Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, criado em 2010, registrou número recorde nesta primeira edição de 2013, com 1.949.958 inscritos, concorrentes a 129.319 vagas em 3.752 cursos. As inscrições foram encerradas na sexta-feira, 11. Ao apresentar o balanço final do processo, nesta segunda-feira, 14, o ministro Aloizio Mercadante atribuiu a grande adesão à facilidade oferecida pelo Sisu aos estudantes. Este ano, 101 instituições de ensino em todo o país participaram do sistema.

    A cada ano, o Sisu, que seleciona estudantes para instituições públicas de educação superior com base no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tem registrado números expressivos. Em 2012, 1.757.399 candidatos inscreveram-se para concorrer a 108.560 vagas. Em 2011, foram 1.080.193 estudantes. Em 2010, 890.902.

    O curso de gestão pública do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília foi o mais procurado pelos candidatos nesta primeira edição de 2013: para 45 vagas, 12.221 inscritos. O mesmo curso foi bastante disputado também no Instituto Federal do Rio Grande do Norte — 9.014 inscritos para 40 vagas.

    “Os institutos estão muito concorridos. Nesta edição, eles tiveram uma demanda impressionante”, salientou Mercadante. O ministro disse estar satisfeito com o interesse dos jovens em cursar gestão pública. “O Brasil precisa de bons gestores.”

    No ranking dos dez cursos mais procurados, medicina aparece quatro vezes. Na Universidade Federal de Juiz de Fora, por exemplo, eram 127 vagas para 12.216 candidatos. A instituição mais procurada foi a Universidade Federal do Ceará (UFC), com 133.923 inscritos para 6.258 vagas. Em seguida, as federais do Rio de Janeiro (UFRJ), com 115.794 candidatos a 4.745 vagas, e Fluminense (UFF), com 96.247 para 4.789.

    Cotas— Com a sanção da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012 (Lei de Cotas), 12,5% das vagas foram reservadas este ano a estudantes oriundos da rede pública, com recorte racial e de renda. Com isso, o Sisu contabilizou 864.830 inscritos cotistas.

    O ministro ressaltou ainda que a diferença entre a nota de corte dos alunos cotistas e não cotistas foi muito pequena. “Foi muito positivo verificar isso”, afirmou. “Esse resultado mostra que o topo da escola pública é de excelente qualidade.”

    De acordo  com Mercadante,  toda escola pública pode ser boa, mas o MEC não pode se acomodar. “Temos de trabalhar intensamente para garantir melhoria na qualidade de ensino.”

    Matrícula— Para os aprovados na primeira chamada do Sisu, a matrícula deve ser feita nos dias 18, 21e 22próximos. O resultado da segunda chamada sai no dia 28, com matrícula nos dias 1º, 4 e 5 de fevereiro.

    Espera— Os estudantes que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera. As instituições de ensino participantes do Sisu usam a lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. O prazo de adesão vai de 28 deste mês a 8 de fevereiro. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível.

    Mais informações na página do Sisu na internet.

    Paula Filizola

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante na entrevista coletiva sobre o Sisu

    Confira o número de inscritos e de inscrições no Sisu por unidade da Federação

    Confira a apresentação do ministro Aloizio Mercadante sobre o Sisu
  • Cabrobó (PE), 16/2/2018 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta sexta-feira, 16, o credenciamento simbólico da Faculdade do Sertão do São Francisco (Fasf) – a primeira instituição de ensino superior do município de Cabrobó (PE).

    “Essa faculdade nasce pequena e vai crescer a partir do talento das pessoas que estão por trás desse projeto. Quero parabenizar professores, educadores e estudantes, pois Cabrobó vai poder abraçar uma faculdade que é genuinamente da terra e que vai ser orgulho para o município nos próximos anos”, afirmou Mendonça Filho. “Não existe nada que transforme mais a vida das pessoas do que a educação”, completou o ministro.

    A Fasf nasceu do sonho da professora Hosanete de Souza Madeiros. “Sonhar é meio utópico. Já realizar é muito difícil, ardoroso e nós gostamos da batalha, da guerra. Estamos aqui para isso. Somos seres humanos para lutar uns pelos outros e pela sociedade, cada vez mais. A faculdade é do povo de Cabrobó. Independentemente de ser privada ou pública, essa faculdade é da terra de Cabrobó”, disse a professora.

    Inicialmente, a Fasf vai ofertar os cursos de graduação de serviço social e licenciatura em educação física e pedagogia, com 100 vagas anuais para cada um, no período noturno. Está prevista para posteriormente a inclusão de novos cursos.”

    Estrutura – A instituição conta com uma área física de 5.000 m², com área construída de 3.000 m². São 22 salas de aula, cantina, pátio central, biblioteca, sala de professores, laboratórios, salas de coordenação de curso, diretoria, sala de atendimento psicossocial e banheiros. No local, nos períodos da manhã e da tarde, funciona também o Colégio Espaço Livre, com ensino do maternal ao nono ano.

    A vocação da Fasf é buscar junto à comunidade a melhoria da qualidade de vida na região. Localizada no Sertão do São Francisco, a cidade fica a 531 quilômetros do Recife.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A abertura das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi antecipada para 23 de janeiro e vai até o próximo dia 26. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quinta-feira, 18, durante coletiva de imprensa sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. O resultado das inscrições será divulgado no dia 29.

    “Nós recebemos muitas demandas de jovens, estudantes e educadores com relação ao prazo do Sisu. Como conseguimos adiantar em um dia a divulgação do resultado do Enem, também estamos adiantando a abertura do Sisu”, explicou Mendonça Filho, lembrando que, inicialmente, as inscrições começariam em 29 de janeiro.

    No total, são 239.601 oportunidades em 130 instituições, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais.

    Mudança foi anunciada pelo ministro da Educação durante entrevista coletiva (Mariana Leal/MEC)

    A matrícula da chamada regular deverá ser feita entre 30 de janeiro e 7 de fevereiro. “Essa é a fase de preparação das matrículas. Os editais e a programação das universidades, evidentemente, não cabe ao MEC alterar. Cada uma tem a sua responsabilidade e a sua competência legal”, afirmou Mendonça Filho.

    O Sisu é o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a estudantes com base nas notas obtidas no Enem. O processo ocorre duas vezes por ano e cada candidato pode fazer até duas opções de curso. Podem concorrer estudantes que tenham feito o Enem 2017 e obtido nota acima de zero na prova de redação.

    Senha – Para consultar as vagas que serão oferecidas pelas universidades, os estudantes vão precisar da senha na Página do Participante. Quem esqueceu pode fazer a recuperação da senha por meio do site do Enem, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). Lá, os candidatos têm três caminhos para recuperação da senha: para quem esqueceu apenas a senha, para quem esqueceu a senha e o e-mail e, ainda, para quem esqueceu senha, e-mail e celular.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Com 17 anos de história, a Escola Superior da Advocacia Geral da União (AGU) Ministro Victor Leal agora poderá ofertar cursos de pós-graduação lato sensu. A cerimônia de credenciamento da instituição foi realizada nesta sexta-feira, 13, na sede da AGU, em Brasília, e contou com a participação do ministro da Educação, Rossieli Soares.

    “Nosso sentimento é que está mais do que na hora de a própria AGU ter o seu processo de formação reconhecido, pela especialização que a própria AGU tem, em advocacia pública e administrativa”, afirmou o ministro. “Termos a AGU credenciada como pós-graduação lato sensu é um passo importante para a escola e mesmo, quem sabe no futuro, também para atendimento ao público de fora da instituição. Acho que é uma oportunidade também de a AGU compartilhar com a sociedade brasileira todo o conhecimento acumulado ao longo dos anos”.

    A escola da AGU é um centro de captação e disseminação do conhecimento para os profissionais do direito e membros e servidores da casa. Além de promover a atualização e o aperfeiçoamento dos profissionais de das carreiras jurídicas, a escola também fomenta estudos para o desenvolvimento de novas técnicas de trabalho voltadas à advocacia pública.

    Fortalecimento – A advogada-geral da União, ministra Grace Maria Fernandes Mendonça, destacou que essa mudança tende a fortalecer o estado democrático de direito. “A nossa casa vem de fato se preparando com muita seriedade e responsabilidade para esse desafio, que também passa pela divulgação, pelo conhecimento e pelo compartilhamento de informações e de ideias”, explicou a ministra. “Sabemos que tudo isso tende a enriquecer o estado democrático de direito, mas acima de tudo, tende a fortalecer também a defesa dos interesses da união enquanto pessoa jurídica de direito público, e é esse o nosso centro de atuação”.

    Todas as equipes do MEC e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada à pasta, estarão à disposição da escola da AGU, para apoiar o projeto de criação de pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado. “Será mais um grande passo, e vamos estar lado a lado com a AGU para que possamos avançar nesse sentido”, disse o ministro.

    Também presente ao evento, o diretor da escola da AGU, Diogo Palau, destacou que esse credenciamento abre a possibilidade de a escola ofertar cursos de pós-graduação lato sensu à distância. “Isso nos dá condições para que a escola dissemine de uma forma mais democrática o conhecimento para toda a instituição, não só para os colegas que estão em Brasília”, explicou. “Traz também a possibilidade de fazer cursos de pós-graduação voltados para áreas não jurídicas da instituição, como um curso de pós-graduação em perícia judicial. ”

    Histórico – O Centro de Estudos Ministro Victor Nunes Leal foi inaugurado em 27 de novembro de 2000 e, em agosto de 2005, transformado na Escola da AGU. Além da sede, em Brasília, a instituição mantém cinco unidades descentralizadas que atuam de forma regionalizada em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve nesta terça-feira, 4, no Miami Dade College – segunda maior instituição de educação superior dos Estados Unidos – e na Florida International University, classificada como uma das universidades com atividade de pesquisa de mais alto nível. O objetivo das visitas do ministro, em missão oficial naquele país, é ampliar as relações na área da educação.

    "O que vimos aqui é justamente o espelho do que temos no Brasil com os institutos federais. Pode ser uma parceria bastante viável. Ainda temos muito o que conversar e acertar, mas foi um excelente começo", destacou Mendonça Filho, após visita ao Miami Dade College. A instituição foi fundada em 1959; atualmente, tem oito campi e 21 centros de pesquisa, localizados no condado de Miami-Dade. O corpo acadêmico é formado por mais de 6,5 mil colaboradores para atender aos 165 mil alunos.

    Os departamentos e escolas da instituição ofertam centenas de cursos em diversas áreas: arquitetura, urbanismo e design; aviação; negócios; educação 

     Ao reunir-se com professores brasileiros que lecionam em instituição americana, o ministro da Educação, Mendonça Filho, ouviu sugestões para melhorias na educação superior brasileira (Foto: Emmanuel Filho/MEC)

    continuada e desenvolvimento profissional; engenharias e tecnologia; educação; entretenimento e design de tecnologias; direito; culinária; ciências da saúde e enfermagem. "Temos muitos estudantes brasileiros no Miami College. Sem dúvida, são uns dos melhores estudantes que temos", afirma o presidente da instituição, Eduardo Padrón, à frente da direção desde 1995.

    Pesquisa - A Florida International University é a segunda maior universidade da Flórida e a quarta maior nos Estados Unidos. É uma das instituições de pesquisa de pós-graduação da região e expede mais de 3,4 mil diplomas de graduação acadêmica e profissional por ano.

    "Temos professores importantes na universidade que são brasileiros e podem ajudar o país na educação. Esse contato é importante e vamos sempre estar aberto a vocês", disse o presidente da instituição, Mark Rosenberg, no cargo desde 2009. Com mais de 40 anos de experiência na educação superior, Rosenberg foi o primeiro professor a chegar à presidência da universidade. O ministro Mendonça Filho também se reuniu com vários professores brasileiros que lecionam na instituição e ouviu deles sugestões para melhorias na educação superior brasileira.

    A universidade oferta 191 programas de estudo com mais de 280 formações de curta duração em 23 faculdades e escolas. A Florida International University também tem diversos programas de pós-graduação – sendo 81 mestrados, 34 doutorados e 3 graus profissionais – nas áreas de arquitetura, administração de empresas, engenharia, direito e medicina. O número de matrículas em 2014 e 2015 foi de mais de 54 mil, incluindo 7.814 estudantes de pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Cabo de Santo Agostinho (PE), 2/4/2018 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, visitou nesta segunda-feira, 2, as obras de construção do novo campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no município de Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana do Recife. Iniciada em agosto de 2014, a construção está orçada em R$ 214,5 milhões. Atualmente, esta é a maior obra em execução realizada pelo Ministério da Educação no estado.

     “Não queria me despedir do MEC sem estar presente naqueles lugares que considero como marcos da nossa gestão, e foi por isso que fiz questão dessa visita aqui em Cabo de Santo Agostinho”, afirmou Mendonça Filho. “Podemos garantir uma contribuição relevante do ponto de vista do ritmo da obra, de execução de serviço – quase 60% do total até a conclusão, o que mostra claramente que houve uma priorização tanto por parte da universidade quanto também uma cobertura e um suporte por parte do MEC.”

    Quando assumiu o Ministério da Educação, em maio do ano passado, Mendonça Filho encontrou-a com apenas 9% dos trabalhos concluídos e a construção seguia em ritmo lento. No período de outubro de 2016 a março de 2018, 49% dos trabalhos tiveram seguimento. Durante a gestão de Mendonça Filho, R$ 166 milhões foram investidos. Nesse período, foi formada uma força tarefa que chegou a 600 pessoas envolvidas na construção, com investimentos de R$ 190.383.513,27. A atual gestão ampliou em 13 vezes o valor inicial disponível (1.357%).

    A expectativa de Mendonça Filho é de que a obra esteja concluída em 2019. “Espero que possamos manter o ritmo, continuar nesse nível de aplicação de recursos, concluindo a obra até o próximo ano e que, possivelmente em 2020, já tenhamos estudantes aqui, o que vai ser muito positivo para toda a região”, declarou.

    Emocionada, a reitora da UFRPE, Maria José de Sena, agradeceu o trabalho desenvolvido por Mendonça Filho durante o tempo em que esteve à frente da pasta da Educação. “Temos que reconhecer e agradecer o avanço que as universidades e institutos de ensino, não só de Pernambuco, mas de todo o Brasil, tiveram com o senhor na gestão do MEC”, elogiou.

    Obras – A unidade do Cabo de Santo Agostinho começou a funcionar no segundo semestre de 2014, em local provisório, e oferta o modelo integrado bacharel/tecnólogo, aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

    São cinco cursos de engenharia que permitem a diplomação de cursos superiores em tecnologia no terceiro ano, permitindo, assim, a dupla diplomação. Cada entrada conta com 300 alunos. Até o momento, 1,2 mil estudantes já ingressaram na instituição.

    Além dos cursos de graduação em engenharia (mecânica, eletrônica, elétrica, civil e de materiais), há cinco de formação intermediária, os chamados tecnólogos de nível superior (construção civil – edificações, transmissão e distribuição elétrica, automação industrial, gestão da produção industrial e mecânica –  e processos industriais).

    Inicialmente, os estudantes ocupavam um espaço no Complexo Logístico Cone Multimodal, em uma área aproximada de 3.000 m². Em 2017, a unidade mudou-se para outra estrutura provisória, de 11.000 m², na Torre Empresarial Cabo Corporate, em condições de atender a todo o ciclo de formação das engenharias, num espaço mais amplo e adequado às atividades. Já foram investidos cerca de R$ 10 milhões na compra de equipamentos para os novos laboratórios.

    02/04/2018 - Visita às obras de construção da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Campus Cabo de Santo Agostinho. (Foto: André Nery/MEC)

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao empossar a reitora Ulrika Arns, Haddad destacou a qualidade do ensino como grande conquista da Unipampa (foto: Wanderley Pessoa)O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta terça-feira, 20, em Brasília, à nova reitora da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Ulrika Arns. Ele ressaltou a qualidade do ensino como importante conquista da instituição em 2011 — a Unipampa obteve nota 4 no índice geral de cursos (IGC), que afere itens como qualificação dos professores e processo pedagógico. A nota máxima é 5.

    Na avaliação do ministro, isso demonstra que a direção da universidade tomou todo o cuidado na implantação dos cursos, na seleção dos docentes e na construção do processo pedagógico. A Unipampa é uma das 14 universidades federais criadas a partir de 2003. Desde então, ela responde por dez dos 126 câmpus criados até o ano passado pela política de expansão da rede de instituições federais de ensino superior.

    Entre os desafios de Ulrika Arns estão a finalização de obras de infraestrutura física em unidades da Unipampa em dez cidades, aumentar a prestação de assistência estudantil e lançar concursos públicos para seleção de professores e servidores técnico-administrativos. A reitora Maria Beatriz Luce, que deixa o cargo, disse ao ministro que mais de 50 obras foram licitadas e estão em andamento.

    A Unipampa oferece hoje 57 cursos de graduação a 7,4 mil estudantes e cinco cursos de mestrado. Todos os 600 professores têm grau de mestre ou de doutor. Em 2012, o número de cursos chegará a 61. Com as novas 3,1 mil vagas de ingresso pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, o número de alunos subirá para 10,5 mil.

    Ulrika Arns tem graduação em fisioterapia e pedagogia, é mestre em ciências sociais e doutora em educação, título obtido em 2006 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professora titular da Unipampa.

    Diversidade — No primeiro semestre de 2012, a instituição vai desenvolver projeto-piloto de ingresso de 30 estudantes uruguaios nos câmpus de Santana do Livramento (divisa com a cidade uruguaia de Rivera), e Jaguarão (divisa com Río Branco). Os estudantes do país vizinho foram selecionados para os cursos de administração, relações internacionais, pedagogia, letras e história. Outro projeto da Unipampa envolverá 11 estudantes da nação indígena caingangue, já selecionados para vagas nos cursos de agronomia, enfermagem, serviço social, nutrição e engenharia da computação. Ulrika diz que é missão da Unipampa promover a integração não só na parte do estado onde atua diretamente, mas também com os vizinhos latino-americanos e com os indígenas.

    História — Criada por pela Lei nº 11.640, de 11 de janeiro de 2008, a universidade tem sede no município de Bagé e câmpus em São Borja, Itaqui, Uruguaiana, Alegrete, São Gabriel, Santana do Livramento, Dom Pedrito, Caçapava do Sul e Jaguarão. Desde o início deste ano, adota o Sisu como única forma de ingresso em cursos de graduação. No próximo ano, oferecerá 3.150 vagas. Para concorrer, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011.

    Ionice Lorenzoni



  • Josué Passos Subrinho é o novo reitor da Unila (Foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou, na tarde desta segunda-feira, 29, Josué dos Passos Subrinho no cargo de reitor pro tempore da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Subrinho é professor associado do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde se graduou em economia.

    Com o objetivo de formar recursos humanos aptos a contribuir com a integração latino-americana, a Unila tem sede em Foz do Iguaçu, Paraná. De acordo com Mercadante, a mobilidade acadêmica entre as universidades latino-americanas é um mecanismo de desenvolvimento da integração regional, especialmente nos países do Mercosul. O ministro destacou a importância da educação, ciência, tecnologia e inovação como instrumentos para a diplomacia regional.

    “A Unila é o grande coração que pode fazer pulsar o sentimento e a cultura da produção de conhecimento regional“, disse.

    O novo reitor da Unila é mestre e doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas e pesquisador na área de história econômica, já tendo exercido o cargo de presidente a Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE). Na UFS foi chefe de departamento, coordenador de pós-graduação e vice-reitor e reitor no período 2004-2012.

    Diego Rocha
  • Ao dar posse a Nair Coutinho, Mercadante destacou a atuação da UFMA: “É uma universidade que soube olhar a região onde vive, com forte compromisso pela inclusão” (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou nesta terça-feira, 10, Nair Portela Silva Coutinho no cargo de reitora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Nair é a primeira mulher a assumir o cargo na instituição maranhense.

    Criada em 1966, a UFMA conta com nove unidades, nos municípios de São Luís, Balsas, Bacabal, Chapadinha, Codó, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro e São Bernardo. Participante do programa Mais Médicos, a instituição supervisiona 635 profissionais estrangeiros que atuam no Brasil. A universidade maranhense também participa da expansão do ensino médico, com a implantação de dois novos cursos de medicina, com 80 vagas, nas unidades de Imperatriz e Pinheiro, além de São Luís, que teve a ampliação de 40 vagas.

    De acordo com o ministro, a UFMA é uma instituição integrada à região na qual se localiza. “É uma universidade que soube olhar a região onde vive, com um forte compromisso pela inclusão educacional”, disse. “Tão importante quanto a inclusão social é a inclusão educacional porque é ela que dá a sustentação à outra.”

    Nair Coutinho é graduada em enfermagem pela UFMA, com mestrado em pedagogia profissional pela Universidade Estadual do Ceará. Fez doutorado na Universidade de Brasília (UnB) e atua como professora associada no Departamento de Enfermagem da UFMA. É diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da instituição. Sua experiência abrange as áreas de enfermagem, gestão em serviços de saúde, pedagogia profissional, bioética, saúde da família. Tem atuação, principalmente, em humanização, saúde pública, ética profissional e bioética, saúde do adulto e do idoso, pedagogia e didática.

    Assessoria de Comunicação Social

    Escute

  • Jaime Giolo assume a reitoria de uma universidade presente nos três estados do Sul, com mais de 86% dos seus estudantes vindos da rede pública (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, empossou nesta segunda-feira, 31, Jaime Giolo no cargo de reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Giolo é o primeiro reitor eleito da instituição e exerceu o cargo de reitor pro tempore.

    Criada em 2009, a UFFS tem campi nos três estados da região Sul do país, com sede em Chapecó, Santa Catarina, e campus em Realeza e Laranjeiras do Sul, Paraná; Erechim, Cerro Largo e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

    A universidade conta hoje com mais de 45 cursos de graduação, sendo dois deles de medicina, e mais de 8 mil estudantes.A universidade se destaca pelo caráter inclusivo com mais de 86% dos estudantes oriundos da rede pública de educação. A UFFS também oferece programas de acesso a estudantes indígenas e recebe cerca de 50 estudantes haitianos que imigraram para o Brasil.

    De acordo com o ministro Renato Janine Ribeiro, a eleição do reitor é uma consolidação institucional importante em uma região que até a criação da UFFS era carente de educação superior federal. “Na discussão das universidades federais é preciso pensar na contribuição dessas instituições para o desenvolvimento regional e nacional”, afirmou. “Isso significa levantar na região seus pontos francos e seus pontos fortes. Quais os pontos fracos que exigem uma atuação para que sejam sanados, quais são os pontos fortes, em que a região pode contribuir e crescer, inclusive, economicamente”, concluiu o ministro.

    O reitor Jaime Giolo é graduado em filosofia pela Universidade de Passo Fundo, tem mestrado em história e filosofia da educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; doutorado em história e filosofia da educação pela Universidade de São Paulo; e é pós-doutor em educação superior brasileira pela Universidade de Campinas (Unicamp). Foi professor da Universidade de Passo Fundo (RS) de 1985 a 2009, coordenador-geral de estatísticas da educação superior e coordenador-geral de avaliação institucional e dos cursos de graduação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Tem experiência na área de educação, com ênfase em filosofia e história da educação e política educacional. Atuou como reitor pro tempore da Universidade Federal da Fronteira Sul.

     

  • O reitor do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais, Paulo Rogério Araújo Guimarães, e o ministro Mercadante (Foto: João Neto/MEC) “Para aumentar a competitividade precisamos capacitar nossos trabalhadores”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao empossar o novo reitor do Instituto Federal do Sudeste de Minas, Paulo Rogério Araújo Guimarães. A cerimônia aconteceu na manhã desta quinta-feira, 16, em Brasília.

    De acordo com Mercadante, os institutos federais participam da capacitação científica e tecnológica e estão diretamente ligados à inovação. “Os institutos estão no coração do desenvolvimento da produtividade”, disse. Segundo o ministro, com a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a rede federal de educação deve expandir as matrículas e melhorar a qualidade dos cursos. “Os institutos podem fazer parte dos polos de inovação”, concluiu.

    O Instituto Federal do Sudeste de Minas foi criado integrando o Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, a Escola Agrotécnica Federal de Barbacena e o Colégio Técnico Universitário, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O instituto funciona em seis câmpus e ainda receberá mais um, construídos mais um campus e duas unidades de educação até 2014.

    O novo reitor, Paulo Rogério Araújo Guimarães, possui graduação, mestrado e doutorado em engenharia mecânica, além de especialização em organização industrial e engenharias econômica e de segurança do trabalho. Iniciou sua carreira como professor em 1992, e atua como pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Automação e Manufatura. Foi eleito duas vezes Diretor Geral do câmpus Juiz de Fora.

    Diego Rocha
  • Maria Berenice, Roselane e Maria José são as primeiras mulheres a exercer o cargo de reitora em suas universidades (Foto: João Neto) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou nesta terça-feira, 8, as reitoras das universidades Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Federal de Rondônia (Unir) e Federal de Santa Catarina (UFSC). Maria José de Sena, da UFRPE, Maria Berenice Alho da Costa Tourinho, da Unir, e  Roselane Neckel, da UFSC, foram as primeiras mulheres eleitas para o cargo nessas universidades, e terão mandato de quatro anos. A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, compareceu à cerimônia.

    Essas três universidades participaram do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o que possibilitou a interiorização e o aumento do número de vagas oferecidas. Para o secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, as universidades têm atuação presente nas regiões onde instalam seus campi. “Os planos de ação e desenvolvimento estratégico das universidades atendem as demandas da sociedade brasileira e, de forma muito especial, atendem as demandas de suas regiões”, disse ele.

    Maria José de Sena graduou-se em licenciatura em ciências biológicas pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e em ciências agrícolas pela UFRPE, onde também obteve grau em medicina veterinária. Maria José é professora da Rural de Pernambuco desde 1994, onde atuou como coordenadora do curso de medicina veterinária e pró-reitora de ensino de graduação.

    A UFRPE, que atualmente tem três campi, foi a primeira universidade beneficiada pelo Reuni, quando inaugurou, em 2005, a unidade acadêmica de Garanhuns. Além do campus de Garanhuns e da sede em Recife, a universidade também conta com uma unidade em Serra Talhada, no sertão pernambucano, e está construindo mais uma unidade em Cabo de Santo Agostinho.

    “Processos como o Reuni e o Programa Universidade para Todos (ProUni) não significaram a pulverização do ensino superior, como muitos pensavam, mas a constituição de eixos consistentes de ensino, pesquisa e extensão e formação de recursos humanos, tanto na capital quanto no interior do estado”, disse Maria José de Sena.

    Na Unir, assume Maria Berenice Tourinho. Professora do departamento de ciências sociais da universidade há 23 anos, ela é mestre em serviço social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutora em psicologia social e do trabalho pela Universidad de La Habana, Cuba.

    Maria Berenice destacou o papel da universidade na capacitação de recursos humanos para as obras que a região deve receber no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para a reitora, a Unir exerce papel relevante na formação de recursos humanos e consolidação da educação superior na Amazônia. “A localização em que estamos é estratégica para a criação de uma universidade amazônica, que permita a capacitação de pessoal para um desenvolvimento sustentável da região”, disse.

    Nova reitora da UFSC, Roselane Neckel é professora do Departamento de História. Tem licenciatura em história pela UFSC e mestrado e doutorado na mesma área pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A UFSC foi criada em 1960 e tem, além da sede em Florianópolis, unidades nas cidades de Araranguá, Joinville e Curitibanos. Um novo campus está previsto para ser implantado em Blumenau até 2014.

    Entre as primeiras medidas a serem tomadas, Roselane ressalta a necessidade de estreitar os laços da universidade com a comunidade, por meio da Pró-Reitoria de Extensão. “Consideramos que a Universidade Federal de Santa Catarina tem um papel fundamental de intervenção social e um dever com a sociedade de difundir o conhecimento”, afirmou.

    Ao dar posse a três mulheres de três regiões diferentes, o ministro Aloizio Mercadante reafirmou o compromisso do Estado brasileiro em manter os esforços para interiorizar e ampliar o acesso à educação superior de qualidade. “Se quisermos ser um país desenvolvido, precisamos investir em educação, ciência, tecnologia e inovação. As universidades e os institutos federais são instrumentos para superarmos o desafio do desenvolvimento”, disse o ministro.

    Durante a cerimônia, Mercadante elogiou a conduta do reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Luiz Pedro San Gil Jutuca, nas investigações de supostas irregularidades no processo seletivo da universidade.

    Diego Rocha


  • O secretário de Educação Superior do MEC, Jesualdo Farias; Luiz Pedro Jutuca, da Unirio; o ministro Renato Janine; o secretário-executivo, Luiz Cláudio, e a reitora da UFGD, Liane Calarge, durante a cerimônia de posse (Foto: João Neto/MEC) “Nós temos continuidade e renovação, continuidade da contribuição da universidade para o país e temos renovação na construção de novas formas de universidade”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na cerimônia de recondução do reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Luiz Pedro San Gil Jutuca, e de posse da reitora da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Liane Maria Calarge.

    De acordo com o ministro, a educação superior pública brasileira tem feito avanços significativos com a expansão da rede federal nos últimos anos e com a democratização do acesso às universidades. “Um compromisso social crescente, com a inclusão de novos grupos historicamente discriminados, tudo isso sem sacrificar a qualidade”, disse.

    Luiz Pedro Jutuca é licenciado e bacharel em matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre e doutor em matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professor associado da Unirio, da qual já foi chefe do Departamento de Matemática e Estatística, decano do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, vice-reitor e reitor desde junho de 2011. Reconduzido ao cargo, tem mandato até 2019.

    Liane Maria Calarge é graduada e mestra em geologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, doutora em geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pela Universitè de Poitiers, na França. É professora adjunta da UFGD, com experiência na área de geociências, com ênfase em geoquímica. Assume o cargo de reitora com mandato de quatro anos.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Foram empossados na manhã desta terça-feira, 17, os reitores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), durante solenidade no Ministério da Educação. O ministro Fernando Haddad, ao saudar os dirigentes, destacou a importância da interlocução com os reitores das universidades federais para o sucesso da expansão das instituições federais de ensino superior.

    Em sua saudação inicial, a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, destacou a localização estratégica da UFRRJ. “A Federal Rural do Rio de Janeiro representa hoje a principal possibilidade de acesso ao ensino superior para a população de regiões como a Baixada Fluminense, a zona oeste do município do Rio de Janeiro, o sul fluminense e boa parte da Região Serrana”, disse.

    No caso da UFCSPA, a secretária ressaltou a importância da instituição no campo do ensino médico, o que fez com que a Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre tenha sido transformada em universidade federal em janeiro de 2008.

    “Esse novo arranjo institucional demonstrou que a instituição soube responder aos desafios que estavam colocados, permitindo ainda uma série de avanços no campo do ensino, pesquisa e extensão”, afirmou a secretária. “Podemos dizer que hoje os desafios das universidades públicas federais são também os desafios da Secretaria de Educação Superior.”

    Em um breve balanço do último ano, a reitora Miriam da Costa Oliveira, que esteve à frente da instituição no processo de implantação como reitora pró tempore, apontou os avanços obtidos. “Em apenas um ano tivemos importantes conquistas, como a implantação do conselho universitário da universidade e a aprovação do nosso estatuto geral, construído com a ampla participação da comunidade acadêmica.”

    O reitor Ricardo Motta Miranda, que assume seu segundo mandato à frente da UFRRJ, ressaltou o momento vivido pelas universidades públicas nos últimos quatro anos. “A política de expansão possibilitada pelo programa de expansão e reestruturação do MEC permitiu às instituições a definição de um modelo que atenda às reais necessidades do país e das comunidades em que estão inseridas.”

    Reflexão – “A visão sistêmica da educação é a única possível em um Estado republicano como o nosso e foi construída em conjunto com os reitores, pró-reitores e diretores de hospitais universitários”, afirmou o ministro Fernando Haddad. Em sua avaliação, nos quatro últimos anos os dirigentes das instituições federais de ensino superior dedicaram-se a uma intensa reflexão sobre o destino do ensino superior público no país.

    Ele disse que o sucesso do Reuni deve-se em grande medida ao rompimento com uma noção de divisão de classes. “Historicamente, os trabalhadores tiveram seu acesso à educação limitado ao ensino fundamental e o acesso ao ensino superior e às universidades sempre foi exclusivo das elites, e essa é uma realidade que está mudando.”

    O ministro comentou ainda a proposta de um vestibular unificado para todas as universidades federais. “Os processos seletivos precisam ser mais inteligentes e devem valorizar a capacidade analítica e de compreensão dos estudantes”, afirmou. “Da maneira como está, o vestibular acaba condicionando um ensino médio cada vez mais voltado para fórmulas de memorização e que não educam de fato”.

    De acordo com o ministro, a proposta será debatida com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais (Andifes) e será feito um projeto piloto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou na tarde desta terça-feira, 11, na sede do ministério, em Brasília, os novos reitores eleitos dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Maranhão, Francisco Roberto Brandão Ferreira; de Roraima, Ademar de Araújo Filho; e do Norte de Minas Gerais, José Ricardo Martins da Silva. A solenidade contou com a presença do secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marco Antonio de Oliveira, e do presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Denio Rebello.

    Mercadante ressaltou a necessidade de constante investimento em educação, ao lembrar do atual cenário econômico mundial. “A crise não pode ser menos educação, e sim mais investimento”, disse. Ele também citou dados divulgados recentemente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com o estudo, o Brasil está entre os países que mais aumentaram os investimentos em educação.


    O ministro também lembrou o papel do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) neste cenário e destacou a necessidade de presença dos institutos federais na implantação de ações ligadas a essa política. “Quando oferecemos oportunidades às famílias beneficiárias do Programa Bolsa-Família, por exemplo, para que façam um curso técnico, estamos abrindo perspectivas.”


    Já o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marco Antonio de Oliveira, destacou a experiência dos novos reitores e o processo democrático de escolha dos dirigentes. “Todos ocuparam cargos de gestão antes nos institutos federais e, sem dúvida, estão preparados para ocupar este cargo, ainda mais que a escolha foi realizada pela própria comunidade acadêmica”, afirmou.

     

    Mercadante empossa José Ricardo Martins, reitor do Instituto Federal do Norte de Minas, ao lado de Dênio Rebello Arantes, Presidente do Conif (foto: Fabiana Carvalho)

    Mercadante empossa Ademar de Araújo Filho, reitor do Instituto Federal de Roraima, ao lado da ex-reitora do Instituto Federal do Maranhão, Valéria Maria Carvalho Martins (foto: Fabiana Carvalho)

    Mercadante empossa Francisco Roberto Brandão, reitor do Instituto Federal do Maranhão (foto: Fabiana Carvalho)

    Reitores – o novo reitor do Instituto Federal de Roraima, Ademar de Araújo Filho, ingressou em 1992 no quadro docente da então Escola Técnica de Roraima. Também já ocupou os cargos de diretor de ensino e de pró-reitor de desenvolvimento institucional. Atualmente, a instituição conta com mais de 9 mil matrículas em cursos técnicos, superiores e de qualificação profissional.

     

    Já o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais possui 6,4 mil alunos matriculados. O novo dirigente, José Ricardo Martins da Silva, é graduado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais, além de ser mestre e doutor em zootecnia pela Universidade Federal de Lavras. Antes de eleito, ocupou o cargo de diretor-geral do campus Montes Claros da instituição.

     

    Francisco Roberto Brandão Ferreira, novo reitor do Instituto Federal do Maranhão, é professor do instituto desde 1990. Já ocupou os cargos de pró-reitor de planejamento e administração do instituto, além de diretor de administração do Campus Imperatriz e diretor de planejamento do então Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão. Graduado em geografia pela Universidade Federal do Maranhão, também é mestre em análise da informação espacial e doutor em geoprocessamento, ambos pela Universidade Estadual Paulista.

     


    Danilo Almeida

     

     

  • O novo reitor da UFF, Sidney Mello (E), ao ser empossado pelo ministro Paim: “A educação deve servir de base para a redução das desigualdades sociais e para os avanços econômicos indispensáveis ao país” (foto: Isabelle Araújo/MEC)O professor Sidney Mello tomou posse nesta quarta-feira, 19, no cargo de reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), em cerimônia realizada no Ministério da Educação. O ministro Henrique Paim afirmou, na solenidade, que a UFF é uma instituição de referência na educação superior brasileira.

    De acordo com Paim, após os avanços obtidos com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), os reitores precisam vencer novos desafios. “A expansão da UFF é um exemplo de programa de gestão bem-sucedido e espelha muito bem esse processo, com a ampliação do número de vagas e matrículas, além de a inclusão ser um ponto forte”, disse o ministro.

    O novo reitor ressaltou a importância de estabelecer parcerias para uma boa administração e de aprofundar os avanços na pesquisa, pós-graduação, inovação e extensão como meio de desenvolvimento acadêmico da UFF no contexto nacional e internacional. “A educação em geral e a educação superior em específico devem servir de base para a redução das desigualdades sociais e para os avanços econômicos indispensáveis ao país”, afirmou.

    Sidney Mello é graduado em geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); tem mestrado em geologia marinha pela UFRJ, em cooperação com a Universidade de Columbia – Lamont-Doherty Earth Observatory, de Nova York; doutorado em geofísica marinha pela Escola de Ciências da Terra da Universidade de Leeds, Reino Unido, além de pós-doutorado pela Universidade da Bretanha Ocidental, Brest, França, onde também foi pesquisador-visitante.

    O novo reitor da UFF é membro do comitê-executivo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no Programa Internacional de Perfuração dos Oceanos (Iodp) e atua como vice-presidente da região Brasil da Organização Universitária Interamericana (OUI), voltada para o fortalecimento da internacionalização das instituições de ensino superior. É também membro da Academia Brasileira de Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Haddad com os reitores da Unila, UFMG e Unifal. Foto: Fabiana CarvalhoA recém-criada Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) já tem reitor pro-tempore. O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse a Hélgio Trindade nesta quinta-feira, 18. Na mesma ocasião, também foram empossados os novos reitores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de Alfenas (Unifal), Clélio Campolina e Paulo Silva.

    A lei que cria a Unila foi sancionada em janeiro deste ano, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. A universidade, 13ª nova instituição de educação superior criada desde 2002, terá proposta acadêmica interdisciplinar, com aulas bilíngues em português e espanhol.

    “A intenção do governo brasileiro com a criação da Unila é estabelecer um diálogo produtivo com os outros povos da América Latina”, disse o reitor recém-empossado. Metade dos professores e alunos da Unila será de brasileiros e a outra metade virá de outros países da região. A intenção é atender 10 mil alunos até 2015.

    Minas Gerais – O ministro Haddad disse, ao dar posse aos novos reitores das duas universidades mineiras, que as instituições federais do estado prestam um bom serviço educacional. “Pode-se perceber a qualidade pelo perfil dos professores, pelo bom desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e pelo crescimento da pós-graduação”, afirmou.

    “Transformada em universidade federal em 2005, a Unifal já começou a dar sinais de crescimento”, destacou o reitor Paulo Silva. Segundo ele, em cinco anos, a oferta de vagas cresceu 400%, as matrículas nos cursos de pós-graduação, 247% e a produção científica, 229%.

    Já o reitor Clélio Campolina, da UFMG, ressaltou que o desafio de sua gestão será combinar o crescimento quantitativo com a melhoria da qualidade acadêmica. “Além disso, precisamos assegurar a inclusão social. Portanto, é necessário um esforço coletivo”.

    Assessoria de Comunicação Social


  • No encontro com professores pernambucanos, Mendonça Filho ressaltou a importância de “ouvir quem está, no dia a dia, fazendo a educação brasileira” (foto: Rafael Carvalho/MEC)Recife —O ministro da Educação, Mendonça Filho, debateu os rumos da educação brasileira com professores das redes pública e particular de Pernambuco, nesta quinta-feira, 29, em Recife. “É importante trazer o debate sobre a educação para a sociedade, ouvindo quem está, no dia a dia, fazendo a educação brasileira”, afirmou o ministro.

    Na educação básica, o Mendonça Filho destacou a formação de professores e a melhoria da alfabetização. “Vamos investir na alfabetização. Uma criança mal alfabetizada compromete toda a sua vida educacional”, disse. “Se ela não sabe ler, não vai compreender um texto de história ou de sociologia, nem mesmo o enunciado de uma questão de matemática.”

    O ministro também falou da importância da flexibilização do ensino médio e de oferecer o protagonismo ao jovem. “Estamos debatendo uma reforma no ensino médio há 20 anos, e os resultados do Ideb [índice de desenvolvimento da educação básica] deixam claro que é preciso fazer uma reforma.”

    Mendonça Filho também ouviu propostas dos professores sobre a aplicação do ensino em tempo integral e o novo ensino médio. “O ensino médio é pouco atrativo, o que leva a uma grande evasão”, afirmou.

    Sobre a educação superior, o ministro ressaltou as mudanças feitas pelo Ministério da Educação para acelerar o reconhecimento das instituições particulares. “O MEC fez um esforço muito grande nos últimos meses para desburocratizar o processo de credenciamento e visitas das instituições privadas de educação superior”, explicou. “Estamos trabalhando para aumentar a flexibilidade e a transparência no credenciamento de instituições e reconhecimento de cursos.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • São Paulo – Investimento em apoio pedagógico, plano de tutoria e bolsas aos estudantes de baixa renda: nesses três eixos o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fixou suas propostas para reforço da política de assistência estudantil, em discussão com os reitores das universidades federais, durante a 116ª reunião ordinária da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O evento aconteceu nesta quarta-feira, 21, em São Paulo.

    O desafio de receber e manter nas instituições um novo perfil de estudantes, que chegarão às universidades públicas por meio da reserva de vagas instituída pela Lei nº12.711, a lei de cotas, tem sido tratado com atenção pelo MEC. As ações de reforço à política de assistência estudantil, planejadas para o atendimento dos estudantes cotistas, serão desenvolvidas por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes).

    “É necessário que se invista na criação de núcleos para prestar assistência pedagógica, com planos de tutoria para garantir que esses estudantes tenham todas as condições de desenvolver pleno desempenho”, destacou o ministro. Para isso, além de ações complementares com uso de educação a distância, o ministro defende ainda o aumento nas concessões de bolsas, especialmente para aqueles com renda até 1,5 salário mínimo familiar per capita.

    A proposta é aperfeiçoar o programa, estabelecendo diretrizes, e projetar a evolução dos investimentos em consonância com a ampliação da participação de estudantes de baixa renda no quadro das universidades. Para o próximo ano, a previsão do repasse é de mais de R$ 603 milhões. Também está em discussão a consolidação de um banco nacional de informações sobre assistência ao estudante nas instituições federais de ensino, assim como um sistema de avaliação dos programas e projetos de assistência.

    Repasses– Desde 2008, quando o Pnaes foi criado, o Ministério da Educação já repassou mais de R$ 1 bilhão em assistência estudantil a alunos das instituições federais de educação superior. Nos últimos cinco anos, o volume destinado ao programa quadruplicou — passou de R$ 126,3 milhões para R$ 503,8 milhões. Só em bolsas de assistência estudantil, o número de estudantes atendidos pelo Pnaes cresceu de 13.306 em 2008 para 66.139 em 2011. Em termos de investimento, o volume passou de R$ 19,8 milhões para R$ 181,7 milhões.

    A Lei nº 12.711, de 29/8/2012, institui a reserva de 50% das vagas, em quatro anos, em instituições federais de educação superior a estudantes de escolas públicas, com base no perfil racial de cada unidade da Federação, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estabelece também vagas para alunos com renda de até 1,5 salário mínimo familiar per capita.

    Royalties– Durante a reunião da Andifes, o ministro também fez um apelo para que os reitores se mobilizem em prol da destinação integral dos royaltiesdo petróleo à educação pública: “Os royaltiessão a fonte de financiamento que pode garantir o incremento dos recursos necessários”, frisou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais

    Recursos quadruplicam e passam de R$ 1 bilhão em cinco anos

    Ministro esclarece dúvidas em relação à lei que institui cotas
  • A adoção das cotas nas universidades estaduais “é uma oportunidade única para o país”, argumentou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante a audiência pública Educação no Brasil e Acesso à Universidade, que se realiza nesta segunda-feira, 11, na Assembleia Legislativa da capital paulista. Ele defendeu a adoção das cotas pelas universidades estaduais de São Paulo.

    O primeiro projeto de cotas na Assembleia Legislativa de São Paulo é de 2004 e quase todos os partidos da Casa têm projetos semelhantes. “Acho que o debate deve ser feito. É claro que o MEC respeita a autonomia das universidades, mas o que estamos fazendo na esfera federal é um caminho que vale ser seguido”, disse Mercadante.

    A política de cotas foi instituída pela Lei 12.711, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em agosto do ano passado.  No Congresso Nacional, a proposta foi aprovada por unanimidade. Em quatro anos, 50% das vagas nas universidades federais serão destinadas aos estudantes de escola pública, também levando em conta recorte de renda e racial. Já este ano, no mínimo 12,5% das vagas têm que ser reservadas para a Lei de Cotas.

    “A maioria das universidades já tinham políticas afirmativas exitosas, porém agora temos um modelo único para todos os cursos, gerando um estímulo e melhora na educação pública”, salientou Mercadante. Segundo o ministro, a lei é essencial, já que 88% dos estudantes do ensino médio são oriundos de escolas públicas. “O Prouni mostra que os alunos têm desempenho bom, só precisam de oportunidades. O topo do ensino público tem melhor desempenho que a média da escola privada”, afirmou.

    A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa marcou um debate, previsto para os próximos dias, sobre as cotas estaduais, com a presença de reitores.

    Apresentação do ministro na Assembleia Legislativa de São Paulo

    Paula Filizola
Fim do conteúdo da página