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  • As irmãs pernambucanas Mariane e Milla Bigio montaram o espetáculo infantil Cordel Animado, cujas histórias passaram a ser contadas em um canal no Youtube (Foto: Jonas Araújo/Divulgação)

    A contadora de histórias Mariane Bigio, de Recife, tem 30 anos e começou na arte da contação junto com o de escritora de cordel, em 2007. Cinco anos depois, ao lado da irmã, a musicista Milla Bigio, montou o espetáculo infantil Cordel Animado. Em 2015, as histórias também passaram a ser contadas em um canal do YouTube, que hoje tem quase cinco mil inscritos. Para ela, ser uma contadora de histórias é mais que uma profissão. É uma missão de vida. O Dia Internacional do Contador de Histórias é comemorado em 20 de março.

    “Sinto que tenho uma missão no mundo, de levar histórias, mensagens e emoções para o público como um todo, dos menores aos maiores, de zero a mais de 100 anos. Mas, principalmente, para crianças. Porque esse trabalho que faço não é só de formação de leitores, mas também na formação do ser”, observa Mariane. “Eu me sinto realizada por ter sido escolhida pelas histórias. Acredito que a literatura é que escolhe a gente.”

    A contadora leva suas histórias para crianças de creches e escolas, além de participar de festivais e apresentações em diversos locais, como livrarias. Ela comemora a existência de uma data que celebra sua profissão e ressalta a importância da data como uma importante oportunidade para refletir e discutir a profissionalização dos contadores de histórias.

    “Temos várias pessoas ao redor do país discutindo a profissão, as diferenças que existem nos tipos de narração, nas formas e possibilidades de contar histórias, e se juntando, pois, o mais importante como segmento é andar juntos”, observa.

    O Dia Internacional do Contador de Histórias teve início na Suécia, em 1991. Celebrado mundialmente, é comemorado no início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. “É um dia emblemático para pensarmos sobre a nossa verdadeira missão de transformar o mundo e de pensar o nosso lugar na arte. É uma responsabilidade muito grande”, conclui Mariane.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foz do Iguaçu (PR)- O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na manhã desta sexta-feira, 30, que espera realizar o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de 2010 nos dias 6 e 7 de novembro. A intenção inicial, de aplicação das provas em outubro, esbarra no calendário eleitoral.

    O anúncio foi feito antes do encerramento do encontro internacional de comunicadores da educação Em Busca de uma Política de Comunicação para a Educação da América Latina, realizado em Foz do Iguaçu, Paraná, desde terça-feira, 27. O encontro reúne jornalistas e comunicadores.

    O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) estudam nova data para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), previsto inicialmente para 7 de novembro. Haddad disse esperar que o resultado do Enem saia na primeira semana de janeiro de 2011.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Para o professor Lucivânio Jatobá, dar aulas é "desenvolver nos jovens e nas novas gerações uma consciência científica do mundo" (Foto: Arquivo pessoal)

    A sala de aula é rotina há 46 anos na vida do professor e doutor Lucivânio Jatobá. O magistério começou a fazer parte do dia a dia do docente em 1971, quando o então estudante de geografia dava aulas de matemática para os alunos do antigo primeiro grau, atualmente chamado de ensino fundamental. A ciência exata foi lecionada apenas por um ano, logo em seguida ele começou a repassar para os alunos os conhecimentos de geografia que adquiria nos bancos da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1977, Lucivânio passou a lecionar na instituição que o formou, e desde então não abandonou mais a carreira de professor, que é homenageada a cada 15 de outubro e considerada uma das mais importantes profissões do mundo.

    “O que mais me atrai na sala de aula é me sentir útil para o meu país. É poder desenvolver nos jovens e nas novas gerações uma consciência científica de mundo”, afirma o professor, que já poderia ter se aposentado, mas como ele próprio diz, o medo do day after não o deixa abandonar os quadros. “Parar de repente pode dar uma provável sensação de inutilidade para o meu país e para os meus alunos”, ressalta Lucivânio.

    Mesmo após ter começado a lecionar na UFPE, Lucivânio, por 10 anos, acumulou junto com as aulas para universitários a docência no ensino médio. Ele diz que esse tempo todo de convívio com os alunos foi o grande responsável pela sua formação. “A minha grande universidade não foi a universidade, e sim as salas de aula. Foi nelas que aprendi a ser um docente”, frisa o doutor, que possui bacharelado e mestrado em geografia e doutorado em meio ambiente e desenvolvimento, todos pela UFPE.

    Lucivânio diz que ver o sucesso dos alunos é uma das recompensas que os anos de sala de aula proporcionam. De acordo com ele, muitos alunos agora ocupam cargos importantes ou são professores de destaque na UFPE, e que já escutou de ex-alunos a seguinte frase: “fui fazer geografia graças às suas aulas”. Ele também comenta que o enche de orgulho ver que os ensinamentos passados devem estar sendo utilizados na vida profissional de quem já está no mercado de trabalho. “O que dei e o que expliquei deve estar sendo aplicado por um ex-aluno e atual secretário de governo”, comemora.

    O professor diz que também faz pesquisas, mas o que mais gosta mesmo é de lecionar. Além disso, ele também já publicou nove livros, sendo a maioria didáticos, que são a sua preferência quando se trata de publicações. “O livro didático atinge uma massa maior de pessoas que precisam aprender. Para mim é mais importante escrever para os alunos do que para os meus pares”, enfatiza. Ele já escreveu obras voltadas para públicos dos ensinos fundamental e superior. 

    Apesar de ter muito o que comemorar, Lucivânio observa que durante todos esses anos também sofreu algumas decepções na docência, mas nada que o fizesse desistir desse ofício essencial para a evolução de uma sociedade.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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