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  • São Paulo – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez um desafio aos empresários brasileiros: “O Brasil consolidou a democracia e a economia, mas não seremos um país desenvolvido enquanto não respondermos a questão do atraso na educação.”

    Mercadante participou de almoço-debate com a presença de mais de 290 empresários, reunidos no Fórum Lide, promovido em São Paulo pelo Grupo de Líderes Empresariais Lide, uma das mais importantes entidades desse setor no Brasil. O ministro provocou os empresários da construção civil para que se empenhem na modernização dos métodos de construção e criem novas soluções de engenharia para a multiplicação de creches e pré-escolas.

    “O governo federal tem pressa, os prefeitos estão demorando de dois a dois anos e meio para construir uma creche, mesmo com o MEC liberando os recursos prontamente. Precisamos de soluções mais criativas e inovadoras. Queremos construir mais dezesseis mil creches com urgência.”

    Mercadante também falou aos empresários que os níveis de qualidade da educação pública ainda são muito baixos, mesmo que o Brasil tenha sido um dos países com melhor índice de melhora de sua posição no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) na última década. “Para reagir, precisamos alfabetizar as crianças até os oito anos. No Norte e Nordeste, um quarto das crianças não se alfabetiza na idade certa.”

    O ministro Mercadante convocou ainda os empresários para participar do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Precisamos ser parceiros no esforço de formar esta geração. Temos que repensar a escola e o ensino médio com tecnologia”, disse.

    O ministro também convidou os empresários reunidos no Fórum Lide a participar da organização de uma Olimpíada Educacional. “Seria uma forma inteligente de aproveitarmos a herança da copa do mundo de futebol e das olimpíadas de 2016.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • Maria José de Sena, reitora da UFRPE, foi recebida pelo ministro (Foto: Isabelle Araújo/MEC) Em audiência com a reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Maria José de Sena, o ministro da Educação, Mendonça Filho, discutiu as questões prioritárias para o ensino superior.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Gabinete do Ministro

  • Representantes da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais foram recebidos pelo ministro (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro recebeu em audiência a Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, que representa mais de 60% das instituições públicas de ensino superior e tem 90% das suas atividades no interior do país.  

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Gabinete do Ministro

  • O reitor da UFPE, Anísio Brasileiro de Freitas Dourado, foi recebido pelo ministro (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro de Freitas Dourado, esteve no MEC para discutir questões prioritárias para o ensino superior. O reitor foi recebido não só pelo ministro da Educação, Mendonca Filho, como também pelo secretário de Ensino Superior, Paulo Barone.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Gabinete do Ministro

  • Os encontros regionais de segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 terminam neste sábado, 29, em Fortaleza, com representantes dos estados do Nordeste. A região tem 2.222.965 inscrições, 33% do total de confirmadas (6.731.186). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fez outras reuniões em Pirenópolis (GO), com os estados do Centro-Oeste; em Belém, envolvendo os do Norte; e em Florianópolis, unindo Sul e Sudeste.

    Participam representantes do Inep, da Secretaria de Segurança Pública Estadual, da Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos (ECT), da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Defesa, do Departamento de Polícia Federal e do Ministério da Justiça, além dos coordenadores estaduais do consórcio aplicador, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp).

    O objetivo dos encontros é discutir a logística relacionada ao transporte e armazenamento das provas, assim como a interiorização. Este ano o desafio é ajustar a logística às mudanças no Enem, que passa a ser realizado em dois domingos, e não mais em um único final de semana. Outra novidade da edição são as provas personalizadas, com nome e número de inscrição dos participantes. Com o fim das provas aos sábados, também não será mais necessária uma logística específica para a prova dos sabatistas, que começava mais tarde.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Rio de Janeiro - A falta de um memorial – registro das ações realizadas, deixado pelo secretário municipal de educação anterior – incomoda alguns dos novos gestores municipais que assumiram o cargo este ano. É o caso de Elizabeth Gaigher, secretária de educação de Nova Venécia (ES), que veio à capital fluminense esta semana conhecer as ações do MEC no encontro de técnicos do órgão com os secretários municipais dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.


    Elizabeth descobriu apenas nesta terça-feira, 17, qual era o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Nova Venécia: 4,9. Ficou aliviada ao saber que está acima da média nacional, de 4,2. A secretária também ficou sabendo que o gestor anterior fez o Plano de Ações Articuladas (PAR) do município, mas Elizabeth não chegou a ver o documento. “Me fez muita falta não ter um memorial da gestão passada, porque entrei sem saber o que eu deveria continuar a fazer ou o que eu precisaria mudar”, conta.


    A secretária de Nova Venécia aproveitou o encontro com os técnicos do MEC para receber todas as informações de que necessita. Além das palestras sobre os programas, ela conta com uma ajuda individualizada nos estandes de atendimento. Um deles é referente ao PAR, onde Elizabeth fez questão de gastar vários minutos para tirar todas as suas dúvidas e sobre o plano de seu município.


    Édia Littig, secretária de educação de Marechal Floriano (ES), também passou pelo problema da falta de informação sobre tudo o que seu antecessor havia feito. Só depois de um tempo, Édia descobriu que o antigo secretário havia deixado diversas pendências, inclusive financeiras. “Foi uma transição de gestão tumultuada, mas agora já estou conseguindo colocar tudo em ordem”, diz.


    Os secretários municipais de educação estarão reunidos até sexta-feira, 20, no Rio de Janeiro, para sanar todas as dúvidas e dificuldades do início de sua gestão. Os que vieram ao encontro receberam computadores portáteis, doados pelo MEC aos municípios, com informações, programas e sistemas para auxiliá-los nas tramitações referentes à educação.


    Letícia Tancredi

  • O Ministério da Educação promoveu, na manhã desta terça-feira, 5, no edifício sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, a abertura do Encontro de um ano do Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos. A iniciativa, que conta com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) e registrou a participação de instituições de ensino superior de todo o país, tem como objetivo proporcionar o aprofundamento das discussões e troca de experiências sobre a temática de educação em direitos humanos, contribuindo para o aprimoramento das ações no âmbito acadêmico.

    Assinado em 24 de novembro de 2016, o pacto é uma iniciativa importante diante do aumento de situações de intolerância, bullying e diversos outros tipos de violência. Aberto à adesão das instituições de ensino superior e de entidades apoiadoras, o evento tem foco na promoção de atividades educativas para defesa dos direitos humanos nessas instituições.

    Para a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, na perspectiva da educação em direitos humanos, é preciso conviver reconhecendo as diferenças e respeitando o outro. “A nossa intenção é fazer um movimento para congregar e organizar todas essas iniciativas que já existem ou outras que possam surgir para que a gente possa dar resposta a esse quadro da intolerância, do preconceito, da discriminação e de todas as violências que a gente vê na nossa sociedade e no mundo”, afirmou a secretária, lembrando que, diante de uma sociedade pluralista, é fundamental a formação dos educandos com ênfase no respeito à diversidade.

    Diversidade – Na avaliação de Herbert Barros, representante da Secretaria Nacional da Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos, a universidade é um ambiente de convívio, de diferenças e de diversidade. “Esse ambiente é relevante para a formação dos cidadãos em relação à sua capacidade de interagir com as diferenças e, de modo especial, à capacidade de pensar, discutir e divergir para seguirmos na construção de uma sociedade mais justa, mais respeitosa em relação aos direitos e diversidades de cada um”, disse.

    Representante da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Bernardina de Oliveira conta que houve várias ações no campus desde que a instituição aderiu ao pacto, em abril deste ano. “Fizemos uma caminhada pela violência contra a mulher, realizamos o primeiro seminário LGBTfobia e participamos de ações contra movimentos raciais”, enumerou. “Não adianta você trancar os estudantes em uma sala, é preciso mobilizar a comunidade universitária.”

    Ivana de Siqueira (C), secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, defende a formação com ênfase no respeito à diversidade (Frame: TV MEC)

    Já a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aderiu ao programa em março deste ano. José Cláudio Rocha, que representa a instituição, observa que a violência ainda está presente no ambiente acadêmico e atinge alunos e professores, mas avalia que o pacto pode mudar esse cenário. “Atuamos na defesa daquelas pessoas que precisam, mas, sobretudo, no processo de formação da sociedade, que é fundamental”, explicou. “Acreditamos que, por meio da educação em direitos humanos, a gente pode construir uma massa crítica capaz de mudar essa cultura de violência, de preconceito, de ódio, para uma nova cultura de respeito.”

    O encontro e as discussões, que reúnem representantes de 64 instituições de ensino superior, seguem até terça-feira, 6. Pela manhã, haverá uma oficina de trabalho com o tema “Extensão e envolvimento institucional”. No período da tarde, após a discussão do tema “Potencialidades”, o evento será encerrado.

    Ações – Desde que o pacto foi lançado, o MEC já colocou em prática duas ações importantes relacionadas ao tema. A primeira é o incentivo às universidades para propor cursos de aperfeiçoamento sobre diversidade e direitos humanos aos professores da educação básica, a fim de difundir o assunto em todas as áreas da educação. A segunda é incentivar pesquisas em educação sobre direitos e humanos e diversidade.

     O Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos aponta cinco eixos prioritários para a educação em direitos humanos no ambiente universitário. O primeiro é o de ensino, que visa apoiar e orientar a inclusão da temática dos direitos humanos nos projetos pedagógicos dos cursos, na formação inicial e em suas atividades curriculares, promovendo a formação continuada.

     O segundo é a pesquisa, que busca desenvolver uma política de incentivo que institua a realização de estudos nas temáticas da diversidade, com foco na análise da situação de discriminação e na intolerância com grupos em situação de vulnerabilidade. Na sequência, vem a extensão, responsável por apoiar o desenvolvimento de atividades junto às comunidades, com foco na educação em direitos humanos.

     A gestão busca incorporar os direitos humanos à cultura e à gestão organizacional e institucional, no modo de mediação de conflitos e na forma de lidar e reparar processos de violações. Por fim, a convivência universitária e comunitária deve conjugar esforços para o respeito à diversidade, em suas inúmeras vertentes, com vistas ao desenvolvimento de uma ética de respeito à alteridade.

    Balanço – Atualmente, 326 instituições de ensino superior participam do pacto. Dessas, 80% já estão efetuando iniciativas e 20% se encontram na fase de criação do Comitê Gestor do Pacto. No conjunto destas instituições, atuam no pacto 47 universidades federais, 16 institutos federais, 30 universidades estaduais e municipais, 38 universidades privadas, 30 centros universitários e 165 faculdades.

    A adesão ao Pacto Universitário é livre e pode ser feita por qualquer instituição de educação superior, pública ou privada. Para isso, basta acessar a página eletrônica da ação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realizou nesta quarta-feira, 14, a abertura do Seminário Internacional sobre Sustentabilidade dos Programas de Alimentação Escolar, que acontecerá em Salvador até a próxima sexta-feira, 16. O objetivo do encontro é contribuir para o aprimoramento ou criação de programas de alimentação escolar dos países membros, focando em seus principais avanços e desafios, para alcançar a sustentabilidade dessa política pública por meio das compras institucionais.

    O evento reúne delegações dos nove países que compõem a CPLP: Angola, Cabo Verde, Guine-Bissau, Guine-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Brasil. Além de mapear a situação atual dos programas da alimentação escolar, os grupos de trabalho vão elaborar recomendações a serem entregues aos ministros da Educação desses países no encerramento do evento, sexta-feira.

    Durante a solenidade de abertura, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, ressaltou a importância do fortalecimento da agricultura familiar para a melhoria da qualidade da alimentação escolar. “O Programa Nacional de Alimentação Escolar brasileiro, o Pnae, prevê que no mínimo 30% dos recursos repassados pela União sejam aplicados na compra de gêneros alimentícios vindos da agricultura familiar. Com isso, além de servirmos um alimento mais nutritivo, fresco e saboroso aos nossos estudantes, nós fomentamos o crescimento deste segmento, que é extremamente importante na construção de hábitos alimentares mais saudáveis”, disse.

    Pinheiro lembrou ainda que o Pnae completa 63 anos no próximo dia 31 e que, na ocasião, será lançado um programa especial na TV Escola sobre as merendeiras do Brasil.

    O secretário municipal de Educação de Salvador, Bruno Barral,  disse que a cidade de Salvador tem avançado bastante no investimento em educação e, em especial, no fortalecimento das equipes nutricionais da Secretaria.

    O FNDE e a Assessoria Internacional do Ministério da Educação são os organizadores do evento, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Centro de Excelência Contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

    Confira a programação do evento

    Assessoria de Comunicação Social

  • Salvador vai sediar o 5º Encontro Nacional de Alimentação Escolar, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de 14 a 18 de junho. Estarão reunidas cerca de 700 pessoas, entre gestores educacionais, conselheiros de alimentação escolar, nutricionistas e convidados de todo o país.

    Segundo a coordenadora técnica de alimentação e nutrição do FNDE, Eliene de Sousa, o encontro terá debates sobre a interação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) com as políticas públicas de cada município. “Teremos momentos bem definidos para mostrar de que forma o Pnae contribui para ações nas áreas da educação, saúde e agricultura familiar”, explica.

    Haverá também uma comemoração especial pelo primeiro ano de vigência da Lei nº 11.947, sancionada em 16 de junho do ano passado. A lei ampliou o atendimento do Pnae a toda a educação básica pública — cerca de 47 milhões de estudantes — ao abranger também o ensino médio e a educação de jovens e adultos. Além disso, beneficiou a agricultura familiar ao exigir que no mínimo 30% dos repasses do programa sejam usados na compra de alimentos de produtores locais, medida que deve aquecer a economia dos municípios.

    Inscrições — Representantes de 150 municípios que integram o programa Territórios da Cidadania, do governo federal, têm até a próxima sexta-feira, 21 de maio, para se inscreverem no encontro. Cada cidade pode enviar até três participantes, que terão despesas pagas pelo FNDE.

    Ofício com a ficha de inscrição foi encaminhado às prefeituras. Os demais interessados devem se inscrever a partir de segunda-feira, 24, na página eletrônica do FNDE. Nesse caso, os custos ficarão a cargo de cada prefeitura.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Ministro Mendonça Filho informou aos prefeitos que o MEC está à disposição para esclarecer dúvidas e resolver pendências sobre projetos (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Prefeitos de diversas cidades paulistas estiveram em Brasília nesta terça-feira, 5, para esclarecer dúvidas sobre liberação de recursos para projetos novos ou antigos em educação que estivessem com alguma pendência. O ministro da Educação, Mendonça Filho, e técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC, prestaram auxílio aos gestores.

    “Todo o FNDE está à disposição para que possamos esclarecer dúvidas e resolver pendências sobre projetos antigos que, por algum motivo, estejam com pendências, bem como novos projetos, para que vocês tenham todas as ferramentas necessárias para oferecer uma educação de qualidade nas suas cidades”, disse o ministro aos prefeitos, representantes do Consórcio de Municípios da Alta Mogiana, na região de Franca (SP).

    De acordo com Gilson de Souza, prefeito de Franca, atualmente a nona maior cidade do interior de São Paulo, esse tipo de encontro é importante para fortalecer parcerias. “Nossa finalidade aqui é estreitar o relacionamento com o MEC e sermos parceiros em bons e novos projetos”, ressaltou.

    Durante o evento, o diretor de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais do FNDE, Leandro Damy, explicou sobre investimentos em infraestrutura e aquisição de equipamentos e mobiliário. “É um momento importante para o MEC, porque é quando a gente abre as portas para receber os prefeitos. Toda a equipe está aqui e são recursos públicos que estão em jogo. Então, quanto melhor executados, melhor”, resumiu. Damy lembrou ainda que o ministro Mendonça Filho, assim que assumiu o ministério em 2016, orientou que o FNDE abrisse as portas para encontro como estes, visando destravar obras.

    O prefeito de Ipuã (SP), José Francisco de Souza, considerou satisfatória a reunião. “Todos saímos daqui com um balanço positivo. A gente agradece essa recepção amistosa do MEC”, disse. Souza veio tratar da construção de uma escola de tempo integral na cidade, que tem cerca de 15 mil habitantes.

    O encontro também serviu para tirar dúvidas de diversos prefeitos sobre o novo Plano de Ações Articuladas (PAR), que coloca à disposição dos municípios instrumentos de avaliação e implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação, sobretudo da básica.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Belém, 2/12/2009 — Os neoleitores — jovens com 15 anos ou mais e adultos que começam a se aventurar pelo mundo da literatura — podem participar de encontro com os autores das obras vencedoras do 3º Concurso Literatura para Todos. Os escritores conversarão com os leitores nesta quinta-feira, 3, às 17h, no estande do Ministério da Educação no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.

    O encontro faz parte das atividades da 6ª Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos (Confintea), que ocorre na capital paraense até sexta-feira, 4. O concurso Literatura para Todos premia obras específicas para estudantes com 15 anos ou mais matriculados em turmas de educação de jovens e adultos de escolas públicas ou que participem do programa Brasil Alfabetizado.

    Das 600 obras inscritas nesta edição, dez foram selecionadas — nove de autores brasileiros e uma de escritor africano de língua portuguesa. Haverá premiação de R$ 10 mil para nove autores. O décimo ganhará menção honrosa. Todos os livros selecionados integrarão a coleção Literatura para Todos e serão publicados com tiragem de 300 mil exemplares. A coleção será enviada a escolas públicas que ofereçam educação de jovens e adultos, a núcleos dessa modalidade de ensino das instituições de educação superior, a unidades prisionais, a turmas do programa Brasil Alfabetizado e a países de língua portuguesa.

    A cerimônia de premiação ocorrerá no encerramento da Confintea, na sexta-feira, 4.

    Premiados — No gênero poesia, foram premiados Maria Amélia de Amaral e Elói, com a obra Poesia Torta; Alexandre Jorge Marinho Ribeiro, com Poemas de Pouco Empenho; Adriano Bitarães Netto, com Poesia da Indagação, e José Luís Tavares (de Cabo Verde, África), com À Bolina ao Redor do Natal.

    No gênero prosa, o prêmio ficou com Mayrant Gallo, autor de Moinhos, e Carlos Augusto de Almeida, de Tempo de Chuva.

    Em tradição oral, o vencedor foi Marco Aurélio Pinotti Catalão, com No Cravo e na Ferradura. Na dramaturgia, Carlos Correia Santos, com Não Conte com o Número Um no Reino de Numespólis. No gênero perfil biográfico, Alaor Ignácio dos Santos Júnior, com Cascatinha e Inhana: a História e os Trinados dos Sabiás do Sertão.

    Foi selecionada com menção honrosa a obra O Papagaio de Van Gogh (prosa), de Antonio de Pádua Barreto Carvalho.

    Maria Clara Machado

  • Representantes dos 40 hospitais universitários ligados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, estão em Brasília para participar, nesta terça-feira, 24, e na quarta, 25, do Fórum de Superintendentes da Rede Ebserh. O objetivo do encontro é trocar experiências e discutir a realidade das unidades hospitalares administradas pela rede.

    Segundo o presidente da Ebserh, Kleber Morais, responsável pela abertura do fórum, eventos desse tipo são fundamentais para a empresa, pois colocam em discussão melhorias na área de saúde, ensino e pesquisa nas unidades da rede. “Isso garante uma melhor oferta de serviços e de formação de profissionais”, afirmou. “Temos, sim, a obrigação de melhorar a cada dia a saúde pública do Brasil e daqueles que estão no nosso país.”

    Presente à solenidade, o vice-presidente substituto da Ebserh, Arnaldo Medeiros, reforçou que os superintendentes sempre se reúnem para planejar e discutir ações e estratégias nos hospitais vinculados. “É importante para avaliarmos onde nós estamos e pensarmos para onde nós queremos ir”, disse. “E, nessa conjuntura, a gente vai avançando.”

    Kleber Morais ainda reforçou que a Ebserh está sempre à disposição para que os hospitais apontem suas dificuldades, desafios, conquistas e expectativas de futuro. “Esse momento é fundamental para alinharmos nossas ações, sempre buscando a excelência no ensino e na pesquisa na área da saúde, sem esquecer jamais da assistência de qualidade e humanizada à população brasileira”, afirmou.

    Programação – O evento tem em sua programação palestras com o secretário de Saúde do Estado do Paraná, Antonio Carlos Nardi; com o diretor-geral da TV Escola, Fernando Veloso; com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abílio Baeta; com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro; com o secretário-executivo substituto do MEC, Felipe Sigollo; e com o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Rogério Abdalla.

    Durante o fórum, também serão discutidos temas como a Política de Comunicação Institucional, a possibilidade de realizar a ação Ebserh Solidária no estado de Roraima, a Leis das Estatais e o novo Estatuto Social da instituição, a situação do Projeto Mais Ebserh, compras centralizadas, dentre outros temas. Além disso, os superintendentes terão espaço na agenda dos diretores da Rede Ebserh para discutir assuntos de interesse de cada unidade hospitalar.

    Ebserh – A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) administra atualmente 40 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    A empresa, criada em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Durante encontro com o ministro Mendonça Filho, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) apresentaram demandas sobre educação no campo e conheceram iniciativas do MEC na área (Foto: Luís Fortes/MEC)O ministro da Educação, Mendonça Filho, e a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira, receberam na tarde desta quarta-feira, 19, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para discutir questões voltadas à educação no campo. Os coordenadores nacionais do movimento, Erivan Hilário e Atiliana Brunetto, apresentaram demandas e aproveitaram para saber das políticas do ministério para a área.

    Durante o encontro, Mendonça Filho se disse aberto ao diálogo e afirmou que o MEC dará encaminhamento às demandas, para que todos possam receber educação de qualidade, tanto no campo quanto na cidade. “Estamos abertos e dispostos a dialogar e agir, contem conosco”, afirmou o ministro.

    Os representantes do MST afirmaram ter dificuldades em alguns estados e municípios para fazer parcerias na área da educação. A secretária Ivana de Siqueira disse que o MEC vai analisar as demandas apontadas e enumerou os diversos programas que o ministério tem, voltados à educação no campo.

    Entre eles, há o Escola da Terra, de formação continuada para os professores que já atuam nas escolas do campo, além de cursos de licenciatura nas universidades. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) também repassa recursos referentes aos alunos das escolas rurais. Além disso, tem os programas de transporte escolar e de apoio a estados e municípios para construções de escolas.

    A secretária orientou os representantes do MST sobre a melhor forma de aderir aos programas. Ressaltou, ainda, que o MEC tem um setor específico que trata da educação no campo. Na opinião de Erivan e Atiliana, a conversa foi proveitosa; para eles, algumas iniciativas podem beneficiar as escolas de assentamentos rurais.

    Assessoria de Comunicação Social 

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