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  • Haddad, ao lado de Ana de Hollanda, destacou a parceria: “Esse acordo de cooperação visa a levar mais cultura para dentro da escola e a levar a educação para fora da escola, para os ambientes em que há cultura à espera de jovens ávidos para transformar o mundo” (foto: Wanderley Pessoa)Os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Cultura, Anna de Hollanda, assinaram nesta quinta-feira, 8, em Brasília, acordo de cooperação técnica para a formulação da política de cultura para a educação básica. Estimado em R$ 80 milhões, o acordo reúne seis iniciativas conjuntas para beneficiar mais de 1 milhão de pessoas a partir de fevereiro de 2012 e atingir 5 milhões até 2014.

    As iniciativas conjuntas permitirão a expansão do ensino médio em tempo integral, segundo Haddad. A partir do acordo, pontos de cultura, grupos e espaços culturais poderão receber estudantes no turno oposto ao daquele em que estudam (contraturno), de forma a complementar as aulas da rede de ensino.

    O pacto expande a cooperação entre os dois ministérios, que atuam juntos desde 2006 no Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Entre as ações previstas no acordo assinado nesta quinta-feira está o projeto Mais Cultura na Escola, destinado a promover a integração entre os programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador, do MEC, com os pontos, grupos e espaços culturais apoiados pelo MinC. Outra iniciativa é a ampliação do programa Agentes de Leitura, que seleciona e capacita jovens para atuar na formação de novos leitores.

    O acordo também possibilitará maior acesso, no Programa Nacional Biblioteca Escolar (PNBE) do MEC, a livros de arte e demais acervos culturais, em diversos tipos de mídia, ofertados pelo Ministério da Cultura. O Cine Educação, também da pasta da Cultura, receberá filmes de longa e curta metragem nacionais do acervo do MEC. A parceria prevê ainda a oferta de cursos de formação continuada e de capacitação de professores nessas áreas.

    Durante a vigência do pacto, serão realizadas pesquisas e executado o mapeamento das ações públicas que relacionam educação e cultura em todo território nacional.

    De acordo com o ministro Fernando Haddad, educação e cultura são indissociáveis na formação dos jovens. Para ele, o momento é propício para fortalecer as ações que unem as duas pastas. “Esse acordo de cooperação visa a levar mais cultura para dentro da escola e a levar a educação para fora da escola, para os ambientes em que há cultura à espera de jovens ávidos para transformar o mundo”, disse Haddad.

    Diego Rocha

    Ouça a fala do ministro Fernando Hadadd.
  • Brasil e Índia vão desenvolver projetos previstos no programa Ciência sem Fronteiras. Esta semana, representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e do Educational Consultants India Limited (EdCIL) da Índia assinaram carta de intenções para levar estudantes brasileiros a universidades e demais instituições de ensino daquele país do centro-sul asiático.

    O documento, elaborado com base em reunião realizada na sede da Capes, em Brasília, também esta semana, foi assinado pelo coordenador do grupo de trabalho do Ciência sem Fronteiras na Capes, Geraldo Nunes, e pela presidente e diretora do EdCIL, Anju Banerjee. Nunes ressaltou a importância do acordo. “Não seria possível enviar milhares de alunos ao exterior sem essa cooperação”, disse.

    Intercâmbio – O Ciência sem Fronteiras, lançado em julho do ano passado, é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. Está prevista a concessão de até 75 mil bolsas até 2014.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Depois do terremoto que matou mais de 200 mil pessoas, em janeiro, o Haiti começa a fase de reconstrução, com ajuda brasileira. Em fevereiro, foi firmado pelos governos do Brasil e do país centro-americano, em Porto Príncipe, memorando de cooperação para a reconstrução e o fortalecimento do sistema de educação superior haitiano.

    O documento deixa claro que a educação é um direito fundamental e que a universalização do ensino superior é uma das bases para impulsionar o desenvolvimento. Está prevista a cooperação acadêmica nas modalidades de graduação, graduação-sanduíche — parte do curso é concluída em outro país por meio de convênios entre instituições de educação superior —, pós-graduação plena e pós-graduação-sanduíche.

    Ainda de acordo com o memorando, haverá oferta de bolsas de mestrado e doutorado do programa PEC-PG para estudantes haitianos no Brasil e cursos de português em universidades brasileiras, com a concessão de recursos de custeio. Também serão estabelecidos programas acadêmicos de curta duração para que professores e pesquisadores brasileiros possam ministrar cursos e seminários no Haiti.

    De acordo com o memorando, a execução da parte brasileira do acordo caberá à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), à Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação e ao Ministério das Relações Exteriores.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Brasil e Espanha assinaram, nesta quinta-feira, 8, um memorando de entendimento para aprofundar a cooperação acadêmica e educacional e melhorar a capacitação de servidores e gestores da área da educação nos dois países. O acordo foi firmado pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, e o embaixador do Reino da Espanha no Brasil, Fernando García Casas, em Brasília.

    As ações têm o apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). O secretário-geral da instituição, Mariano Jabonero, também participou da cerimônia. O memorando permitirá uma intensificação do Programa Ibero-americano de Difusão da Língua Portuguesa da OEI, que viabiliza acordos bilaterais com países vizinhos ao Brasil para ensino de português e espanhol em regiões fronteiriças, por meio, principalmente, da formação de professores.

    Após a cerimônia, o ministro Rossieli Soares comentou que, uma vez assinado o memorando, o país deve começar a firmar esses acordos. Alguns países, como a Colômbia, já mostraram interesse. “Estamos em negociação bilateral com apoio da OEI com todos os países vizinhos. Vamos espelhar as escolas, para que sejam escolas irmãs e aprendamos dos dois lados. Nosso objetivo é atingir de 30 a 40 escolas nas regiões de fronteira e depois ampliar para outras regiões, já que o Brasil tem muitos imigrantes morando dentro do país”, ressaltou Rossieli.

    O ministro também destacou a importância dessa parceria com a Espanha. “Nossas raízes linguísticas são muito próximas e temos muito a compartilhar”, disse. “A língua não pode ser uma barreira, temos muito conhecimento científico em ambos os países e essa aproximação é fundamental. Difundir o aprendizado dessas línguas entre países irmãos permite conhecer mais da cultura dos países ibero-americanos”, acrescentou. 

    O ministro Rossieli Soares (centro) assina, com o secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero, e o embaixador da Espanha, García Casas, acordo que aprofundará a cooperação econômica (Foto: André Nery/MEC) De maneira semelhante, o embaixador espanhol destacou a possibilidade que esse projeto abre de aproximar povos que, apesar de vizinhos, às vezes esbarram em diferenças idiomáticas. “Vamos ter mais estudantes, mais professores, mais pesquisadores na Espanha e no Brasil se comunicando entre si”, afirmou García Casas. “Isso é um motor de desenvolvimento para a geração de conhecimento científico e nas ciências sociais, no âmbito do turismo e, também, no âmbito do compartilhamento de conhecimentos, para que eles sejam compartilhados não apenas em inglês, mas em português e espanhol”, enfatizou García Casas.

    Espanhol e português estão entre as cinco línguas mais faladas do mundo, com mais de 800 milhões de habitantes integrando os países ibero-americanos. Esses idiomas também são tidos como oficiais em muitas organizações internacionais, o que reforça a necessidade de difusão do aprendizado. Todas as ações de cooperação dentro dos projetos propostos pelo memorando serão desenvolvidas com recursos da OEI. Entre essas ações, além da capacitação de professores para o ensino bilíngue estão, por exemplo, a confecção de materiais didáticos e documentos bilíngues, a realização de congressos binacionais e a criação de uma nova certificação em língua portuguesa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os governos do Brasil e do México firmaram acordo para a realização de dois projetos de cooperação técnica na área de educação profissional e tecnológica. Representantes dos dois países definiram as bases do acordo na última semana na capital mexicana.


    O projeto prevê que professores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia repassarão aos mexicanos as suas experiências na estruturação de cursos de telecomunicações, energias renováveis e aeronáutica. Em contrapartida, os mexicanos transmitirão seus conhecimentos no campo da certificação profissional. O acordo tem o aval da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e será selado em definitivo em agosto, com a vinda ao Brasil do presidente mexicano Felipe Calderón.


    Os professores brasileiros que prestarão assessoria no México são de diferentes instituições. Na área de telecomunicações, serão enviados docentes do Instituto Federal Fluminense. No setor de aeronáutica, serão professores do IF São Paulo, e no campo das energias renováveis serão enviados especialistas dos institutos da Bahia, do Maranhão e do Sul de Minas Gerais. A estrutura dos cursos compreende o desenho curricular, a formação de docentes e aspectos referentes à operacionalização.


    Posteriormente, professores mexicanos virão ao Brasil para compartilhar os seus conhecimentos sobre certificação profissional. Eles também querem conhecer o Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec), que tem por objetivo formar uma rede de educação profissional nas instituições públicas de ensino (federais, municipais e estaduais) por intermédio da modalidade educação à distância.


    Assessoria de Comunicação da Setec

  • Dois pesquisadores brasileiros vão receber apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, para realizar pesquisas em cooperação com instituições japonesas. O anúncio foi feito na quarta-feira, 23, com a publicação do Edital nº 26/2018, referente ao resultado do processo de seleção de projetos conjuntos de pesquisa no âmbito do Programa Capes-JSPS (Brasil-Japão).

    Iniciativa de cooperação entre a Capes e a Sociedade Japonesa para Promoção da Ciência (JSPS), o programa fornece recursos para manutenção do projeto e custeia missões de trabalho. Cada projeto tem ainda uma bolsa para estudante. As atividades se iniciam em abril e as pesquisas têm duração de dois anos. Um dos projetos é focado na área de relações internacionais, e trata da cooperação entre os dois países.

    O outro, na área de matemática, aborda a Teoria da Singularidade na Indústria. Segundo o professor Farid Tari, da Universidade de São Paulo (USP), o objetivo do projeto é fortalecer a interação entre as duas equipes em busca de soluções para problemas na Teoria de Singularidades e na matemática para a indústria, em particular, em metalurgia e siderurgia.

    Experiência – Um dos principais resultados esperados é o desenvolvimento de pessoal altamente capacitado. “Vamos promover a pesquisa interdisciplinar; em particular, buscar soluções de problemas da atualidade no campo da matemática e nas aplicações em tecnologias industriais”, explica Tari. A colaboração com os pesquisadores do Japão começou em 2005. De 2014 a 2016, o professor coordenou outro projeto no mesmo programa.

    A parceria com o Japão se deve à força daquele país no estudo da Teoria de Singularidades. “O professor O. Saeki, membro da equipe do programa, é vice-diretor do Instituto de Matemática para a Indústria da Universidade de Kyushu, no Japão. O instituto tem larga experiência em projetos de metalurgia e siderurgia, áreas essas em que nosso centro gostaria de se qualificar”, destaca o pesquisador da USP Farid Tari.

    Confira o resultado do Edital nº 26/2018

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica terão a oportunidade de fazer intercâmbio em escolas técnicas canadenses graças a um convênio assinado entre o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Association of Canadian Community Colleges (ACCC).

    A assinatura ocorreu durante o encontro Brasil-Canadá, que termina nesta sexta-feira, 8, no Rio de Janeiro. Turismo, gastronomia, agricultura, aeronáutica, telecomunicações e meio ambiente se destacam como áreas de interesse canadense. As instituições terão autonomia para assinatura de termos de cooperação entre si e promover o intercâmbio de alunos.

    A rede conta com 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, presentes em todas as unidades da federação, e dois centros federais de educação tecnológica (Cefets), sendo um em Minas Gerais e outro no Rio de Janeiro, além da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e escolas técnicas vinculadas a universidades.

    Evento – No encontro ocorreram palestras, debates e visitas técnicas, com o objetivo de aprofundar a integração das escolas federais de educação profissional com os community colleges do Canadá. Além disso, também foi abordada a expansão do projeto Mulheres Mil para todo o país, parceria do Ministério da Educação com instituições de ensino canadenses.

    Danilo Almeida
  • O programa Cátedra Rio Branco selecionará notável pesquisador e professor sênior, especialista nas áreas de relações internacionais, ciência política ou áreas afins, com foco na temática sobre novos desafios internacionais para o Brasil, para bolsa com duração de três a 12 meses no King’s College London, Reino Unido.

    Os interessados têm até as 17h do dia 31 de dezembro de 2017 para submeterem a candidatura pelo formulário de inscrição on-line disponível no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. É preciso, ainda, enviar os documentos elencados no edital.

    O candidato ao programa deverá atender os seguintes requisitos: ter concluído o doutorado até 31 de dezembro de 2002; ser vinculado ao quadro permanente de instituição de pesquisa ou de educação superior; ser docente e orientador em programa de pós-graduação reconhecido e recomendado pela Capes nas áreas de conhecimento do programa; não ter recebido bolsa ou benefício financeiro de agência pública federal para o mesmo objetivo; residir no Brasil no momento da candidatura e durante todo o processo de seleção; dedicar-se em regime integral às atividades acadêmicas; possuir atuação acadêmica qualificada e reconhecida competência nas áreas do programa; ter fluência em inglês; ter disponibilidade para dedicar-se integralmente às atividades propostas; e não acumular bolsa ou benefício financeiro.

    Cooperação – A Cátedra Capes/King's College London – Professor Visitante Sênior no Reino Unido tem por objetivo aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de educação superior e centros de ciência e tecnologia brasileiros e ingleses, a fim de promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia em ambos os países e aumentar o conhecimento na King's College London sobre as contribuições de notáveis pesquisadores e educadores do Brasil.

    Acesse o formulário de inscrição on-line.

    Veja o edital.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Representantes do MEC e da Capes se reuniram para discutir projetos de pós-graduação e parcerias que envolvem ensino e pesquisa de língua portuguesa (Foto: Divulgação)Freguesia da Sé (Macau), 21/11/2018 – Representantes do Ministério da Educação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e de oito universidades federais brasileiras se reuniram nesta terça-feira, 20, com a vice-presidente do Instituto Politécnico de Macau, Vivian Lei, para discutir projetos de pós-graduação e parcerias em difusão, ensino e pesquisa de língua portuguesa. Realizado em Freguesia da Sé, cidade de Macau onde fica o instituto, o encontro integra uma extensa programação na China que se estende até a próxima sexta, 23.

    A missão, que também foi a Pequim, contou com o apoio do consulado brasileiro em Hong Kong e teve o objetivo de promover a aproximação das instituições públicas nacionais com as instituições de educação superior chinesas. O secretário-executivo do MEC, Henrique Sartori, destacou que a busca de parcerias internacionais com instituições de ponta “é importante para dar direcionamento, objetivo e ao mesmo tempo prospectar novas oportunidades de cooperação para a educação superior no Brasil”.

     Chefiada pelo vice-presidente da Capes, Geraldo Nunes Sobrinho, a delegação visitou cinco universidades e o Grupo de Assessoramento do Ensino Superior de Macau (Gaes). Segundo a Assessoria Internacional do MEC, o resultado foi positivo e as universidades identificaram possibilidades de parceria de pesquisa acadêmica e mobilidade de alunos e professores, incluindo ensino e pesquisa na língua portuguesa.

    Cooperação – Após o encontro, a comitiva, formada por 13 integrantes, almoçou com o coordenador do Gaes, Sou Chio Fai, responsável do governo pela articulação das instituições de ensino locais. A região foi colonizada pelos portugueses até 1999, quando passou a integrar a República Popular da China, e ainda tem o português como uma das línguas oficiais. “Têm sido muito produtivas as reuniões com o intuito de estabelecer eventuais parcerias e ações importantes e estratégicas”, resumiu Henrique Sartori.

    O grupo também se reuniu com o reitor da Universidade de Macau, maior instituição do tipo da região autônoma, Yonghua Song, para debater sobre educação superior e eventuais acordos de cooperação, bem como para criar comissões bilaterais dedicadas a outros ambientes de discussão. “A formação de professores que possam lecionar a língua portuguesa na China tem feito crescer o interesse dessas instituições e, ao mesmo tempo, também leva todo o nosso know-how de pesquisas e outras questões para as universidades chinesas e vice-versa”, exemplificou Sartori.

    Programa - A Capes tem fomentado o Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) para a construção, a implementação e a consolidação de planos estratégicos de internacionalização das instituições contempladas nas áreas do conhecimento por elas priorizadas, além de estimular a formação de redes de pesquisas internacionais para aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação.

    Também faz parte do programa promover a mobilidade para o exterior, assim como do exterior para o Brasil, de docentes e discentes, com ênfase em doutorandos e pós-doutorandos vinculados a programas de pós-graduação stricto sensu com cooperação internacional.

     

    Assessoria de Comunicação Social 

     

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou nesta quinta-feira, 20, em Macapá, durante a 1ª Reunião Ordinária do Fórum do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) 2014, a importância de cooperação entre os governos federal, estadual e municipal para a construção de políticas conjuntas para a melhoria da educação.

    Paim citou iniciativas do MEC e enfatizou o ensino médio, em que foram incluídos 5 milhões de estudantes nos últimos 20 anos, e a educação profissional, que ganhou um grande impulso com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Além da formação de professores, precisamos de uma pactuação com gestores de estados e municípios para levar uma nova formação para dentro das universidades”, salientou.

    Secretários de todos os estados do Brasil estão reunidos até o dia 21 de março para a realização da 1ª Consed. Ainda em Macapá, o ministro participou de cerimônia de assinatura de termo de compromisso por parte da prefeitura para a construção de sete creches até o fim do ano.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Instituída em 2006, a Escola de Altos Estudos é uma iniciativa para fomentar a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de pós-graduação stricto sensu de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

    O projeto funciona sob a gestão da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O maior objetivo é trazer professores e pesquisadores estrangeiros de elevado conceito internacional para a realização de cursos monográficos – o que irá fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação de instituições brasileiras.

    Saiba mais
  • Os estudantes estrangeiros selecionados pelo Ministério da Educação para o Programa de Estudantes–Convênio de Graduação (PEC-G) devem fazer a matrícula na instituição em que estiverem inscritos. Pelo PEC-G, após a seleção, alunos estrangeiros com idade entre 18 e 25 anos estudam gratuitamente em instituição de educação superior pública ou particular no Brasil.

    Este ano, o programa selecionou 394 alunos de 28 países — 18 das Américas Central e do Sul e dez da África. Entre as nações com maior número de estudantes beneficiados estão Paraguai, Haiti, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola.

    O PEC-G é uma atividade de cooperação entre países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. A iniciativa reúne os ministérios da Educação e das Relações Exteriores.

    Para concorrer a vagas gratuitas na graduação, os estudantes estrangeiros devem atender a uma série de critérios. Entre os quais, provar a capacidade de custear as despesas no Brasil e apresentar certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente e de proficiência em língua portuguesa — a proficiência é exigida daqueles que não pertençam à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    Outro compromisso a ser assumido pelos selecionados é, ao concluir o curso, retornar ao país de origem.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os selecionados, as instituições nas quais eles vão estudar e o semestre de ingresso no curso
  •  O Ministério da Educação vai doar 40 bibliotecas a instituições prisionais de todo o país e contará com o apoio do Supremo Tribunal Federal (STF) na instalação. A iniciativa foi formalizada nesta quinta-feira, 12, pelo ministro da Educação, Mendonça Filho e a presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, no gabinete da presidência do Supremo. A ministra comprometeu-se a fazer uma ponte entre Executivo e Judiciário e levar o assunto à reunião que teria em seguida com os presidentes dos tribunais de justiça (TJ) de todos as unidades da Federação, justamente para discutir a crise no sistema penitenciário.

    Na terça-feira, 17, Mendonça Filho e Carmem Lúcia voltam a se encontrar para definir o cronograma de doação das bibliotecas.

    A distribuição de cerca de 20 mil livros caberá ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao MEC.  “A educação é um instrumento de transformação da realidade. O apenado pode e deve, pela leitura, encontrar a própria libertação”, disse o ministro. “Temos penitenciárias dominadas por organizações criminosas, e precisamos humanizá-las.”

    Mendonça Filho disse que vai estabelecer uma pauta de trabalho com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e os secretários estaduais do sistema penitenciário. A ideia é ampliar a educação a distância nas instituições prisionais e também facilitar a certificação do ensino médio aos privados de liberdade, a partir da separação das atribuições do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com o governador e o vice do DF, Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli, o ministro Haddad defende investimentos no Entorno. (Foto: Fabiana Carvalho)O Distrito Federal vai ganhar, até o fim do ano, mais 50 unidades de educação infantil, por força de um protocolo de cooperação técnica e financeira entre a União, por meio do Ministério da Educação, e o governo local. A parceria, que também atende a expansão das universidades e dos institutos federais e a educação em tempo integral, tem o objetivo de melhorar os indicadores da rede distrital de educação.

    Na cerimônia de assinatura do acordo, ao lado do governador do DF, Agnelo Queiroz, e do vice, Tadeu Filippelli, o ministro da Educação, Fernando Haddad, ressaltou a inclusão do entorno do Distrito Federal entre as localidades que poderão receber investimentos.

    “Tanto a presidenta Dilma Rousseff quanto o governador Agnelo solicitaram que no plano de expansão das universidades e dos institutos federais fosse contemplado o entorno de Brasília”, observou Haddad. “Muitas vezes, a gente não se dá conta da quantidade de pessoas que moram ali e da baixa capacidade de investimento dos prefeitos. Com investimentos federais poderemos desenvolver aquela região”, afirmou Haddad.

    O acordo possibilitará projetos conjuntos nas áreas de infraestrutura da rede pública de ensino, práticas pedagógicas e da metodologia de avaliação da educação. Prevê também o aperfeiçoamento da gestão educacional e a formação continuada de professores. As unidades de educação infantil serão incluídas no Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

    Diego Rocha

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, firmou nesta quinta-feira, 21, termo de cooperação com a prefeitura de Boa Vista, Roraima, para a construção de 17 creches. As unidades serão construídas a partir do novo modelo pré-moldado, com prazo máximo de entrega de até sete meses. Os recursos já foram liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

     

    As creches atenderão cerca de 1,8 mil crianças em período integral. Segundo ele, a creche é a primeira etapa no desenvolvimento do estudante. Mercadante lembrou que o Ministério da Educação lançou, no ano passado, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa para garantir o aprendizado de crianças até oito anos. Destacou ainda o empenho do governo federal para oferecer educação em tempo integral em mais de 49 mil escolas.

     

    O acordo firmado entre o MEC e a prefeitura de Boa Vista também prevê a construção de sete escolas para cerca de 2,5 mil estudantes, a compra de oito ônibus escolares e 270 lousas digitais. No município de Boa Vista, 42 escolas aderiram ao programa Mais Educação para o atendimento em tempo integral de 15 mil crianças e adolescentes.

     

    Ainda em Boa Vista, o ministro representou a presidenta da República, Dilma Rousseff, na cerimônia de entrega de 450 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. As unidades vão beneficiar cerca de 1,8 mil pessoas. Do total entregue nesta quinta-feira, 14 unidades foram adaptadas e serão destinadas a pessoas com deficiência.


    Assessoria de Comunicação Social

  • A ministra da Educação e Formação Profissional da Espanha, Maria Isabel Celaá Dieguez (ao lado de Rossieli Soares), destacou que a reunião é o ponto de partida para a cooperação educacional entre seu país e o Brasil (Foto: Divulgação)Madri, 14/9/2018 – Durante encontro com a ministra de Educação e Formação Profissional da Espanha, Maria Isabel Celaá Dieguez, nesta quinta-feira, 13, em Madri, o ministro da Educação, Rossieli Soares falou sobre o novo ensino médio que está sendo implementando no Brasil. “A Espanha realizou uma profunda reforma nessa etapa da educação básica, na década de 1970, que mudou de forma expressiva o acesso qualitativo dos jovens ao ensino médio”, lembrou o ministro. “No Brasil, com o novo ensino médio e a Base Nacional Comum Curricular, que está no Conselho Nacional de Educação, também estamos fazendo uma grande mudança.”

    A política para a formação profissional de jovens também foi tema da pauta do encontro. “Temos interesse em conhecer experiências bem-sucedidas de apoio de indústrias à área da educação”, disse a ministra Celaá. “Esta reunião, com certeza, será o ponto de partida para a cooperação educacional entre Brasil e Espanha.”

    Ao abordar a educação profissional para jovens, Rossieli falou sobre o Sistema S, que, com recursos de indústrias, realiza um importante trabalho de formação técnica e profissional. “O Sistema S é um modelo importante e robusto dessa área, na qual a ministra de Educação e Formação Profissional da Espanha, Isabel Celaá, mostrou grande interesse”, ressaltou.

    Conexão – Durante a agenda na capital espanhola, Rossieli Soares visitou a Casa Brasil em Madri, inaugurada em 1962 e vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. O ministro foi recebido por Cássio Romano, diretor da Casa, que destacou a forte conexão com a comunidade brasileira em Madri.

    “A Casa Brasil serve de residência para estudantes e professores brasileiros e estrangeiros, além de ser também uma escola para ensino de português a estrangeiros, sendo aplicadora oficial do Celpe-Bras e Encceja, na Espanha”, contou Cássio.

    Universidade – O ministro Rossieli também aproveitou a ocasião para visitar a Universidade Complutense de Madri, uma das mais antigas do mundo. Lá, ele se reuniu com o reitor da instituição, Carlos Andradas Heranz, e com o secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Mariano Jabonero.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) participou, pela quarta vez, de missão técnica em Cabo Verde, na África, entre os dias 24 e 30 de julho. O objetivo da missão foi capacitar docentes para compor um banco nacional de avaliadores institucionais no país e preparar gestores para organizar o processo de auto-avaliação e preparação de avaliação externa.

    A missão foi composta por servidores da Diretoria de Avaliação de Ensino Superior (Daes) do Inep e por professores convidados de instituições de ensino superior brasileiras, que organizaram seminários e oficinas para sensibilizar os docentes de Cabo Verde para a construção de instrumentos de avaliação.

    Para Cláudia Maffini Griboski, diretora da Daes, a missão rendeu vários frutos. “Alcançamos as metas do projeto, de capacitar 40 docentes para o banco de avaliadores e 20 gestores para organizar o processo de avaliação externa, além de aprender mutuamente sobre os princípios da avaliação da educação superior e seu impacto para o desenvolvimento dos países”, relata.

    A cooperação entre os países se estenderá em novas etapas de trabalho. A primeira ocorrerá entre novembro de 2014 e março de 2015, quando serão feitas avaliações institucionais pelas comissões de professores de Cabo Verde, acompanhadas por técnicos do Inep. A segunda será a avaliação dos cursos das instituições de nível superior.

    Cooperação – O Inep firmou em 2012 uma cooperação técnica com Cabo Verde com a finalidade de apoiar a construção de um sistema nacional de avaliação da educação superior naquele país. Atualmente, Cabo Verde conta com dez instituições de educação superior.

    Assessoria de Comunicação do Inep

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação esteve representada da 7ª Cúpula do Brics, nos dias 8 e 9 de julho último, em Moscou. O evento, que reuniu representantes dos países membros do grupo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, teve o objetivo de aprofundar o diálogo sobre a educação profissional e traçar diretrizes para a cooperação futura entre esses países.

    Como resultado da agenda, foi criado um grupo de trabalho para elaboração de relatório sobre o estado da educação profissional e tecnológica nos países envolvidos. Com o relatório, será possível compartilhar conceitos, métodos e instrumentos de análise. “Esse relatório servirá de base para estudos posteriores”, explicou a coordenadora-geral da Diretoria de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica, Márcia Maria dos Santos, representante da Setec na reunião da cúpula. “É difícil falar de acordos quando você não entende o modo como o outro trabalha. Assim, precisamos, agora, compreender as práticas e metodologias dos outros países.”

    Segundo Márcia Santos, o Brasil é o único país do Brics que tem a educação profissional vinculada à educação básica em seus diferentes níveis. “Os outros países desenvolvem a educação profissional e tecnológica após o ensino médio ou dentro do ensino superior”, disse. “O conceito da verticalização presente nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é uma novidade para eles.”

    Márcia considera que o encontro definiu as linhas de ação para os próximos anos, como o diálogo entre a educação profissional com o mercado de trabalho e a identificação de profissões do futuro. A reunião também foi preparatória para o próximo evento, o Encontro dos Ministros da Educação do Brics, que abordará outros temas educacionais e que, na área de educação profissional, contará com a apresentação dos relatórios que estão sendo elaborados pelo grupo. O encontro será realizado em novembro, em Moscou.

    Cooperação –O Brics é uma entidade político-diplomática formada por países considerados emergentes. Desde a criação, busca elaborar uma agenda de cooperação multissetorial entre os integrantes. Cinco anos após a primeira cúpula, realizada em 2009, as atividades abrangem cerca de 30 áreas, como agricultura, ciência e tecnologia, governança e segurança da internet, previdência social, saúde, turismo, entre outras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai selecionar projetos conjuntos de pesquisa desenvolvidos por grupos brasileiros e suecos, com o objetivo de fortalecer a cooperação entre instituições de ensino superior ou de pesquisa do Brasil e da Suécia. O programa é uma parceria entre a Capes e a Swedish Foundation for International Cooperation in Research and Higher Education (STINT) e segue as determinações do edital 25/2017, publicado nesta terça-feira, 4.

    O programa Capes/STINT também pretende estimular a colaboração e o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa e desenvolvimento brasileiros e suecos, além de fomentar a mobilidade de docentes e de estudantes de pós-graduação no nível de doutorado e de pós-doutorado.

    As propostas que atenderem os requisitos descritos no edital devem ser inscritas até 15 de setembro e deverão ser apresentadas simultaneamente no Brasil e na Suécia. No Brasil, as inscrições devem ser feitas junto à Capes pelo proponente a coordenador brasileiro. Na Suécia, as inscrições devem ser feitas junto ao STINT, pelo proponente a coordenador sueco. Propostas que forem apresentadas somente a uma das agências serão indeferidas.

    As inscrições são gratuitas e admitidas exclusivamente pela internet, mediante o preenchimento do formulário de inscrição e o envio de documentos eletrônicos. Para se inscrever, o candidato deve acessar a página do Programa Capes/STINT.

    Serão selecionados até oito projetos conjuntos de pesquisa mediante decisão conjunta entre as agências financiadoras e disponibilidade orçamentária. As propostas podem ser de qualquer área de conhecimento. O resultado deverá ser divulgado em janeiro de 2018 e o início das atividades em fevereiro do mesmo ano. Os projetos selecionados serão beneficiados com recursos de manutenção do projeto, recursos para missões de trabalho e missões de estudos.

    Assessoria de Comunicação Social 

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