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  • O projeto de documentação linguística é desenvolvido com os icpengues, em Mato Grosso, desde 2009 (foto: arquivo Prodoclin)Estudantes e professores da Escola Indígena Central Ikpeng, na comunidade Moygu, em Feliz Natal, a 500 quilômetros de Cuiabá, estão envolvidos no projeto de documentação da língua icpengue, desenvolvido pelo Museu do Índio da Fundação Nacional do Índio (Funai). O trabalho faz parte do Projeto de Documentação de Línguas Indígenas Brasileiras (Prodoclin), que integra o Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas Brasileiras (Progdoc) do Museu do Índio, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

    “O principal objetivo do Prodoclin é a documentação linguística, visando a fortalecer as línguas dos povos indígenas brasileiros, que estão ameaçadas, e também documentar as que estão se extinguindo”, explica Ingrid Lemos, pesquisadora do projeto. Segundo ela, dessa maneira os povos podem ter acesso a informações sobre sua língua, mesmo que ela não seja falada no dia a dia. “Temos povos com apenas três ou quatro falantes”, revela Ingrid. Artista e designer, ela trabalha na documentação audiovisual e em oficinas de ilustração e de ensino de softwares.

    O trabalho com os icpengues é realizado desde 2009, na modalidade a distância, sob a coordenação da linguista Ângela Chagas. A equipe do projeto visita a aldeia uma vez por ano e lá permanece por um mês para ministrar as oficinas. De acordo com Ingrid, o trabalho na aldeia é conduzido por dois bolsistas, com a colaboração de integrantes da comunidade. “Entre eles, os anciãos, que trazem seu conhecimento ancestral, fundamental para o trabalho com a língua.”

    Ingrid considera muito boa a receptividade ao trabalho, principalmente com a consolidação das visitas à aldeia e realização de minicurso de fonética e fonologia e de oficinas sobre a produção de obras e para discutir a ortografia da língua icpengue. “Ainda não temos nada impresso porque estamos no momento de revisão e planejamento gráfico do material”, diz. “De qualquer forma, essas produções não serão comercializadas; destinam-se principalmente ao povo icpengue.”

    Tradição — A primeira obra do projeto, sobre histórias tradicionais, tem o nome ainda provisório de Wonkinom Mïran (mitos de origem). Ainda em fase de revisão, foi elaborada a partir da documentação em áudio e vídeo de histórias escolhidas pela comunidade. O material foi transcrito e traduzido pelos pesquisadores em softwares específicos. Além dessa primeira obra, estão em andamento uma de gramática e um dicionário bilíngue, ilustrado.

    Os icpengues já têm sete livros publicados. Além desse projeto desenvolvido pelo Museu do Índio, eles trabalham em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e com o Projeto de Formação de Professores do Instituto Socioambiental. “Agora, estamos trabalhando com a Unemat para produzir livros de alfabetização na língua icpengue”, diz o diretor da Escola Indígena Central Ikpeng, Pomerquenpo Klemer Txicão.

    A escola atende 340 alunos das séries finais do ensino fundamental (sexto ao nono ano). Os estudantes moram em uma aldeia a quatro quilômetros do prédio principal da escola, localizado no Posto Pavuru da Funai. A escola também tem salas anexas nas aldeias Caiabi e Trumai. Eles trabalham com projeto político-pedagógico específico, que contempla as ciências indígenas, além de conteúdo básico de matemática, português e geografia. As aulas são ministradas de manhã e à tarde.

    Todos os professores da escola são indígenas, formados em cursos específicos da Faculdade Indígena Intercultural (FII) da Unemat e pelo projeto Haiyô, da Secretaria de Educação de Mato Grosso.

    Fátima Schenini



    Saiba mais sobre o Prodoclin

    Confira a página da Funai na internet

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Você, estudante, que foi pré-selecionado na primeira chamada do Programa Universidade Para Todos (ProUni), referente ao primeiro semestre de 2019, fique atento aos prazos. Para garantir a bolsa, você tem até esta quinta-feira, 14, para comprovar as informações prestadas no ato da inscrição. Os documentos comprobatórios deverão ser entregues diretamente na instituição para a qual o candidato foi pré-selecionado.

    O processo seletivo do ProUni é composto por duas chamadas e a segunda lista de pré-selecionados será divulgada no próximo dia 20. Se seu nome estiver nessa lista, corra: você terá até o dia 27 de fevereiro para apresentar os documentos que comprovem as informações prestadas na inscrição.

    Se você não for pré-selecionado nas chamadas regulares, não desanime. Você ainda poderá manifestar interesse em participar da lista de espera do programa. Entre os dias 7 e 8 de março, vá até a página do ProUni na internet e realize o seu pedido. Os documentos deverão ser apresentados às respectivas instituições de ensino entre os dias 12 e 13 de março.

    Esta edição do programa contou com 946.979 inscritos e 1.820.446 inscrições, já que cada candidato podia se candidatar a até dois cursos.

    A comprovação das informações prestadas ao se inscrever é importante para que o estudante obtenha a bolsa do ProUni (Foto: Mariana Leal/Arquivo MEC)

    Programa – O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. De acordo com as regras do programa, as bolsas integrais são destinadas aos estudantes com renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa. Já as parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa.

    Podem concorrer às bolsas desta edição do ProUni brasileiros sem diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018, tendo obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas do exame, além de nota superior a zero na redação.

    O candidato ainda deve atender a pelo menos um desses requisitos: ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública, ou em instituição privada como bolsista integral, ser pessoa com deficiência ou ser professor da rede pública.

    Acesse a página do ProUni

    Assessoria de Comunicação Social

  • Você, estudante que fará o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019, sabe quais documentos valem como identificação oficial? O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que aplica as provas, preparou uma lista para te ajudar com o que pode ou não. 

    São válidos:

    • cédulas de identidade (RG) emitidas por Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Federal;
    • identidade expedida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para estrangeiros, incluindo refugiados;
    • Carteira de Registro Nacional Migratório;
    • documento provisório de Registro Nacional Migratório;
    • identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por lei tenha validade como documento de identidade;
    • Carteira de Trabalho e Previdência Social emitida após 27 de janeiro de 1997;
    • Certificado de Dispensa de Incorporação;
    • Certificado de Reservista;
    • passaporte;
    • Carteira Nacional de Habilitação com fotografia;

    E este ano tem uma novidade. Mesmo que algum dos documentos da relação acima estiver vencido, poderá ser aceito pelos aplicadores. A restrição vale para cópias simples, autenticadas em cartório ou documentos sem foto. Portanto, somente o original com foto garantirá a identificação para entrar no local de prova.

    Também não valerá a apresentação de documento digital em aparelho de celular. Um dos motivos é que o documento precisará ficar visível na mesa do candidato durante o exame. Por questão de segurança, o celular será desligado, guardado e lacrado dentro da sala de prova.

    Outros documentos não aceitos para acesso aos locais de prova do Enem são:

    • crachás de identidade funcional de natureza privada;
    • carteira de estudante;
    • certidão de nascimento ou casamento;
    • título eleitoral;
    • Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani);
    • protocolos;
    • Carteira Nacional de Habilitação expedida antes de 23 de setembro de 1997 (Lei nº 9.503/1997).

    Outros cuidados – Participantes que perderam ou tiveram o documento roubado ou furtado deverão apresentar boletim de ocorrência, expedido por órgão policial há, no máximo, noventa dias do primeiro domingo do exame.

    Quem apresentar a via original do documento oficial de identificação que esteja danificada, ilegível, com foto infantil ou que inviabilize a sua completa identificação, ou de sua assinatura, poderá realizar o Enem desde que se submeta à coleta de dado biométrico, de informações pessoais e da assinatura em formulário oferecido pelo aplicador.

    Para o exame –  O Inep recomenda que o candidato imprima o Cartão de Confirmação da Inscrição e a Declaração de Comparecimento (caso precise de comprovante) e leve os dois para a sala do exame.

    Os portões do local de prova abrirão ao meio-dia, pelo horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13h. Para realizar a prova, o participante deverá levar caneta esferográfica de tinta preta e fabricada com material transparente.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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