Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O campus Cubatão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo participa de um movimento na cidade em prol de geração de renda e consciência ambiental. O projeto O lixo pode virar luxo prevê a elaboração da ornamentação natalina a partir de materiais recicláveis.


    A idéia do projeto surgiu na reunião da Comissão Municipal de Emprego, da qual o campus participa como membro. O plano já definiu que a decoração de locais públicos como praças, avenidas e escolas no Natal deste ano será totalmente feita a partir de materiais recicláveis. O sucesso do projeto está no envolvimento da comunidade, seja na coleta de produtos ou na capacitação para a produção de enfeites.


    Alcir de Oliveira, coordenador de extensão do campus Cubatão, explicou que o projeto vai beneficiar moradoras carentes de favelas e catadores de lixo reciclável. As moradoras serão cadastradas e qualificadas por artesãos da fábrica da comunidade – vinculada à Secretaria de Assistência Social – para aprender a confeccionar os enfeites. A matéria-prima será coletada pelas associações de catadores de materiais recicláveis que receberão uma determinada quantia pelo trabalho prestado.

    Ana Júlia de Souza

  • Estudantes da escola de Cubatão participam de atividades no laboratório sempre que possível para desenvolver projetos e colocar em prática os exercícios propostos em apostila de ciências (foto: arquivo da EE Professor José da Costa)As feiras de ciências são tradição na Escola Estadual Professor José da Costa, no município de Cubatão, na Baixada Santista, a cerca de 70 quilômetros de São Paulo. A primeira edição ocorreu em 2005, sob a coordenação da professora de química Nirlane Cristina dos Reis. A escola tem cerca de 2,3 mil alunos, do ensino fundamental, anos finais, ao ensino médio.

    Desde que foi realizado pela primeira vez, o evento foi marcante para alunos e professores de todas as áreas do conhecimento. Tanto que motivou a participação da escola em outras atividades. Hoje, projetos bem classificados participantes da feira de ciências da escola podem participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e da Mostra Paulista de Ciências e Engenharia (MOP).

     

    Para participar da feira, os alunos escolhem os temas e recebem orientações dos professores para o desenvolvimento dos trabalhos e apresentações. Organizados em grupos de até três componentes, os estudantes reúnem-se fora do horário habitual das aulas, na biblioteca e na sala de informática da escola, para preparar o evento.

     

    “Todas as áreas do conhecimento são contempladas com projetos, não só a área de ciências físicas, químicas e biológicas”, explica Vera Lúcia Quintino de Lacerda, professora de ciências das turmas do nono ano. Os projetos que ela orientou para a feira de ciências de 2012 abordaram a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência.

     

    De acordo com Vera Lúcia, os alunos gostam de desenvolver engenhocas, mas esbarram nas dificuldades com a leitura, a pesquisa e, principalmente, com a redação de relatórios sobre as produções.

     

    Laboratório — A professora procura levar os estudantes ao laboratório sempre que possível para desenvolver projetos e colocar em prática os exercícios propostos pela apostila de ciências da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. “Eles apreciam colocar em prática as teorias que costumam ver descritas nas apostilas e socializar os resultados, tanto na classe quanto na feira de ciências da escola”, relata. Professora há 25 anos, Vera Lúcia é graduada em ciências físicas e biológicas.

     

    “Nossa escola incentiva o uso do laboratório, em atividades práticas que contextualizam os conteúdos curriculares de ciências físicas e biológicas, no ensino fundamental II, e de física, biologia e química, no ensino médio”, salienta a diretora da instituição, Josélia da Paixão e Silva. Formada em pedagogia, 23 anos de magistério, Josélia tem experiência de 18 anos como diretora.


    Fátima Schenini

     

    Saiba mais no Jornal do Professor

     

     


     

Fim do conteúdo da página