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  • Durante todo o ano, o Governo Federal, e em especial o Ministério da Educação, dialoga com todos os setores das instituições federais de ensino superior – servidores, estudantes, professores e dirigentes – que apresentam as mais variadas demandas. Tal permanente diálogo demonstra a proximidade entre o Poder Público e a comunidade das universidades e institutos federais.

    Este relacionamento visa sempre a uma maior integração e entendimento de todas as partes, de modo que a cada ano várias demandas se veem atendidas, enquanto outras são revisadas para serem ou não realizadas em momentos subsequentes. Normalmente o Poder Público atende tanto quanto pode, segundo realidades conjunturais, recursos disponíveis, agendas e acordos consagrados, sempre tendo em vista o superior fim que é a educação inclusiva de qualidade.

    Um problema que o Poder Público enfrenta há algum tempo – e não apenas neste momento –, contudo, é a decisão pela greve sem que seja precedida por um amplo diálogo. Numa circunstância em que há vontade por parte do Governo de ouvir e discutir as demandas, as greves – que sempre acarretam prejuízos à própria comunidade, especialmente aos estudantes, e à sociedade como um todo, que contribui com seu trabalho para o financiamento do ensino superior público – só fazem sentido quando estiverem esgotados os canais de negociação.

    O Ministério recebeu as entidades representativas de professores e servidores das universidades federais, nas últimas semanas, mas desde o início elas já informaram ter data marcada para a greve. Isto não é diálogo. O diálogo supõe a vontade de ambas as partes de conversar, só recorrendo à greve em último caso.

    A resolução das divergências e necessidades que surgem para o entendimento entre as partes deve ocorrer – sempre que possível – pelo diálogo contínuo. Paralisações de viés combativo só devem acontecer quando não houver outros meios de resolver as questões. Se por um lado o Ministério ouve demandas sobre o que é preciso fazer e mudar na gestão das instituições federais – inclusive na gestão interna das próprias instituições, o que não é atribuição direta do MEC –, por outro recebe notas de perplexidade de todos aqueles que têm seu trabalho prejudicado e discordam dessa forma de condução do processo de greve.

    O Ministério da Educação continua, portanto, aberto ao diálogo com a comunidade das instituições federais para, juntos, trilharmos os melhores caminhos para alcançar uma educação cada vez melhor neste País.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Depois do encontro desta quarta-feira com os deputados, o ministro Cid Gomes pretende continuar com os debates no Congresso Nacional para dar agilidade às ações do Ministério da Educação (foto: Lia de Paula/MEC)

    O ministro da Educação, Cid Gomes, iniciou nesta quarta-feira, 11, conversas com parlamentares para aproximar o MEC e o Congresso Nacional.Em reunião na liderança do governo na Câmara dos Deputados, o ministro ouviu demandas de representantes de vários partidos.

    Desde a posse, em 1º de janeiro, o ministro demonstra interesse em manter contato com deputados e senadores para dar agilidade às ações do Ministério da Educação. Com a abertura da agenda para os encontros, Cid Gomes pretende também estreitar relações com estados e municípios. Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) [Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996], são eles os responsáveis diretos pela formação do estudante, da creche ao ensino médio.

    O encontro contou com a participação de mais de 70 parlamentares interessados no tema educação. Os pedidos abrangeram desde a revisão da grade curricular da educação básica, como a inclusão da ciência política, a pedido da deputada Renata Abreu (PTN-SP), a melhorias na infraestrutura das escolas de alguns estados.

    Em um primeiro momento, os parlamentares apresentaram demandas, respondidas em blocos pelo ministro. Posteriormente, houve conversas individuais. “Fico feliz que esse diálogo tenha sido aberto”, comentou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

    A intenção do ministro é visitar também o Senado Federal. “Prezo pela transparência e o diálogo”, disse. “As visitas serão frequentes para atender aos parlamentares.”

    Assessoria de Comunicação Social

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