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  • Bengala auxilia no estímulo ao paciente com Parkinson (foto: Priscila Martins/IFBA)

    Pesquisa desenvolvida no Núcleo de Tecnologia em Saúde (NTS) do Instituto Federal da Bahia (IFBA) procura aumentar a qualidade de vida de pessoas acometidas da Doença de Parkinson. Um protótipo de bengala atua na tentativa de reestabelecer as funções motoras das pernas por meio de um estímulo vibratório, quando o paciente entra em um estado transitório de congelamento da marcha. A ação é financiada com recursos de edital do Ministério da Educação para o desenvolvimento de projetos de pesquisa aplicada, inovação e extensão tecnológica nos institutos federais.

    De acordo com o coordenador do projeto, professor Josemir Alexandrino, a bengala atua como um mecanismo de estímulo aos pacientes. “A pessoa acometida pelo Parkinson sofre de uma interferência em seus movimentos conhecida como freezing, ou seja, um congelamento de sua capacidade motora e que atrapalha na execução das atividades diárias, inclusive ocasionando quedas”, disse.

    Josemir, que é professor de engenharia biomédica do Campus Salvador, explica que a bengala atua no estímulo ao paciente para que ele saia do “estado de congelamento”, o que o ajuda a restabelecer o movimento das pernas.

    O protótipo está em fase de testes com pacientes do Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso (Creasi), em Salvador. Para Aisha Muiños, estudante do curso de engenharia industrial elétrica e bolsista do projeto, a bengala vai auxiliar pessoas com dificuldade de marcha. “A minha expectativa é de que o projeto vire produto e possa melhorar a vida de muitas pessoas”, comenta.

    Chamada pública – Lançada em 2013, uma chamada pública ofereceu R$ 20 milhões para o apoio financeiro a projetos de pesquisadores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, cooperados com o setor produtivo, que visem contribuir para o desenvolvimento tecnológico e da inovação no país. No total, mais de 600 projetos foram apresentados à chamada, sendo 286 selecionados.

    Matéria republicada com correção de informações

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cursos fazem parte do programa Novos Caminhos


    O Instituto Federal Farroupilha (IFFar) está com 2.980 vagas em 22 cursos de qualificação profissional a distância, oferta que faz parte do programa Novos Caminhos, do Ministério da Educação (MEC). As inscrições podem ser realizadas até 20 de maio. As aulas começam no dia 29 do mesmo mês.

    Os cursos são gratuitos, a distância e possuem curta duração. As capacitações são oferecidas pela plataforma moodle e têm carga horária entre 160 e 280 horas. Ao final do curso, os estudantes receberão certificado de conclusão.Os candidatos podem optar por apenas um curso no momento da inscrição. A seleção será realizada por ordem de inscrição.

    As informações completas estão disponíveis no edital de seleção. No Edital nº 159/2020, que retifica a seleção, podem ser conferidos o número e o quadro de vagas após a ampliação.

    Novos Caminhos – O programa Novos Caminhos abre novas oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro. O objetivo da iniciativa, lançada em outubro de 2019, é potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento de 80% nas matrículas — subindo de 1,9 milhão para 3,4 milhões — até 2023. Essas novas vagas oferecidas somam-se às mais de 31 mil pactuadas com diversas instituições de ensino para oferta EaD. 

    Lista de cursos  Confira a lista de cursos, vagas, cargas horárias das capacitações ofertadas pelo Instituto Federal Farroupilha (IFFar): 

    • Operador de Computador – 80 vagas – 160h
    • Horticultor Orgânico – 80 vagas – 160h
    • Produtor de Derivados do Leite – 80 vagas – 160h
    • Agricultor Orgânico – 80 vagas – 160h
    • Produtor Agrícola Familiar nas Culturas de Milho e Sorgo – 80 vagas – 160h
    • Assistente Administrativo – 240 vagas – 160h
    • Microempreendedor Individual – 340 vagas – 160h
    • Operador de Caixa – 180 vagas – 160h
    • Agricultor Familiar – 80 vagas – 200h
    • Instalador e Reparador de Redes de Computadores – 80 vagas – 200h
    • Programador de Dispositivos Móveis – 80 vagas – 200h
    • Reparador de Circuitos Eletrônicos – 160 vagas – 280h
    • Cuidador Infantil – 160 vagas – 160h
    • Agente de Projetos Sociais – 120 vagas – 160h
    • Produtor de Plantas Aromáticas e Medicinais – 120 vagas – 200h
    • Recepcionista de Eventos – 60 vagas – 160h
    • Introdução à Interpretação em Libras – 80 vagas – 160h
    • Assistente Financeiro – 160 vagas – 160h
    • Promotor de Vendas – 160 vagas – 160h
    • Vendedor – 240 vagas – 160h
    • Organizador de Eventos – 120 vagas – 180h
    • Recepcionista – 120 vagas – 160h

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal Farroupilha

  • Oportunidades fazem parte do programa Novos Caminhos


    O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) está com mais de 6,5 mil vagas para 33 cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), na modalidade a distância. A oportunidade faz parte do Programa Novos Caminhos, do Ministério da Educação (MEC). Interessados devem se inscrever até quinta-feira, 14 de maio. A divulgação do resultado final está prevista para o 17 de maio, com início das aulas agendado para 25 e 29 de maio.

    Os candidatos podem escolher entre cursos de agente de desenvolvimento socioambiental, assistente financeiro, operador de computador, microempreendedor individual, entre outros.

    Confira a lista completa de cursos aqui.

    As vagas estão disponíveis nos campi de Campos Belos, Catalão, Cristalina, Hidrolândia, Ipameri, Iporá, Morrinhos, Posse, Rio Verde e Urutaí. As inscrições, bem como os cursos FIC do IF Goiano, são públicos e gratuitos.

    Novos Caminhos – O programa Novos Caminhos abre novas oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro. O objetivo da iniciativa, lançada em outubro de 2019, é potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento de 80% nas matrículas — subindo de 1,9 milhão para 3,4 milhões — até 2023. Essas novas vagas oferecidas somam-se às mais de 31 mil pactuadas com diversas instituições de ensino para oferta EaD. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFGoiano

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense representará o Brasil na International Science and Engineering Fair (Intel Isef), que começa no domingo, 10, e vai até o dia 15, em Reno, Nevada (EUA). Lá, será apresentado o projeto Sequestro de Carbono: Estudo Realizado com Árvores Exóticas e Árvores Nativas do sul do Brasil.

    Elaborado pelas alunas Camila Blume Zilles, Duhanne Machado Scharlau e Jenifer Teixeira Severo, o projeto foi o primeiro colocado, na categoria Ciências Biológicas, na 7ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) da Universidade de São Paulo (USP), em março. Orientado pela professora de biologia Lacina Maria Freitas Teixeira, o trabalho faz um estudo comparativo entre diferentes espécies, considerada a correlação entre a massa de um vegetal e sua capacidade em absorver gases poluentes da atmosfera.

    A Intel Isef é a maior feira de ciências e engenharia do mundo. Anualmente, reúne cerca de 1,6 mil jovens cientistas de 50 países para compartilhar e premiar estudos independentes, além de concorrer a quase US$ 4 milhões em prêmios e bolsas de estudo.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Recursos serão investidos em capacitação profissional de alunos e professores

    Larissa Lima, do Portal MEC

    Dinheiro direto na fonte. Dez institutos federais receberam mais de R$ 16 milhões para investimentos em ações de capacitação profissional de alunos e professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA), destinada a pessoas que não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade apropriada.

    A iniciativa faz parte de um projeto-piloto em conjunto das secretarias de Educação Básica (SEB) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC) e deve ser transformado em programa em breve.

    Nessa primeira etapa, foram contemplados os institutos de Alagoas, do Amazonas, do Espírito Santo, de Goiás, do Maranhão, do Pará, do Rio Grande do Norte, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo.

    Os institutos são parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. As instituições foram escolhidas porque desde 2006 oferecem cursos no âmbito do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

    Os recursos serão usados em uma série de ações para capacitação profissional de alunos e professores:

    • mobilização dos municípios para realização de parcerias que viabilizem implantação de cursos de EJA, no âmbito fundamental, integradas à qualificação profissional;
    • formação continuada de docentes e demais profissionais da EJA;
    • oferta de cursos do ensino fundamental integrados à qualificação profissional;
    • produção de material pedagógico de capacitação profissional;
    • monitoramento da permanência do estudante da EJA e do professor do curso de formação continuada;
    • pesquisa e inovação para a implantação e consolidação dos espaços de integração EJA e da educação profissional.

    A seleção dos dez institutos, que contemplam todas as regiões do país, seguiu os seguintes critérios:

    • relevância quantitativa: a exigência é de que a instituição tivesse um número de oferta de vagas relevante para a região, para garantir o alcance da iniciativa;
    • eficiência acadêmica: a variável é calculada a partir de três indicadores (taxa de evasão, taxa de retenção e taxa de conclusão);
    • menor taxa de evasão: critério garante a qualidade de oferta dos cursos.
  • Ação faz parte do programa Novos Caminhos 


    Bianca Estrella, do Portal MEC 

    O Ministério da Educação (MEC) abriu processo de seleção para o credenciamento de cinco novos polos de inovação. A expansão servirá para contribuir na formação de alunos de educação profissional e tecnológica e é fruto da parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

    As instituições da Rede Federal vão poder apresentar propostas até 27 de março no site da Embrapii. O resultado do processo de seleção está previsto para 10 de julho.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Culau, destacou que a implementação dos polos é uma das entregas previstas pelo programa Novos Caminhos, lançado em outubro de 2019. “Estamos começando o ano já materializando metas e desenvolvendo o eixo de empreendedorismo e inovação para estruturar e trazer referenciais bem-sucedidos”, disse.

    As entidades selecionadas serão credenciadas para se tornar polos de inovação e poderão solicitar até R$ 3 milhões, ao longo de três anos, para prospectar e executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com empresas industriais. “O desafio é possibilitar a interação entre empresas e instituições de pesquisa, com um modelo ágil e flexível”, afirmou o presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.

    Polos de inovação – Os polos de inovação têm o objetivo de promover o aumento da competitividade e da produtividade da economia nacional, por meio do desenvolvimento da pesquisa aplicada e da qualificação de recursos humanos para ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

    Esses polos são voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas que atendem demandas reais do setor produtivo, construindo uma ponte entre a academia e o mercado. São constituídos a partir de competências tecnológicas específicas dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) do Ministério da Educação (MEC).

    O desenvolvimento de produtos e serviços para a indústria já é uma realidade para cerca de 500 estudantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que participam de 131 projetos em parceria com 114 empresas em nove polos de inovação.

  • O prazo pode ser prorrogado, a depender de orientações do Ministério da Saúde e dos órgãos de saúde

    O Ministério da Educação (MEC) autorizou que instituições integrantes do sistema federal de ensino suspendam, em caráter excepcional, as aulas presenciais dos cursos de educação profissional técnica de ensino médio em andamento, ou optem por atividades não presenciais substitutivas, por até 60 dias. O prazo pode ser prorrogado a depender de orientações do Ministério da Saúde e dos órgãos de saúde estaduais, municipais e distrital.

    De acordo com portaria publicada na edição desta segunda-feira, 6 de abril, do Diário Oficial da União (DOU), as instituições de ensino que optarem pela substituição de aulas presenciais por atividades não presenciais têm duas opções: utilizar recursos digitais para mediá-las ou possibilitar aos estudantes acesso a materiais de apoio e orientações para a continuidade dos estudos. 

    Caso a opção escolhida seja a suspensão, será preciso realizar a reposição integral das aulas para que seja cumprida a carga horária estabelecida no plano de curso. As instituições podem alterar o calendário, inclusive no período de recesso e férias escolares.

    Segundo o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Culau, as alternativas buscam contemplar as diversas situações e realidades das instituições de ensino, dada a heterogeneidade de perfil social dos estudantes dos cursos técnicos.

    Ao autorizar as medidas, o documento oferece segurança jurídica às entidades de ensino que já vêm adotando a suspensão de atividades presenciais para contenção do vírus. “A motivação da portaria é, de um lado, conferir às instituições a possibilidade de alternativas de ensino não presencial e, de outro, zelar pelo direito à educação e ao bem-estar dos estudantes”, disse Culau.

    Conforme o texto publicado no DOU, “fica vedada a aplicação da substituição de que trata o caput às práticas profissionais de estágios e de laboratório, quando previstos nos respectivos Planos de Curso”.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Diretrizes e prazos são um passo adiante na consolidação do programa Novos Caminhos


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Estão definidos prazos e regras para instituições privadas de ensino superior ofertarem os próprios cursos técnicos de nível médio. Elas devem respeitar padrões de qualidade, observar prazos e seguir os critérios e procedimentos adotados pelo Ministério da Educação (MEC). 

    A portaria com as regras, publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 27 de janeiro, é mais um passo na consolidação do Novos Caminhos, agenda estratégica desta gestão para a educação profissional e tecnológica. 

    De acordo com o secretário de Educação Tecnológica e Profissional do MEC, Ariosto Culau, o estabelecimento dos critérios e os prazos para oferta de cursos técnicos de nível médio em instituições privadas é uma ferramenta importante na regulação do setor. “É um fator de controle de qualidade da oferta e de segurança jurídica para as instituições, características englobadas no programa Novos Caminhos", disse.

    Os pedidos de autorização de cursos devem ser feitos por meio do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), mantido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC. 

    O Sistec ficará aberto para o recebimento de propostas em duas épocas do ano. Para cursos a serem ofertados a partir do segundo semestre, o pedido deve ser formulado entre 1º de fevereiro e 1º de março do mesmo ano. Para o primeiro semestre, as datas são 1º a 31 de julho do ano anterior. Os pedidos feitos no Sistec até a publicação da portaria agora não precisam ser reapresentados. A norma estabelece que eles serão vinculados à data de 1º de fevereiro pelo Sistema. 

    A partir do registro no Sistec, o ministério tem um prazo de 120 dias para avaliação.  A pasta conta com um banco de avaliadores, com especialistas em diversas áreas de educação profissional e tecnológica. Caso as informações da instituição de ensino sejam consideradas insuficientes, há um prazo de diligência e complementação. 

    Como resultado do processo, o pedido pode ser deferido ou indeferido. Cabe recurso em caso de negativa. Concedida, a autorização tem validade por três anos. 

    Como já havia sido publicado em portaria de outubro de 2019, podem oferecer os cursos técnicos as instituições privadas de ensino superior que: 

    • tenham Índice Geral de Cursos (IGC) maior do que 3; 
    • apresentem excelência na oferta comprovada por indicadores pré-estabelecidos pelo normativo; 
    • já atuem previamente em cursos de graduação em área de conhecimento correlata ao curso técnico a ser ofertado, com um conceito do curso igual ou superior a 4.

    Novos Caminhos – Lançado em outubro de 2019, o Novos Caminhos estabelece uma série de medidas com o objetivo de aumentar em 80% — de 1,9 milhão para 3,4 milhões — o número de matrículas na educação profissional e tecnológica do país. O programa é dividido em eixos. O marco regulatório para a oferta de cursos técnicos pelas instituições de ensino superior faz parte do eixo Gestão e Resultados.

    A explicação completa do programa você encontra aqui

    Com informações da Setec

  • Novo Ensino Médio prevê diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, como o itinerário formativo com foco no mercado de trabalho



    A diretora de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marilza Machado Gomes Regattieri, apresenta o Novos Caminhos (Foto: Luís Fortes/MEC)


    Larissa Lima, do Portal MEC

    Ouvir quem faz a educação na prática. O Ministério da Educação (MEC) e gestores responsáveis pela condução das políticas de educação profissional e tecnológica dos estados estão reunidos nesta terça-feira, 17 de dezembro, para conversar sobre a implementação do itinerário da formação técnica profissional no Novo Ensino Médio. O encontro acontece no Instituto Federal de Brasília (IFB).

    O Novo Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017) alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu algumas mudanças na estrutura do ensino médio, como a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, os chamados itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.

    A mudança visa a garantir educação de qualidade a todos os jovens brasileiros e aproximar as escolas à realidade dos estudantes, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho.

    Segundo a diretora de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Marilza Machado Gomes Regattieri, o objetivo da reunião é fazer um mapeamento da situação dos estados na implementação do itinerário da formação técnica e profissional.

    “A ideia é saber qual é o estágio de implantação que os estados estão, quais são as necessidades, os desafios que eles estão enfrentando ou os caminhos que eles já encontraram para pautar a nossa política baseada na evidência da realidade dos estados”, afirmou.

    O encontro conta com a presença de gestores do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

    Até o final desta quarta-feira, 18 de dezembro, além do itinerário, os presentes irão debater o cenário da educação profissional técnica de nível médio, a repactuação de R$ 550 milhões do Bolsa Formação, o Novo Ensino Médio e formação de professores.

    Na avaliação da diretora, a educação profissional e tecnológica tem três grandes desafios. “Alinhamento de demanda e oferta de cursos no setor produtivo, fomento à formação técnica e ao empreendedorismo e incentivo para a implementação do itinerário da formação técnica e profissional no ensino médio”, pontuou.

    Com base nas informações apresentadas pelos gestores estuais de educação, o MEC pretende estruturar ações do programa Novos Caminhos.

    Novos Caminhos – Lançado em outubro, o programa Novos Caminhos, do MEC, abre novas oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro. A intenção é potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento de 80% nas matrículas — subindo de 1,9 milhão para 3,4 milhões — até 2023. De acordo com a Setec, o principal público-alvo dos Novos Caminhos são jovens que não trabalham nem estudam: 11,1 milhões das 48,5 milhões de pessoas de 15 a 29 anos do país, ou 23%.

    O Novos Caminhos é estruturado em três frentes. O eixo Gestão e Resultados prevê o reconhecimento de diplomas de mais de 11 mil pessoas que se concluíram a formação técnica na rede privada de ensino superior desde 2016, mas não tinham a chancela do MEC por falta de ordenamento jurídico.

    Também haverá o marco regulatório para a oferta de cursos da rede privada de Ensino Superior com novas regras e segurança jurídica. Outra medida será a atualização do catálogo de cursos da educação profissional e tecnológica para facilitar a inclusão de novos cursos e adequação às novas tendências e demandas do mercado. Isso não acontece desde 2014.

    Com ênfase no itinerário formativo do Novo Ensino Médio, o eixo Articulação e Fortalecimento foca na oferta de cursos para a formação de professores e gestores educacionais, além de abrir novas vagas para a qualificação profissional de jovens e adultos.

    A meta é preparar 40 mil docentes da rede pública até 2022, com aulas sobre atualização tecnológica (indústria 4.0), técnicas pedagógicas voltadas para a educação profissional, empreendedorismo e orientação profissional e vocacional.Serão abertas ainda mais 21 mil vagas para formação de professores de ciências e de matemática. Outra iniciativa é articular junto às unidades da Federação a oferta de 2 mil vagas de mestrado profissional em redes estaduais até 2022.

    Mais de 100 mil vagas voltadas para a qualificação profissional de jovens e adultos devem ser ofertadas. Isso será possível com a repactuação de R$ 550 milhões do Bolsa Formação com recursos que estão parados nas contas dos estados e do Distrito Federal. Um trabalho conjunto vai viabilizar a reavaliação da oferta e da demanda pelas unidades da Federação, que poderão buscar parcerias com o Sistema S e a Rede Federal, por exemplo.

    O eixo Inovação e Empreendedorismo traz a implementação de um escritório, do MEC, para fomentar projetos que estimulem as atividades de pesquisa aplicada, inovação e iniciação tecnológica. Serão lançados editais concorrenciais para grupos de alunos, professores e pesquisadores com investimento de R$ 60 milhões até 2022.

    Esse escritório atuará na articulação de parcerias entre público e privado. Além disso, serão criados mais 5 polos de inovação nos institutos federais para disseminar a cultura do empreendedorismo e alavancar o desenvolvimento de pesquisas aplicadas que atendam as reais demandas do setor produtivo aproximando a educação do mercado de trabalho.


    17/12/2019 - Novos Caminhos e Apoio à implementação do itinerário da formação técnica profissional.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Representantes do Ministério da Educação e do governo alemão reuniram-se na tarde da quarta-feira, 27, para retomar as discussões sobre a cooperação entre Brasil e Alemanha na educação profissional. A reunião ocorreu na sede da embaixada daquele país, em Brasília, e teve a participação do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcos Viegas, e do embaixador da Alemanha no Brasil, Dirk Brengelmann.

    Um dos assuntos tratados foi o da criação de grupo de trabalho para analisar a viabilidade de implantação em instituições brasileiras de um projeto-piloto de aprendizagem baseado no sistema alemão. A proposta inicial é que o grupo seja composto por representantes da rede pública de educação profissional, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), da Câmara de Comércio e Indústria da Alemanha no Brasil, do setor da indústria e de trabalhadores.

    “Todas as iniciativas que tenham como foco a elevação da qualidade das nossas escolas, sobretudo as que contemplam o currículo da formação profissional, nos interessam”, destacou Viegas. “Trata-se de uma agenda estratégica para o Brasil, que acreditamos ter potencial para gerar novas possibilidades para o sistema de ensino no país”.

    Para Dirk Brengelmann, é preciso entender as particularidades dos sistemas alemão e brasileiro e procurar áreas de interesse comum. O embaixador apontou que a principal diferença entre os dois sistemas é a formação com foco no aprendizado prático. “Na Alemanha, o estudante passa mais de dois terços da sua formação atuando na indústria e o restante do tempo na escola; ou seja, a prática é um componente muito forte no currículo”, ressaltou.

    Também participaram da reunião o diretor de integração das redes de educação profissional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Gustavo Estevão; o assessor especial da Setec, Franclin Nascimento; e o conselheiro para assuntos científicos e intercâmbio acadêmico da embaixada alemã, Thomas Schröder.

    Prática – O modelo dual de educação profissional da Alemanha tem como ponto central a busca da teoria aliada à prática no processo de ensino-aprendizagem. Naquele país, as instituições de ensino profissional atuam na transmissão do conhecimento teórico da profissão. Já a empresa é a responsável por proporcionar o conhecimento prático, por meio da inserção do estudante nas atividades cotidianas dos processos de produção.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

  • Estrutura já atende 1,9 mil estudantes do ensino médio à pós-graduação

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    O campus Corumbá do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira, 20 de novembro. Com quatro blocos, a unidade conta com laboratórios, biblioteca, setores administrativos, quadra poliesportiva e estacionamento. Em funcionamento desde o ano passado, a instituição ainda não havia sido inaugurada.

    Durante a cerimônia, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes, afirmou que a inauguração de mais um campus cumpre a missão de interiorização do ensino profissional e garante a presença do poder público federal na oferta de ensino profissional e técnico.

    “O governo federal tem feito um grande esforço para consolidar a rede federal de ensino. Queremos terminar obras, modernizar laboratórios, mobiliar salas de aula, fazer com que a rede possa ser operacional e cumpra seu papel de oferta de ensino nas mais diversas modalidades”, disse.

    O campus Corumbá, que possui 6,6 m² de área construída, conta com cursos técnicos integrados ao ensino médio, educação a distância, qualificação profissional, graduação e pós-graduação. São quase 2 mil estudantes.

    A unidade de ensino está situada na região conhecida como Maciço do Urucum, uma das maiores reservas de minério do país. A presença da instituição no local busca suprir a demanda de mão de obra para o setor.

    Para Ariosto Antunes, outro importante compromisso dos institutos federais é apoiar as atividades de inovação e pesquisa aplicada com o empreendedorismo para garantir a empregabilidade dos jovens. “Esse é um espaço que prepara para o desenvolvimento local e qualifica o capital humano necessário para esse avanço”.

    O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS) está em dez municípios mato-grossenses: Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.

  • Foram investidos R$ 11 milhões para a construção de 16 salas de aula, laboratórios especializados, bloco acadêmico e administrativo


    O recém-inaugurado Campus Santa Rita, do Instituto Federal da Paraíba (Foto: Diego Dubard/MEC)


    Bianca Estrella, do Portal MEC

    O município de Santa Rita, localizado na região metropolitana de João Pessoa (PB), acaba de receber um campus do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Os 252 estudantes, corpo docente e funcionários do IFPB na cidade passam a usufruir do novo espaço já no início de 2020. Foi um investimento de mais de R$ 11 milhões para a construção de 16 salas de aula, laboratórios especializados, bloco acadêmico e administrativo.

    A nova estrutura com mais de 5 mil metros quadrados foi inaugurada pelo Ministério da Educação (MEC) nesta terça-feira, 10 de dezembro. A solenidade oficial contou com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes, do reitor do IFPB, Nicácio Lopes, e do diretor-geral do campus, Sabiniano Araújo.

    Segundo Ariosto Antunes, o novo campus é “mais que um espaço de aprendizagem”. “É um espaço no qual vamos buscar o desenvolvimento integrado, o desenvolvimento local, ao fomentar o capital humano”, disse. Em sua fala, Nicácio Lopes complementou: “Santa Rita é um terreno fecundo de talentos, de muitos jovens”.

    Santa Rita possui um parque industrial desenvolvido, com usinas de cana de açúcar, águas minerais e indústria de alimentação. O município é a quarta maior economia do estado da Paraíba. O campus Santa Rita, porém, funcionava de forma provisória em um prédio emprestado. Nele, são ofertados cursos técnicos de informática e meio ambiente. A unidade possui também grupos de pesquisa e extensão em inovação.

    De acordo com o diretor-geral do campus, Sabiniano Araújo, 90% dos alunos do campus são moradores de Santa Rita. “Vamos suprir uma grande demanda por profissionais qualificados que moram no município. Muitas vezes as empresas querem contratar profissionais da cidade e não os encontra bem qualificados. Teremos agora um equipamento de extrema qualidade para o desenvolvimento da educação profissional no município”, descreveu.

    IFPB – O Instituto Federal da Paraíba (IFPB) é uma instituição especializada na oferta de educação profissional e tecnológica. Referência em ensino profissional no estado da Paraíba, o IFPB conta com 22 unidades espalhadas em todo estado, entre campus, campus avançado e campus em fase de implantação.


    10/12/2019 - Mec inaugura campus Santa Rita do IFPB - Fotos: Diego Dubard/MEC

  • Unidades de Paragominas e Ananindeua foram entregues nesta quinta-feira, 12 de dezembro

    O campus Ananindeua pronto. Espaço receberá mais de 400 alunos da educação profissional e tecnológica (Foto: Diego Dubard/MEC - 12.12.2019)

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Os campi de Paragominas e Ananindeua do Instituto Federal do Pará (IFPA) foram inaugurados oficialmente pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira, 12 de dezembro. Com as unidades recém-inauguradas, o IFPA possui, atualmente, 18 campis no estado.

    Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes, os novos campi contribuem para a formação de capital humano e o desenvolvimento local. “Estamos criando oportunidades e possibilitando transformações de vida porque é isso que a gente faz com a nossa rede federal, que cumpre o papel de interiorização do ensino de qualidade em todos os rincões do país”, disse.

    O campus Paragominas iniciou suas atividades em 2014, em uma sala emprestada. Por falta de espaço, não dispunha de biblioteca, auditório e nem refeitório. Agora, a sede definitiva do IFPA em Paragominas tem mais de 2 mil metros quadrados de área construída, com dois blocos, 11 salas de aulas, 8 laboratórios, setor administrativos, biblioteca, quadra poliesportiva, refeitório e cantina. A estrutura já atende 510 estudantes e contribui para a transformação da região por meio da educação profissional e tecnológica.

    O campus Paragominas - que fica cerca de 300 quilômetros de Belém - atende à região que abrange outros dez municípios paraenses. A unidade promove o despertar profissional, por meio de uma formação humana e da qualificação de mão de obra para os setores da indústria, comércio e serviços.

    As atividades do IFPA em Ananindeua se iniciaram em 2010, em prédio alugado. Com a inauguração de hoje, estão sendo entregues à comunidade acadêmica 14 salas de aula, laboratório de informática, cantina, biblioteca, salas de coordenação e estrutura completa para a área administrativa. Atualmente, o campus atende 420 alunos em cursos integrados e cinco turmas de cursos subsequentes: Meio Ambiente, Informática e Segurança do Trabalho.

    As entregas fazem parte de uma série de obras que estão sendo concluídas neste ano. O objetivo é incentivar a educação profissional e tecnológica no Brasil, com infraestrutura adequada e melhoria do ensino e pesquisa.

    IFPA - O Instituto Federal do Pará é vinculado ao Ministério da Educação. A instituição é especializada na oferta de educação nas diferentes modalidades de ensino, básico, profissional e superior, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos às suas práticas pedagógicas.

  • Novos espaços vão permitir aprendizagem de forma mais prática e ativa ao integrar as novas tecnologias e a sala de aula

     
    Contar com ferramentas adequadas para transformar o aprendizado teórico em um produto ou objeto. É com esse objetivo que o Ministério da Educação (MEC) lançou um edital que vai possibilitar a criação de mais de 100 laboratórios de prototipagem para estudantes da educação profissional em todo o país. Com isso, os alunos contarão com equipamentos como impressoras 3D e kits de robótica, por exemplo.

    O investimento nos laboratórios, denominados “Lab IF Maker”, é de R$ 25 milhões nos próximos dois anos será realizado por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC. O extrato do edital foi publicado na edição desta quinta-feira, 21 de maio, do Diário Oficial da União (DOU).

    “Ao investir na implementação dessas novas estruturas, o MEC quer incentivar as instituições a adotarem metodologias mais ativas, em que o estudante assume o protagonismo do processo de ensino e aprendizagem, isto é, ele aprende fazendo”, afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Culau.

    O edital vai atender 41 instituições de ensino da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Serão beneficiados 38 institutos federais, os centros federais de educação tecnológica do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e o colégio Pedro II.

    Seleção – O processo de seleção para que as instituições apresentem suas propostas ocorrerá em duas fases. Na primeira fase, as instituições interessadas devem a apresentar as propostas para implementação dos laboratórios. As inscrições já estão abertas e vão até 30 de junho.

    Para submeter as propostas, as instituições devem enviar um ofício do dirigente máximo do órgão à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. O documento deve conter todas as informações solicitadas na presente Chamada Pública. A Secretaria vai incluir a documentação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI/MEC).

    Nesta fase, cada instituição pode apresentar até três projetos de implementação de Lab iF Maker, em diferentes unidades. Cada um deles deve comprovar seu caráter multidisciplinar, sua capacidade de interagir com a comunidade acadêmica e com a sociedade em geral.

    O projeto também deve apresentar como vai contribuir no fortalecimento da cultura do aprender fazendo, aplicado às diversas áreas do conhecimento dentro da unidade em que será instalado.

    A segunda etapa, que ocorrerá em 2021, vai ter foco na ampliação das estruturas já existentes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Programa é dividido em três eixos e tem como meta aumentar em 80% o número de matrículas no setor

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Antunes, detalharam o programa em coletiva à imprensa nesta terça-feira, 8 de outubro (Foto: Luciano Freire/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento de 80% nas matrículas — subindo de 1,9 milhão para 3,4 milhões — até 2023. O programa Novos Caminhos, do Ministério da Educação (MEC), abre novas oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro. É mais renda, mais emprego e mais capacitação.

    O programa foi lançado nesta terça-feira, 8 de outubro, pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC (Setec), Ariosto Antunes. O evento, com coletiva à imprensa, aconteceu no auditório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília.

    Para o ministro da Educação, o programa tem o objetivo de quebrar preconceitos no país contra as funções técnicas. “A Europa tem quase 50% dos jovens fazendo ensino técnico. O país mais rico da América do Sul, o Chile, tem 30% de ensino técnico. E quanto o Brasil tem? 8%”, comparou.

    Weintraub também destacou que a educação profissional é mais uma oportunidade para jovens entrarem no mercado de trabalho. “Um curso técnico bom permite ao jovem ter renda superior a alguém formado em curso superior, que não tem foco na realidade", afirmou.

    Segundo o secretário da Setec, o principal público-alvo dos Novos Caminhos são jovens que não trabalham nem estudam: isso representa 11,1 milhões das 48,5 milhões de pessoas de 15 a 29 anos do país, ou 23%. “A educação tem que estar voltada para o mercado de trabalho, não pode dar as costas e ignorar as demandas do setor produtivo”, disse.

    Para isso estão previstas uma série de ações divididas em três eixos: Gestão e Resultados, Articulação e Fortalecimento, e Inovação e Empreendedorismo. As iniciativas vão desde melhorias na regulação da oferta de cursos técnicos, formação de professores bem como a ampliação da oferta de cursos profissionais e técnicos.

    Os três eixos - O eixo Gestão e Resultados prevê o reconhecimento de diplomas de mais de 11 mil pessoas que se concluíram a formação técnica na rede privada de ensino superior desde 2016, mas não tinham a chancela do MEC por falta de ordenamento jurídico.

    Também haverá o marco regulatório para a oferta de cursos da rede privada de Ensino Superior com novas regras e segurança jurídica. Outra medida será a atualização do catálogo de cursos da educação profissional e tecnológica para facilitar a inclusão de novos cursos e adequação às novas tendências e demandas do mercado. Isso não acontece desde 2014.

    Com ênfase no itinerário formativo do Novo Ensino Médio, o eixo Articulação e Fortalecimento foca na oferta de cursos para a formação de professores e gestores educacionais, além de abrir novas vagas para a qualificação profissional de jovens e adultos.

    A meta é preparar 40 mil docentes da rede pública até 2022, com aulas sobre atualização tecnológica (indústria 4.0), técnicas pedagógicas voltadas para a educação profissional, empreendedorismo e orientação profissional e vocacional.

    Serão abertas ainda mais 21 mil vagas para formação de professores de ciências e de matemática. Outra iniciativa é articular junto às unidades da Federação a oferta de 2 mil vagas de mestrado profissional em redes estaduais até 2022.

    Mais de 100 mil vagas voltadas para a qualificação profissional de jovens e adultos devem ser ofertadas. Isso será possível com a repactuação de R$ 550 milhões do Bolsa Formação com recursos que estão parados nas contas dos estados e do Distrito Federal. Um trabalho conjunto vai viabilizar a reavaliação da oferta e da demanda pelas unidades da Federação, que poderão buscar parcerias com o Sistema S e a Rede Federal, por exemplo.

    O eixo Inovação e Empreendedorismo traz a implementação de um escritório, do MEC, para fomentar projetos que estimulem as atividades de pesquisa aplicada, inovação e iniciação tecnológica. Serão lançados editais concorrenciais para grupos de alunos, professores e pesquisadores com investimento de R$ 60 milhões até 2022.

    Esse escritório atuará na articulação de parcerias entre público e privado. Além disso, serão criados mais 5 polos de inovação nos institutos federais para disseminar a cultura do empreendedorismo e alavancar o desenvolvimento de pesquisas aplicadas que atendam as reais demandas do setor produtivo aproximando a educação do mercado de trabalho.

    Para mais informações acesse a página do Novos Caminhos no Portal MEC.


    08/10/2019 - Lançamento Programa Novos Caminhos

  • Ministro Mendonça Filho e secretário Marcos Viegas representaram o MEC (Foto: Mariana Leal/ACS/MEC)O ministro Mendonça Filho participou, no início da tarde desta quinta-feira, 16, da abertura da reunião dos reitores que integram o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Ao lado do ministro e também representando o MEC estava o secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Marcos Viegas.

    O encontro serviu para ampliar o diálogo entre o Ministério da Educação (MEC) e os dirigentes da Rede Federal. “Que a gente possa ouvir, receber sugestões, contribuições e construir caminhos traçados de soma entre aqueles que estão na definição das políticas públicas do Ministério da Educação e aqueles que estão na ponta, produzindo e trabalhando pela transformação da educação no Brasil”, disse Mendonça.

    A ampliação do quadro de pessoal dos institutos federais foi um dos temas do encontro, assim como a conclusão das obras dos novos campi dos Institutos. O ministro da Educação lembrou que foi liberado mais de R$ 1 milhão em recursos para custeio e investimento das universidades e os institutos, 100% a mais que a média de janeiro a abril deste ano. “Nossa disposição é otimizar recursos e fazer com que a aplicação atenda as necessidades específicas de cada Instituto Federal e cada unidade da Federação”.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O Mestrado Profissional em educação profissional e tecnológica abriu turma específica para servidores do Ministério da Educação. No total, serão ofertadas 20 vagas aos servidores do quadro de carreira do MEC, das quais 12 serão destinadas àqueles vinculados à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). As inscrições terão início nesta terça-feira, 27, e se estendem até o dia 10 de julho.

    Com duas linhas de pesquisa – em práticas educativas em educação profissional e tecnológica (EPT) e em gestão e organização do espaço pedagógico em EPT –, o mestrado é fruto de parceria do MEC, por meio da Setec, com 18 institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica. Seu objetivo é proporcionar a formação em educação profissional e tecnológica aos servidores, visando tanto a produção de conhecimento como o desenvolvimento de produtos.

    Segundo a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, a intenção da pasta com esse mestrado é ampliar a qualificação, oferecendo chances de um maior conhecimento sobre a política da educação profissional e tecnológica aos servidores. “O mestrado profissional irá permitir que os servidores tenham a oportunidade de se capacitarem dentro da sua área de atuação”, ressalta. “Essa qualificação é importante à medida que, em paralelo ao crescimento profissional dos participantes, haverá o crescimento e a valorização da EPT no país.”

    Esta será a segunda turma dessa parceria. Na primeira turma, lançada em fevereiro deste ano, mais de 400 pessoas participaram do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), sendo metade da rede federal de educação profissional e tecnológica e metade da comunidade em geral.

    “Esses profissionais irão contribuir para o desenvolvimento de novas práticas e metodologias que serão utilizadas, futuramente, nas salas de aula”, celebrou Eline. “Por meio da pesquisa aplicada, eles desenvolverão produtos que elevarão nosso nível de competitividade em relação à EPT de outros países e uma maior integração com o setor produtivo e o mundo do trabalho.”

    O coordenador do ProfETP e professor do Instituto Federal do Espírito Santo, Rony Freitas, acredita que o mestrado é uma forma da rede federal utilizar conhecimentos em EPT produzidos ao longo de sua história. “Também é uma oportunidade de gerar novos conhecimentos e desenvolver produtos educacionais que possam contribuir para a melhoria do ensino e da gestão da educação profissional e tecnológica”, disse.

    As inscrições para o mestrado profissional vão até 10 de julho e deverão ser feitas exclusivamente pela internet, na página eletrônica do ProfEPT. Os candidatos farão duas provas — objetiva e discursiva — de caráter eliminatório e classificatório. As aulas estão previstas para começar em outubro e serão ofertadas na modalidade semipresencial. As disciplinas obrigatórias que compõem o currículo do mestrado serão ofertadas na modalidade presencial, com carga horária de até 30% a distância. As demais atividades do curso poderão ter oferta presencial ou a distância.

    O edital de seleção do mestrado profissional foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 26. O edital completo pode ser acessado na página eletrônica do ProfEPT.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Cerca de R$ 550 milhões do Bolsa Formação estão parados nas contas dos estados

    Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    Minas Gerais é a primeira unidade da Federação a propor uma maneira de utilizar recursos do Bolsa Formação sob os moldes do Novos Caminhos. A unidade da Federação será uma das beneficiárias da repactuação de R$ 550 milhões do Bolsa Formação parados nas contas estaduais, um dos principais pontos do programa para educação profissional e tecnológica.

    A proposta foi apresentada nesta quinta-feira, 17 de outubro, para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Ariosto Culau. Ele reuniu-se com a secretária de Educação de Minas Gerais, Julia Sant'Anna, na sede do MEC, em Brasília.

    "Foi feito um trabalho, uma oficina anterior em Minas Gerais, no qual foram identificados os principais setores que demandam a formação profissional e técnica. A ideia é que nós possamos analisar essa proposta que Minas Gerais está nos trazendo e possamos ter, dentro dos prazos que estão previstos para a repactuação, a análise mais rápida possível para que essa oferta possa ser materializada", afirmou Culau.

    Com esse dinheiro, o Ministério da Educação (MEC) prevê a criação de 100 mil vagas em todo o país para a qualificação profissional de jovens e adultos. No lançamento do programa, em 8 de outubro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, assinou portaria para liberar a repactuação dos recursos.

    Segundo a secretária mineira, a medida será importante para alavancar a educação profissional e tecnológica no estado. "Conseguimos organizar esses recursos financeiros dentro da lógica de criação dos cursos de acordo com as perspectivas econômicas dos setores produtivos locais, o que está totalmente em consonância com o programa Novos Caminhos ", disse.

    Novos Caminhos - Mais recente programa lançado pelo MEC, o Novos Caminhos visa ao aumento de 80% nas matrículas na educação profissional e tecnológica. O objetivo é aumentar, até 2023, do atual 1,9 milhão para 3,4 milhões — crescimento de 1,5 milhão.

    Para isso estão previstas uma série de ações divididas em três eixos: Gestão e Resultados, Articulação e Fortalecimento, e Inovação e Empreendedorismo. As iniciativas vão desde melhorias na regulação da oferta de cursos técnicos, formação de professores bem como a ampliação da oferta de cursos profissionais e técnicos.

  • Portarias publicadas nesta quinta-feira, 7, ampliam as formas de acesso à educação profissional e tecnológica. A Portaria nº 160 dispõe sobre a habilitação de instituições particulares ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A de número 161 regulamenta o uso de créditos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) nessa modalidade de ensino.

    Com a nova regulamentação, as instituições particulares de educação superior e de educação tecnológica podem oferecer vagas pelo Pronatec em cursos técnicos subsequentes que constem do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. A indicação dos alunos que participarão dos cursos será feita prioritariamente por processo seletivo unificado, com base na nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No caso de vagas remanescentes, serão chamados os inscritos por meio de procedimento on-line na página do Pronatec na internet.

    A habilitação das instituições particulares de educação profissional e tecnológica de nível médio será feita depois de coleta de informações para análise e visita in loco por representantes dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A rede particular tem cerca de 3 mil escolas técnicas de ensino médio em funcionamento no Brasil.

    Quanto às instituições de educação superior particulares dispostas a oferecer cursos de educação profissional e tecnológica precisam apresentar oferta de curso superior na área do curso técnico a ser oferecido e conceito 3, no mínimo, no índice geral de cursos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) — os conceitos vão de 1 a 5.

    Financiamento— De acordo com a Portaria nº161, o Fundo de Financiamento Estudantil na modalidade de educação profissional e tecnológica (Fies Técnico) vai beneficiar empresas e estudantes. As empresas podem apresentar plano de capacitação profissional por meio do sistema Informatizado do Fies (SisFies Técnico) para ter direito ao crédito e, em seguida, procurar uma das 350 escolas já habilitadas para estruturar as ofertas de qualificação de seus funcionários. O prazo para pagamento do financiamento é de 30 a 42 meses, de acordo com o porte da empresa. Os cursos podem abranger ensino técnico de nível médio (carga horária mínima de 800 horas) ou de formação inicial e continuada (160 horas).

    Para o Fies Técnico, o estudante interessado deve procurar uma das instituições habilitadas e fazer a inscrição em um dos cursos de ensino técnico de nível médio. O pedido de financiamento vem em seguida. O estudante terá 18 meses de carência para começar a amortizar o financiamento. O prazo para quitar o valor devido é de três vezes o período de duração do curso mais 12 meses. Tanto empresas quanto estudantes, individualmente, terão taxas de juros de 3,4% ao ano.

    As instituições particulares dispostas a oferecer as vagas devem se habilitar pela internet, no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SisTec).

    As portarias do MEC nº 160 e 161/2013, do dia 5 último, foram publicadas no Diário Oficialda União desta quinta-feira, 7, seção 1, páginas 7 a 10.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

    Confira a página do Pronatec na internet
  • Senador Cristovam Buarque é referência em educação no Congresso Crédito:  Isabelle Araújo/ACS/MECO ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu hoje o senador, Cristovam Buarque, para ouvi-lo sobre educação. “Quando se fala em educação no País, Cristovam Buarque é uma referência. É sempre uma lição de compromisso com a área”, afirmou Mendonça Filho, que conversou com o senador, entre outros temas, sobre políticas de valorização dos professores e de educação básica. 

    Assessoria de Comunicação Social

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