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  • Estão abertas as inscrições, gratuitas, para programas de intercâmbio entre Brasil e França. Os editais, de graduação-sanduíche, preveem a aprovação de até 15 projetos para a área de engenharia e dez para as áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária. O prazo para apresentação das propostas termina em 30 de janeiro de 2017.

    As propostas serão encaminhadas, de acordo com a área dos projetos, à Conférence des Directeurs des Écoles Françaises d'Ingénieurs (Cdefi) e à Direction Générale de l'Enseignement et de la Recherche (Dger) do Ministério da Agricultura da França.

    Ao incentivar o intercâmbio entre Brasil e França, os programas, desenvolvidos no Brasil pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), estimulam a aproximação das estruturas curriculares e o reconhecimento mútuo de créditos obtidos nas instituições participantes. O programa Capes–Brafagri consiste em projetos de parcerias universitárias nas áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária, disciplinas correlatas, em nível de graduação. O Capes–Brafitec apoia projetos conjuntos de pesquisa em parcerias universitárias em todas as especialidades de engenharia, também em nível de graduação.

    “Esse tipo de cooperação é relevante para o desenvolvimento nacional. Os editais representam a manutenção de uma parceria bem-sucedida para ambas as partes”, diz a coordenadora-geral de programas da Diretoria de Relações Internacionais da Capes, Helena Cristina Carneiro Cavalcanti de Albuquerque. “Por meio desses projetos, a educação é dinamizada e fortalecida, estabelecem-se novos vínculos e novas possibilidades de pesquisa que contribuem para o progresso da ciência e da sociedade.”

    Cada proposta deve conter o planejamento das atividades, considerada a duração de dois anos, que podem ser prorrogadas por mais dois, conforme critérios de avaliação das duas agências. A implementação do terceiro e do quarto anos de projeto está condicionada à aprovação de relatório parcial de atividades, das prestações de contas anuais, do plano de atividades atualizado para os dois últimos anos e à disponibilidade orçamentária das agências financiadoras.

    As inscrições devem ser feitas pela internet, na página oficial do Programa Capes–Brafitec, para a área de engenharias, e Capes–Brafagri, para a de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O presidente da Capes, Jorge Guimarães, explica o edital assinado em parceria com o laboratório português (Foto: Letícia Verdi/MEC)A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) assinou na tarde desta quarta-feira, 20, edital para recebimento de propostas para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na área de nanotecnologia, no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), com sede em Braga, Portugal.

    O documento foi lançado em Brasília, durante evento que contou com a presença dos ministros da Educação em exercício, Henrique Paim; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp; do embaixador de Portugal, Francisco Ribeiro Telles, e do ministro da Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato.

    Podem enviar as propostas instituições de ensino superior públicas e privadas que possuam programas de pós-graduação stricto sensu recomendados pela Capes, com áreas de concentração ou linhas de pesquisa em nanotecnologia. Também podem ser proponentes instituições de pesquisa e centros de excelência, pesquisa e desenvolvimento que apresentem projeto em áreas, sub-áreas e temas relacionados a nanotecnologia.

    As áreas prioritárias para as propostas são nanodispositivos, nanoeletrônica, nanocatalisadores, nanocompósitos, nanofármacos e nanopartículas aplicadas à nanomedicina, controle ambiental e monitoramento de qualidade de água e alimentos.

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, explicou que o INL é um relevante instituto no desenvolvimento, capacitação e pesquisa em nanotecnologia. “O edital busca explorar a cooperação com o INL, que tem uma infraestrutura qualificada para a área, como ainda não temos no Brasil”, afirmou. O edital segue para publicação no Diário Oficial da União.

    Os presentes ao evento também puderam ouvir palestra do ministro de Educação e Ciência português, Nuno Crato, sobre as políticas públicas para educação vigentes em Portugal. Entre as iniciativas apresentadas estão ações voltadas à melhoria da qualidade da educação básica e ao fortalecimento da educação profissional.

    O embaixador de Portugal, Francisco Ribeiro Telles; o ministro de Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato; o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp e o secretário-executivo e ministro interino da Educação, Henrique Paim, durante evento no MEC (Foto: Letícia Verdi/MEC) Segundo o ministro da Educação em exercício, Henrique Paim, os acordos e a palestra do ministro Nuno Crato estreitam os laços entre Brasil e Portugal. “A integração efetiva com Portugal é um apoio importante, tanto no programa Ciência sem Fronteiras e em outras ações conjuntas entre os países”, disse Paim.

    Diploma– Durante a cerimônia também foi assinado um memorando de entendimento entre a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (Crup) para acelerar o reconhecimento, revalidação e equivalência dos graus e títulos acadêmicos emitidos por instituições dos dois países.

    Entre os objetivos do memorando estão o estabelecimento de princípios para a agilização dos processos e a formalização de acordos bilaterais entre as instituições envolvidas.  Os representantes das instituições realizarão no dia 25 de abril uma reunião de trabalho sobre o tema. Engenharia e arquitetura são as primeiras áreas contempladas.

    Participam do acordo 12 universidades brasileiras e 16 portuguesas.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o presidente da Capes, Jorge Guimarães
  • O Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca) foi desenvolvido e implementado pelo Setor Educacional do Mercosul atendendo a duas prioridades do planejamento estratégico do setor: a melhoria da qualidade acadêmica, por meio de sistemas de avaliação e acreditação, e a mobilidade de estudantes, docentes e pesquisadores entre instituições e países.

    Participam do programa cursos de graduação avaliados e aprovados pelo Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários do Mercosul (ARCU-SUL) pertencentes a instituições dos quatro países membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e dos países associados Bolívia e Chile. Estudantes destes cursos de graduação podem se candidatar a um intercâmbio de um semestre letivo em uma instituição de outro país.

    O programa é administrado por um convênio de vários órgãos dos países membros. No Brasil,  a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a Secretaria de Educação Superior do MEC são os responsáveis pela administração. Na Argentina, a atribuição está a cargo da Secretaria de Políticas Universitárias; no Uruguai, da Universidad de la República, e no Paraguai, da Direção-Geral de Educação Superior.

    Portal oficial do Programa Marca - https://programamarca.siu.edu.ar

    Lista de cursos universitários participantes em 2009
  • O ministro da Educação participa em Paris de reunião com representantes da China, África do Sul, Rússia e Índia (Foto: Arquivo)O compromisso com a melhora da educação está entre os principais assuntos tratados durante a 37ª Reunião da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), realizada esta semana em Paris, França. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participa do evento.

    Nesta quarta-feira, 6, o ministro brasileiro se reuniu com representantes dos países membros dos Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul, além do Brasil). Dentre os eventos previstos na conferência, Mercadante participou do Fórum dos Líderes, em que chefes de governo e representantes ministeriais debateram assuntos estratégicos para o fortalecimento do trabalho realizado pela Unesco. Os ministros falaram sobre oportunidades de cooperação, especialmente no que diz respeito à educação superior e à educação profissional e tecnológica. Houve ainda uma reunião com a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.

    Mercadante também se reuniu com os ministros da Educação dos países de Língua Oficial Portuguesa (Palop) para debater os avanços dos modelos de cooperação mantidos por eles, bem como no âmbito do Programa Educação como Ponte Estratégica Brasil-África. O ministro ainda falou da parceria desenvolvida nas universidades da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e da Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

    A agenda do ministro inclui, para os próximos dias, reuniões com os ministros franceses de Ensino Superior e Pesquisa, Geneviève Fioraso, e da Educação, Vincent Peillon, além de palestra na Université Paris-Sorbonne com bolsistas do Programa Ciência Sem Fronteiras. O ministro encerra suas atividades na capital francesa com palestra na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), voltada a economistas e diretores da organização.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reuniu-se na manhã desta terça-feira, 23, com o ministro da Educação, Cultura e Formação de São Tomé e Príncipe, Olinto Daio, para apresentar o sistema educacional brasileiro. Daio, que está em missão no Brasil para desenvolver parcerias técnicas, destacou as experiências brasileiras em avaliação e gestão na área.

    Durante o encontro, Mercadante apresentou vários programas do MEC, como a construção de creches e pré-escolas; o programa Mais Educação, para a educação básica; o ensino técnico e profissional; o Programa Universidade para Todos (ProUni), que distribui bolsas de estudos para universitários de baixa renda, e o programa Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas a brasileiros no exterior. “A educação precisa ser vista de maneira sistémica, da creche e pré-escola à pós-graduação”, disse Mercadante.

    A visita do ministro africano tem como principais objetivos conhecer programas e práticas bem-sucedidas em educação. “O Brasil tem grande experiência na avaliação e na gestão escolar”, disse Daio. “Queremos conhecer esses programas e ver como podem ser implantados no contexto de São Tomé.”

    Daio lembrou que brasileiros e africanos já são parceiros. “Nós já temos dois projetos com o Brasil: o de educação de jovens e adultos, um projeto de sucesso, e o de assistência técnica no âmbito da saúde e alimentação escolar”, disse.

    Em 2007, a República de São Tomé e Príncipe aprovou o plano Educação: Horizonte 2022, um conjunto de metas e prioridades para reestruturar o sistema educacional daquele país. “Elaboramos uma estratégia para o desenvolvimento da educação que estabelece objetivos até 2022”, afirmou. “Agora, chegamos a uma fase na qual precisamos consolidar o que devemos fazer para conseguir cumprir essas metas.”

    São Tomé e Príncipe é um país da África subsaariana de colonização portuguesa, independente desde 1975. As duas ilhas principais que formam o país têm população de 187 mil pessoas. O português é a língua oficial.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os ministros Janine Ribeiro e Georg Schütte assinam acordos na área da educação (Foto: João Neto/MEC)

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, reuniu-se nesta quinta-feira, 20, com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e com o vice-ministro da Educação e Pesquisa, Georg Schütte, para discutir a cooperação entre os dois países.  Foram assinados instrumentos nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação e relativos ao fomento do alemão como língua estrangeira no Brasil, um reflexo da política de multilinguismo, em construção pelo Ministério da Educação.

    Sobre o ensino da língua alemã, o ministro assinalou que mais de 80 mil alunos brasileiros estudam alemão como língua estrangeira. “Entre os vários acordos, vamos apoiar o fomento ao ensino de alemão nas escolas brasileiras, oferecendo formação de professores”, disse. “Também firmamos um acordo pelo qual o ensino de alemão a distância será proporcionado a universitários brasileiros, por meio do programa Idiomas sem Fronteiras.”

    As representações dos dois países também assinaram declaração conjunta sobre a cooperação em educação, ciência, tecnologia e inovação, ratificando o entendimento de que a cooperação nessas áreas e em matéria de formação acadêmica e profissional deve promover o avanço do desenvolvimento tecnológico e o progresso da ciência em ambos os países. De acordo com Janine, a Alemanha detém um sistema sólido de educação profissional. “A educação profissional é um dos pontos fortes da Alemanha”, afirmou. “Mais da metade dos jovens de 15 a 17 anos estão fazendo ensino profissional e técnico; no Brasil, esse número é de cerca de 10%.”

    Lembrando os bons resultados do Brasil na WorldSkills, a maior competição de educação tecnológica do mundo, em que o país foi líder no número de medalhas este ano, o ministro destacou a criação de espaços de discussão sobre educação profissional entre Brasil e Alemanha. “Estamos no bom caminho, mas queremos conhecer melhor o sistema alemão, que tem vários pontos que podem ser úteis para aprimorar o nosso”, concluiu.

    Os encontros fazem parte da agenda da visita da chanceler alemã, Angela Merkel, ao Brasil, por ocasião da inauguração do Mecanismo de Consultas de Alto Nível no âmbito da Parceria Estratégica Brasil-Alemanha.

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com alteração de informações

  • Liliana Ayalde e Janine Ribeiro discutiram iniciativas para aprofundar cooperação em educação superior e profissional (Foto: Mariana Leal/MEC) O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, recebeu na tarde desta terça-feira, 5, a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, no Ministério da Educação. Foi a primeira reunião entre o ministro e a embaixadora.

    Na reunião, foram discutidas iniciativas para aprofundar a cooperação em educação entre os dois países, nas modalidades superior e profissional. Renato Janine Ribeiro destacou o esforço do governo brasileiro para estreitar as cooperações e reforçar os programas já em andamento.

    A embaixadora Ayalde reforçou a importância da parceria entre as duas nações e defendeu que a educação é uma prioridade do governo norte-americano, assim como é para o Brasil.

    Entre os programas de cooperação internacional entre Brasil e Estados Unidos estão os programas Ciência sem Fronteiras, Desenvolvimento Para os Professores de Língua Inglesa nos EUA (PDPI) e Professores Assistentes de Língua Inglesa Fulbright (ETA, do inglês English Teaching Assistants).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Criado em 2010, o programa envia estudantes de todas as regiões do Brasil, selecionados a cada ano pelo MEC, por meio do ProUni, para cursar a graduação completa na universidade espanhola (foto: arquivo MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebe, nesta terça-feira, 4, os estudantes brasileiros que cursam graduação na Universidade de Salamanca, na Espanha. Os jovens, de famílias de baixa renda, participam do Programa de Estudos Superiores do Ministério da Educação e Universidade de Salamanca (ProUni-Salamanca). A reunião faz parte da viagem de Mercadante para a 72ª reunião do conselho diretivo da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), na quarta-feira, 5.

    O ProUni-Salamanca permite que dez estudantes brasileiros de baixa renda, selecionados a cada ano pelo MEC por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), cursem a graduação completa na universidade espanhola. As bolsas são financiadas pelo Banco Santander. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC cabe o financiamento dos seis primeiros meses.

    Criado em 2010, o programa seleciona estudantes de todas as regiões do Brasil. Na primeira edição, em 2010, foram indicados alunos das áreas de farmácia, engenharia química, de informática e civil, pedagogia, matemática e comunicação social; no ano seguinte, de ciências biológicas, matemática, engenharia e física; este ano, de matemática, química e física. Com duração de quatro anos — até 2013 —, o programa pode ser prorrogado por mais quatro.

    Fundada em 1218, a Universidade de Salamanca é a mais antiga da Península Ibérica e uma das mais tradicionais da Europa. Com mais de 35 mil alunos, está entre as instituições universitárias mais prestigiadas da Europa.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Autoridades educacionais dos países que compõem o Brics vão discutir temas que abrangem desde o desafio de integrar a juventude ao mercado de trabalho até a formação de uma rede de universidades dos países do grupo (imagem: e-internacionalista.com)Educação profissional e tecnológica, educação superior e desenvolvimento de metodologias conjuntas para indicadores educacionais são os principais temas do encontro que, na próxima segunda-feira, 2, reunirá no Hotel Mercure Eixo Monumental, em Brasília, os ministros da Educação dos cinco países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O encontro deve avançar na discussão dos temas prioritários estabelecidos na primeira reunião de ministros da Educação e na 6ª Cúpula de Chefes de Estado do Brics, ocorrida em Fortaleza, em julho de 2014.

    Para isso, o ministro da Educação do Brasil, Cid Gomes, e os vice-ministros da África do Sul, Mduduzi Manana; da China, Yubo Du; da Índia, Satyanarayan Mohanty, e da Rússia, Alexander Klimov, vão se debruçar sobre uma pauta que vai desde o desafio de integrar a juventude ao mercado de trabalho até a formação de uma rede de universidades dos países do Brics.

    O estímulo à mobilidade acadêmica, com foco na pós-graduação, é um dos principais assuntos a serem debatidos, na medida em que os cinco países estão intensificando os processos de internacionalização da educação superior. Com o aumento do intercâmbio entre universidades e centros de pesquisa, será possível estabelecer redes de pesquisadores e desenvolver projetos conjuntos para a produção de conhecimento e ciência.

    Os ministros vão discutir, ainda, os princípios básicos para a criação de uma rede universitária do Brics para servir de plataforma de desenvolvimento de talentos e cooperação acadêmica, além de prover apoio intelectual às grandes decisões do grupo relativas à política internacional e à economia, por meio de pesquisa conjunta.

    A entrada dos jovens no mercado de trabalho é um problema vivenciado, em diferentes graus, pelos cinco países. Nesse contexto, os ministros vão estudar as possibilidades de estimular o financiamento, a expansão e a melhoria da qualidade da educação profissional e tecnológica, de modo a possibilitar aos estudantes a aquisição de habilidades essenciais à sua atuação profissional. Além disso, vão apreciar propostas de cooperação multilateral para fortalecer essa área.

    Em parceria com os respectivos órgãos nacionais de estatística e de pesquisa e avaliação educacional, os cinco países pretendem construir metodologias conjuntas de indicadores educacionais para acompanhar a evolução das políticas educacionais e dar suporte à tomada de decisão pelos membros do Brics.

    Ao final do encontro, às 17h30 da segunda-feira, os ministros assinarão a Declaração de Brasília, com as principais decisões do grupo e recomendações para ações futuras na área. “Apesar das diferenças nos sistemas educacionais dos países que integram o Brics, o desafio comum é a necessidade de responder às desigualdades de oportunidades e às incertezas da economia, especialmente no cenário global pós-crise”, afirma Aline Schleicher, assessora internacional do Ministério da Educação do Brasil.

    Na terça-feira, 3, os ministros da Educação dos países do Brics voltam a se reunir, desta vez com a participação de representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Na ocasião, o subsecretário-geral de educação da Unesco, Qian Tang, apresentará o estudo Brics – Construir a educação para o futuro, desenvolvido pela agência sobre a educação nos cinco países do grupo.

    Também serão discutidas as possibilidades de cooperação entre a Unesco e o Brics e questões relacionadas à elaboração das metas da Agenda Internacional de Educação pós-2015 e ao Fórum Mundial de Educação, que será realizado na cidade sul-coreana de Incheon, de 19 a 22 de maio próximo.

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a programação do encontro em Brasília dos ministros da Educação de países do Brics

    Matéria republicada com correção de informações

  • Paris— Os ministros da Educação do Brasil, Fernando Haddad, e da China, Zhou Ki, reuniram-se nesta segunda-feira, dia 6, em Paris, para discutir formas de cooperação internacional entre os dois países. O interesse da China diz respeito, principalmente, ao intercâmbio de estudantes universitários e ao ensino dos idiomas.


    “Muitos chineses desejam aprender o português, e queremos que mais alunos brasileiros aprendam chinês e se interessem em estudar em nosso país”, afirmou Ki, que organizou o encontro. “Espero impulsionar a cooperação, principalmente, na área da educação superior.”


    Para o ministro Fernando Haddad, é hora de partir para a elaboração de ações efetivas. “Há um grande desejo de estudantes e de professores brasileiros de aprofundar esse intercâmbio”, disse. Haddad espera que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Superior (Sesu) preparem uma agenda de cooperação entre os dois países. “A idéia é partir do que já existe para solidificarmos o intercâmbio. Da parte do Brasil, há a garantia de que existe vontade de ampliar essa colaboração.”


    Países com dimensões continentais, China e Brasil têm em comum um número de estudantes maior do que a população de algumas nações. A meta da China é chegar a 9,5 milhões de alunos na educação superior em 2010, o que significaria colocar 700 de cada cem mil habitantes na universidade.


    Em julho de 2008, a China contava com 1,8 bilhão de habitantes. Com mais de 190 milhões, o Brasil, em 2007, tinha 4,8 milhões de estudantes na educação superior. O número será ainda maior nos próximos anos, com as iniciativas de expansão que vêm sendo tomadas.

    Luciana Yonekawa

  • Os vice-ministros dos cinco países divulgaram o documento Carta de Brasília, com as conclusões do encontro (Foto: Isabelle Araújo)Ainda esta semana os cinco países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul) vão definir os temas e pontos focais em que pretendem fortalecer a cooperação multilateral e bilateral na educação e enviar a lista de prioridades à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a fim de estabelecer os próximos passos e ações para aumentar as oportunidades de aprendizagem de milhões de crianças, jovens e adultos.

    A decisão foi tomada pelos vice-ministros da educação dos Brics que, na noite desta segunda-feira, 2, assinaram o documento Carta de Brasília, com as conclusões dos grupos de trabalho durante o encontro realizado na cidade. Na manhã desta terça-feira, 3, eles se reuniram com o subdiretor-geral de educação da Unesco, Qian Tang, para discutir as formas de cooperação entre o grupo e a agência internacional. Na oportunidade, Tang apresentou o relatório Brics – Construir a educação para o futuro, estudo da Unesco sobre a situação da educação nos cinco países do grupo.

    Entre as sugestões apresentadas estão a elaboração de relatórios trienais sobre a situação da educação nos cinco países, para facilitar o acompanhamento da realização das metas propostas e a identificação de campos de cooperação multi ou bilateral; a formação de grupo para estudar a viabilidade de validação de diplomas; a criação de polos de educação superior de excelência; o estudo de aprimoramentos na formação de professores; ações efetivas para o intercâmbio de estudantes; e a instalação de institutos de línguas e culturas do Brics em todos os países do grupo. Nesses institutos, os alunos aprenderiam os costumes, história e idiomas de um ou mais países do Brics, o que facilitaria a mobilidade acadêmica.

    “O Brasil tem muito a aprender com os vários países do grupo, assim como possui experiências bem sucedidas para partilhar com os Brics”, afirmou, no encontro, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa. “Precisamos fazer com que nossas diferenças nos ajudem a combater nossas desigualdades educacionais.”

    Agenda pós-2015 –Na reunião, os vice-ministros da educação também trataram da posição do grupo Brics nos encontros mundiais de educação, que ocorrerão ainda este ano, para preparar a definição da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável Pós-2015, no próximo mês de setembro, na reunião da ONU.

    Como o ano de 2015 é a data limite para se alcançar as metas do Educação para Todos e os Objetivos do Milênio, definidos pelas Nações Unidas em 2000, a comunidade internacional já está discutindo o estabelecimento de novas metas para o desenvolvimento mundial sustentável. As consultas até agora indicam que a agenda da educação pós 2015 deve ser ancorada em uma perspectiva de educação ao longo de toda a vida, abordando o acesso e os resultados, equidade e qualidade para todos, crianças, jovens e adultos.

    Nesse sentido, os vice-ministros da educação dos países do Brics concordaram em estudar a apresentação de propostas conjuntas no Fórum Mundial de Educação, a ser realizado nos próximos dias 19 a 22 de maio, na cidade sul-coreana de Incheon.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia a Carta de Brasília

    Leia mais:
    Relatório da Unesco propõe ações para melhorar educação nos Brics

  • A Universidade de Nantes recebeu bolsistas brasileiros durante quatro semanas, para curso de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Francesa (foto: dadarren.wordpress.com)Participar de um curso na Universidade de Nantes, França, durante quatro semanas, foi uma experiência inesquecível para a estudante Yádini Winter. Aluna de licenciatura em letras (línguas portuguesa e francesa e suas literaturas) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ela participou do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Francesa (PDPF), em julho de 2013.

    “O programa é incrível”, ressalta Yádini. “Foi como se um mundo novo se abrisse diante dos meus olhos, cheio de novas possibilidades e novas visões da educação.”

    Atendida pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) desde 2012, a estudante fez parte de um grupo de 30 bolsistas vinculados a subprojetos de língua francesa — entre coordenadores de área, supervisores e alunos — selecionados para participar do PDPF. A iniciativa proporcionou atividades acadêmicas e culturais. “A experiência no exterior abre a mente e mostra outras ideias e olhares sobre a área de atuação”, destaca a estudante. Ela diz ter aproveitado a oportunidade e voltado ao Brasil com novas ideias e muito material para ser usado em cursos e oficinas de francês. “Foi realmente uma maneira de me motivar a seguir a carreira de professora e de abrir a mente para o mundo”, revela. Para ela, as possibilidades de trabalho e de estudo parecem agora infinitas.

    O PDPF é promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação em parceria com a Embaixada da França no Brasil e com o Centro Internacional de Estudos Pedagógicos (Ciep). O programa busca o fortalecimento da fluência oral e escrita em francês e o compartilhamento de metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula. A próxima edição do programa está prevista para 2015.

    Saiba mais no Jornal do Professor

    Fátima Schenini



  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assina nesta segunda-feira, 19, na Espanha, memorando que prorroga o Programa de Estudos Superiores do Ministério da Educação e Universidade de Salamanca (ProUni-Salamanca). A parceria, ramo internacional do Programa Universidade para Todos (ProUni), oferece bolsas de estudos naquela universidade espanhola a jovens brasileiros de baixa renda e bom resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

     

    Desde 2010, o ProUni-Salamanca seleciona anualmente 10 estudantes de todas as regiões do país e de diferentes áreas do conhecimento para cursar a graduação na universidade espanhola. Na primeira edição, foram indicados alunos das áreas de farmácia, engenharia química, de informática e civil, pedagogia, matemática e comunicação social; no ano seguinte, de ciências biológicas, matemática, engenharia e física; este ano, de matemática, química e física.

    A primeira edição da parceria, com duração de quatro anos — até 2013 —, prevê a possibilidade de o programa ser prorrogado por outros quatro. Durante a viagem, o ministro terá encontro com bolsistas do ProUni-Salamanca e do programa Ciência Sem Fronteiras. No âmbito do Ciência sem Fronteiras estudam na Espanha cerca de 2,2 mil estudantes de graduação e pós-graduação.

    A missão internacional ainda será marcada por uma reunião de Mercadante com o ministro da educação da Espanha e encontros com o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, e com o rei Juan Carlos I. Durante a visita, será anunciada a parceria do Ministério da Educação com o Banco Santander para a oferta de 30 mil bolsas de idiomas.

    Fundada em 1218, a Universidade de Salamanca é a mais antiga da Península Ibérica. Com mais de 35 mil alunos de diversas partes do mundo, está entre as instituições universitárias mais prestigiadas da Europa.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também: Casa do Brasil faz 50 anos como referência cultural na Espanha


  • Cerca de 4% de toda a produção científica brasileira resulta de projetos conjuntos com a França. Esse dado revela a importância da cooperação internacional, especialmente com os franceses, de acordo com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães. A parceria é um dos temas do Seminário do 30º. Aniversário do Convênio Capes/Cofecub, que está sendo realizado desde o domingo, 24, até esta terça-feira, 26, em Salvador.

    O seminário é uma realização da Capes, Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub). Participam mais de 250 pesquisadores do Brasil e da França.

    Estão previstos depoimentos de grupos de pesquisas e ateliês temáticos sobre biodiversidade, desenvolvimento sustentável, engenharias e ciências sociais. A programação se encerra com uma mesa-redonda sobre as perspectivas da cooperação Brasil-França.

    Guimarães observou, na abertura do evento, que “a parceria com os franceses está nas raízes de nossas cooperações com outros países”. Ele citou o Colégio Doutoral Franco-Brasileiro, mantido pela Capes e pelo Conselho de Presidentes de Universidades Francesas (CPU), modelo para futuros acordos com a Argentina e a Alemanha. Seu objetivo é promover o intercâmbio de doutorandos brasileiros e franceses, visando a formação de recursos humanos de alto nível no Brasil e na França, nas diversas áreas do conhecimento.

    O rápido avanço da ciência nacional foi observado pelo presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis. “Considerando que nossa trajetória científica teve início no período da Segunda Guerra Mundial, seria surpreendente conseguirmos acompanhar um país com tamanha tradição, não fossem as instituições sólidas que gerenciam a formação de nossos doutores”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou dois editais para os Programas de Licenciaturas Internacionais (PLI). As convocações são para cursos em Portugal e na França e as inscrições para ambos os países podem ser feitas até 8 de maio.

    O programa tem como objetivo selecionar projetos de parceria universitária entre cursos de licenciatura brasileiros e universidades parceiras, visando a realização de graduação sanduíche, com dupla diplomação, de estudantes brasileiros. As bolsas são para licenciaturas nas áreas de química, física, matemática, biologia, letras, artes e educação física.

    Para a edição portuguesa do programa a Capes apoiará até 40 projetos, e cada projeto contemplará no mínimo cinco e no máximo sete licenciandos, totalizando até 280 bolsistas. Os cursos serão na modalidade graduação sanduíche, com dupla diplomação. Podem ser selecionados estudantes de cursos de licenciaturas de universidades brasileiras, que deverão permanecer até 24 meses no exterior.

    Na França serão 30 projetos, com até cinco licenciandos em cada, totalizando até 150 bolsistas de graduação sanduíche, também por até 24 meses. As licenciaturas em letras e artes serão oferecidas na Universidade Paris-Sorbonne, e física, química, biologia e matemática serão na Universidade Pierre et Marie Curie.

    Diego Rocha

    Acesse as informações do PLI em Portugal
    Acesse as informações do PLI na França
    https://www.capes.gov.br/editais/abertos/6159-pli-franca
  • Instituições brasileiras de ensino superior que oferecem licenciaturas em biologia, física, matemática, química e português podem apresentar projetos ao Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) em Portugal. As inscrições devem ser feitas até 15 de março, no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Pelo Programa de Licenciaturas Internacionais, estudantes brasileiros fazem graduação sanduíche, em período de 12 a 22 meses, em instituições de ensino superior portuguesas parceiras do programa. Participam desta edição do PLI as universidades do Algarve, Aveiro, Beira Interior, Coimbra, Évora, Lisboa, Minho, Nova Lisboa, Porto e Trás-os-Montes e Alto Douro.

    Conforme o Edital nº 74/2014, a Capes prevê a aprovação de até 40 projetos com sete alunos vinculados a cada proposta; a seleção final será publicada em junho de 2015, e o início das atividades dos estudantes em Portugal será em agosto.

    Entre os requisitos para participar do PLI 2015, o coordenador proponente do projeto precisa ser docente com doutorado, estar vinculado a um dos cinco cursos de licenciatura relacionados no edital, ser brasileiro ou estrangeiro com visto de residência permanente. Já a universidade deve ter a licenciatura legalmente constituída, ter sede no Brasil e possuir acordo geral de cooperação com a instituição portuguesa a que pretende enviar estudantes de graduação.

    O edital também discrimina os valores e como serão efetuados os pagamentos de bolsas, auxílios deslocamento e instalação, passagens, seguro saúde, durante a graduação sanduíche dos alunos e das missões de trabalho dos coordenadores brasileiros.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o Edital nº 74/2014 no portal da Capes

  • Estão abertas as inscrições para o I Concurso de Experiências Inovadoras na Formação Docente – Prêmio Paulo Freire, do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul (Pasem). O prazo para inscrições é até 15de janeiro de 2014.

    Podem apresentar propostas os coordenadores de cursos de formação inicial de docentes, equipes institucionais ou interinstitucionais e os gestores de instituições envolvidas com a formação docente e gestão de políticas de inovação destinadas à formação de professores.

    O objetivo é compartilhar as experiências realizadas e estabelecer códigos comuns para ampliar o direito à educação e à integração na região e criar um banco de experiências. Serão selecionadas 10 experiências, as quais serão condecoradas com o Prêmio Paulo Freire e com a concessão de materiais didáticos e equipamentos, no valor de até 3.000 euros.

    Na primeira edição do Prêmio Paulo Feire serão avaliadas experiências nas áreas de acompanhamento de novos docentes, ensino de ciências, alfabetização, impacto das tecnologias nos diferentes aspectos vinculados ao ensino e à aprendizagem.

    O Pasem é uma ação conjunta entre Mercosul e União Europeia, com foco no papel da educação nos processos de integração da região. Seu objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade da educação, por meio do fortalecimento da formação de docentes na Argentina, no Brasil, no Paraguai e no Uruguai.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Pasem na internet
  • Escola pública no Timor Leste: professores brasileiros participam de programa que qualifica docentes locais em língua portuguesa, desde o nível básico até a pós-graduação (foto: ppl.com.pt)Participante de dois programas para professores de português no exterior, Everaldo Freire teve a oportunidade de estudar, adquirir novos conhecimentos e também lecionar fora do país. Em Timor Leste, ele participou do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa. Nos Estados Unidos, do Programa Professor Assistente de Língua Portuguesa (FLTA).

    “Reaprendi a enxergar o mundo por diversos prismas, sem perder a referência sociocognitiva de ser brasileiro, nordestino, oriundo de uma família humilde e batalhador”, diz Freire, que dá aulas desde os 17 anos. Morador de Aracaju, ele leciona português no Colégio Estadual Presidente Costa e Silva e também no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe, no vizinho município de São Cristóvão.

    Durante sua participação no programa em Timor Leste, em 2007 e 2008, Freire deu aulas de língua portuguesa, elaborou cursos específicos para professores timorenses, desde o nível básico até a pós-graduação, fez revisão de livros didáticos, em português, de diferentes disciplinas e coordenou o projeto Ensino da Língua Portuguesa Instrumental, entre outras atividades desenvolvidas na Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL), em Díli, capital daquele país do Sudeste Asiático. “O povo timorense é muito acolhedor, e me senti em casa”, diz Freire. “Enriqueci como profissional e também estabeleci relações de amizade que duram até hoje.”

    O Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), visa à formação, em língua portuguesa, de professores de diferentes níveis de ensino em Timor Leste. A proposta é reforçar o aprendizado do português, uma das línguas oficiais daquele país — a outra é o tétum. Colonizado por Portugal, Timor Leste esteve sob domínio da Indonésia durante 24 anos (1975-1999), período no qual a população esteve impedida de falar o português.

    Com licenciatura em letras, habilitação em português–inglês, Freire tem especialização em linguística e mestrado em letras. Fascinado pela escolha do português como língua oficial do país, em um cenário multilíngue, ele a tornou objeto de pesquisa no curso de mestrado. O Lugar da Língua Portuguesa em Timor-Leste: Poder, Controle e Acesso foi o tema da tese. O mestrado foi concluído em 2011, na Universidade Federal de Sergipe.

    Nos Estados Unidos, Freire ficou na Universidade Pan-Americana do Texas (UTPA), em Edinburg, entre fevereiro de 2012 e janeiro de 2013, como participante do Programa Professor Assistente de Língua Portuguesa. Por meio do programa, promovido em parceria pela Capes e pela Comissão Fulbright, ele teve a oportunidade de cursar quatro disciplinas em nível de mestrado e de dar aulas de português durante dois semestres acadêmicos.

    Entre as técnicas que aprendeu, o professor destaca a chamada Team Based Learning (TBL). Ou seja, aprendizagem baseada em equipe. “Significa estimular a interação face a face para o aprendizado de grupos a fim de lidarmos em contextos de salas de aulas lotadas”, explica.

    “Foi a realização de um sonho conviver com a cultura americana e reinterpretá-la com meus próprios olhos, sendo embaixador cultural do Brasil, aluno de uma instituição americana e professor de americanos”, ressalta. Para ele, o principal benefício do programa é o de fazer parte de uma rede de relações “com pessoas que partilham o ideal de um mundo melhor por meio do intercâmbio entre povos, suas culturas e suas representações, ao mesmo tempo em que se aperfeiçoa o inglês e se aprende in loco sobre a cultura norte-americana”.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Estão abertas até 4 de março próximo as inscrições on-line de candidatos a bolsas de professor pesquisador no King’s College London, do Reino Unido. De acordo com edital da Cátedra Rio Branco, serão oferecidas bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação, a professores especialistas em relações internacionais, ciência política ou outras ciências sociais com foco em política externa brasileira.

    À inscrição devem ser anexados os documentos exigidos no edital. O programa prevê a concessão de bolsa na instituição anfitriã, com duração de três a 12 meses. O resultado deve ser divulgado em julho. O início das atividades está previsto para outubro.

    O pesquisador selecionado receberá, pela Capes, bolsa mensal de 3,5 mil libras (aproximadamente R$ 13,6 mil), paga nos meses de efetiva permanência no Reino Unido; auxílio-deslocamento; auxílio-instalação; seguro-saúde e adicional de localidade. Pela instituição anfitriã, receberá 1,5 mil libras (cerca de R$ 5,8 mil), por até três meses letivos, para custos com acomodação em Londres.

    Os selecionados terão acesso às bibliotecas do King’s College London e às instalações do Brazil Institute, um dos mais renomados centros acadêmicos de Londres, em conformidade com as regras da instituição anfitriã, e contarão com de sala de trabalho, além de acesso a computador com internet, telefone e impressora. Terão ainda a possibilidade de pedir auxílio para a realização de evento acadêmico ou oficina.

    Mais informações no Edital Capes n° 2/2017, Cátedra Rio Branco – King’s College London.

    As inscrições devem ser feitas na página da Capes na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e a Universidade de Harvard abriram processo de seleção para professor visitante na instituição norte-americana. O prazo de inscrições vai até o dia 30 próximo.

    O processo de seleção faz parte do programa Cátedra Capes/Universidade de Harvard, criado para aprofundar a cooperação entre pesquisadores e educadores. A cooperação prevê a concessão de bolsa por ano acadêmico em Harvard, com início em agosto próximo. Para concorrer, o candidato deve ter título de doutor; estar vinculado a instituição de pesquisa ou de educação superior; ter reconhecida competência profissional, com produção intelectual consistente, e comprovar fluência em inglês. Pesquisadores de todas as áreas acadêmicas podem tentar a vaga.

    O candidato selecionado receberá bolsa, auxílio-deslocamento e acesso a instalações e serviços da universidade norte-americana.

    A inscrição deve ser feita na página do programa na internet.

    Tecnologia— Em outra parceria, a Capes e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) selecionam bolsistas para o desenvolvimento de pós-graduação, ciência e tecnologia no Rio Grande do Sul. Foram lançados editais para programas de bolsas de desenvolvimento tecnológico e industrial e de pesquisador visitante sênior. As inscrições vão até o dia 28 próximo.

    Na área de desenvolvimento tecnológico e industrial, o programa oferece bolsas para formação de recursos humanos em centros multiusuários — usados por pesquisadores de diversas áreas — ou em laboratórios de instituições de educação superior ou de pesquisa sediadas no estado.  Estão previstas até 60 bolsas para candidatos com titulação de doutor, mestre e especialização.

    O programa Pesquisador Visitante Sênior pretende fortalecer e consolidar programas reconhecidos pela Capes de instituições de educação superior ou centros de pesquisa públicos e particulares sem fins lucrativos, também com sede no estado. Podem concorrer professores doutores que atuem em programas de pós-graduação com menos de 12 anos de funcionamento. São oferecidas oito bolsas, com valor mensal de R$ 8 mil durante três anos, além de auxílio anual de R$ 60 mil para despesas de custeio e capital.

    Diego Rocha
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