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  • Cerca de 12 mil detentos fazem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 nesta terça-feira, 5, e na quarta-feira, 6, em 336 unidades prisionais de 16 unidades da Federação. Os exames serão realizados às 13h, de Brasília.

    Nesta terça-feira, será aplicada a prova I, de ciências da natureza e suas tecnologias e de ciências humanas e suas tecnologias, até as 17h30; na quarta-feira, a prova II, de linguagens, códigos e suas tecnologias, de matemática e suas tecnologias e a redação, até as 18h30.

    O exame será realizado no Distrito Federal e nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. As inscrições dos detentos foram feitas pela diretoria dos presídios que mantêm programas especiais de ensino médio.

    A aplicação em dias diferentes em relação ao exame regular de dezembro foi decidida com base no sistema logístico de segurança do Enem.

    Haverá provas também em duas cidades do Espírito Santo. No mês passado, os municípios de Brejetuba, com 165 inscritos, e Ibatiba, com 169, tiveram a aplicação do exame suspensa em decorrência das enchentes.

    Assessoria de Imprensa do Inep




  • Cerca de 12 mil detentos participam nesta quarta-feira, 6, às 13h, do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. As provas, a serem aplicadas em 336 unidades prisionais de 16 unidades da Federação, abrangem linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e redação. O encerramento está previsto para as 18h30.

    Na terça-feira, 5, o primeiro dia do exame — provas de ciências da natureza e suas tecnologias e de ciências humanas e suas tecnologias — transcorreu normalmente. Houve apenas o registro de 181 detentos de 14 unidades prisionais do Rio Grande do Sul e de 27 da Fundação Casa, de São Paulo, que não puderam fazer as provas.

    Em alguns casos, houve falta de examinadores e em outros, problemas na inscrição, feita em formulário de papel e não registrada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo exame. Os motivos estão sendo apurados.

    O Inep assegura que não haverá prejuízo para os detentos impedidos de fazer as provas nem para a divulgação do resultado. Novo exame será marcado para a próxima semana.

    Nesta quarta-feira, 6, as provas serão aplicadas no Distrito Federal e nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

    Haverá provas também em duas cidades do Espírito Santo. No mês passado, os municípios de Brejetuba, com 165 inscritos, e Ibatiba, com 169, tiveram a aplicação do exame suspensa em decorrência das enchentes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 14.473 inscrições de internos em cerca de 500 presídios e instituições correcionais. Mais de 10 mil compareceram — 70% de presença. Ou seja, percentual próximo do índice de participação geral e também dos percentuais registrados em anos anteriores, apesar da grande rotatividade nas unidades correcionais e prisionais, das libertações e das transferências de instituição, fatores que contribuem para a abstenção. As provas foram aplicadas nos dias 15 e 16 de novembro do ano passado.

    O exame oferece aos internos a oportunidade de certificação no ensino médio e o acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni). Justamente por isso, a inclusão dos internos na prova é uma política do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) desde o início do Enem, em 1998.

    Para viabilizar a participação dessa população no exame, são criados mecanismos que contornam as dificuldades operacionais de inscrição e de acesso aos resultados, como as que decorrem da falta de documentação ou de impossibilidade de acesso à internet. A logística de aplicação nas unidades prisionais também recebe cuidado especial, com aplicação em data alternativa, fora dos fins de semana, quando ocorrem as visitas.

    A teoria da resposta ao item (TRI), utilizada no Enem, garante a comparabilidade dos resultados — a TRI se baseia em modelos matemáticos que permitem a elaboração de provas com o mesmo grau de dificuldade.

    Oportunidade— As secretarias de segurança pública e de justiça, órgãos da administração penitenciária e subsecretarias de promoção dos direitos da criança e do adolescente dos estados que aderiram ao Enem receberam os resultados dos participantes na prova e puderam inscrever os internos nos programas oferecidos pelo Ministério da Educação.

    Os candidatos com nota suficiente no exame puderam fazer inscrição normalmente no Sisu e no ProUni — foram registradas 99 inscrições no Sisu, com seis matrículas; no ProUni, 81 inscrições e dez aprovações.

    Para viabilizar a inscrição de internos sem CPF no Sisu, o Inep repassou orientações e senha própria aos responsáveis pedagógicos em cada unidade. A inscrição foi operacionalizada sob custódia das instituições. Em seguida, o Inep liberou sistema de consulta exclusivo para as unidades correcionais e prisionais, de forma a facilitar o acesso aos dados de sentenciados sem CPF. Todas as medidas foram tomadas para que a questão da documentação dos internos não fosse empecilho à inscrição. No ProUni, que exige a declaração do CPF, foram gerados números provisórios, relacionados aos respectivos números de inscrição no Enem.

    No caso dos internos que pleiteavam certificação, a emissão do documento aos participantes com nota mínima cabe às secretarias estaduais de educação e institutos federais de educação, ciência e tecnologia que firmaram parceria com o Inep, por meio de termo de adesão. O Inep encaminhou a listagem dos candidatos a todas as instituições certificadoras. Obtiveram nota para certificação em pelo menos uma área 4.046 detentos.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Em Petrolina, Pernambuco, uma iniciativa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano vai beneficiar estudantes, agricultores, catadores de lixo e detentos da penitenciária local. Na produção de néctar concentrado de frutas tropicais da região do Vale do São Francisco, os estudantes desenvolveram a técnica de extração. A partir daí, os produtores locais vão fornecer as frutas, os recicladores entrarão com os vasilhames e a mão de obra será dos detentos. Eles terão o benefício da redução de pena em um dia para cada três trabalhados.

    Primeiro colocado no Prêmio Técnico Empreendedor de 2009, na categoria tecnólogo, o projeto Tropix: Néctar de Frutas Tropicais, foi contemplado com R$ 8 mil. Agora, será desenvolvido com manga, acerola e banana no município pernambucano. Produtores da agricultura familiar vão fornecer as frutas.

    Os detentos da Penitenciária Eduardo Gomes serão treinados pelos estudantes do instituto na própria cozinha da penitenciária. Além de aprender a extrair o néctar das frutas, eles ganharão ocupação e renda e aprenderão um ofício.

    “O néctar será embalado em vasilhames de vidro adquiridos em uma cooperativa de catadores e recicladores de lixo daqui”, explicou a estudante Vanine Cristina Azevedo. Dentre os benefícios sociais que o projeto trará para a comunidade carcerária, os alunos apontam a redução da pena, a renda e a possibilidade de formar uma poupança. Isso, segundo eles, resultará em benefícios também para a sociedade, com a ressocialização dos presos.

    Abertas a instituições públicas de educação profissional, as inscrições para o Prêmio Técnico Empreendedor deste ano podem ser feitas até 31 de agosto, no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Ana Júlia Silva Souza
  • Detentos de cinco unidades prisionais do Espírito Santo concluíram nesta quinta-feira, 2, a primeira etapa de retorno ao convívio social. Eles estão na primeira turma de formandos, no estado, do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Formação Inicial e Continuada para Pessoas em Privação de Liberdade (Proeja–FIC–Apenado).

    Participaram da formação 95 detentos das penitenciárias de segurança média II e de segurança máxima I do município de Viana; da penitenciária regional de Cachoeiro de Itapemirim; da penitenciária de segurança média de Colatina e da penitenciária de Linhares. O curso teve início no ano passado, com duração de 12 meses, e ofereceu quatro formações iniciais na área de construção civil. Alguns dos formandos, beneficiados pelo regime semi-aberto, já estão empregados.

    O Proeja–FIC–Apenado resulta de parceria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo com as secretarias estaduais de Educação e de Justiça. O programa se propõe a facilitar a inserção do detento no mercado de trabalho e contribuir para a ressocialização depois do cumprimento da pena.

    Orador da turma, o formando Hélio Carlos Vieira, ao falar da importância do programa para a valorização dos alunos, citou um poema de sua autoria: “Nas grades que nos cercam, educação é um tesouro; cheguei valendo ferro e irei embora valendo ouro”.

    Escolarização— O reitor do instituto, Denio Rebello Arantes, enalteceu a iniciativa do programa. “Esse tipo de ação, assim como a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos presídios, é de absoluta importância para dar significado maior, mais humano, à supressão de liberdade dos apenados”, ressaltou. No ano passado, de acordo com pesquisa do Ministério da Educação, o Espírito Santo obteve o maior percentual do país em escolarização de detentos — 21,76%, contra 17,3% da média nacional.

    A Secretaria de Educação é responsável pela melhoria escolar dos alunos, com a conclusão do ensino fundamental. Ao instituto federal cabe a formação profissional e a preparação dos professores que atuam nos presídios.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal do Espírito Santo

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