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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República vão oferecer bolsas de estudos para a formação de pesquisadores na área de defesa. Serão selecionados e apoiados até 25 projetos. O valor do financiamento será de até R$ 150 mil por ano, totalizando o máximo de R$ 600 mil por projeto. O prazo para a entrega dos projetos é 30 de março.

    O Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Assuntos Estratégicos de Interesse Nacional (Pró-Estratégia) está aberto a empresas públicas e privadas, instituições militares de ensino e pesquisa, centros de estudos estratégicos, institutos de pesquisa e empresas públicas. Serão beneficiadas as modalidades mestrado, doutorado, mestrado sanduíche e doutorado sanduíche.

    Os projetos deverão ser desenvolvidos de acordo com três áreas estratégicas: gestão de políticas públicas nas áreas relativas à defesa; setores espacial, cibernético ou nuclear, ou aqueles voltados para a ampliação das condições de segurança e aperfeiçoamento do desenvolvimento nacional.

    Além de promover pesquisas e estimular a formação de mestres e doutores, o Pró-Estratégia visa ampliar a produção científica no setor de defesa, contribuindo para a formulação de políticas públicas nessa área. A seleção será realizada por uma comissão julgadora formada por consultores independentes, especializados em áreas afins. Os resultados deverão ser divulgados a partir do dia 15 de maio.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Confira o edital

  • O parecer que torna oficial a decisão de oferecer o estudo da defesa nas universidades e institutos de ensino superior do Brasil foi homologado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quinta-feira, 11, em solenidade na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro.

    A formalização permitirá que essa área de conhecimento faça parte da formação de especialistas civis e militares, reforçando, no meio acadêmico, a Estratégia Nacional de Defesa (END). Para acompanhar esta matéria interdisciplinar, os alunos contarão com estudos estratégicos sobre agendas de maior impacto à soberania brasileira – como, entre outros casos, na área da cibernética.

    “É um privilégio assinar um ato tão marcante para o estudo da defesa em nosso país”, declarou o ministro, ao homologar o parecer O termo de homologação da disciplina foi assinado nesta quinta-feira pelo ministro Mendonça Filho (Foto: Luís Fortes/MEC)147/2016 do Conselho Nacional de Educação (CNE)/Câmara de Educação Superior (CES). Durante a cerimônia, Mendonça Filho fez um relato das prioridades de sua gestão, como a alfabetização, a formação dos professores, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o novo ensino médio.

    O general Décio Luís Schons, comandante da ESG, destacou a iniciativa como de grande relevância. “É um dos fatos mais importantes dos últimos anos nessa área”, afirmou. “Vai estimular os estudos não apenas em instituições militares, mas também nas civis, e despertar o interesse por assuntos da defesa nacional, o que é exatamente um dos objetivos da nossa escola.”

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Dyelle Menezes, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou nesta segunda-feira, 24 de junho, da cerimônia de lançamento do Programa de Cooperação Acadêmica em Defesa Nacional, o Procad-Defesa. O objetivo é estimular a realização de projetos conjuntos com o Ministério da Defesa na área de pesquisa e formação de profissionais que atuam na defesa nacional. O programa será executado por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao MEC.

    Weintraub afirmou que a iniciativa destina recursos para áreas como engenharia que, segundo ele, vão gerar riqueza, eficiência, empregos e ganhos para a sociedade.

    “Você traz a iniciativa privada, o meio acadêmico e as Forças Armadas para desenvolver pesquisas em áreas como energia nuclear, engenharia, novas áreas de atuação na área da defesa. E isso tem gerado riqueza. Você vê países de ponta como Canada, Estados Unidos, Israel, Alemanha e Inglaterra que tem muito sucesso nesse tipo de iniciativa”, disse durante a solenidade na sede do Ministério da Defesa, em Brasília.

    De acordo com a Capes, a nova política se enquadra nas diretrizes de indução temporária em áreas estratégicas de ciência e tecnologia da instituição.

    O programa é uma demanda realizada pelo Ministério da Defesa à Capes para o fortalecimento da pós-graduação stricto sensu na área de defesa nacional.

    O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, ressaltou que o programa é uma ação do governo brasileiro destinada a fomentar a cooperação entre instituições civis e militares no país.

    “O programa reforça ainda mais os tradicionais vínculos entre Defesa e Educação. As Forças Armadas têm contribuído para produção de conhecimento e desenvolvimento brasileiro com destaque para formação de civis e militares”, destacou.

    A previsão orçamentária da Capes é de R$ 13,4 milhões para os quatro anos de duração dos projetos. Os recursos abrangem o custeio de bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado no país e bolsas no exterior. As bolsas também poderão ser concedidas nas modalidades de professor visitante e doutorado sanduíche.

    O presidente da Capes, Anderson Correia, destacou que a iniciativa pode despertar o interesse de empresas privadas pelas pesquisas, aumentando as chances de as propostas serem aprovadas. A Capes e o Ministério da Defesa irão selecionar as propostas juntos.

    “As universidades fazem as propostas em conjunto com as instituições militares e também as empresas podem fazer parte. As empresas podem colocar pessoal nas equipes de trabalho, dentro das universidades, podem dispor os laboratórios, ou podem colocar recursos financeiros para o andamento dos projetos”, afirmou Correia.

    Os interessados em participar do Procad-Defesa podem enviar as propostas até o dia 19 de agosto no site da Capes.

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