Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O número de notificações de casos de dengue no Brasil caiu 56% em 2010, porém 16 estados ainda correm risco de epidemia. No combate à doença, a educação é uma ferramenta necessária. Aproveitando o retorno às aulas, o Ministério da Educação criou um blog para fornecer material que os professores podem usar para tratar do tema em sala de aula.

    Para a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, já está provado que a educação tem uma incidência grande na melhoria da saúde. “Em relação à dengue, não basta simplesmente distribuir cartilha e mandar os alunos para casa”, afirma ela. “É fundamental que a escola seja o espaço da prática e da discussão sobre o combate à dengue.”

    O Blog da Dengue, publicado no Portal do Professor, apresenta uma seleção de vídeos, animações, infográficos indicados para uso em sala de aula. Segundo a coordenadora do portal, Carmem Prata, o blog deve “dar subsídios às escolas para o trabalho de combate à dengue, por meio de divulgação de conteúdos interativos que motivam e informam as crianças e adolescentes”.

    A página também oferece planos de aulas com a metodologia adaptada ao grupo etário alvo, desde o ensino fundamental inicial à educação de jovens e adultos. Para a professora, por ser colaborativo o portal permite que professores de qualquer parte do país conheçam as estratégias que escolas de outras regiões estão adotando, e também compartilhem a sua prática, enriquecida com as novas informações.

    As sugestões de aulas são estruturadas para orientar o professor na utilização dos recursos oferecidos pelo portal, de forma criativa e interdisciplinar. Além das aulas de ciências naturais, que trazem noções sobre o ciclo do mosquito Aedes aegypti, tipos e sintomas da dengue, também está disponível conteúdo multimídia, envolvendo estudos da sociedade, matemática, história e línguas portuguesa e inglesa.

    O material de aula é produzido por professores de escolas públicas e privadas do Brasil e validado por uma rede de educadores de universidades e colégios de aplicação vinculada ao Portal do Professor, antes de ser publicado no blog, onde pode ser acessado gratuitamente.

    Diego Rocha
  • Durante aula prática da disciplina de algoritmo e lógica de programação no curso técnico em informática, o aluno Renan Felipe de Sousa desenvolveu software de jogo que tem como ideia central o combate aos focos do mosquito da dengue. Renan estuda no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), campus de Altamira.

    O game Contra a Dengue: o Jogo é um software educativo, voltado para o público infantil. Com ele, as crianças aprendem sobre a formação dos focos do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. “No jogo, as crianças pulverizam e recolhem todos os focos encontrados em cada fase e recebem dicas sobre o que fazer com cada um”, explica o estudante.

    Dado o sucesso do game, o campus estuda proposta de parceria com a Secretaria de Saúde do município de Altamira para que o software seja usado nas escolas de ensino fundamental. “O jogo busca despertar a conscientização dos alunos e da comunidade”, diz Renan. O estudante pretende seguir na área de programação de jogos digitais e incentiva outras pessoas a buscar os objetivos. “Corra atrás, estude, pesquise e não desista”, diz. “Mesmo que ninguém queira fazer junto, faça sozinho.”

    Reconhecimento — O software ficou entre os dez melhores jogos no Desafio Games e Educação (GamEdu2015), realizado pelo Laboratório de Jogos Digitais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A competição visa a incentivar a criatividade e competências relacionadas à concepção de jogos digitais.

    O jogo desenvolvido por Renan também se destacou no 1º Encontro Potiguar de Jogos, Entretenimento e Educação (EpoGames2015), realizado este mês, também por iniciativa da UFRN.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Representantes das 22 entidades de ensino vencedoras do concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti serão recebidas pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em 8 de novembro próximo. A visita faz parte da cerimônia de premiação do concurso, a ser realizada no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília. Além das 110 pessoas, entre estudantes e professores, que representam as entidades ganhadoras, participarão do evento parceiros do Pacto da Educação contra o Zika e autoridades convidadas pelo Ministério da Educação.

    A visita está agendada para as 9h, quando o grupo conhecerá as instalações do MEC e será recebido pelo ministro e pela titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira. Em seguida, estão previstos visita técnica à Esplanada dos Ministérios e curso de formação.

    Durante a premiação, além da entrega dos certificados e placas comemorativas aos vencedores, será lançado o jogo Aedes Game.

    O concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti recebeu 1.177 inscrições. O maior número veio da Região Sudeste, com 422 participantes. Seguem-se as regiões Sul, com 253; Nordeste, 248; Centro-Oeste, 180; e Norte, 68. A seleção foi feita por meio de comissão julgadora final e júri popular, este com o registro de 112.209 votos e, pelo facebook, 9.570 votos.

    Os 22 vídeos premiados, cada um com 90 segundos, foram produzidos por aparelhos de telefone celular e câmeras digitais domésticas. Eles apresentam o trabalho desenvolvido pelas escolas nas iniciativas de combate ao mosquito transmissor da dengue, do vírus zika e da chikungunya.

    Mais informações na página do concurso na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as entidades vencedoras do concurso

  • Equipes da UFRN trabalham na identificação dos focos do mosquito causador da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya e auxiliam na coleta de informações encaminhadas aos órgãos de saúde (arte: ACS/MEC)Se os alunos estão de férias, as instituições de educação superior sabem que há com o que se preocupar. Afinal, o mosquito Aedes aegypti não dá folga. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por exemplo, tem reforçado as campanhas de combate no estado.

    Equipes trabalham na identificação dos focos do mosquito causador da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya e auxiliam na coleta de informações encaminhadas aos órgãos de saúde. Edital lançado pela instituição tem o propósito de incentivar estudos para a ampliação das ações de combate. “Temos grupos de trabalho com foco em estudos para o controle do mosquito, para a diminuição da população do inseto, procurando, por exemplo, alternativas que venham a somar naquilo que a gente já conhece”, afirma a pró-reitora de extensão da UFRN, Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes.

    Uma ajuda, de acordo com Maria de Fátima, pode estar na própria vegetação da região. Estudar plantas da caatinga que tenham alguma ação inseticida, larvicida ou ovicida pode resultar em uma ferramenta tecnológica para facilitar a notificação dos casos num observatório da dengue.

    A UFRN também prevê ações pontuais nas comunidades com maior risco de proliferação do mosquito. Maria de Fátima considera importante envolver os moradores e conscientizá-los sobre a necessidade de prevenção.  “É um problema de todos; precisamos focar na retenção do mosquito”, diz.  “Ou seja, somar esforços para evitar água parada em condições de reprodução do mosquito. Só vamos conseguir isso por meio da sensibilização das pessoas, convencendo-as.”

    Entre as linhas de pesquisa desempenhadas pela universidade está o monitoramento do Aedes aegypti. Tal recurso colabora para a identificação de doenças e ainda permite o reconhecimento de características importantes, informações que são úteis nesse período em que a prevenção ainda aparece como um grande desafio. “Os laboratórios estão focados no estudo do vírus, de vacinas dessas doenças, estudos voltados para esse mosquito”, diz a pró-reitora. “Inclusive, resultando na produção de um mosquito transgênico, que está sendo testado.”

    Conselhos comunitários e escolas tornaram-se parceiros da UFRN, que também conta com apoio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Natal, das secretarias de saúde e da Fiocruz, assim como de colaboradores de instituições internacionais.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

Fim do conteúdo da página