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  • Considerado o “pai do rádio brasileiro”, o médico, antropólogo, membro da Academia Brasileira de Letras e educador Edgar Roquette-Pinto é o personagem de novo episódio da série Educadores, que estréia nesta segunda-feira, 2, às 9h, na TV Escola.

    Produzido pela própria emissora, o documentário traz imagens de época e depoimentos sobre a trajetória do educador. Relata a expedição com Cândido Rondon, que resultou no livro Rondônia – antropologia etnográfica, importante obra de antropologia brasileira.

    O programa também aborda a forma como Roquette-Pinto utilizou o rádio como instrumento para a educação. Após presenciar uma transmissão radiofônica em celebração ao primeiro centenário da Independência, ele comentou: “Eis uma máquina importante para educar nosso povo.”

    Entusiasta da tecnologia que surgia, o educador fundou, em 1923, a primeira rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, com uma programação majoritariamente cultural. Foi pioneiro na aplicação do audiovisual na educação.

    Após 13 anos de funcionamento, a rádio foi doada ao Ministério da Educação. Funciona até hoje e pode ser acessada pela internet.

    A TV Escola pode ser sintonizada nos canais 112 da operadora Sky, 694 da Telefônica TV Digital e 123 da Via Embratel. Pode ser captada por antena parabólica analógica, na horizontal, frequência 3770, e na digital banda C vertical, frequência 3965. Outra opção é o acesso pela página eletrônica da emissora.

    Diego Rocha
  • O Ministério da Educação vai distribuir, entre dezembro deste ano e janeiro de 2011, a Coleção Educadores. Nela estarão reunidos 31 autores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. Serão distribuídos 185 mil conjuntos da coleção em escolas públicas da educação básica, em bibliotecas de universidades, de faculdades de educação e públicas.

    O lançamento faz parte das atividades de comemoração dos 80 anos de criação do MEC, celebrado no dia 14 último, e integra as iniciativas do governo federal de formação inicial e continuada de professores das redes públicas estaduais e municipais. Cada volume traz uma apresentação do ministro da Educação, Fernando Haddad, um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos — corresponde a 30% do livro — e cronologia. A última parte apresenta a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada volume tem, em média, 150 páginas.

    Na apresentação, Haddad explica que a coleção surgiu da necessidade de pôr à disposição dos professores brasileiros obras de qualidade para mostrar o que pensaram e fizeram alguns dos principais expoentes da história educacional e do pensamento pedagógico nacional e internacional. Divulgar e democratizar conhecimentos na área são objetivos da iniciativa do MEC.

    Para a identificação e a escolha dos educadores que compõem a coleção, o ministro instituiu comissão técnica em abril de 2006. Coube aos integrantes dessa comissão estabelecer critérios e orientações para a execução dos trabalhos e fazer as recomendações à Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), responsável pela edição dos textos. A publicação é uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com a Fundaj, órgão vinculado ao MEC, e com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A distribuição ficará sob responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Divulgação— Uma série de atividades antecederá a chegada da coleção às escolas e mostrará aos professores a importância das obras. De dezembro deste ano a abril de 2011, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC responsável pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, promoverá ciclo de webconferências sobre cada um dos 61 autores. A Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC vai apresentar, na TV Escola, uma série de documentários sobre esses educadores e o Centro de Memória da Educação e Cultura no Brasil, que funciona no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, organizará seminários sobre os autores.

    Ionice Lorenzoni

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    Volumes retratam a evolução do pensamento em 300 anos
  • Estão disponíveis no portal Domínio Público do Ministério da Educação a Coleção Educadores, com 62 títulos, e a Coleção História Geral da África, com oito volumes. Concluídas em novembro de 2010, as obras são dirigidas aos professores da educação básica e às instituições de educação superior que atuam na formação de docentes, mas o acesso é livre no portal.

    Paulo Freire, Anísio Teixeira, Jean Piaget e Antônio Gramsci, dentre outros, fazem parte da Coleção Educadores, que começou a ser distribuída este mês pelo MEC às escolas da educação básica do país. Integram a coleção 31 autores brasileiros, 30 pensadores estrangeiros e um livro com os manifestos Pioneiros da Educação Nova, escrito em 1932, e dos Educadores, de 1959.

    Na coleção, professores e estudantes de pedagogia e de cursos de licenciatura encontram um ensaio sobre cada autor, a trajetória da produção intelectual na área, uma seleção de textos, que corresponde a 30% do livro, e cronologia. A última parte traz a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada livro tem, em média, 150 páginas. Preparada pelo MEC desde 2006, a coleção integra as iniciativas do governo federal de qualificar a formação inicial e continuada de professores da educação básica pública.

    África— A coleção História Geral da África tem cerca de dez mil páginas, distribuídas nos oito volumes. Criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980. Cerca de 350 pesquisadores, a maioria deles africanos, trabalhou durante 30 anos no levantamento de dados e na produção da obra.

    Em 1980, a Unesco lançou a coleção em língua francesa, depois traduzida para o inglês e o árabe. Agora, o MEC oferece a versão para uso no Brasil e nas nações que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    Oito mil exemplares (conjuntos) impressos da coleção serão distribuídos pelo MEC nas bibliotecas públicas do país, universidades, conselhos de educação e ministérios públicos estaduais. Além de objeto de leitura e estudo, o conteúdo dará sustentação à produção de material didático para as escolas da educação básica. Integra, ainda, uma série de iniciativas do MEC para enriquecer a formação de professores e o currículo dos estudantes, conforme prevê a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que trata das diretrizes curriculares nacionais para a educação etnorracial nas redes públicas de ensino.

    Ionice Lorenzoni

    Confira as coleções e faça o download das obras no Portal Domínio Público
  • Os 61 volumes que constituem a Coleção Educadores representam a evolução do pensamento nacional e internacional nos últimos 300 anos. Vai de Jan Amos Comenius, professor, cientista e escritor tcheco, a Valnir Chagas, cearense, bacharel em direito e licenciado em pedagogia, autor de vários livros. Entre eles, Didática Especial de Línguas Modernas.

    O conjunto também compõe blocos do pensamento. Entre as mulheres pioneiras da educação brasileira, a coleção traz Nísia Floresta, Armanda Álvaro Alberto, Cecília Meireles e Bertha Lutz. Na sociologia da educação aparecem Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Gilberto Freyre. Na educação artística, Heitor Villa-Lobos e Humberto Mauro. Em filosofia da educação, George Hegel, Antonio Gramsci, José Ortega y Gasset.

    A escola psicológica é representada na coleção por autores como Sigmund Freud, Jean Piaget, Carl Rogers e Helena Antipoff. O pensamento religioso aparece com o padre Manoel da Nóbrega, José Joaquim de Azeredo Coutinho e Alceu Amaroso Lima.

    O bloco de contribuição estrangeira é representado por Maria Montessori (Itália), Jean-Jacques Rousseau (Suíça), Johann Pestalozzi (Suíça) e Edouard Claparede (Suíça). Entre os latino-americanos, a coleção traz José Pedro Varela (Uruguai), José Marti (Cuba) Domingo Sarmiento (Argentina) e Andrés Bello (Chile).

    Ionice Lorenzoni
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