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  • Manaus, 8/6/2018
    – O Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), na capital amazonense, vai contratar novos profissionais, beneficiando a população não só de Manaus como também dos municípios vizinhos. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta sexta-feira, 8. Serão médicos, assistencialistas de nível médio, enfermeiros e técnicos assistenciais. O início das atividades dos novos funcionários está previsto para este mês. 

    Também está prevista a inauguração, até o final do ano, da nova UTI pediátrica e a hemodiálise. O ministro enfatizou que estão sendo feitos grandes investimentos nesse hospital, pois ele tem uma grande importância para a saúde e educação do Amazonas. “Este é um hospital de ensino que atende a população, mas que além disso prepara o futuro médico da nossa sociedade”, frisou Rossieli.

    O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Kleber Morais, destacou que as melhorias no HUGV vão dobrar a quantidade de cirurgias em um hospital considerado um dos mais modernos e bonitos do Brasil. “Os hospitais universitários são o esteio final da melhor assistência pública no nosso país”, disse Morais.

    Com as novas contratações, o HUGV – ligado à Universidade Federal do Amazonas (UFAM) – ampliará sua capacidade de atendimento de 5 mil cirurgias por ano, com a utilização de quatro salas, para 10 mil cirurgias anuais, com dez salas de cirurgia em funcionamento.

    Estrutura – Fundado em 1965, o HUGV é um hospital-escola de pequeno porte, com 159 leitos, que presta serviços de assistência à saúde da população da Região Norte com excelência e qualidade, além de desenvolver atividades de ensino e pesquisa no âmbito multiprofissional.

    O HUGV teve suas novas instalações inauguradas em novembro de 2016. O custo total da obra foi de R$ 101 milhões. O edifício dispõe de 13 pavimentos, com heliporto e garagem. São 34.660 m² de área construída. Já se encontra em andamento a segunda fase da obra do novo complexo hospitalar, que contemplará os setores administrativos, de nefrologia, laboratório e salas de aula.

    O ministro inaugurou a creche Maria Aparecida Silva Dantas, no bairro Zumbi dos Palmares, em Manaus (Foto: André Nery/MEC)

    Além de enfermaria, o local comporta UTI, centros cirúrgicos, central de material e de esterilização. O hospital conta com uma sala híbrida, uma das primeiras do país, montada para realização de cirurgias assistidas por equipamento de imagens. O HUGV dispõe ainda de 25 programas de residências médicas, com 156 residentes, e duas residências multiprofissionais, com 24 residentes.

    Dentre as habilitações do Sistema Único de Saúde (SUS), o HUGV atua com alta complexidade nas áreas de nefrologia, neurologia/neurocirurgia, traumato-ortopedia, cardiovascular, UTI adulto, UTI pediátrica, videocirurgias, cirurgia vascular, cirurgia de câncer de complexo hospitalar, laboratório de exames citopatológicos do colo de útero, referência para diagnóstico e tratamento de lesões precursoras do câncer do colo de útero.

    Creche – Antes do evento em que anunciou a contratação de novos profissionais para o HUGV, o ministro Rossieli Soares inaugurou a creche municipal Maria Aparecida Silva Dantas, no bairro Zumbi dos Palmares, zona Leste de Manaus.

    A unidade foi construída em metodologia convencional, Tipo B – que atende exclusivamente à pré-escola – do padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC. O investimento total na obra foi de R$ 2.786.364,13, sendo R$ 1.452.130,86 oriundos de recursos do FNDE e R$ 1.334.233,27, como contrapartida da prefeitura de Manaus. 

    “Apesar de todas dificuldades, está sendo entregue para a população, para as mães e para os pais a possibilidade de ter os seus filhos dentro de uma creche como essa”, comentou o ministro da Educação.

    A creche atenderá a um total de 264 crianças, divididas em grupos de um a três anos, em turmas de maternal; e de quatro e cinco anos, em turmas de primeiro e segundo períodos, nos turnos matutino, vespertino e integral.

    A estrutura do local conta com oito salas de aula, brinquedoteca, banheiros masculinos e femininos adaptados ao público infantil, solário, área externa de recreação, fraldário e cozinha, além de salas administrativas. 

    08/06/2018 - Anúncio de Recursos para o Hospital Universitário Getúlio Vargas, em Manaus-AM. (Foto: André Nery/MEC)

    Assessoria de Comunicação Social

  • Durante o evento, o ministro também anunciou que autorizará abertura de licitação para construção de quadras poliesportivas em Ouricuri, Floresta e Salgueiro (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Em visita a Petrolina, na região do São Francisco pernambucano, o ministro Mendonça Filho anunciou, nesta sexta-feira, 21, investimentos de R$ 13,7 milhões para obras em creches, alojamentos estudantis e quadras poliesportivas em Pernambuco. Ao todo, serão mais de 4 mil beneficiados diretos, entre crianças da cidade e estudantes do Instituto Federal Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE).

    Em parceria com a Prefeitura de Petrolina, foi lançado um edital para a construção de cinco novos centros municipais de educação infantil (CMEI) no município. O valor total do investimento será de R$ 6,5 milhões. Desde que assumiu o Ministério, em maio de 2016, o ministro sempre destacou a educação básica como prioridade do governo federal.

    “A formação do indivíduo começa exatamente na educação infantil. Desde que assumimos, essa etapa tão importante da educação tem sido prioridade. O Brasil não pode deixar de lado a formação do indivíduo", destacou o ministro. Mendonça Filho lembrou que o MEC tem atuado para fortalecer as parcerias com os municípios, especialmente, na educação infantil, que traz reflexos em toda a trajetória escolar dos estudantes.

    Das cinco novas creches, uma será do Tipo 1, com capacidade de atendimento de até 376 crianças em dois turnos ou 188 crianças em período integral, e quatro do Tipo 2, que tem capacidade de atendimento de até 188 crianças em dois turnos ou 94 crianças em período integral. Os bairros contemplados são: Nova Petrolina, Henrique Leite, Jardim Petrópolis, Terras do Sul e Vila Eulália.

    Durante o evento, o ministro também anunciou a transferência de recursos financeiros para manutenção de novas matrículas em novas turmas de educação infantil, pleiteados pelos municípios brasileiros e pelo Distrito Federal, de acordo com a Resolução nº 16 de 16 de maio de 2013 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Petrolina é uma das cidades contempladas, com R$ 1,6 milhão, suficiente para 685 novas matrículas em novas turmas de creches.

    Presente ao evento, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, também ressaltou a importância da parceria entre os governos federal, estadual e municipal. “A creche é importante porque possibilita os pais poderem trabalhar. Mas as creches que queremos são essas: com todos os equipamentos necessários para que a criança possa entrar no ensino infantil e médio muito mais preparada”, enfatizou.

    O senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho ressaltou a importância das ações do MEC no último ano para o desenvolvimento da educação no estado e em todo o país. “Estamos todos desafiados a construir um novo tempo. E esse novo tempo será construído com uma creche cada vez melhor, em que as pessoas se orgulhem em deixar suas crianças”, disse.

    Já o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, reforçou que a “educação é a base de tudo”. “Temos que discutir o futuro que queremos dar às crianças. E quando se fala de futuro, temos que começar cedo”, disse, se referindo aos investimentos na educação infantil realizados pelo MEC.

    Institutos – Além das creches, também há novidades para o Instituto Federal do Sertão Pernambucano. O IF Sertão teve uma ordem de serviço para reforma dos blocos dos alojamentos de estudantes do campus Petrolina assinada pelo ministro. Além disso, o ministro autorizará a reitoria do instituto a abrir licitação para construção de quadras poliesportivas em três campi: Ouricuri, Floresta e Salgueiro.

    “O IF Sertão tem recebido investimentos para os campi espalhados pelo sertão pernambucano. Vamos continuar expandindo e melhorando a educação técnica em todo o estado de Pernambuco e no Brasil”, garantiu Mendonça Filho.

    Para as reformas dos blocos de alojamento, serão destinados R$ 2,3 milhões para 24 residências estudantis, constituídas por sala de estar, quarto e banheiro. A reforma possibilitará aos estudantes um maior conforto, que pretende melhorar o desempenho em sala de aula. Vale lembrar que a residência estudantil do campus Petrolina atende alunos que se enquadram em condições de vulnerabilidade social e econômica.

    Já os campi de Ouricuri, Floresta e Salgueiro ganharão uma quadra poliesportiva cada, com um investimento total de R$ 4,9 milhões. As quadras beneficiarão mais de três mil estudantes matriculados nos campi.

    “Qualquer nação, qualquer estado e município, para se transformar de forma verdadeira e profunda para melhor, para avançar com relação ao futuro, precisa ter uma base de educação muito forte e vigorosa, que proteja as crianças e os jovens, e que promova um futuro melhor para eles”, concluiu Mendonça Filho.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Rio de Janeiro— O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 7, no Rio, que pensar a educação no Brasil é pensar uma política que contemple da creche à pré-escola de forma sistêmica. “Esse é o alicerce da construção de todo o sistema”, disse o ministro, que fez palestra sobre os desafios para alfabetizar as crianças até oito anos ao participar da conferência Early Childhood: the International and Brazilian Experience (primeira infância: as experiências no Brasil e no mundo).

    O encontro, na Fundação Getúlio Vargas, em Botafogo (Zona Sul), tem a participação do economista norte-americano James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2000. Mercadante destacou a importância dos trabalhos de Heckman para a formulação de políticas sociais destinadas à primeira infância em diversos países. “Os estudos mostram como esse crescimento na primeira infância é fundamental e decisivo para o desenvolvimento futuro das crianças”, disse.

    Dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 15,2% das crianças brasileiras com oito anos de idade ainda não estão alfabetizadas. Enquanto no Paraná e em Santa Catarina as taxas de não alfabetização nessa faixa etária ficam em 4,9% e 5,1%, respectivamente, o Maranhão, com 34%, e o Pará, com 32,2%, apresentam os casos mais graves.

    Um dos instrumentos do Ministério da Educação para melhorar os índices de alfabetização das crianças brasileiras é o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). Ele surgiu para garantir a construção e a reforma de creches e pré-escolas públicas no Distrito Federal e municípios do país, além da aquisição de equipamentos para a rede física escolar.

    Com o apoio do Proinfância, o MEC tem como meta construir 6.427 estabelecimentos até 2014. O investimento será de R$ 7,6 bilhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    Retorno — Economista, formado pela universidade de Princeton, Estados Unidos, James Heckman recebeu o prêmio Nobel em 2000 por sua contribuição na criação de métodos econométricos que ajudam a medir com precisão o impacto de políticas públicas. Segundo ele, o maior retorno que um país pode ter em educação é o investimento no primeiro ciclo de vida das crianças, quando elas estão construindo as habilidades não cognitivas e os traços de personalidade. “Eu acredito que o Brasil está indo nesse caminho, com estratégias de promoção da educação nos primeiros anos de vida da criança”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a apresentação do ministro



  • O ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, prorrogou nesta segunda-feira, 11, por mais seis meses, o prazo para que os municípios se adequem à resolução nº 3, de 23 de fevereiro de 2018, que prevê a utilização de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a finalização de obras inacabadas em todo o território nacional.

    Dados do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec) de 6 de março deste ano indicam que, em todo o Brasil, existem 945 obras com status de inacabadas, para as quais estados ou municípios não solicitaram nova pactuação com o objetivo de retomar a execução do empreendimento. Sob análise do FNDE, encontram-se 491 obras, enquanto 102 estão aptas à nova pactuação.

    Para o ministro da Educação, a assinatura do documento é um ato de grande relevância para os municípios, já que trata justamente de “um dos principais focos desta gestão”, que é “colocar o Estado a serviço da sociedade, com menos Brasília e mais Brasil”.

    O professor Ricardo Vélez Rodríguez destaca que “se cuidarmos do município, cuidaremos da democracia brasileira. Hoje o que a sociedade quer é ter o Estado a serviço dela, participar da criação de riqueza, poder participar ativamente da vida política e da tomada de decisões. Então, é nesse sentido que estamos focalizando toda a nossa política pública de educação. Fortalecer os municípios na grande tarefa de educar os futuros cidadãos. Essa é uma questão fundamental”.

    Na ocasião, o ministro reforçou ainda a necessidade de aprofundar a pauta construtiva para o país, “cujo primeiro ponto, a meu ver, é o pacto federativo. Gasta-se ali onde se arrecada. Os municípios precisam tomar certamente o lugar que lhes corresponde como parceiros do governo no desenvolvimento nacional”.

    O FNDE vem adotando critérios técnicos para permitir a retomada das obras por estados ou municípios que demonstrem a efetiva possibilidade de consecução do objeto. Por isso, até o momento, foram deferidas apenas 102 solicitações. "Podemos melhorar muito a educação brasileira se adotarmos como premissa básica respeitar a gestão estratégica diferenciada e parceria com os municípios, com os prefeitos, com os secretários de educação. Assim, nós conseguiremos conduzir o Brasil a um caminho continuado de resultados objetivos e crescentes para a boa educação do Brasil", pontuou o presidente da autarquia, Carlos Decotelli.

    O presidente do FNDE, Carlos Decotelli, assina a resolução (Foto: André Borges/MEC)

    Setembro – O novo prazo, ampliado até 25 de setembro de 2019, atende a uma solicitação feita por representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que apresentaram ao Ministério da Educação, em 28 de fevereiro, propostas para a educação do país. O prazo da resolução terminaria em 29 de março.

    O diretor-executivo da CNM, Gustavo Cezário, destacou a postura municipalista do atual governo, que tem recebido bem os pleitos dos municípios. “[O professor Ricardo Vélez Rodríguez] quis criar um plano de ação para imediatamente tomar providências sobre estas medidas. Aqui, hoje, constitui um pleito do movimento municipalista antigo, sendo atendido já pelo Ministério da Educação”, pontuou.

    Ele afirmou que a necessidade de resolver o problema das obras inacabadas vem desde 2017 e tem sido tratada também junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e FNDE. Cezário aproveitou para solicitar apoio para a criação de novos mecanismos a fim de que os municípios possam garantir a manutenção dessas instituições.

    Entre as obras a serem concluídas, estão as do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) – uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação, que tem como objetivo garantir o acesso de crianças a creches e escolas, bem como a melhoria da infraestrutura física da rede de educação infantil.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ministro da Educação inaugura creches e autoriza construção de novas instituições em Pernambuco (Foto: André Nery/MEC)

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou neste domingo, 11, creches nas cidades de Paudalho, João Alfredo e Orobó, em Pernambuco. Na ocasião, ele também assinou a ordem de serviço para construção de duas novas instituições de ensino infantil em Paudalho, as creches Belém e Primavera, que juntas têm orçamento previsto de R$ 4,4 milhões e previsão de atender até 376 crianças.

    Ao longo dos eventos, Mendonça ressaltou a importância dos investimentos na educação infantil, através, principalmente, da abertura de creches. “Investir em educação infantil é garantir uma maior proteção à criança e melhores oportunidades para uma mãe, que passa a ter seu filho cuidado. Isso produz uma diferença enorme. A base da educação está na educação infantil. Uma criança bem cuidada na primeira infância terá um futuro totalmente diferente daquela que não foi cuidada.”

    Em Paudalho, a instituição inaugurada é a Creche Municipal de Guadalajara, na qual foram investidos R$ 1,4 milhão. A obra era aguardada há oito anos, tendo sido iniciada em 2010 e paralisada pouco depois, sem que fosse concluída. Serão oito salas de aula, uma brinquedoteca, sala de informática e quatro salas administrativas, para atender cerca de 220 crianças entre os seis meses e os três anos de idade, correspondendo à creche integral, e crianças de quatro a cinco anos na pré-escola com educação infantil um e dois.“

    Através de muito esforço e dedicação conseguimos abrir esta creche, a primeira creche do município de Paudalho. É uma satisfação grande enxergar que nosso sonho começa a se tornar realidade”, disse prefeito do município de Paudalho, Marcelo Gouveia, destacando os esforços para garantir a retoma e conclusão desta obra.

    Creches inauguradas neste domingo, 11, contarão com instalações como berçário, brinquedoteca e sala de informática (Foto: André Nery/MEC)No ano passado, o ministro esteve neste município para a reinauguração do Colégio Municipal de Guadalajara, após sua reforma e reestruturação. A obra também estava paralisada e custou cerca de R$ 850 mil. O colégio atende, hoje, mais de 700 alunos do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). À época, ele também assinou ordens de serviço para retomada de obras de quadras nas escolas Genilda Martins, com valor de R$ 509,9 mil, e Manoel da Rosa, orçada em R$ 500 mil, além da cobertura da quadra da Escola José Bonifácio, ao custo de R$ 184,9 mil. As três obras estão em andamento, atualmente.

    A creche inaugurada em João Alfredo também corresponde a uma obra paralisada. O projeto da Creche Professora Maria Lúcia Souto Gomes da Silva teve início em 2009, orçado em mais de R$ 1,2 milhão. Ficou estagnado, porém, por quatro anos, com registro de passagens de várias construtoras.

    Localizada no Bairro Asa Branca, a instituição de ensino passa a contar com dez salas, sendo uma de multimídia e outra para a brinquedoteca, e atenderá até 170 crianças dos 10 meses aos cinco anos de idade, do nível pré-escolar de todos os bairros do município.

    “Não faltou em nenhum minuto o apoio do Ministério da Educação e com este apoio a obra está concluída e sendo entregue. É para o povo. Eu fui alfabetizada aos 19 anos e por isso que eu luto pela alfabetização. Educação é a base de tudo”, disse durante a cerimônia a prefeita de João Alfredo, Maria Sebastiana. 

    Para Mendonça Filho, investir em educação infantil é garantir maior proteção à criança e melhores oportunidades para as mães (Foto: André Nery/MEC)

    Orobó – Já em Orobó a creche inaugurada por Mendonça Filho é a Maria Lucia, cujo prédio vai abrigar, além da instituição de ensino infantil, o Centro de Atendimento Educacional Especializado (Caede) Assunção Coutinho. O Caede é um projeto iniciado pela prefeitura em 2013 e se destina a atender crianças e jovens com algum tipo de deficiência que dificulte o acesso à educação regular.

    A construção da unidade de ensino foi executada com recursos do município, tendo custado R$ 850 mil entre construção e aquisição de mobiliário. Anteriormente os dois espaços – creche e Caede – funcionavam num imóvel alugado pela prefeitura. “Uma marca deste governo é a educação e a educação é um conjunto de ações que têm sido desenvolvidas. Nossos professores valorizados, as escolas reformadas, o transporte escolar em dia, a capacitação para as merendeiras. Tudo isso vem mudando a vida do povo oroboense. São muitas conquistas”, falou o prefeito de Orobó, Cleber Chaparral.Localizado no centro da cidade, o prédio inaugurado possui oito salas, sendo quatro para a creche e quatro para o Centro de Atendimento. A Creche Municipal Maria Lucia terá capacidade para atender 86 crianças. Já o Caede dispõe de com 42 matrículas efetivadas possíveis.

    Os nomes da creche e do Caede homenageiam duas professoras já falecidas do município – Maria Lúcia e Assunção Coutinho, respectivamente.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio de Janeiro – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu o investimento em ações voltadas à primeira infância para cumprir o objetivo da alfabetização na idade certa. Ele destacou que a grande prioridade de sua gestão no ministério é a articulação de um grande pacto nesse sentido. Para o ministro, investir em ações voltadas à primeira infância vai ao encontro dessa meta.

    “Uma política de construção e financiamento de creches é assistência social, mas o fator preponderante é educacional, com foco na educação da criança em momento importante de seu desenvolvimento, com estímulos pedagógicos e sensoriais que são fundamentais para o desenvolvimento de toda a sua vida adulta”, explicou Mercadante. Ele abriu nesta quarta-feira, 16, o painel Desenvolvimento humano: o binômio criativo – Educação de qualidade e emprego, parte do XXIV Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae). O evento acontece no Rio de Janeiro e anualmente reúne especialistas em torno de temas e propostas para o futuro do desenvolvimento brasileiro.

    O enfrentamento da extrema pobreza, segundo o ministro, passa pela atenção especial às crianças. Estudos mostram que crianças que passaram por creches têm melhores oportunidades de alfabetização e de sucesso ao longo da vida escolar. A meta do governo é chegar a 6 mil novos estabelecimentos de creche e pré-escola até 2014. O programa Brasil Carinhoso, lançado na última segunda-feira, 14, amplia o conjunto de ações com esse objetivo.

    O desafio tecnológico – A democratização da tecnologia é outro fator importante apontado por Mercadante para o desenvolvimento nacional. Além de ações como o acesso ao ensino técnico e emprego, fortalecimento da formação em matemática, física, biologia e química e intercâmbio acadêmico com outros países, o avanço tecnológico é potencial aliado, segundo o ministro.

    “Somos o terceiro país que mais vende computadores no mundo e a escola tem que ajudar a preparar o ambiente para que isso seja apoio à qualidade do ensino”, defendeu.

    Para ele, o professor tem papel estratégico e é preciso prepará-lo para atender os alunos que chegam à escola com essa nova cultura. “Não se pode criar um apartheid de educação digital no Brasil, entre as pessoas que terão acesso às ferramentas por outros meios e aqueles que dependerão apenas da escola para isso. E é essencial que o professor esteja seguro para conduzir esse processo”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Governo lança programa para a construção de mais creches
  • São Bernardo do Campo (SP) — O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, conclamou os gestores da educação brasileira a um grande pacto nacional pela alfabetização na idade correta. “Alfabetização é absoluta prioridade, e não faltarão recursos para cumprir essa tarefa”, disse. Para o ministro, é fundamental a alfabetização na primeira fase, até os oito anos de idade.

    Mercadante participou na tarde desta terça-feira, 15, da solenidade de abertura do 5º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, em São Bernardo do Campo, São Paulo. O encontro é promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e reúne, nesta edição, mais de 1,2 mil dirigentes, sob a temática 25 Anos Construindo Redes.

    Ao apresentar aos gestores as prioridades e programas do MEC, o ministro destacou a importância estratégica daqueles voltados para a primeira infância, para crianças até três anos de idade. “Na fase de descoberta do mundo, é importante que se deem todos os estímulos pedagógicos, fundamentais para a construção dos valores nessa faixa etária”, disse.

    O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Gary Stahl, apontou o papel essencial do município na garantia dos direitos das crianças e adolescentes quanto ao acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da educação básica na idade certa. O vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antônio Jacinto Matias, citou a Olimpíada da Língua Portuguesa como exemplo de que as parcerias entre entes privados e públicos têm inspirado políticas públicas consistentes, que mobilizam estudantes e professores pela causa da educação.

    O fórum segue até sexta-feira, 18. Até lá, os participantes discutirão o Plano Nacional de Educação e a criação de redes para definição de políticas públicas, entre outros temas. Terão ênfase as relações entre municípios, diferentes setores, instituições, sociedade civil, governo e Congresso Nacional em busca de educação de qualidade.

    Atendimento— Técnicos do Ministério da Educação e de suas autarquias vão receber os dirigentes participantes do fórum para prestar informações sobre os programas e projetos como alimentação escolar, transporte e infraestrutura educacional.

    O ministro visitou o espaço de exposição organizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Uma equipe vai orientar os gestores sobre o Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), que informatiza todo o processo de prestação de contas dos recursos repassados pela autarquia

    Os técnicos também vão apresentar os itens educacionais que podem ser adquiridos por meio de registro de preços nacional (RPN), modelo de compras que garante transparência nas licitações, rapidez na contratação, padronização, controle de qualidade e economia. Serão expostos produtos como uniformes escolares, computadores e mobiliário escolar, que podem ser adquiridos por municípios e estados que aderirem aos registros de preço.

    A Undime, criada há 25 anos, tem como missão articular, mobilizar e integrar dirigentes municipais para construir e defender a educação pública com qualidade social.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a apresentação Educação no Brasil, feita pelo ministro Aloizio Mercadante aos participantes do fórum
  • Com o lançamento do programa Brasil Carinhoso pelo governo federal, mais 1.512 creches terão a construção iniciada ainda este ano (foto: Max Vianini)As ações do Ministério da Educação para o programa Brasil Carinhoso, lançado na segunda-feira-feira, 14, pela presidenta da República, Dilma Rousseff, foram o tema escolhido pelo ministro Aloizio Mercadante para a estreia do programa de rádio Hora da Educação, produzido pela Assessoria de Comunicação Social do MEC. O programa terá edição semanal, com acesso na página da Rede de Comunicadores na internet.

    O Ministério da Educação participa do Brasil Carinhoso com quatro ações. “Assinamos a contratação de mais 1.512 creches para iniciarem a construção ainda este ano”, diz o ministro. “A nossa segunda ação será antecipar recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] para todas as prefeituras que abrirem vagas para as creches, inclusive as conveniadas.”

    De acordo com Mercadante, a terceira ação consiste em aumentar em 66,7% o repasse das verbas da alimentação infantil — para crianças até seis anos que estão em creches ou na pré-escola. “E, finalmente, vamos aumentar em 50% o custeio para as creches, desde que os alunos sejam cadastrados na Bolsa-Família”, explicou o ministro.

    Mercadante destacou ainda o avanço do atendimento em creches e pré-escolas na última década. Atualmente, estão na pré-escola 80,1% das crianças entre quatro e seis anos e 23,6% daquelas até três anos. Dez anos antes, as creches recebiam 9,4% das crianças. O ministro falou também sobre a importância da educação infantil. “As pesquisas científicas demonstram que, quando as crianças começam a descobrir o mundo, o ambiente em que isso acontece é muito importante para a educação e o desempenho que terão na vida adulta”, disse.

    A Rede de Comunicadores da Educação apresenta conteúdo destinado a emissoras de todo o Brasil. O material, em áudio, tem acesso liberado para veiculação. A página na internet está acessível também pelo Portal do Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o ministro Aloizio Mercadante no primeiro programa


  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou, em Nova York, as iniciativas do governo brasileiro na educação infantil. Na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro falou do esforço para ampliar o número de creches no país. Segundo ele, está prevista a construção de 9 mil unidades, aproximadamente.

     

    Mercadante participou em Nova York de encontro sobre a iniciativa Educação em Primeiro Lugar, idealizada no ano passado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A proposta tem como meta garantir educação de qualidade para todas as crianças e jovens do mundo.

     

    Os investimentos em educação infantil estão entre as prioridades do governo brasileiro para garantir que todas as crianças tenham a oportunidade de receber os cuidados e os estímulos pedagógicos necessários. “Uma criança de família letrada tem o vocabulário em média três vezes superior ao de uma família não letrada”, disse Mercadante.

     

    De acordo com o ministro, a criança que não passa pela creche e pela educação infantil tem mais dificuldades na fase de alfabetização. “Por isso, estamos construindo 9 mil creches e definimos uma nova lei, em que todas as crianças com mais de quatro anos de idade devem obrigatoriamente ir à escola no Brasil a partir de 2016”, salientou.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações daRádio ONU

     

    Confira as palavras do ministro Aloizio Mercadante

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, firmou nesta quinta-feira, 21, termo de cooperação com a prefeitura de Boa Vista, Roraima, para a construção de 17 creches. As unidades serão construídas a partir do novo modelo pré-moldado, com prazo máximo de entrega de até sete meses. Os recursos já foram liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

     

    As creches atenderão cerca de 1,8 mil crianças em período integral. Segundo ele, a creche é a primeira etapa no desenvolvimento do estudante. Mercadante lembrou que o Ministério da Educação lançou, no ano passado, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa para garantir o aprendizado de crianças até oito anos. Destacou ainda o empenho do governo federal para oferecer educação em tempo integral em mais de 49 mil escolas.

     

    O acordo firmado entre o MEC e a prefeitura de Boa Vista também prevê a construção de sete escolas para cerca de 2,5 mil estudantes, a compra de oito ônibus escolares e 270 lousas digitais. No município de Boa Vista, 42 escolas aderiram ao programa Mais Educação para o atendimento em tempo integral de 15 mil crianças e adolescentes.

     

    Ainda em Boa Vista, o ministro representou a presidenta da República, Dilma Rousseff, na cerimônia de entrega de 450 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. As unidades vão beneficiar cerca de 1,8 mil pessoas. Do total entregue nesta quinta-feira, 14 unidades foram adaptadas e serão destinadas a pessoas com deficiência.


    Assessoria de Comunicação Social


  • Aracaju, 27/12/2018 – O ministro da Educação Rossieli Soares assinou, nesta quinta-feira, 27, a liberação de R$ 11.036.462,00 para a aquisição de ônibus escolares para 34 municípios de Sergipe. Durante visita ao estado, o ministro anunciou ainda a liberação de R$ 12,5 milhões para a construção de quatro creches e uma escola em Aracaju e Japaratuba. No Hospital Universitário de Sergipe (HU-SE), inaugurou ambulatórios e leitos da pediatria.

    “Está mais do que na hora de a gente priorizar investimentos para a educação básica. Desde a educação infantil, com escolas, e para as regiões que mais precisam. É o caso aqui de Aracaju, é o caso do interior do estado, é o caso de trazer mais investimentos de transporte escolar como estamos trazendo”, frisou Rossieli Soares.

    Rossieli também inaugurou a Escola Municipal de Educação Infantil – Creche Ana Cristina Aragão Neves, no município de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e anunciou a autorização para a construção da Faculdade de Medicina de Estância, também no estado. “Especialmente na região Norte e Nordeste do país a gente precisa investir cada vez mais em educação infantil”, alertou Rossieli.

    A obra, concluída em novembro, foi viabilizada com R$ 904.115,24 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com contrapartida do município no valor de R$ 506.288,33. No total, foram R$ 1.410.403,57 investidos na obra.

    A instituição foi projetada para atender a 60 alunos em tempo integral ou 120 alunos em tempo parcial. Mas, visando a ampliação da oferta à comunidade, passará a atender o total de 98 alunos, distribuídos em seis turmas, sendo 22 alunos em tempo integral, com idades entre seis meses e um ano; 76 alunos em tempo parcial, com idades entre um ano e sete meses a três anos. O nome da creche é uma homenagem a uma professora e gestora reconhecida no município, falecida em 2016.

    Retomada - A creche é padrão tipo C do FNDE. A atual gestão havia encontrado a obra abandonada, abriu um processo administrativo para apuração de falhas e rescindiu o contrato com a empresa responsável pelas obras. Foi realizado novo processo licitatório para a retomada dos serviços e a ordem de serviço emitida em janeiro de 2018. O prefeito de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Padre Inaldo, comemorou a entrega da obra. “Esse projeto aqui é de 2012. De sete projetos três estavam parados e 4 precisando ser iniciados. Só este ano entregamos três obras. Isso é um presente a nossa população”, finalizou o prefeito.

    A creche conta com 24 servidores, sala multiuso, vestiários, copa para funcionários, lactário, área de higienização, lavanderia, cozinha, despensa, área triagem e lavagem, refeitório, banheiros, sala de professores, administração, almoxarifado, cinco salas de aula do Infantil 1 (para crianças de um ano), Infantil 2 (para crianças de dois anos), Infantil 3 (para crianças de três anos), berçário com fraldário (para crianças de seis a 11 meses) e parquinho.

    Para garantir a segurança de crianças e funcionários, bem como a preservação do patrimônio público, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro instalou um sistema de segurança com oito câmeras monitoradas pela Secretaria de Educação, Guarda Municipal (RONDESC) e uma empresa de segurança.

    Em visita a Sergipe, Rossieli Soares inaugurou a Escola Municipal de Educação Infantil – Creche Ana Cristina Aragão Neves, no município de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. (Foto: André Nery/MEC)

    Hospital – O ministro também inaugurou 13 ambulatórios, 11 leitos de pediatria, obras de pavimentação e revestimento e a primeira galeria de ex-diretores e superintendentes no Hospital Universitário de Sergipe (HU-SE). O investimento foi de R$ 1.230.761,15 entre recursos do Programa de Modernização dos Hospitais Universitários (REHUF) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

    “Além de atender a população brasileira nós também formamos quem cuida da saúde do povo brasileiro. Formamos os médicos, os enfermeiros, os técnicos na área de saúde que fazem a diferença no nosso país”, salientou o ministro.

    Já o reitor da Universidade Federal de Sergipe, Ângelo Roberto Antoniolli, observou que o investimento vai refletir diretamente no bem estar da população sergipana. “Teremos aqui 120 leitos de alta tecnologia. Isso para Sergipe é fundamental porque serão os melhores leitos e dará dignidade às mulheres no nascimento de seus filhos”. No prédio do hospital, uma área totalmente reformada abrigará o internamento da pediatria que contará também com quatro berços e um leito de isolamento.

    O presidente da Ebserh, Kleber Morais, lembrou os investimentos feitos no hospital nos dois últimos anos. “As pessoas veem aqui a evolução que esse complexo hospitalar teve nesses dois últimos anos. Agora vocês terão um hospital maternidade completo para a população mais carente”.

    Durante inauguração, o reitor assinou a ordem de serviço para as obras do campus Sertão e Faculdade de Medicina para o município de Estância. O MEC destinou um total de R$ 1,5 milhão para 2019 para o começo das obras.

    Descentralização – Durante a gestão do presidente Michel Temer – de 12 de maio de 2016 até o momento –, R$ 15.303.995,38 foram descentralizados pelo MEC para as instituições federais de educação com sede no estado de Sergipe.

    Em 2018, foram R$ 8.240.451,22, o que corresponde a 54% do período. Os recursos foram investidos em duas instituições federais de educação em Sergipe: Fundação Universidade Federal do Sergipe (FUFSE) e Instituto Federal de Sergipe (IF-SE).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Atendimento a creches e escolas de educação infantil terá recursos provenientes das ações do programa Brasil Carinhoso (foto: MEC/divulgação) A partir de segunda-feira, 6, municípios e Distrito Federal podem pedir recursos por meio de cadastramento no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação para manutenção de novas turmas de educação infantil e atendimento a crianças de até 4 anos de idade de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa-Família, já matriculadas. A ação dos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome faz parte do programa Brasil Carinhoso, do governo federal.

    De acordo com o diretor de programas da Secretaria Executiva do Ministério da Educação, Romeu Caputo, os recursos serão importantes no desenvolvimento da educação infantil. “É um aporte de recursos que viabilizará o atendimento e a expansão da educação infantil, especialmente das crianças oriundas de famílias de baixa renda”, explicou.  

    As Resoluções nº 28 e n° 29 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicadas em 27 de julho último, estabelecem os procedimentos para a solicitação dos recursos. De acordo com a Resolução nº 28, os gestores podem pedir o repasse proporcional da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O valor anual por aluno, para 2012, varia entre R$ 1.667,35 e R$ 2.725,69.

    Para pleitear os recursos da Resolução nº 28, municípios e DF precisam cadastrar, no Simec, no módulo identificado como Proinfância/Manutenção, o endereço no qual serão atendidas as crianças de cada turma, além de anexar fotos do local em funcionamento. Também devem ser informados dados como data de início de funcionamento e quantidade de crianças atendidas, com especificação de matrículas em creches e em pré-escolas, tanto em período integral quanto parcial.

    Já a Resolução nº 29 determina a transferência de recursos financeiros para o atendimento de crianças até 48 meses de idade de famílias beneficiárias do programa Bolsa-Família, matriculadas em creches públicas ou conveniadas com o poder público e contabilizadas no Censo Escolar da Educação Básica. Os recursos serão liberados pelo Ministério do Desenvolvimento social e Combate à fome e repassados pelo FNDE. O repasse suplementar será de 50% do valor mínimo anual por aluno, que hoje varia de R$ 1.667,35 a R$ 2.725,69.

    Assessoria de Comunicação Social


    • Confira a página do Simec na internet
    • Confira a Resolução nº 28 do FNDE
    • Confira a Resolução nº 29 do FNDE
    • Confira a página do Brasil Carinhoso na internet
  • Com o objetivo de agilizar a construção de creches e cumprir metas do Plano Nacional de Educação (PNE), o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vão autorizar os municípios e o Distrito Federal a licitar diretamente as creches aprovadas.

    Essa reformulação do processo é fruto de diálogo com dirigentes municipais e secretários de educação de todo o país.

    A partir do dia 19 de maio, os entes federados poderão optar pela mudança de suas creches. Além dos projetos padrão já existentes, o FNDE oferecerá dois novos modelos que poderão ser escolhidos de acordo com a necessidade de cada local. Prefeitos e dirigentes da educação poderão tratar das situações específicas de suas localidades diretamente com o FNDE.

    Os municípios e o Distrito Federal poderão acessar os projetos e informações detalhadas sobre a reformulação a partir do dia 18 de maio, no portal do Simec.

    Assessorias de Comunicação Social do FNDE e MEC

  • Recursos do FNDE permitirão a construção de 520 creches em 223 municípios. (Foto: Arquivo MEC)Já foram selecionados os primeiros municípios que receberão recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a construção de creches e quadras poliesportivas, no âmbito da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta do FNDE para 2011 é patrocinar a edificação de 1.500 creches e 2.500 quadras.

    Duzentos e vinte e três municípios serão contemplados com verbas para a construção de 520 escolas de educação infantil e 98, para a edificação de 213 quadras de esporte cobertas. Os valores ainda não estão definidos. Agora, esses municípios vão formalizar contrato de repasse com o FNDE para receber o dinheiro. “Os municípios contemplados nesta primeira chamada se cadastraram no sistema integrado de monitoramento, execução e controle do MEC entre setembro e outubro de 2010 e já tiveram seus pleitos aprovados”, afirma Tiago Radunz, coordenador-geral de infraestrutura educacional do FNDE.

    Grupos

    Os primeiros contemplados fazem parte dos grupos 1 e 2 do PAC 2. O grupo 1 é formado pelas 12 maiores regiões metropolitanas do país e por municípios com mais de 70 mil habitantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e com mais de 100 mil habitantes nas regiões Sudeste e Sul. Este grupo atinge cerca de 60% da população brasileira. No grupo 2 estão os municípios com 50 mil a 70 mil habitantes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 50 mil a 100 mil habitantes no Sudeste e Sul.

    Os processos do grupo 3, dos municípios com até 50 mil habitantes, ainda estão em análise. Até abril, o FNDE deve divulgar outras duas listas com os demais municípios a serem beneficiados este ano.

    Pendências

    Na análise dos processos dos grupos 1 e 2, técnicos do FNDE constataram que muitos não cumpriram todas as exigências técnicas para a aprovação. Essas cidades têm até o dia 31 de janeiro para resolver as pendências e poder concorrer aos recursos para creches e quadras esportivas.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Veja a lista de municípios contemplados

  • Recursos de aproximadamente R$ 13 milhões estão à disposição de diversos municípios de todas as regiões do país para a construção de escolas da educação infantil e adequação de estruturas de quadras esportivas escolares. A liberação, sob responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

    Do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) foram destinados R$ 9,2 milhões. O programa foi criado em 2007 para prestar assistência financeira, em caráter suplementar, ao Distrito Federal e aos municípios que firmaram o termo de adesão ao plano de metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de Ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e à aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas.

    Para a adequação de quadras poliesportivas, o FNDE liberou R$ 3,8 milhões.

    Os valores detalhados podem ser conferidos na página do FNDE na internet.

    Assessoria de imprensa do FNDE
  • Escolas de 180 municípios terão recursos para a construção de 220 quadras poliesportivas (foto: Wanderley Pessoa) O governo federal vai liberar recursos a 358 municípios para a construção de 360 unidades de educação infantil e a 180 para a instalação de 220 quadras poliesportivas. Será o quarto repasse deste ano para tal fim, como previsto na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Foram contempladas cidades com até 50 mil habitantes.

    Para receber os recursos, os gestores de cada município precisam formalizar contrato com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Neste primeiro semestre, 827 municípios foram selecionados para erguer 1.216 unidades de educação infantil; outros 415, para receber 674 quadras.

    O FNDE põe à disposição das prefeituras dois projetos de escolas de educação infantil. O tipo B tem capacidade para 240 crianças até cinco anos de idade, em dois turnos. São oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria e sanitário para pessoas com deficiência, entre outros ambientes. O tipo C, que atende 120 crianças, também em dois turnos, tem quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos no tipo B.

    Os recursos podem contemplar também projetos dos municípios, desde que atendam os padrões de qualidade exigidos pelo FNDE. No caso da quadra de esportes, o projeto é único e obrigatório.

    A relação dos municípios contemplados consta da Resolução do FNDE nº 29, do dia 9 último, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 10, seção 1,  páginas 27 a 30.


    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Durante as aulas, os estudantes têm contato com diversos instrumentos, como o saxofone soprano (foto: arquivo da Escola Deputado Caio Prado Júnior)Um projeto criado para que os estudantes se interessem pela música e percebam as diferentes linguagens usadas na produção das obras musicais movimenta as aulas do primeiro ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Deputado Caio Prado Júnior, em Barueri (SP). A iniciativa, da professora Ana Lúcia Pereira Lima, surgiu para estimular os alunos, que não demonstravam interesse em participar das diferentes atividades oferecidas.

    “Estudos já comprovaram que a música desenvolve a inteligência, contribui para a organização e o desenvolvimento da criança”, diz a professora. “Sabendo disso, não podemos descartar nenhuma possibilidade de obter sucesso com nossos educandos.”

    Formada em pedagogia, Ana Lúcia atua no magistério há 19 anos, 11 dos quais com alunos da educação infantil. Segundo ela, as crianças ficaram entusiasmadas com o projeto, que recebeu o nome de Musicalizando e Aprendendo. Dividida em três etapas, a proposta da professora apresenta, em primeiro lugar, a música com sons da natureza, como os da chuva, do vento e dos animais. Depois, vem a apresentação do primeiro instrumento inventado pelo homem — a flauta. No terceiro momento, as crianças são estimuladas a estabelecer a relação da música com as diferentes linguagens envolvidas — de textos, visual e instrumental — e a perceber que a música não ocorre num único momento nem apenas com uma única pessoa.

    Durante a realização do projeto, Ana Lúcia leva diversos instrumentos para os estudantes conhecerem. Sempre que possível, convida músicos para tocar na sala de aula. “A música é um despertar para aprender a aprender”, diz a professora.

    Além de conversarem informalmente sobre as atividades realizadas, os estudantes registram ideias e sentimentos de várias formas, bem como as experiências vivenciadas, por meio de ilustrações, lista coletiva ou escrita espontânea. Surge assim o portfólio dos alunos.

    Linguagens — Ana Lúcia considera fundamental usar diferentes linguagens para despertar o interesse do aluno em aprender e, assim, alcançar o maior número possível de crianças. “Sabemos que os educandos têm diferentes maneiras de aprender; não podemos nos limitar a uma única forma, pois assim estaríamos prejudicando uma parcela dos aprendizes”, analisa.

    Todos os alunos da classe participam das atividades propostas, seja a gravação de canções ou a execução de dramatizações e coreografias. “Enfatizando o que eles já desenvolveram no projeto, com músicas do universo infantil, valorizando suas produções, pretendo mostrar a importância da escrita e da poesia na produção musical”, revela a educadora. Ela ressalta que todo o trabalho ocorre atrelado ao processo de alfabetização. No fim do projeto, os alunos recebem cópia de todas as atividades das quais participam ao longo do ano, com as dramatizações, coreografias e músicas executadas por eles, além do portfólio.

    O projeto de Ana Lúcia, que concorre ao prêmio Professor Giz de Ouro, da prefeitura de Barueri, surgiu por iniciativa da própria professora, mas conta com o apoio da instituição de ensino. “Procuramos, enquanto gestão, motivar os professores a buscar estratégias diferenciadas de ensino, para que a aprendizagem ocorra de forma prazerosa e eficaz”, salienta a diretora, Fátima da Conceição Manso. Para ela, o trabalho de Ana Lúcia condiz com a proposta pedagógica da escola, pois estimula práticas inovadoras por parte dos professores.

    Fátima Schenini


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  • A conversa dos pais com filhos na pré-escola, durante uma festinha de aniversário este ano no Lago Norte, bairro nobre na capital do país, era sobre a educação dos pequenos. A mãe de um menino de cinco anos revelou a preocupação com o ano letivo de 2010, quando o menino será matriculado no primeiro ano do ensino fundamental. “Entendo que acabou a fase da brincadeirinha. O ano que vem, começa a educação para valer”, disse ela. Mas não é assim que pensam os educadores brasileiros que passaram seis meses definindo as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil (crianças de zero a cinco anos).

    A Resolução nº 5 do Conselho Nacional de Educação (CNE), publicada  no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 18, ressalta que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica, que segue até a conclusão do ensino médio.  “Reafirmamos que a educação infantil tem o mesmo status de importância do que qualquer etapa da educação básica”, reforça Cesar Callegari, presidente da Câmara de Educação Básica do CNE. Segundo ele, o pensamento da mãe em Brasília se repete Brasil afora. “Infelizmente, em muitas partes do país, a educação de crianças de zero a cinco anos é entendida, na prática, como menor. Temos de criar uma cultura de que a educação infantil é extremamente importante para as etapas posteriores”, diz.

    O artigo 4º da nova resolução, já em vigor e que deve ser cumprida pelas escolas de todo o Brasil a partir de 2010, detalha o quanto essa fase inicial de escolarização é importante para o desenvolvimento global da criança. Diz o texto, que as propostas pedagógicas das escolas brasileiras devem considerar que a criança nessa faixa etária é um sujeito histórico e de direitos e que, nas suas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra e questiona os sentidos da natureza e da sociedade, produzindo cultura.

    A Resolução n° 5 substitui a Resolução nº 1 de 1999, que também traçava orientações para a educação infantil. “O que era importante nessa resolução foi incorporado na nova, que traz novidades, como a exigência de que o atendimento de crianças de zero a cinco anos deve ocorrer em espaço de educação infantil e não mais doméstico, caso das mães crecheiras”, destaca Callegari. Ou seja, a nova resolução deixa claro que educação infantil não é um cuidado de assistência social.

    Outro tópico importante, que pela primeira vez é colocado com clareza, é de que a trajetória da criança pela educação infantil passa a ser avaliada pelos professores. Não é uma nota para classificar ou aprovar o aluno para o próximo ano, mas um instrumento para obter informações sobre o rendimento escolar da criança nessa faixa etária, que vai identificar suas habilidades e as áreas onde deve ser ajudada para suprir as dificuldades.

    As novas diretrizes devem ser observadas pelas escolas na organização das suas propostas pedagógicas e dos curriculares para as crianças da creche e da pré-escola. O currículo da educação infantil precisa ser entendido como conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico. “A Emenda Constitucional nº 59 fixa prazo até 2016 para que todas as crianças de quatro anos sejam obrigadas a estar na escola. A matrícula delas passa a ser uma responsabilidade das famílias e do Estado”, lembra Callegari.

    A resolução reforça, mais uma vez, que é obrigação do Estado garantir a oferta de educação infantil pública, gratuita e de qualidade, sem exigência de seleção. O parágrafo 2º do artigo 5º ressalta que “é obrigatória a matrícula na educação infantil de crianças que completam quatro ou cinco anos até o dia 31 de março do ano letivo. Antes disso, devem ser matriculadas na creche. Outro detalhe: as crianças que completam seis anos após a data limite, de 31 de março, devem ser matriculadas na educação infantil e não no 1º ano do ensino fundamental.  “Essa data de corte é importante para as famílias e as escolas”, diz Callegari.

    Rovênia Amorim

  • Dilma, ao lado de Mercadante, na inauguração em Betim: “Estamos criando o presente e o futuro do Brasil; levar a criança para a creche garante uma vida melhor e uma oportunidade melhor para ela” (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Betim (MG) —As comunidades de Vila das Flores e Sítio Poções, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, veem com grande expectativa a primeira unidade de educação infantil no município. O Centro Infantil Wilma Costa Pinto Afonso já tem 148 crianças matriculadas e até a próxima semana receberá um total de 248 estudantes até cinco anos de idade. É a primeira creche na cidade mineira com o padrão do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) do Ministério da Educação.

    A cozinheira Maria do Rosário de Fátima, 46 anos, quatro filhos, um deles de quatro anos, já matriculado no centro, está confiante nos benefícios que a creche perto de casa representa. “A unidade é ótima; as crianças vão ficar seguras”, afirmou. Ela acredita que os alunos vão aprender mais e ter um desenvolvimento melhor. Maria do Rosário tem ainda 12 netos. Um deles, também com quatro anos, já frequenta a escola. Outros dois aguardam vaga.

    Outra mãe que mantém esperanças sobre um futuro melhor para a filha é Angelice Andrade, que matriculou Ana Luiza, três anos. “Minha filha poderá desenvolver a capacidade física, moral e intelectual”, disse. Kali Almeida de Souza, pai de Paulo Sérgio, cinco anos, tem as mesmas expectativas. “Ele poderá apreciar coisas que eu não posso oferecer”, afirmou. “Agradeço à instituição por oferecer o máximo para ele poder vivenciar um dos melhores momentos da vida.”

    Preparação
    — A assessora pedagógica da unidade, Shirley da Conceição Monteiro Lourenço, 33 anos de magistério, com especialização em educação infantil, ênfase em brincar, explica que a comunidade do entorno do centro é carente. Por isso, a formação adequada para as crianças vai representar muito. “Não só para os pais trabalhadores”, disse. “É um direito da criança desenvolver a afetividade, o lúdico aprender por meio de brincadeiras”, afirma.

    Segundo Shirley, as crianças que frequentam a educação infantil são preparadas para a alfabetização por meio do letramento. Elas aprendem letras e números e desenvolvem a emoção, sempre com a participação familiar.

    O centro infantil foi inaugurado nesta sexta-feira, 11, pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. As instalações da escola compreendem laboratório de informática, biblioteca, refeitório, berçário e oito salas de aulas.

    Adriane Cunha
  • Em seu programa de rádio Hora da Educação desta semana, o ministro Aloizio Mercadante anunciou a adoção de novos métodos de construção capazes de acelerar as obras em creches e pré-escolas em todo o Brasil. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prepara três editais para a construção de 1.050 unidades de forma mais moderna e rápida do que a tradicional, de alvenaria.

    A universalização da educação infantil no país faz parte das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional (Projeto de Lei nº 8.035/2010). A proposta é aumentar em 50% o atendimento a crianças até 3 anos de idade até 2020 e universalizar o acesso na faixa etária dos 4 aos 5 anos até 2016. “Temos hoje 23,6% das crianças até 3 anos de idade em creches e precisamos dobrar em oito anos o número de unidades”, afirmou o ministro.

     

    Com base na experiência do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, o Ministério da Educação espera que os novos métodos a serem adotados reduzam de dois anos para seis meses o prazo de construção de creches e pré-escolas. “Esse é um tema urgente para o Brasil”, ressaltou o Mercadante. “Não podemos deixar de fora da educação infantil uma ou duas gerações de crianças por falta de creches.”

     

    Dos editais destinados à contratação de empresas que usam métodos modernos na construção civil, um será destinado às regiões Norte e Nordeste, outro ao Centro-Oeste e o terceiro, ao Sul e Sudeste. Os métodos de edificação serão submetidos a teste de qualidade pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “Queremos que as creches tenham garantia de acústica, temperatura, segurança e durabilidade”, disse o ministro.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Ouça o programa Hora da Educação, com o ministro Aloizio Mercadante


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