Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  •  

    O Ministério da Educação foi considerado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) um dos primeiros órgãos da administração pública direta a valorizar um processo de planejamento com estratégias e planos eficazes. O reconhecimento rendeu à pasta o Prêmio Mérito Brasil de Governança e Gestão Públicas, promovido pelo tribunal. O ministro Mendonça Filho recebeu o troféu, entregue pelo presidente da República, Michel Temer, na manhã desta terça-feira, 29.

    “Mendonça Filho tem feito um trabalho extraordinário na sua área, especialmente para os estudantes que querem estar na universidade, mas não podem”, disse o presidente. Como exemplo de gestão, Temer citou a continuidade que o ministro tem dado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Ele está dando sequência a programas importantes, como tem de ser”, disse o presidente. “Ao verificar o êxito do Fies para aqueles mais carentes que querem ingressar numa universidade, Mendonça logo criou mais 75 mil vagas. E nós conseguimos aprovar as verbas suficientes para garantir o financiamento.”

    Ao entregar o troféu a Mendonça Filho, Temer destacou o trabalho do MEC para atender aos estudantes brasileiros: “Está dando sequência a programas importantes, como tem de ser” (foto: Isabelle Araújo/MEC)

    O TCU avaliou mais de 7,7 mil órgãos das administrações públicas direta e indireta com base em três pilares de governança: liderança, estratégia e controle. No quesito estratégia, o MEC destacou-se por apresentar processos de planejamento com maior nível de maturidade em relação a outros órgãos similares. Entre as competências do órgão para atendimento à população, o TCU destacou a política nacional de educação —levou em consideração a educação infantil e geral, o ensino fundamental e médio, a educação superior, a de jovens e adultos, a profissional e tecnológica, a educação especial e a educação à distância, exceto o ensino militar.

    Foram premiadas instituições da administração direta e da indireta. Além do MEC, a Caixa Econômica Federal, o Banco Central, o Banco do Nordeste, o Departamento de Engenharia e Construção do Exército e o Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Os selecionados foram escolhidos com base no índice geral de governança (IGG), desenvolvido pelo tribunal para avaliar os entes federais. O indicador fornece aos gestores subsídios para que as ações governamentais se tornem mais efetivas e os gastos públicos bem aplicados, de forma a resultar em benefícios para a população, com produtos e serviços de maior qualidade.

    Cidades — Também foram premiados os cinco municípios brasileiros que apresentaram melhor desempenho em cada região no índice de efetividade da gestão municipal (Iegm), aplicado pelos tribunais de contas das unidades federativas para mensurar a governança em entes municipais. Os municípios que se destacaram pela efetividade dos serviços oferecidos à população foram, na região Norte, Araguaína (TO); Nordeste, Fortaleza (CE); Centro-Oeste, Nova Andradina (MS); Sudeste, São José do Rio Preto (SP) e Sul, Araranguá (SC).

    O Iegm avaliou sete dimensões da execução de orçamento: educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, cidades protegidas e governança em tecnologia da informação. Para cada dimensão foi elaborado um questionário que avalia se as ações dos governos locais correspondem às exigências da população.

    Prêmio — Esta é a primeira edição do Prêmio Mérito Brasil de Governança e Gestão Públicas, criado pelo TCU para incentivar a mudança de cultura na aplicação de recursos públicos federais e motivar o aperfeiçoamento dos serviços prestados pelos entes públicos à sociedade brasileira. “Governança pública é a capacidade que os governos têm de avaliar, direcionar e monitorar a gestão das políticas e serviços públicos para atender de forma efetiva às necessidades e demandas da população”, explicou o coordenador do projeto, ministro Augusto Nardes.

    A premiação é realizada com apoio da Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e do Instituto Rui Barbosa, que promove estudos e pesquisas integradas pelos tribunais de contas do país. “Esta é uma iniciativa que mostra que o Brasil tem potencialidades extraordinárias, nessa perspectiva de buscarmos meios de fazer com que esse país volte a crescer”, afirmou o presidente do TCU, ministro Aroldo Cedraz.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) incrementaram, nos últimos anos, o controle dos repasses de recursos federais para a execução de programas e ações educacionais em todo o país. Além de um detalhado plano anual de auditoria in loco em estados e municípios, da elaboração de um manual de auditoria interna e de um estrito código de ética do servidor da auditoria, foi desenvolvido um sistema informatizado voltado exclusivamente ao controle das contas públicas.

    O sistema contempla todas as fases da auditoria, desde o recebimento da denúncia ou demanda, passando pelo planejamento, execução até o acompanhamento do envio de tomada de contas especial ao Tribunal de Contas da União (TCU).

    “Com essas ferramentas, foi possível atingir níveis de fiscalização inéditos. No biênio 2009-2010, foram auditados in loco cerca de R$ 1,04 bilhão”, afirma o auditor-chefe do FNDE, Gil Loja.  

    No período 2009-2010, a dotação orçamentária do FNDE alcançou cerca de R$ 46 bilhões. Desse total, R$ 13,1 bilhões referiam-se ao salário-educação, repassados diretamente aos estados e seus municípios, não cabendo fiscalização pela autarquia. Outros R$ 11,7 bilhões foram relativos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), cuja fiscalização cabe exclusivamente à Controladoria Geral da União (CGU), conforme decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

    Foram efetuadas 653 auditorias in loco de diferentes ações e programas educacionais em todo o país. Essas auditorias resultaram em 113 apurações de desvios de recursos, enviadas pelo FNDE ao Ministério Público Federal. E, principalmente, resultaram em maior esclarecimento e informação dos gestores municipais envolvidos com a educação, que se tornaram mais habilitados a lidar com os recursos públicos após o contato com a auditoria interna do FNDE e as diversas capacitações realizadas pela autarquia.

    TCEs– Outra consequência do trabalho de controle desenvolvido pelo FNDE-MEC foi a instauração de 609 tomadas de contas especiais, um número que corresponde a cerca de 20% das 3.086 tomadas de contas especiais apreciadas pela CGU no mesmo período.

    “O processo de controle das contas públicas não se restringe a auditorias”, diz o presidente do FNDE, Daniel Balaban. “A autarquia monitora todos os recursos repassados pelos seus programas.” Servidor de carreira da Secretaria do Tesouro Nacional, Balaban lembra que “todos os diretores do FNDE são servidores públicos concursados, inclusive o auditor-chefe da autarquia, que pertence ao quadro efetivo da CGU. Portanto, dominam a legislação de execução e fiscalização de recursos públicos."

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Porto Alegre — O Programa Universidade para Todos (ProUni) já conta com mais de quatro mil comissões locais de acompanhamento e controle social. Instaladas em campi universitários, essas comissões vão auxiliar o Ministério da Educação e a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do ProUni (Conap) no aperfeiçoamento e na fiscalização do programa.

    A diretora de políticas e programas de graduação do MEC, Paula Branco de Mello, que nesta sexta-feira, 14, participou, em Porto Alegre, do seminário O Controle Social no Programa Universidade para Todos, destacou a consolidação do programa. Em cinco anos, o ProUni ofereceu 697 mil bolsas de estudos e alcançou 1,2 mil municípios. Hoje, reúne 1,4 mil instituições de educação superior — mais de 70% das instituições particulares do país — e está no 12º processo seletivo.

    “As comissões locais vão aumentar a participação de estudantes, professores, coordenadores e representantes do ProUni nas instituições e da sociedade civil no aperfeiçoamento do programa”, afirmou Paula.

    O presidente da Conap, José Tadeu Rodrigues de Almeida, lembrou que, à época do lançamento do programa, os movimentos sociais duvidavam do ProUni como a melhor alternativa. “Hoje, não há quem questione a validade do programa, que inclui milhares de jovens”, afirmou. Segundo ele, o debate passou a ser a qualidade da inclusão. Garantir essa qualidade é uma das atribuições das comissões de acompanhamento e controle social.

    Paralelamente ao ProUni, o governo federal promove a expansão da educação federal pública. Desde 2003, foram criadas 105 unidades federais de ensino no país. Até o fim de 2011, 237 municípios serão atendidos

    Rodrigo Dindo
Fim do conteúdo da página