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  • O Ministério da Educação e o governo de Pernambuco vão avaliar, na próxima quinta-feira, 8, o estrago causado pelas enchentes e calcular o volume de recursos necessários para a reconstrução de 29 escolas públicas destruídas. Também será preciso reformar outras 326, que foram danificadas. Nessas escolas estudam cerca de 38 mil alunos da educação básica.

    Na apresentação que fez ao secretário executivo do MEC, Henrique Paim, e ao presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Balaban, o secretário estadual de educação de Pernambuco, Nilton Mota, disse que o governo do estado antecipou as férias escolares, mas sem recursos federais não terá condições de colocar os alunos nas salas de aula no início de agosto.

    Henrique Paim, que viaja a Recife na próxima semana, disse que vai avaliar os dados trazidos por Nilton Mota e o pedido de ajuda financeira e construir uma proposta para discutir com o governo do estado. Mota informou, nesta quinta-feira, 1º de julho, que a maioria das escolas destruídas está nos municípios de Barreiros e Palmares, ambos na zona da mata, e as demais se dividem entre os 39 municípios que declararam calamidade pública ou situação de emergência.

    As escolas danificadas, explicou Nilton Mota, precisam de diversos tipos de intervenções físicas para voltar a funcionar: recuperação de telhados, de salas de aula, de muros, mobiliário escolar, entre outros.

    Diante do caos provocado pela enchente nos dias 18 e 19 de junho, Mota anunciou que o estado está mapeando espaços e verificando possibilidades de transferir estudantes para outros municípios, para que o próximo semestre não fique comprometido. Até a instalação de tendas provisórias está em estudo.

    Henrique Paim informou que o mesmo tratamento será dado ao governo de Alagoas, onde parte da rede física escolar foi destruída ou danificada pela enchente. Paim vai a Maceió na sexta-feira, 9.

    Ionice Lorenzoni
  • Recife – O secretário executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, anunciou nesta quinta-feira, 8, em Recife, que o MEC vai atender integralmente a solicitação de recursos feita pelo governo de Pernambuco para a reconstrução e reforma de escolas públicas destruídas ou danificadas nas enchentes dos dias 18 e 19 de junho.

    O orçamento elaborado pelo governo do estado soma R$ 110 milhões. A verba, de acordo com Paim, será aplicada na reconstrução de 29 escolas públicas, assim como na reforma de outras 326 que pertencem às redes municipais e estadual, além de atender, de forma emergencial, necessidades de transporte e alimentação de estudantes.

    Tendo em conta que é uma situação de emergência e que mais de 38 mil alunos das redes públicas da educação básica estão sem salas para estudar, Paim explicou que o MEC fará transferência direta dos recursos para o governo de Pernambuco. Ao concluir as obras, o governo estadual fará a prestação de contas ao ministério.

    Será de responsabilidade do governo do estado providenciar a reconstrução e reforma das escolas da sua rede e dos municípios. A liberação da verba será autorizada por Medida Provisória a ser editada pelo presidente da República.

    Audiência pública – No próximo dia 15, o governo de Pernambuco e o Ministério da Educação realizam uma audiência pública, em Recife, para apresentar para as empresas de construção civil as especificações das escolas a serem reconstruídas e reformadas e os critérios de seleção daquelas que executarão o serviço.

    Entre os critérios estão a qualidade dos materiais, o menor preço e o menor prazo de entrega das obras. A partir disso, as empresas interessadas devem apresentar projetos e custos. O secretário executivo do MEC disse que o governo federal e o governo de Pernambuco têm pressa na reconstrução das escolas, mas não estipulou um prazo.

    Vistoria – Na tarde desta quinta-feira, o secretário executivo do MEC, o governador Eduardo Campos e o secretário estadual de educação, Nilton Mota, vistoriam escolas atingidas pelas enchentes nos municípios de Palmares, Água Preta e Barreiros, em Pernambuco. Depois, Paim faz um sobrevôo nas áreas mais atingidas pelas enchentes em Alagoas.

    Na sexta-feira, 9, o secretário executivo participa de reunião, em Maceió, para avaliar os estragos em escolas do estado. O encontro será com o governador Teotônio Vilela e com o secretário estadual de educação, Rogério Teófilo.

    Rodrigo Dindo
  • Maceió – Pré-moldados de madeira, painéis cimentícios, de gesso e de alumínio são algumas das novas tecnologias de construção propostas para a reconstrução das escolas alagoanas atingidas pelas enchentes, durante a audiência pública que discutiu o assunto. O encontro realizou-se na manhã desta quinta-feira, 22, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Maceió.

    Cerca de 100 pessoas, entre empresários da construção civil, engenheiros, técnicos e secretários municipais de educação participaram da audiência. No encontro, o arquiteto Tiago Radunz, coordenador-geral de infraestrutura educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), expôs os seis projetos arquitetônicos de escolas que serão financiadas pelo governo federal. Os projetos abrangem unidades de uma até 12 salas, com capacidade para acolher até 432 alunos por turno.

    Diversas questões foram levantadas pelos participantes durante a audiência. Entre elas, se os terrenos para as novas escolas já disporão de água, energia e esgoto; se a urbanização dos arredores dos colégios faz parte do conjunto do trabalho; e qual a tributação a ser aplicada na construção.

    Ao encerrar o encontro, o diretor de administração e tecnologia do FNDE, José Carlos Freitas, garantiu que todas as questões levantadas serão analisadas, para se buscar uma solução que permita agilidade e transparência na reconstrução das unidades de ensino. “As sugestões apresentadas enriqueceram o processo”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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