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  • Escrever uma carta para você mesmo ler aos 45 anos de idade é a proposta do 45º Concurso Internacional de Redação e Cartas, promovido pela União Postal Universal (UPU). Com sede na Suíça, a organização estimula, com o concurso, a criatividade e o conhecimento linguístico em crianças e adolescentes de mais 191 países. No Brasil, há seis anos, a inciativa encontrou no Ministério da Educação e nos Correios o apoio necessário para ser realizada.

    Alunos com até 15 anos de idade, das redes pública e particular, podem participar dessa experiência. As redações devem ser enviadas pelos Correios, com a ficha de inscrição assinada pela escola, até o dia 17 próximo. Cada instituição pode indicar apenas duas redações para concorrer na etapa estadual.

    Vencedora da etapa nacional e terceira colocada na fase internacional na edição do ano passado, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Carlos Drummond de Andrade, localizada no município de Cacoal, em Rondônia, já está se preparando para a edição desse ano.

    De acordo com o diretor da instituição, Celso Silveiro, 47 anos, mais de cem redações são examinadas pela banca formada por professores da escola. “Já estamos nos preparando. Os professores estão trabalhando com os alunos técnicas de redação e o tema para este ano. Estamos nos organizando para apresentar boas redações. Esperamos ter o mesmo êxito do ano passado”, afirma Celso, diretor há 15 anos da instituição.

    Este ano, a proposta do concurso é gerar uma autorreflexão, sem limites para a imaginação. A sugestão é abordar temas como política, religião, artes e descobertas científicas, mas é possível descrever como o autor se sente. Escritas em português e a mão, com caneta de tinta preta ou azul e, preferencialmente, em folha pautada, indicada pelos Correios, as redações devem ser argumentativas e apresentadas no modelo de carta internacional. É importante começar sempre com uma saudação, incluir endereço do destinatário e remetente e, ao final, despedida e assinatura.

    Premiação — Dividido nas etapas escolar, estadual, nacional e internacional, o concurso oferece, além dos tradicionais certificados, premiação variada. Na fase estadual, os primeiros colocados receberão R$ 1 mil; as escolas, R$ 2 mil. Na etapa nacional, ambos ganharão troféus. Além disso, a escola receberá R$ 10 mil; o aluno, R$ 5 mil. O estudante ganhará ainda uma viagem a Brasília, com acompanhante, para participar da premiação nacional.

    Na fase internacional, os três classificados receberão medalhas. Para a categoria ouro haverá uma premiação especial, a ser anunciada no momento da entrega. 

    O regulamento e o formulário da redação, a ficha de inscrição e o endereço para o envio das redações estão na página dos Correios na internet. 

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • Vencer a etapa brasileira do Concurso Internacional de Redação de Cartas de 2016, promovido pelos Correios, foi uma surpresa para Laryssa Silva Pinto. Moradora de Porto Trombetas, distrito de Oriximiná (PA), distante 880 quilômetros de Belém, a estudante se inscreveu no concurso por incentivo de uma professora, que observou o talento e a dedicação de Laryssa no mundo da escrita.

    A jovem de 16 anos é uma leitora voraz e apaixonada por literatura brasileira. Além do primeiro lugar no Brasil, com o tema “Escreva uma carta a você mesmo aos 45 anos de idade”, Laryssa recebeu menção honrosa na etapa internacional do concurso, promovido em todo o mundo pela União Postal Universal (UPU), entidade que reúne os operadores postais de 192 países.

    A estudante entregou a redação na data limite e sem nenhuma esperança de ganhar, embora tivesse levado o terceiro lugar na etapa estadual em 2015. “Eu não acreditei. Para mim, foi uma honra e uma surpresa”, lembra. Laryssa acredita que, com o prêmio, vem a responsabilidade do exemplo. Por isso, tem se dedicado a aprimorar a técnica de escrita e dá uma dica comum a todos os que escrevem bem: ler muito.

    Uma das indicações da jovem é o livro Capitães de Areia, de Jorge Amado, para quem está começando a se aventurar na arte da escrita. Mas revela que o seu autor preferido é José de Alencar, autor de clássicos como O Guarani, Iracema e Senhora.

    Laryssa está no segundo ano do ensino médio e já se prepara para a educação superior. Fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para treinar, mas ainda não decidiu que faculdade vai cursar no futuro. A certeza, segundo a estudante, é de que será um curso em que a presença da escrita seja forte. “É uma coisa que me vejo fazendo pelo resto da vida”, conta.

    Inscrições– As inscrições para a edição de 2017 do Concurso Internacional de Redação de Cartas já estão abertas e podem ser realizadas até 17 de março na página eletrônica dos Correios. O tema deste ano é “Imagine que você é um(a) assessor(a) do novo secretário-geral da ONU – Qual é o problema mundial que você o ajudaria a resolver em primeiro lugar e de que forma você o aconselharia para isso?”

    Os textos devem ser redigidos em formato de carta, à mão, com caneta esferográfica preta ou azul e conter, no máximo, 900 palavras. O estudante interessado em participar deve passar por uma seleção prévia em sua escola. Cada escola, por sua vez, pode inscrever no máximo duas redações.

    O presidente dos Correios, Guilherme Campos, destaca que os temas do concurso sempre tratam de grandes questões mundiais. “Com isso é possível analisar a visão dos jovens de todo o mundo sobre essas questões e medir o desenvolvimento educacional dos países membros da União Postal Universal”, disse.  

    O Brasil ocupa posição de destaque na premiação, com o segundo lugar em medalhas – são sete no total, três de ouro. O país está atrás somente da China, que tem nove medalhas, sendo cinco de ouro. O objetivo do concurso é melhorar a escrita dos estudantes e incentivar as crianças e adolescentes a expressarem a criatividade e, também, a melhorarem seus conhecimentos linguísticos.

    Assessoria de Comunicação Social
     


  • A prática de enviar cartas pelos Correios é cada dia menos usual, mas foi por meio dela que a professora Vergiane Fornari Crepaldi, de Palmas, no Tocantins, descobriu como melhorar o desempenho dos seus alunos em sala de aula. O projeto é o tema desta semana do Trilhas da Educação, programa produzido e transmitido pela Rádio MEC.

    A ideia de fazer com que os jovens, estudantes do terceiro ano do fundamental da Escola Municipal Henrique Talone, recebessem e respondessem cartas escritas a mão ajudou não só o português, mas também outras disciplinas do currículo escolar, como explica Vergiane, criadora do projeto Trocando Cartas.

    “Pensei em mandar uma carta surpresa, pedi o endereço dos alunos e eles trouxeram. Aí eu fiz a carta e encaminhei pelos Correios. Na primeira semana já começaram a chegar e eles vinham correndo me contar: ‘Professora, chegou uma carta na minha casa, era a sua carta’”, lembra Vergiane.

    As crianças, com idade entre 8 e 9 anos, acostumadas ao imediatismo das mensagens instantâneas via celular e redes sociais, descobriram outro meio de comunicação e a empolgação tomou conta. “Eles amaram. E cada um que chegava queria me contar uma história diferente de como tinha recebido. Foi muito legal. Uma delas falou sobre ‘aquele moço que passa de bicicleta na casa da gente e que está escrito Correios’. Muitos deles não sabiam como funcionava”, diz a professora.

    O projeto fez com que os alunos começassem a questionar mais sobre o meio de comunicação, como o objetivo do selo e o que acontece caso o destinatário não receba a correspondência. Isso fez a professora ir além das atividades da disciplina de português, como redação, interpretação de texto e escrita. Era o momento oportuno para abordar também outras disciplinas do currículo escolar.

    A matemática, segundo Vergiane, também foi bem inserida no projeto. “Se você colocou 17 no endereço para mim e o número da sua casa é 77, é um número muito diferente, então o valor do número tem importância, a carta não chega na casa. E assim é a continha de matemática na prova, a continha no supermercado. O valor do número interessa. A escrita do endereço correto interessa. Como funciona a logística dos Correios para chegar a carta? Como era antigamente? Quanto tempo demorava? Aí vem todo o fator histórico também”, conta.

    A professora já recebeu algumas respostas por carta e ressalta a importância de levar novidades para a sala de aula. “Eu já recebi de retorno. Estão conseguindo estruturar, datando, colocando a saudação, o assunto, despedida, tudo perfeito! Se ele tem o interesse pela carta, então a gente vai utilizar essa carta em várias situações em sala de aula que ajudem ele”, diz Vergiane. “Eles se sentem valorizados, se sentem importantes. A maioria deles nunca tinha recebido uma carta. E assim eles se sentem importantes, valorizados e estão com vontade de escrever. O que a gente precisa é incentivar a criança a escrever.”

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Mesmo em tempos de mensagens instantâneas, redes sociais e de toda a tecnologia disponível, o Projeto Papai Noel dos Correios segue com sucesso. A ação já tem 28 anos de tradição e ganha força a cada ano, com o propósito de unir empresas, órgãos e toda a população em uma grande corrente de solidariedade.

    Desde 2010, além de receber as cartinhas que chegam da sociedade, o projeto passou a receber, também, cartas das crianças de escolas da rede pública. A prática permite estimular a escrita e o interesse pelo aprendizado escolar, além de contribuir para a realização dos sonhos de cada uma. 

    Mas, para que todas as crianças consigam ter seus pedidos realizados, é preciso que a população adote uma das cartinhas nos Correios. No Ministério da Educação, a campanha já é tradição e ocorre anualmente. “Ano passado pegamos 238 cartas. Esse ano, até agora, foram mais de 160”, conta Maria Neuza Lopes, secretária da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do MEC e organizadora da ação no órgão.

    Maria Neuza faz questão de todos os anos ir aos Correios para pegar as cartas. Lê todas, seleciona as mais emocionantes e, depois, mobiliza o quadro de servidores: envia e-mails, liga para quem ajudou no ano anterior, cola cartazes nos quadros de avisos. “Eu amo participar dessa ação, tanto que, mesmo com um problema de saúde que tive, fiz questão de ficar boa logo para voltar a tempo de organizar tudo”, diz. “Nas cartinhas, muitas histórias; umas engraçadas, outras emocionantes. Esse ano me chamou a atenção a de um menino de oito anos que disse que o sonho dele era ter um irmão, mas, como os pais se separaram, ele conta que ficaria feliz com um carrinho de controle remoto”.

    As cartas estão disponíveis no Anexo I do MEC, na Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, térreo, sala 8. Os presentes devem ser entregues no mesmo local até as 17h do dia 1º de dezembro, embalados e identificados com os dados da carta.

    Para receber os presentes, Neuza procura dar um toque festivo à ação: monta uma árvore de Natal no saguão dos anexos e coloca os presentes em volta. “É muito trabalhoso, mas me sinto realizada de poder contar com o apoio de cada um que doa os presentes e, consequentemente, alegram muitas crianças”.

    Consulte os pontos de adoção de cartas por todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) lançou nesta terça-feira, 18, quatro selos comemorativos dos 40 anos de existência, em parceria com o Ministério da Educação e com os Correios. Localizada na metade sul do Rio Grande do Sul, a UFPel oferece cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de humanas, ciências agrárias e biológicas, exatas e de tecnologia, além de letras e artes.


    Um dos selos é alusivo ao Centro de Integração do Mercosul, que apoia a universidade nas ações de integração entre Brasil e Uruguai. Outro faz referência ao Liceu Rio-Grandense, prédio criado na época do império usado como sede da primeira reitoria da UFPel. O terceiro selo mostra a vista aérea do novo campus do Porto, sede da nova reitoria. O último deles é um auto-retrato do pintor Leopoldo Gotuzzo, patrono da escola de belas-artes, que deu origem ao Instituto de Arte e Design da universidade.


    Na visão do ministro da Educação, Fernando Haddad, os selos foram lançados em um momento propício, o de expansão e reestruturação das universidades federais. No caso da UFPel, a partir da adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o número de cursos de graduação subiu de 48 para 72. Este ano, serão oferecidas 4.025 vagas de ingresso pelo novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Até 2012, a instituição deve oferecer 105 cursos a 25 mil alunos.


    “A democratização do acesso à educação superior de qualidade é um processo irrefreável”, salientou Haddad. O ministro também ressaltou o papel dos Correios no apoio a iniciativas como a do lançamento dos selos. “Os Correios ajudam a construir a identidade nacional, pela sua capilaridade e prestígio. Assim deve ser, também, com nossas universidades federais, que devem retomar o respeito da população”, disse.


    O reitor da universidade, Antônio César Borges, informou que as comemorações pelos 40 anos da instituição seguirão até agosto de 2010, quando serão concluídas as obras do campus do Porto. O complexo abrigará a reitoria e mais duas faculdades. Hoje, além das unidades do Porto e de Pelotas, a universidade conta com uma no município de Capão do Leão.

    Letícia Tancredi

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