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  • Neste sábado, 12 de agosto, é comemorado o Dia Nacional dos Direitos Humanos. E, para promover uma educação que respeite as diferenças e que combata o preconceito, a discriminação e a violência, o Ministério da Educação desenvolve uma série de ações da educação básica à superior. O objetivo é proporcionar ambientes de respeito a todos – independentemente de orientação sexual, gênero, religião, idade, cor ou qualquer característica individual ou coletiva.

    O Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos, lançado pelo MEC em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos, em novembro do ano passado, prevê ações voltadas para gestão e convivência, essenciais em todo ambiente escolar. O intuito é estimular as instituições a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas à proteção e promoção dos direitos humanos. Cerca de 250 faculdades e universidades de todo o país já aderiram ao pacto. As instituições interessadas em participar podem acessar a página eletrônica do programa.

    Já na educação básica, o MEC trabalha na construção de um portal para a comunidade escolar, voltado à promoção dos direitos humanos dentro das escolas. As escolas terão acesso a diversos materiais atualizados para consulta e para utilização em sala de aula.

    Formação – O Ministério da Educação também vai selecionar instituições federais de educação superior interessadas em formar professores e profissionais de educação básica para os direitos humanos e a diversidade. Edital lançado pela pasta vai selecionar quatro projetos de formação continuada, em nível de aperfeiçoamento, com foco na prevenção e combate à violência, ao preconceito e à discriminação no ambiente escolar. As instituições têm até o dia 30 para se inscreverem; cada projeto receberá até R$ 300 mil.

    Para participar do edital, é necessário que as instituições tenham aderido ao Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos e constituído comitê gestor, o que pode ser feito diretamente na página do Pacto. Cada projeto deverá contemplar 250 inscritos divididos em até cinco polos de atendimento. As turmas deverão ser compostas, preferencialmente, por profissionais que estejam em sala de aula. Os trabalhos de conclusão de curso deverão ser voltados para a própria escola onde o profissional atua.

    Data - A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Ivana de Siqueira, lembra que o Dia Nacional dos Direitos Humanos foi instituído em homenagem a Margarida Alves, trabalhadora rural defensora dos direitos humanos assassinada durante a ditadura militar. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos são aqueles inerentes a todos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma ou religião. Neles estão incluídos os direitos à vida, à liberdade – incluindo de opinião e expressão -, ao trabalho e à educação.

    Ivana explica que a educação em direitos humanos trata dessas temáticas no ambiente escolar. “Contribui para formar uma sociedade mais justa e de respeito, uma sociedade onde todos possam conviver em paz com o seu próximo”, destaca.

    Mais informações sobre o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos estão disponíveis na página eletrônica do programa.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Foi por meio da formação de nível técnico que Marcelo Vieira da Conceição, 26 anos, viu sua vida melhorar. No Instituto Federal de Brasília (IFB), se formou em dois cursos: técnico em saneamento e técnico em manutenção de equipamentos biomédicos, nos campi Samambaia e Ceilândia, respectivamente. “Foi a minha formação no IFB que fez com que eu ingressasse no mercado de trabalho”, afirma. Neste sábado, 23, comemora-se o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico.

    Por escolha, Marcelo trabalha hoje como técnico em manutenção de equipamentos biomédicos. Foi contratado primeiramente como estagiário e, logo depois que se formou, foi promovido à função de técnico. “É uma área que está evoluindo cada dia mais, porque fazemos manutenção preventiva, corretiva e calibração em vários equipamentos hospitalares. Aprendi a dar valor em cada um dos equipamentos que os hospitais têm e amo minha profissão”, ressalta.      

    A professora e diretora de ensino, pesquisa e extensão do campus Ceilândia do IFB, Kelly de Oliveira Santos, fala da importância de comemorar a data, já que, em suas palavras, “os profissionais de nível técnico são fundamentais para o desenvolvimento do país, tendo em vista que são capacitados e qualificados para atuarem em inúmeras áreas”.

    Os cursos técnicos podem ser oferecidos em diferentes modalidades: integrados ao ensino médio, concomitantes (o estudante cursa o ensino médio em uma escola e o técnico em outra), subsequentes (o estudante já deve ter o ensino médio completo) e educação de jovens e adultos (Proeja). O tempo dos cursos variam entre um ano e meio e três anos, dependendo da modalidade.

    “A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica tem um papel muito importante na formação desses profissionais. É fato que uma pessoa com um certificado de curso técnico tem mais chances de encontrar uma posição no mercado de trabalho e ter um salário melhor do que aquela que não tem nenhuma qualificação”, enfatiza Kelly.

    Rede – De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Eline Nascimento, a rede federal, ao longo de 108 anos, vem ofertando cursos técnicos gratuitos e de qualidade em todo o Brasil, além de realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico.

    Neste ano, foram realizadas mais de 800 mil matrículas nas 644 unidades das 42 instituições de ensino, entre institutos federais, Cefets, Colégio Pedro II e as escolas técnicas vinculas às universidades federais.

    “Aos profissionais de nível técnico, o nosso reconhecimento. Esses profissionais estão a cada dia conquistando um lugar maior no mundo do trabalho por sua capacitação e dinamismo. A formação técnica contribui para a pesquisa e o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços. Os profissionais de nível técnico são essenciais para o desenvolvimento do Brasil”, parabeniza a secretária.

    Data – Comemorado no dia 23 de setembro, o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico foi instituído pela Lei n.º 11.940, de 19 de maio de 2009, como referência à assinatura do decreto de criação de 19 escolas de aprendizes artífices, pelo então presidente da República Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909. A data comemorativa tem por finalidade marcar a criação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica para os brasileiros, que foi instituída pelo Decreto Nº 7.566 de 23 de setembro de 1909.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Ações como o Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras contribuem para incentivar o hábito da leitura (Foto: Ubirajara Machado/Ascom Sead)

    No Dia Nacional da Leitura, comemorado nesta quinta-feira, 12, projetos de incentivo ao hábito de ler demonstram o quanto os livros são essenciais para formar senso crítico e estimular a criatividade, imaginação e vocabulário dos leitores. Um dos exemplos é o Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), vinculada à Casa Civil.

    A ação, que teve início em 2003, tem o objetivo de contribuir para que a população do campo no Brasil tenha mais acesso a livros e, consequentemente, ao hábito da leitura. De acordo com Rodrigo de Lira, analista técnico de políticas sociais da Subsecretaria de Desenvolvimento Rural da Sead, as primeiras bibliotecas do programa foram implantadas em cinco comunidades rurais do semiárido de Pernambuco, Paraíba e no estado do Rio Grande do Sul. “A iniciativa deu certo e, passados 14 anos, o programa alcançou mais de 11 mil bibliotecas rurais implantadas”, relata.

    Desde o início, o programa conta com uma rede de parcerias nas esferas governamentais, não governamentais e sociedade civil, para confecção de móveis do tipo arca e doação de acervos bibliográficos. “O Arca das Letras atua na democratização do acesso ao conhecimento e vem contribuindo para que a população rural no Brasil tenha mais acesso ao livro. Em alguns casos, as bibliotecas rurais estão inseridas em comunidades que jamais tiveram acesso à informação e à cultura”, enfatiza Lira.

    Até hoje, o programa implantou 11.404 bibliotecas, beneficiando em torno de 1,3 milhão de famílias. A arca é um móvel, em formato padronizado, que abriga um acervo formado por cerca de 200 livros, distribuídos entre literatura nacional, internacional, infantil e infanto-juvenil. As bibliotecas são implantadas, preferencialmente, nas sedes das associações de moradores ou em lugares comunitários, por serem espaços democráticos e de maior circulação de pessoas. Nos casos em que a comunidade não possui esses espaços, as bibliotecas são instaladas na casa de um morador que se voluntarie a acolher a arca em horários pré-estabelecidos e dar acesso à população do local.

    Mobilização – Para implantar uma biblioteca Arca das Letras, o primeiro passo é a mobilização das localidades que decidem aderir ao programa. É preciso convocar membros da comunidade, em especial, líderes comunitários, pessoas que atuam em ações culturais, e interessados em geral. As discussões entre os participantes devem estar centradas na função da biblioteca e sua importância em atividades educacionais, culturais e sociais. 

    O MEC, por meio do Programa Nacional Biblioteca da Escola, distribui várias obras da literatura nacional entre as escolas públicas (Foto: Ubirajara Machado/Ascom Sead)

    O segundo passo é preencher o formulário de consulta, que tem o propósito de traçar o perfil das famílias a serem beneficiadas. O documento envolve questões relacionadas a aspectos culturais, educacionais e econômicos. Por último, é feita a indicação do agente de leitura que irá atuar como responsável pela gestão da biblioteca. O agente será capacitado pela equipe da coordenação do Programa Arca das Letras.

    Nataly Elen Barbosa, licenciada em letras-língua portuguesa pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), tornou-se agente do programa em sua comunidade, Patos, que fica na zona rural de Floresta do Piauí. “Conheci o projeto em 2012, me interessei e fui em busca de trazer para a minha comunidade. Após todo o processo para conseguir implantar o programa, os livros chegaram, e uma alegria enorme tocou meu coração, porque por meio dos livros é possível levar conhecimento a muitas pessoas”, ressaltou. A jovem conta que faz visitas a famílias para levar livros e que, aos domingos, costuma reunir crianças em rodas de leituras, com diversas atividades, como brincadeiras de roda e apresentações culturais.

    Data – O Dia Nacional da leitura – 12 de outubro – foi instituído por meio da Lei nº 11.899, de 8 de janeiro de 2009, que também prevê a celebração da Semana Nacional da Leitura e da Literatura no Brasil..

    Saiba mais sobre o Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Quando o amor à profissão fala mais alto que os interesses profissionais, a dedicação e o entusiasmo tornam o trabalho um prazer. A bibliotecária Joelma Paula Moraes é prova disso. Servidora do Departamento Autônomo de Águas e Esgotos (DAAE) de Araraquara (SP), conseguiu introduzir uma biblioteca no ambiente de trabalho.

    “A gente construiu, com a ajuda de funcionários, doações e uma parceria com a coleta seletiva da cidade, uma biblioteca para os servidores”, conta. O projeto começou em 2009 e, atualmente, já reúne cerca de 1,5 mil livros.

    Os funcionários passaram a fazer doações de obras, de gêneros e temáticas diversas, e a equipe responsável pela coleta seletiva começou a separar os livros que eram descartados pela população. As obras são entregues diretamente na instituição.

    Paralelo a isso, Joelma explica que o programa Caixa de Cultura, do Serviço Social da Indústria (Sesi), já existia no DAAE. A ação consiste em deixar disponível nas empresas uma caixa metálica com um acervo literário de 40 a 100 títulos.

    “Eu peguei esse projeto e incrementei com a criação da biblioteca, para incentivar a leitura dos funcionários no horário de descanso no trabalho ou mesmo para levar pra casa”, diz Joelma.

    Atualmente, o DAAE possui cerca de 480 funcionários. Por mês, a biblioteca do órgão realiza, aproximadamente, 30 empréstimos de livros. “Apesar de tanta tecnologia, o livro em papel não morreu”, comemora.

    Outro projeto do departamento para incentivar a leitura é o chamado Momento Leitura. Quinzenalmente, a bibliotecária expõe os livros e dá dicas de leitura nos murais da instituição. Um informativo mensal distribuído aos servidores também tem espaço para o Momento Leitura, em que os funcionários fazem a indicação de obras literárias.

    Mudança– Joelma diz que considera a profissão muito importante. “Aquela coisa do bibliotecário sentado, de óculos, silencioso não existe mais. A gente tomou outro comportamento”, diz. “Me formei em 1995, e de lá pra cá muita coisa mudou.”
    Joelma explica que as pessoas tendem a achar que o bibliotecário já leu todos os livros. “Mas não é assim; a gente indica”, esclarece. Ela diz que procura estar sempre “antenada”, se inteirando dos lançamentos, tanto no que diz respeito à literatura de lazer quanto na específica que, no seu caso, é saneamento.

    “Muitos servidores fazem o trabalho de conclusão de curso de mestrado, doutorado na área de saneamento e meio ambiente, então eles sempre nos procuram para ver se temos material”, afirma Joelma. “Eu tenho muita procura e tenho prazer em ajudar, porque isso faz a gente saber que o trabalho é válido. A profissão do bibliotecário é fundamental para o enriquecimento da educação. E isso não tem idade”, conclui.

    Programa – Criada em 1948, a Caixa de Cultura é um programa integrador que promove ações culturais no ambiente de trabalho para fomentar a prática da leitura e da apreciação artística. Por meio de convênio, o Sesi coloca à disposição das empresas um acervo literário que varia de 40 a 100 títulos, de gêneros e temáticas diversas.

    Após o tempo de permanência estipulado, que varia de quatro a seis meses, é efetuada a troca da caixa por outra com acervo atualizado e renovado, para utilização dos funcionários. O serviço é gratuito.

    Homenagem– O Dia do Bibliotecário é comemorado no dia 12 de março em todo o país. A data, instituída pelo Decreto nº 84.631, de 1980, homenageia Manuel Bastos Tigre, considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil.

    Nascido em 12 de março de 1882, Manuel Tigre foi aprovado em primeiro lugar no concurso para bibliotecário do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Trabalhou por dois anos na Biblioteca Nacional, assumindo, em seguida, a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil. Lá, trabalhou junto ao reitor da instituição, mesmo depois de aposentado.

    Engenheiro de formação, trocou a ocupação pela biblioteconomia após conhecer o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Em 1915, aos 33 anos de idade, Manuel Tigre assumiu de vez a nova profissão.

    Assessoria de Comunicação Social

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