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  • A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi criada em 17 de julho de 1996, em Lisboa, e é constituída por nove Estados-Membros (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).

    A CPLP tem como objetivo a concertação político-diplomática e a cooperação em todas as suas formas e a promoção e defesa da Língua Portuguesa, através de um intenso diálogo cultural.

    A Organização é regida pelos seguintes princípios:

    Igualdade soberana dos Estados-Membros; Não ingerência nos assuntos internos de cada Estado; Respeito pela sua identidade; Reciprocidade de tratamento; Primado da paz, da democracia, do estado de direito, dos direitos humanos e da justiça social; Respeito pela sua integridade territorial; Promoção do desenvolvimento; Promoção da cooperação mutuamente vantajosa.

    São órgãos da CPLP: a Conferência de Chefes de Estado e de Governo; o Conselho de Ministros; o Comité de Concertação Permanente; o Secretariado Executivo; a Assembleia Parlamentar da CPLP; a Reunião dos Pontos Focais de Cooperação e as Reuniões Ministeriais. Ademais dos órgãos mencionados, a CPLP conta com o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), instituição que tem como objetivos o planejamento e execução de programas de promoção, defesa, enriquecimento e difusão da Língua Portuguesa.

    A Declaração Constitutiva da CPLP (Lisboa, 1996) objetiva “dinamizar e aprofundar a cooperação no domínio universitário, na formação profissional e nos diversos setores de investigação científica e tecnológica para uma crescente valorização dos seus recursos humanos e naturais, bem como promover e reforçar as políticas de formação de quadros”. A cooperação multilateral no domínio da Educação assume um importante desígnio na CPLP.

    Reunião de Ministros da Educação da CPLP

    Cada Estado-membro tem um Ministério com a tutela da Educação. A Reunião de Ministros da Educação da CPLP, ocorre ordinariamente a cada dois anos e, excepcionalmente quando convocadas e após registo de quórum. O Secretariado Executivo da CPLP participa nos trabalhos do órgão ministerial através do acompanhamento pela Direção de Ação Cultural e Língua Portuguesa.

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  • Dois brasileiros estão entre os quatro ganhadores das categorias estudante e professor do concurso
    Educação Profissional e Tecnológica na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, promovido pela Secretaria deEducação Profissional e Tecnológica do MEC, em parceria com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). A premiação ocorrerá na noite desta segunda-feira, 10, durante a abertura oficial da 42ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec 2018), em Búzios (RJ).

    Esta é a primeira edição do concurso, que traz como tema Ideias Inovadoras em Educação e Trabalho. No total, quatro projetos serão premiados. Os brasileiros vitoriosos são Vitor Emanuel Gonçalves, aluno do Campus Macaé do Instituto Federal Fluminense (IFFluminense), com o projeto Protótipo para Monitoramento de Temperatura e Umidade em Atividades Agrícolas de Pequeno e Médio Porte; e Neil Sérgio Queiroz dos Santos, da Escola Técnica da Marinha (ETAM), com o projeto Do Ensino Básico à Educação Profissional: Tensões e Perspectivas.

    Os outros dois vencedores das categorias são Luquénio Morais João Pederneiro, do Instituto de Telecomunicações (Itel) de Luanda, Angola, com o projeto Ar-Condicionado de Baixo Custo; e António Henrique Ramos Tavares Silva, da Escola Técnica da Praia – Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos de Achada de Santo António, de Cabo Verde, com o projeto Análise do Ensino Técnico e Profissional na CPLP: Caso de Estudo Cabo Verde.

    Além de troféus e certificados, os vencedores também participarão de visitas técnicas às instituições da Rede Federal no Rio de Janeiro. A programação contemplará todas as instituições sediadas no Rio de Janeiro, onde os vencedores apresentarão os trabalhos premiados. Estão no roteiro o Instituto Federal Fluminense (IFFluminense), no dia 11; o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), no dia 12; o Colégio Pedro II, no dia 13, e, no dia 14, o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).

    CPLP – A Comunidade de Países de Língua Portuguesa foi criada em 1996, reunindo Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Anos mais tarde, Timor-Leste e Guiné Equatorial tornaram-se membros da Comunidade, um foro multilateral que privilegia o aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os membros nas áreas: educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, justiça, segurança pública, cultura, desporto e comunicação social.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foi instituída oficialmente nesta quarta-feira, 9, no Ministério da Educação, a Comissão Nacional do Instituto Internacional da Língua Portuguesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A iniciativa é resultado de portaria conjunta dos ministérios da Educação, da Cultura e das Relações Exteriores.

    A comissão passará a fazer a representação brasileira junto ao Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP. O instituto é responsável por definir políticas multilaterais para atender à crescente demanda pelo aprendizado da língua portuguesa no mundo.

    A comissão será composta por representantes da Assessoria Internacional do MEC; da Divisão de Promoção da Língua Portuguesa do Ministério das Relações Exteriores; da Divisão de Relações Internacionais do Ministério da Cultura e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab). Especialistas designados pelos três ministérios também participaram da solenidade de instituição da comissão.

    Segundo o coordenador da comissão, Carlos Alberto Faraco, também estão sendo desenvolvidos pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP projetos que tratam do vocabulário ortográfico comum e da criação de uma plataforma de língua portuguesa para professores. Faraco ressaltou que o objetivo da comissão a longo prazo é a consolidação de uma visão estratégica do Brasil em relação à língua portuguesa.

    Para Carlos Alberto Faraco, a importância da língua portuguesa está em expansão. “Há um interesse geral pelo conhecimento e aprendizado da língua portuguesa no mundo inteiro. Ao Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP cabe definir políticas multilaterais no sentido de atender à demanda”, destacou.

    A CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Cada país tem sua própria comissão. A comissão brasileira foi instituída pela Portaria Interministerial nº 12, de 15 de agosto de 2013.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Matéria republicada com correções


  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, esteve reunido nesta quarta-feira, 19, com Embaixadores e representantes diplomáticos de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e  Timor Leste para apresentar proposta de “Curso de Formação Continuada de Professores de Língua Portuguesa”. Esse encontro buscou apresentar a proposta de construção de parcerias nas quais o Brasil contribua com a capacitação de profissionais em língua portuguesa destes países, fortalecendo a língua portuguesa e propiciando a melhoria da qualidade de ensino.

    “O Brasil vai apoiar financeiramente, com equipamentos e tecnologia em cada um dos países que desejarem, por adesão, participar desse processo. Em muitos desses países temos desafios tecnológicos semelhantes aos que tínhamos no Amazonas, onde há algumas comunidades isoladas, sem condições mínimas de infraestrutura, então é possível que construamos com cada um dos países lusófonos”, acrescentou.

    “Esse projeto para nós é inédito, mas concomitantemente é um projeto que poderá efetivamente fazer com que nós sintamos a nossa identidade falando a língua portuguesa”, falou o ministro Conselheiro do Guiné-Bissau, Rui Barai.

    Já o embaixador do Cabo Verde, Domingos Dias Pereira Mascarenhas, destacou as peculiaridades do país para falar das vantagens que uma iniciativa desse porte pode trazer para aprimorar a qualidade da educação cabo-verdiana. “Para o caso concreto de Cabo Verde, que é um país composto por dez ilhas, com nove habitadas, este projeto ganha uma importância acrescida, porque nos facilita o esforço de levar conteúdo diferenciado a crianças e a professores em sítios remotos ou de difícil acesso, como no caso do Amazonas”.

    O curso apresentado pelo ministro Rossieli é inspirado em iniciativa criada no Amazonas e pretende levar o ensino a lugares pouco acessíveis (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Curso – O Curso de Formação de Professores para o Ensino Fundamental em Língua Portuguesa é uma iniciativa do MEC, com o apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). Após a apresentação do projeto pelo ministro Rossieli Soares, foram entregues os termos de referência e de adesão para que os representantes discutam a proposta em seus países. Eles têm prazo até 15 de outubro para confirmar a adesão.

    A formação tem duração prevista de dois anos, com a primeira etapa para ocorrer já em novembro. Os professores indicados pelos países parceiros farão um dos módulos da capacitação. A sequência do curso ocorre em ambiente virtual, a partir de março do ano que vem, com os instrutores brasileiros ministrando as aulas. A proposta do “Curso de Formação Continuada de Professores de Língua Portuguesa” mantém diálogo permanente com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organização internacional formada por países lusófonos.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O ministro Mercadante e a comissária para educação da Comissão Europeia, Androulla Vassiliou (Foto: página da Comissão Europeia)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, embarcou esta semana para a Europa, onde cumprirá agenda de encontros sobre educação, ciência e tecnologia em Bruxelas (Bélgica), Madri (Espanha), Lisboa (Portugal) e Cambridge (Inglaterra). Entre os objetivos da viagem está o fortalecimento de acordos de cooperação com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a ampliação do programa Ciência sem Fronteiras na Europa e acordos na área de pós-graduação.

    Nesta terça-feira, 5, Mercadante reúne-se com a presidente da Comissão de Educação do Parlamento Europeu, Doris Pack, em Bruxelas. O ministro também terá encontros com representantes da Comissão Europeia, entre eles, a comissária para educação, cultura, multilinguismo e juventude, Androulla Vassiliou, e o presidente da comissão, José Manuel Durão Barroso.

    A agenda prevê encontros com o ministro da Educação e Cultura da Espanha, José Ignacio Wert, e o ministro da Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato. Acompanhado do representante português, Mercadante também se reunirá com o secretário de Estado do Ensino Superior de Portugal, João Filipe Queiró; o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (Crup), António Rendas; e com o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Joaquim Mourato.

    Em Lisboa, o ministro conversará ainda com embaixadores dos países de língua portuguesa, reconhecidos na CPLP. Em visita à Universidade Nova de Lisboa, fará palestra com o tema Brasil em Perspectiva e Desafios da Educação Brasileira.

    Na sexta-feira, 8, o ministro assinará, em Braga, Portugal, protocolo de cooperação tripartite entre Brasil, Portugal e Espanha, durante visita ao Instituto Internacional Ibérico de Nanotecnologia, primeira instituição de pesquisa internacional no campo da nanociência e da nanotecnologia na Europa. O instituto é resultado de parceria entre os governos português e espanhol.  

    Os compromissos serão encerrados no sábado, 9, após encontros na Universidade de Cambridge.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Salvador (BA), 16/3/2018 – Ministros da Educação de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), participaram nesta sexta-feira, 16, em Salvador, de uma reunião para assinar uma declaração de cooperação mútua na área educacional.

    “Hoje estamos aqui muito longe de tratar de temas abstratos”, declarou o ministro Mendonça Filho, presidente pro tempore da CPLP no Brasil. “Nossas delegações nos trouxeram recomendações práticas de projetos que terão efeitos concretos no dia-a-dia de nossas populações. O nosso papel hoje aqui é de fundamental importância para darmos início a esses projetos e a essas recomendações.”

    Mendonça Filho aproveitou a oportunidade para destacar ações concretas que o Brasil se propõe a continuar realizando com os países membros da CPLP: “Seguiremos com a formação de professores em língua portuguesa e a capacitação de professores e alfabetizadores para jovens e adultos. Todos os estudos mais recentes sobre aprendizagem são unânimes em mostrar que os professores desempenham papel absolutamente central. Por isso julgamos que investir em sua capacitação será instrumental para melhorar o desempenho de nossos estudantes. O ensino profissional e técnico, por sua vez, tem sido apontado consensualmente como um dos estímulos mais potentes para inserção no mercado de trabalho de profissionais capazes de responder as mudanças aceleradas no mundo da produção e inovação”.

    Compromisso – O prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, falou sobre a satisfação de sua cidade ter sido escolhida para sediar um evento que debate um tema tão importante para a educação. Aproveitou para afirmar que a capital baiana é muito comprometida com a integração de países de língua portuguesa: “Apesar da distância geográfica, nos aproximamos desses países por conta dos problemas, dos desafios e dos objetivos futuros. Eventos como esse ajudam a compartilhar políticas públicas e experiências que podem ser socializadas entre esses países”.

    A coordenadora do setor de educação da Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Rebeca Otero, frisou a importância para a instituição em participar dessa iniciativa. “A CPLP é uma rede que nós temos trabalhado bastante”, informou. A África e os países da CPLP são prioridade para a Unesco.”

    Entre os temas da conferência está a definição de ações a serem implementas pelos países membros até 2020, período de vigência do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação da CPLP, aprovado durante a nona reunião dos ministros, realizada em Díli, no Timor-Leste, em 2016. O escopo deste plano contempla atividades, projetos e programas de cooperação multilateral nos domínios da educação e da formação tecnológica profissionalizante.

    O ministro Mendonça Filho, presidente pro tempore da CPLP no Brasil, destacou os compromissos do MEC no acordo que envolve a área educacional dos países membros da comunidade (Foto: André Nery/MEC)

    Outros itens constantes na pauta da 10ª Reunião de Ministros da Educação da CPLP foram o processo de alfabetização e o acesso equitativo e universal à educação de qualidade em todos os níveis – presente na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas –; o compromisso de fortalecer a cooperação multilateral no domínio da educação pelos países da comunidade e a promoção de uma educação inclusiva de qualidade, assim como oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para as gerações presentes e futuras da CPLP. 

    Pnae – Os representantes da CPLP também debateram a realização de ações de educação alimentar e nutricional que incentivem o consumo de alimentos saudáveis, essenciais ao crescimento, desenvolvimento e aprendizagem dos alunos em todos os países membros.

    Silvio Pinheiro, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, falou sobre a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar brasileiro (Pnae): “O Pnae tem mais de 60 anos e atende a 40 milhões de crianças, com 50 milhões de refeições/dia. Nós investimos anualmente R$ 4,2 bilhões em alimentação escolar. Isso nos dá a certeza da manutenção de muitas crianças na escola, e sabemos que diversas dessas crianças vão às aulas por conta dessa alimentação”.

    Por fim, a conferência avaliou, até o momento, o desempenho do Brasil durante a presidência pro tempore da CPLP, recebida em novembro de 2016 e que se estenderá até o fim deste ano. Para a secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, o MEC tem demonstrando grande empenho, ao longo dessa gestão, em fazer avançar a agenda da educação no âmbito da nossa unidade. “Esse empenho tem se refletido na realização de importantes encontros técnicos e de formação, como a reunião técnica sobre o ensino profissional, o curso de aperfeiçoamento para docentes da educação básica em língua portuguesa e a primeira oficina sobre boas práticas de alfabetização e educação para jovens e adultos”, enumerou.

    Além de Mendonça Filho, estiveram presentes ao encontro representantes dos ministérios da educação de Portugal e do Timor Leste, além da secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, e da secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Eline Nascimento.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A experiência brasileira no ensino técnico, científico e profissionalizante será apresentada até esta sexta-feira, 1º de setembro, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Representantes dos nove países que compõem a CPLP participam de painéis e recebem informações sobre a estrutura da rede federal de educação brasileira. A apresentação faz parte da reunião Desafios no Ensino Profissional e Agenda de Cooperação Técnica da CPLP. 

    O evento é organizado pela Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec) e pela Assessoria Internacional do MEC, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). O objetivo do encontro é criar uma carta de recomendações para os ministros da Educação dos países membros da comissão com estratégias que promovam o ensino técnico e profissionalizante.

    "A nossa expectativa é que essa reunião técnica gere insumos para que os ministros possam discutir as estratégias para a educação dentro dos seus países”, explica a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento.

    O próximo passo será a realização da 10ª Reunião de Ministros da Educação da CPLP em março de 2018, também em Brasília, que coloca em operação o eixo 2 do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação da CPLP (2016-2020).

    "Pela primeira vez temos uma orientação política que vem da reunião ministerial da educação, e hoje nós estamos vendo ganhar corpo uma reunião técnica que vai impulsionar o trabalho em conjunto em prol do desenvolvimento da educação profissional e tecnológica dos estados membros da CPLP. A agenda é até 2020 e nós já estamos muito avançados", observou a técnica do secretariado executivo da CPLP, Arlinda Cabral.

    Dentro os eixos discutidos na reunião técnica estão o empreendedorismo, as tecnologias e a promoção da inclusão social na educação profissional, científica e tecnológica e a relação de gênero. O presidente do Conselho dos Institutos Federais de Educação (Conif), Francisco Roberto Brandão, destacou a importância de contribuir com as experiências brasileiras e também conhecer a experiência dos países participantes.

    História – A CPLP foi criada em 1996, em Portugal. Fazem parte Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Com países situados em quatro continentes – África, Europa, Ásia e América – tem o intuito de promover o desenvolvimento econômico e social dos seus povos e a difusão língua portuguesa.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realizou nesta quarta-feira, 14, a abertura do Seminário Internacional sobre Sustentabilidade dos Programas de Alimentação Escolar, que acontecerá em Salvador até a próxima sexta-feira, 16. O objetivo do encontro é contribuir para o aprimoramento ou criação de programas de alimentação escolar dos países membros, focando em seus principais avanços e desafios, para alcançar a sustentabilidade dessa política pública por meio das compras institucionais.

    O evento reúne delegações dos nove países que compõem a CPLP: Angola, Cabo Verde, Guine-Bissau, Guine-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Brasil. Além de mapear a situação atual dos programas da alimentação escolar, os grupos de trabalho vão elaborar recomendações a serem entregues aos ministros da Educação desses países no encerramento do evento, sexta-feira.

    Durante a solenidade de abertura, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, ressaltou a importância do fortalecimento da agricultura familiar para a melhoria da qualidade da alimentação escolar. “O Programa Nacional de Alimentação Escolar brasileiro, o Pnae, prevê que no mínimo 30% dos recursos repassados pela União sejam aplicados na compra de gêneros alimentícios vindos da agricultura familiar. Com isso, além de servirmos um alimento mais nutritivo, fresco e saboroso aos nossos estudantes, nós fomentamos o crescimento deste segmento, que é extremamente importante na construção de hábitos alimentares mais saudáveis”, disse.

    Pinheiro lembrou ainda que o Pnae completa 63 anos no próximo dia 31 e que, na ocasião, será lançado um programa especial na TV Escola sobre as merendeiras do Brasil.

    O secretário municipal de Educação de Salvador, Bruno Barral,  disse que a cidade de Salvador tem avançado bastante no investimento em educação e, em especial, no fortalecimento das equipes nutricionais da Secretaria.

    O FNDE e a Assessoria Internacional do Ministério da Educação são os organizadores do evento, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Centro de Excelência Contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

    Confira a programação do evento

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação realiza a 1ª Oficina sobre Boas Práticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), nesta segunda-feira, 12, e terça-feira, 13, em Brasília. O objetivo do evento é promover a discussão técnica sobre a alfabetização e a educação de jovens e adultos, com foco no acesso, formação de educadores, equidade e inclusão social. As conclusões da oficina serão levadas pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, à 10ª Reunião de Ministros de Estado da Educação da CPLP, que acontece em 16 de março, em Salvador.

    O objetivo é disseminar as boas práticas, monitorar atividades de gerenciamento do Plano de Ação (2016-2018), fortalecer a cooperação no campo da alfabetização de jovens e adultos entre os países membros da CPLP e elaborar a carta de intenções e recomendações para subsidiar a próxima reunião de ministros.

    A oficina é realizada dentro do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação da CPLP para 2016-2020, alinhado aos compromissos firmados no marco de Ação de Belém (6ª Confitea). O Plano de Ação possui cinco eixos: informação e avaliação, acesso, capacitação, qualidade e língua portuguesa.

    De acordo com Maria das Graças Silva, diretora de políticas para a juventude, alfabetização e educação de jovens e adultos do MEC, foram escolhidos três dos cinco eixos do plano de ação para conduzir os trabalhos durante a oficina: acesso, qualidade e capacitação.

    “Nesse plano de ação há orientações e recomendações aos países sobre como podem fazer os encaminhamentos adequados no âmbito da política educacional de cada um, respeitando sua diversidade, soberania, qualidade e equidade, dentro do plano de ação de 2016-2020”, detalha a diretora.

    Participam do evento representantes de praticamente todos os países membros da CPLP – Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Apenas a Guiné-Equatorial não compareceu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Representantes de países de língua portuguesa discutiram esta semana o desenvolvimento do ensino tecnológico (Foto: Luís Fortes/MEC) A gestão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica pode ser um bom modelo para que os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desenvolvam o ensino técnico profissionalizante. A avaliação é da assessora especial da Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Joelma Kremer. Ela acompanhou o último dia da reunião técnica da CPLP, realizada na sede do ministério, em Brasília.

    O desenvolvimento do ensino tecnológico nos países membros da organização foi o principal tema do evento, organizado pela Setec e pela Assessoria Internacional do MEC, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    “Nós temos muito a colaborar, especialmente em algumas metodologias relacionadas a programas como o Mulheres Mil, a criação de incubadoras e startups, tecnologias assistivas e na área de desenvolvimento de software. Temos alguns sistemas de gestão bastante evoluídos em relação ao que se viu nos relatos de outros países”, observou Joelma. O programa Mulheres Mil tem o objetivo de promover a inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social.

    Essa colaboração vai ajudar, por exemplo, o arquipélago africano de Cabo Verde na implantação da sua primeira rede de ensino técnico e tecnológico. A iniciativa faz parte do programa daquele governo para combater o desemprego.

    "O ensino técnico e profissional representa uma das grandes apostas para o programa do governo na potencialização da resposta de empregabilidade”, explicou a diretora Nacional de Educação de Cabo Verde, Adriana Mendonça. “Assim sendo, acredito que esses modelos que foram hoje compartilhados poderão constituir-se como mediadores de soluções para o modelo que estamos agora a tentar implementar."

    Cúpula - O próximo passo após o encontro desta semana será a realização da 10ª Reunião de Ministros da Educação da CPLP, em março de 2018, também em Brasília. O evento coloca em operação o eixo 2 do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação da CPLP (2016-2020). Carta de recomendações elaborada a partir do encontro técnico será entregue aos ministros da Educação dos países membros da comissão com a sugestão de estratégias que podem ajudar a promover o ensino técnico e profissionalizante.

    Mais informações podem ser obtidas na página da CPLP

    Assessoria de Comunicação Social

  • No segundo dia da reunião técnica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o tema dos debates foi a educação profissional e tecnológica e a relação de gênero. O objetivo foi apresentar as ações que os países têm desenvolvido para a inclusão das mulheres na educação formal e para a geração de emprego e renda.

    O evento é organizado pela Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec) e pela Assessoria Internacional do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). O objetivo do encontro é criar uma carta de recomendações para os ministros da Educação dos países membros da comissão, com estratégias que promovam o ensino técnico e profissionalizante.

    Entre os programas apresentados pelo Brasil está o Mulheres Mil, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal, e atua no âmbito da inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Além do módulo profissional, o programa contempla práticas de elevação da autoestima feminina e abordagem de temas transversais, como saúde e direitos da mulher, cidadania, inclusão digital, empreendedorismo, segurança alimentar e responsabilidade ambiental.

    A coordenadora nacional do Mulheres Mil, Jussara Campos, avalia que a discussão teve bom retorno dos participantes e pode, assim, inspirar o desenvolvimento de ações nos países membros da CPLP. “Foi colocado um ponto importante que são os objetivos de desenvolvimento sustentável, pois os países têm como plano de trabalho considerar a implantação dessas metas”, observa a coordenadora, ressaltando a sintonia do programa com esses objetivos.

    “Ficou evidente que os países têm muito o que trocar, especialmente as questões que vão corroborar para que esse espaço de que as mulheres de fato precisam seja garantido não só legalmente, mas que contribua para que elas permanecem nas instituições e tenham êxito para finalizar seus cursos.”

    A diretora Nacional de Educação de Cabo Verde, Adriana Mendonça, apresentou a experiência de seu país na inclusão das mulheres na educação profissionalizante. Trata-se de um programa que concede bolsas de estudo para que meninas e adolescentes possam se dedicar ao ensino técnico e tecnológico. “O programa visa instigar as raparigas a estudarem e preferencialmente escolherem a via técnica e profissional, pois percebeu-se que havia pouca frequência delas nesses cursos”, explica a diretora.

    Participantes - Também participaram do painel Guiné-Bissau, Moçambique, Angola, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe. Os debates terminam nesta sexta-feira, 1º de setembro.

    Assessoria de Comunicação Social 

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