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  • Convidado pelos parlamentares membros da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta quarta-feira, 9, de uma audiência pública no Plenário 10, da casa. Durante a reunião, o ministro apresentou números e prestou esclarecimentos sobre os avanços recentes na educação do Brasil e os desafios para os próximos anos.

    Rossieli Soares ouviu atentamente questionamentos distintos relacionados ao atual andamento de várias ações da pasta e expôs um raio-x baseado em macronúmeros dos investimentos nas políticas educacionais no país, entre o período que ocupou a Secretaria de Educação Básica (SEB) até assumir o comando do ministério, no mês passado.

    Além de solicitar a colaboração dos parlamentares para avançar em outras iniciativas e destacar investimentos recém-injetados na educação, o ministro pediu prudência e responsabilidade na aplicação dos recursos. “Apenas no custeio das universidades e institutos federais, por exemplo, nós temos investimentos de R$ 16 bilhões. Isso é muito. E se a gente está discutindo mais recursos, também temos que discutir austeridade, aplicação, eficiência do gasto dentro da educação em todo o país – seja na Básica ou na Superior. Isso tem que ser um mantra, especialmente para o gestor da educação”, afirmou.

    O ministro debateu temas variados da educação e dos projetos atualmente em curso no MEC, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Novo Fies, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os programas de alfabetização e transporte escolar, a formação profissional de professores e a autonomia universitária, entre outros.

    Para Rossieli Soares, o debate na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados foi proveitoso porque, em sua análise, lá é o lugar certo para se debater ideias. Sobre os temas abordados, ele aproveitou para falar da evolução na educação nos últimos dois anos. “Tivemos muitos avanços. Avançamos muito nas agendas definidas como prioritárias, como a BNCC; aprovamos a Base do Ensino Fundamental e na Educação Infantil, bem como a versão do Ensino Médio, já alinhada com a outra grande bandeira, que é a Reforma do Ensino Médio; além da alfabetização, a política nacional de formação de professores e a garantia do financeiro, que não existia antes”, explicou.

    Na Câmara, o ministro debateu temas relevantes da educação e projetos atualmente em curso no MEC, como Enem, Novo Fies, Fundeb e BNCC. (André Nery/MEC)

    Avaliação - O deputado federal e presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Danilo Cabral (PSB-PE), avaliou a participação do ministro da Educação como positiva por, segundo com ele, estreitar a relação e aproximar do MEC a comissão. “A audiência atingiu o objetivo que nós nos propusemos de estreitar e buscar um ambiente de diálogo entre a Comissão de Educação e o MEC, na condição de grande condutor da política da educação no Brasil. Eu acho que possibilitou ao ministro ter uma leitura do conjunto de preocupações que a comissão de Educação tem e ele esclareceu todos os pontos que foram abordados”, pontuou.

    Já o deputado Alex Canziani (PTB-PR), presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, convidada a participar da audiência pública, elogiou o desempenho do ministro Rossieli Soares. “Ele foi muito claro, trouxe dados preocupantes, mas senti nele muita disposição para enfrentar esses desafios para poder buscar as soluções. E ele, muito aberto, atendeu a todos os deputados, independente de partido, mostrando o compromisso que ele tem com a educação e com o parlamento também”, completou.

    Além dos parlamentares representantes das comissões de Educação e Fiscalização Financeira e Controle, outra que marcou presença no debate, participaram da audiência pública alguns secretários e diretores do MEC e de autarquias vinculadas à pasta, professores, estudantes de vários níveis de ensino e membros da União Nacional dos Estudantes (UNE).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na audiência com os parlamentares, Mendonça Filho destacou a reforma do ensino médio: “Será uma mudança para os jovens brasileiros, que hoje são vítimas de um sistema educacional excludente” (foto: Rafael Carvalho/MEC)Ao participar de audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 23, o ministro da Educação, Mendonça Filho, ressaltou que continua aberto ao diálogo com parlamentares, estudantes, professores e sociedade. “Sempre que me chamarem, virei para dialogar e defender a reforma do ensino médio, um tópico tão importante”, disse. “Esta será uma mudança para os jovens brasileiros, que hoje são vítimas de um sistema educacional excludente.”

    O ministro debateu com os deputados diversos temas da pasta, com ênfase na pauta da reforma do ensino médio. Ele ressaltou o caráter de urgência que justifica a celeridade do processo. “Estamos com o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) estagnado desde 2011; o desempenho em português e em matemática é o mesmo de 1997; temos 1,7 milhão de jovens entre 15 e 24 anos que não estudam, nem trabalham”, enumerou.

    Os deputados presentes abordaram a questão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 241, que regula as despesas do governo federal pelas próximas duas décadas. “A PEC não tira um centavo da educação; foi estabelecido um teto global vinculado à inflação para despesas do governo”, esclareceu o ministro. “Uma recessão, como a que vivemos, é o que tira o dinheiro da educação. O Brasil precisa voltar a crescer para aumentarmos a arrecadação e, consequentemente, os investimentos.”

    A PEC nº 241, já aprovada na Câmara dos Deputados, tramita agora no Senado Federal.

    Enem — Alguns deputados questionaram pontos da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como os R$ 10,5 milhões que serão destinados à realização de uma nova aplicação para os candidatos que foram impedidos de fazer o exame no início deste mês, em razão das ocupações de escolas e universidades que seriam locais de provas. “Eu me orgulho em dizer que passei madrugadas em claro para que o Enem fosse realizado da melhor forma possível para 97% dos inscritos”, disse. “Garantimos condições para que 8,6 milhões de estudantes fizessem a prova e isso, para mim, significa que o Enem foi um sucesso.”

    Nos próximos dias 3 e 4 será realizada a segunda aplicação do exame em 418 locais de prova de 165 municípios. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao MEC responsável pelo exame, liberou na terça-feira, 22, a consulta on-line aos cartões de confirmação para os 277.624 mil inscritos, que vão fazer as provas.

    O ministro aproveitou a oportunidade para anunciar que pretende promover mudanças no Enem para melhor atender aos sabatistas. O modelo atual, política da gestão anterior, estabelece que os estudantes que guardam o sábado por motivos religiosos devem ficar em sala de aula até o pôr do sol. Ou seja, os estudantes passam a tarde toda nos locais de prova e só iniciam o exame à noite. “Não foi possível fazer nada a respeito, agora, porque assumimos a gestão muito em cima da hora para mudar algo”, afirmou. “Mas, com certeza, vou me esforçar o máximo que puder para tentar corrigir esse problema em 2017.”

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Ministro confirma previsão de aumento de R$ 9 bilhões no orçamento da educação em 2017

     

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