhos podem ser consideradas históricas, já que é a primeira vez que todos se unem para pensar a política educacional brasileira em regime de colaboração”, diz a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Clélia Brandão.

    Clélia afirma que não há hierarquia entre os conselhos, já que cada um tem atribuições específicas. “A organização dos conselhos é horizontal. Pretendemos trabalhar juntos, mas com respeito à autonomia de cada um”, ressalta.

    Letícia Tancredi
  • Webconferência - 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos

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