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  • O ministro Fernando Haddad e a presidente do Inep, Malvina Tuttman, durante entrevista (Foto: Fabiana Carvalho)Ao analisar as médias do Exame Nacional do Ensino Médio 2010 (Enem) em entrevista coletiva no Ministério da Educação, o ministro Fernando Haddad observou que o aumento de 10 pontos na média geral é um indicativo de melhora.

    O ministro destacou o aumento dos investimentos governamentais por estudante na rede pública do ensino médio, que passou de R$ 770 ao ano, em 2000, para R$ 2.373 ao ano, em 2009. Os investimentos passam pela a inclusão dos programas do governo federal de alimentação escolar, transporte e livros didáticos.

    Para avaliar a evolução da educação brasileira, de acordo com Haddad, é preciso observar três fatores. “Primeiro, se a média da educação está evoluindo positivamente, e isso tem acontecido em todos os exames. Segundo, saber se as desigualdades estão diminuindo, porque às vezes a média pode aumentar, mas a desigualdade também. Você pode destacar um pelotão que avança, e muita gente fica para trás. A terceira é equalização das oportunidades, ou seja, a garantia de que não importa cor, renda, local de nascimento; que a pessoa tenha acesso a educação de qualidade onde quer que estude. Essas três variáveis é que estão em jogo, e eu penso que tem havido evolução”, concluiu o ministro.

    Os dados do Enem estão disponíveis a partir desta segunda-feira, 12. Participaram das provas mais de 3,2 milhões de estudantes. Entre eles, um milhão de concluintes do ensino médio regular. Os resultados são calculados a partir do desempenho dos alunos concluintes.

    Diego Rocha

    Confira a distribuição dos concluintes do ensino médio regular de acordo com o desempenho médio na prova objetiva de cada ano

    Confira os resultados do Enem para os concluintes do ensino médio regular - 2009/2010

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    Liberado para consulta o desempenho médio por escola do exame de 2010
  • Operação para realização do exame começa na sala segura, que guarda as provas, até a aplicação do exame

    A cada ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) avança no uso de tecnologia para que todas as etapas do exame sejam realizadas com a máxima segurança e sigilo. A implantação de novos processos e ferramentas tecnológicas também veio para facilitar a integração entre todos os parceiros institucionais da maior prova do ensino médio.

    As ações de segurança são necessárias desde a elaboração de questões da prova na “sala segura”, um ambiente com rígido controle de acesso, até a aplicação do exame, que acontece em mais de 10 mil locais de exame para 5,1 milhões de pessoas inscritas.

    Toda essa operação para realização do Enem é coordenada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

    Para a edição deste ano, por exemplo, o Inep estabeleceu no edital do Enem que, se o celular emitir algum som durante a realização das provas, mesmo que esteja dentro da embalagem lacrada, o participante será eliminado.

    A medida foi uma sugestão da Polícia Federal, uma das instituições parceiras no planejamento e operação do Enem. O diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais do Inep, Camilo Mussi, lembra que “além de desligar o aparelho, o inscrito deve desativar todos os alarmes ligados”.

    As inovações complementam outros procedimentos adotados ao longo dos anos. Em 2017, as provas e os cartões de resposta passaram a ser personalizados com informações de cada candidato. Além disso, nos locais de aplicação, equipamentos de detecção de ondas magnéticas vêm sendo usados com o objetivo de captar emissões de frequência de aparelhos eletrônicos.

    Mussi lembra ainda que desde 2016, a digital de todos os participantes é colhida nos dois dias de aplicação de provas. “Essa é uma das principais medidas de segurança para evitar fraudes”, afirmou o diretor.

    Longo caminho – A preparação do Enem começa muito antes de o participante chegar na sala de aplicação. São impressas 10,3 milhões de provas nominais, enviadas em 54 mil malotes, que seguem para as 11.227 coordenações em todo o território nacional. Só o transporte mobiliza 31 mil pessoas.

    A primeira remessa de provas deixa a gráfica um mês antes do exame. A distribuição com antecedência garante que os malotes cheguem com segurança aos locais de mais difícil acesso.

    Com o objetivo de auxiliar os parceiros institucionais na gestão dos recursos empregados nas atividades de segurança da aplicação dos exames, o Inep desenvolveu o Sistema Integrado de Gestão de Ativos de Segurança (Sigas). O aplicativo de celular integra os envolvidos na logística de distribuição e segurança na realização do Enem. O instituto prepara ainda manuais para a operação e capacitação presencial de operadores da ferramenta.

    Logística – Além dos representantes do Inep, estão envolvidos na logística:

    • Oficiais das polícias militares, responsáveis pelos Centros Integrados de Comando e Controle estaduais;
    • Representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas;
    • Polícia Federal;
    • Polícia Rodoviária Federal;
    • Coordenadores estaduais dos Correios;
    • Coordenadores estaduais do consórcio aplicador, composto pela Fundação Cesgranrio e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e;
    • Ministério da Defesa, por meio do Exército Brasileiro.

    “Nos últimos 10 anos, o Inep avançou em muitos quesitos. Todas essas entidades envolvidas, cada uma especializada em uma área, seja na distribuição, impressão ou logística, trouxeram mais segurança tanto para o participante quanto para o Inep”, completou o diretor do Inep.

    Enem 2019 – O Inep recomenda que o participante imprima o Cartão de Confirmação da Inscrição e a Declaração de Comparecimento (caso precise de comprovante) e leve os dois para a sala do exame. Os portões do local de prova abrirão ao meio-dia (12h), pelo horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13h. Para realizar o exame, é necessário levar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, a única permitida.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O curso de bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia da Universidade Federal do ABC (UFABC) é o que recebe maior número de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Até as 16h54 desta terça-feira, 2, o sistema daquela universidade, sediada em Santo André (SP), registrou 13.414 inscritos, que concorrem a 1.500 vagas. A procura pelo bacharelado supera as inscrições de cursos tradicionais como medicina, direito e administração, que estão entre os mais requisitados nas 51 instituições que participam do Sisu.

    Para o vice-reitor da UFABC, Armando Severino Milioni, a busca do bacharelado na instituição tem mais de uma explicação. A primeira é o projeto pedagógico que dá aos alunos, após a conclusão, o direito de escolher um elenco de possibilidades. São 24 cursos, que vão da engenharia aeroespacial ao bacharelado em física, à licenciatura em química, à engenharia ambiental e urbana.

    A segunda razão citada pelo vice-reitor é que a universidade é uma instituição pública e está numa região concorrida do estado de São Paulo, onde residem mais de 2,5 milhões de pessoas. Hoje, com a seleção pelo Sisu, observa ele, a possibilidade de inscrição extrapola o estado, que é outro motivo da grande procura.

    Bahia- A Universidade Federal da Bahia (UFBA) também oferece bacharelados interdisciplinares usando as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como fase única, mas fora do Sisu. A federal da Bahia tem quatro bacharelados, com duração de três anos, nas áreas de artes, ciência e tecnologia, saúde e humanidades.

    De acordo com o pró-reitor de ensino e graduação da UFBA, Maerbal Marinho, os bacharelados oferecem formação diversificada não profissionalizante. Língua portuguesa, estudos contemporâneos, filosofia, além dos temas da área específica, fazem parte do currículo. Do total do curso, diz o pró-reitor, 60% das disciplinas são de livre escolha do aluno. Neste caso, o estudante que desejar seguir a graduação depois do bacharelado, pode antecipar as disciplinas do curso que deseja fazer.

    Outra vantagem dada pela UFBA é a reserva de 20% das vagas nos cursos tradicionais para os alunos que concluírem os bacharelados. Isso valerá em 2011, quando as primeiras turmas terminam os cursos.

    No bacharelado interdisciplinar, o estudante obtém certificado de graduação que pode ser usado para trabalhar em áreas que não exigem formação específica e para concursos públicos. Pode ainda prosseguir os estudos em cursos tradicionais.

    Na experiência da Universidade Federal da Bahia, segundo Maerbal Marinho, estudantes com idade entre 17 e 19 anos sinalizam que vão continuar a graduação pós-bacharelado; já pessoas com mais de 20 anos ou profissionais estáveis estão nos bacharelados para enriquecer a formação. Por exemplo, um advogado pode ter interesse no bacharelado em humanidades para se aprofundar em filosofia, diz o pró-reitor. Na UFBA, os bacharelados começaram em 2009 com matrícula de 900 alunos em Salvador e 45 no campus de Barreiras.

    Na seleção de 2010, a procura pelos bacharelados é, em média, de dez candidatos por vaga, segundo o pró-reitor, o que mostra o interesse dos alunos pela modalidade.

    Ufersa– A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), do Rio Grande do Norte, tem hoje 1.130 estudantes no bacharelado em ciência e tecnologia, sendo 850 em Mossoró e 280 no campus de Angicos. A primeira turma, que ingressou no segundo semestre de 2008, conclui o curso em julho de 2011.

    O bacharelado, segundo o pró-reitor de graduação e ensino da Ufersa, José de Arimatea Matos, tem duração de três anos, 2.400 horas de aula e 120 horas de atividades complementares. A formação inclui disciplinas básicas de cunho científico comum a todas as engenharias (matemática, química, física e informática), expressão gráfica e humanidades, além de disciplinas optativas.

    Ao concluir o bacharelado, o profissional está apto a desempenhar funções que exigem formação superior generalista, especialmente na área de ciências exatas. O pró-reitor de graduação e ensino explica que, após a formação, o aluno pode ingressar em um dos quatro cursos de engenharia existentes na universidade (agrícola e ambiental, energia, produção e mecânica), em Mossoró. Neste caso, faz dois anos de curso e se forma engenheiro. E no campus de Angicos, o aluno pode escolher uma licenciatura e, no prazo de um ano, terá o diploma de matemática, química, física ou informática.

    José de Arimatea explica que a Ufersa está construindo, em parceria com os estudantes, critérios de ingresso nas engenharias pós-bacharelado. Entre os critérios estão o rendimento acadêmico, a nota de ingresso no processo seletivo e a definição de um peso específico para disciplinas da engenharia que o aluno tenha feito no bacharelado.

    Este ano, a Ufersa realiza a seleção para todos os cursos de graduação e o bacharelado em ciência e tecnologia pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. O bacharelado oferece 300 vagas no campus de Mossoró e 150 vagas em Angicos. Até as 16h57 desta terça-feira, 2, o bacharelado da Ufersa registrou 3.895 inscrições no Sisu.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com atualização e acréscimo de informações
  • O Censo Escolar e o Censo da Educação Superior, divulgados em 2009, demonstraram crescente procura por educação profissional. Agora foi a vez de o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrar o interesse dos estudantes por instituições da área. Dados do último domingo, 31 de janeiro, revelam a procura pelos cursos superiores de tecnologia por estudantes de todo país. Até a data, eram 63,2 mil inscritos em instituições da Rede Federal de Educação Profissional.

    A rede responde por 20% das vagas oferecidas pelo Sisu, num total de 9.026. O Instituto Federal da Bahia obteve o maior número de inscritos entre os que buscam educação profissional. Foram 8,7 mil estudantes interessados na instituição baiana. O Instituto Federal da Paraíba oferece 1,5 mil vagas em cursos superiores de tecnologia. Apenas o bacharelado em administração, do campus João Pessoa, já recebeu mais de 768 inscrições até às 18h26 desse domingo, horário de Brasília. Os dados apontam 8,6 mil inscritos no estado.

    Tendência- Mais focados no mercado de trabalho e com menor durabilidade, os cursos superiores de tecnologia têm conquistado espaço na sociedade brasileira. “Ainda temos poucos técnicos e tecnólogos em comparação a outros países, mas a tendência é que esses profissionais cresçam tanto em número quanto em prestígio”, afirmou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    Os números comprovam uma nova postura com relação a educação profissional. A área tem recebido atenção especial do governo federal. Já são 141 novas escolas em todo país. Até o final do ano, outras 99 serão entregues. O crescimento se dá também com relação ao número de estudantes. Os atuais 215 mil devem chegar a 500 mil quando as novas escolas estiverem em pleno funcionamento.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as inscrições do Sisu para os institutos federais.

  • A partir da edição 2013, as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) avaliadas com nota máxima de mil pontos passarão obrigatoriamente pela banca, composta por três professores doutores. Esta é uma das mudanças que o Ministério da Educação, juntamente com a comissão técnica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), está estudando para incluir no próximo edital do exame.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, observou que na edição de 2012 houve 2.084 redações com nota máxima. Segundo ele, o MEC pretende exigir mais rigor nos próximos anos. “Nas notas máximas, nós queremos excelência. Por isso, não basta os dois primeiros corretores darem nota mil, queremos que automaticamente a banca avalie se a redação vale nota mil”, salientou. “O Enem é um exame totalmente transparente. Essa transparência é exatamente para contribuir com o debate pedagógico”, completou.

    O MEC e o Inep também estudam dar nota zero para qualquer redação que apresente deboche ou provocações ao longo do texto. Na edição de 2012 do Enem, segundo Mercadante, 330 redações continham inserções indevidas. “Se for uma provocação, deboche, brincadeira, é inaceitável para a seriedade de um exame como este, principalmente diante do esforço que o Estado brasileiro faz e os outros candidatos fizeram para passar”, pontuou o ministro.  

    Mercadante reforçou ainda que os corretores do Enem são monitorados em tempo real e na edição de 2012, pela primeira vez, receberam treinamento de 100 horas. Segundo o ministro, o objetivo é que os profissionais estejam cada vez mais preparados.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para fazer parte da banda de música é preciso disciplina nos estudos e na sala de aula. Ser um integrante é como um prêmio para os estudantes. Os responsáveis pelo Colégio Estadual Dr. Milton Dortas, no município sergipano de Simão Dias (40,3 mil habitantes), incluem a banda entras as iniciativas que levaram a instituição a obter melhor resultado nos índices do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por escola de 2014.

    “São recrutados alunos que têm aula de música com um maestro”, explica a diretora, Daniela Santos Silva. A escolha é baseada, de acordo com a diretora, nos instrumentos com os quais os estudantes têm mais familiaridade. Os ensaios são realizados aos sábados e domingos. “Os alunos trabalham na banda de maneira voluntária e, no decorrer do ano, são capacitados a participar de desfiles.”
    Daniela salienta que os estudantes, para integrar a corporação, têm de manter comportamento adequado e ser assíduos às aulas. “Automaticamente, são mais preparados para as provas”, diz.

    Além da banda, o planejamento dos professores estabelece atividades solicitadas pelo Enem, além de exames simulados nos fins de semana e aulas de reforço, aos sábados. Pelo menos duas reuniões são realizadas, por semestre, com pais e professores. Segundo a diretora, o trabalho dos últimos cinco anos fez o nível dos alunos melhorar.

    Ranking — A instituição de ensino sergipana consta entre os destaques nacionais no ranking de escolas com mais de 90 alunos, dos quais 80% nelas tenham cursado todo o ensino médio (todos com nível socioeconômico baixo ou muito baixo). Ela ficou em oitavo lugar, resultado comemorado pela Secretaria de Educação de Sergipe, pelos gestores escolares e pela comunidade.

    “A diferença, este ano, é que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) está fazendo um recorte socioeconômico que revela o que já existia: o Colégio Milton Dortas e outras escolas têm feito trabalho de destaque”, afirma a diretora do Departamento de Educação da secretaria estadual, Gabriela Zelice. “Assim, pudemos contextualizar nossas escolas dentro desses índices.”

    Indicadores — Este ano, o Ministério da Educação reformulou a forma de divulgação dos dados do Enem por escola, a partir de novos indicadores, que levam em consideração a realidade de cada local. “[As escolas] formam um conjunto heterogêneo, principalmente em relação às características socioeconômicas de seus estudantes, e esses fatores precisam ser levados em consideração”, diz o presidente do Inep, Francisco Soares.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, lembra que pode se considerar como evolução o fato de alguém entrar na escola com uma nota 200 e atingir 400, em comparação com outra pessoa que entrou com 400 e chegou a 500.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Escola do sertão pernambucano tem boa classificação no exame

  • Depois dos percursos educativos de matemática e língua portuguesa, a TV Escola, emissora vinculada ao MEC, lança nesta sexta, 17, o terceiro módulo de aprofundamento de estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desta vez em biologia. Plataforma digital desenvolvida para os estudantes que se preparam para o Enem, o percurso educativo apresenta todas as questões do exame desde 2012, divididas por conteúdo pedagógico, pelo grau de dificuldade e pela incidência percentual dos temas em todos os exames.

    Os percursos, elaborados por meio de projeto da TV Escola que complementa o programa Hora do Enem, não apenas apresentam o caminho para resolução de exercícios, mas servem de apoio a qualquer pessoa interessada em estudar. Além das questões do Enem, a plataforma oferece links para videoaulas, materiais pedagógicos e múltiplos conteúdos de aprofundamento dos estudos.

    O percurso de biologia foi desenvolvido com a curadoria da professora Mônica de Cassia Vieira Waldhelm e traz uma visão mais ampla da disciplina. Ali estão todos os temas da biologia e, principalmente, a articulação desses temas com a vida contemporânea.  Assim como os demais percursos, utiliza a terminologia de conteúdos da matriz de referência do Enem, em articulação com os programas curriculares e livros didáticos tradicionalmente adotados na maioria das escolas brasileiras. O objetivo é facilitar a busca por tópicos de estudos abordados nas questões de diversas edições do exame.

    As questões – “Somos confrontados, tanto em escala global quanto local, para problemas envolvendo meio ambiente, sustentabilidade, saúde, biotecnologia, nutrição e outros temas, sempre sob o enfoque socioambiental e ético”, explica a professora Mônica. “Ao resolver uma questão de ecologia, por exemplo, o estudante precisa ver além da simples resolução. Minha sugestão: aproveitem para explorar aspectos evolutivos (as adaptações morfofisiológicas dos seres envolvidos ao ambiente), aspectos bioquímicos (lembrando os processos metabólicos que mantém a vida nos ecossistemas) e o contexto histórico e socioambiental, identificando como posicionamentos políticos interferem no cenário ambiental global. Assim, você, estudante, estará revisando e relacionando tópicos diversos que certamente serão exigidos em outras questões do Enem”.

    Para atribuir um grau de dificuldade a cada questão, foram levados em conta o nível de exigência em cada competência/habilidade e os requisitos conceituais para sua resolução. São consideradas fáceis as questões de compreensão textual ou que requerem a aplicação imediata de um conceito mais conhecido, geralmente trabalhado desde o ensino fundamental.

    Já questões que requerem maior concentração na leitura de texto ou imagem variada, mobilizando conceitos abordados predominantemente no ensino médio, são consideradas médias. Por fim, classificam-se como difíceis as questões que exigem habilidade de leitura, interpretação de gráficos, esquemas, tabelas ou experimentos complexos, em geral sob uma perspectiva interdisciplinar.

    “Há muitos recursos midiáticos que podem ajudar na compreensão de conceitos destacados no percurso”, lembra Mônica. “O relevante é que sugerimos fontes confiáveis onde o estudante poderá encontrar material como vídeos, animações, simulações e textos complementares. O objetivo é que o estudante explore essas múltiplas possibilidades e busque outras”.

    Articulação – Uma das mais importantes características do Enem é proposição de questões que vão além da “decoreba” e exigem articulação de conceitos. O estudante também é instado a trabalhar outros recursos, como a capacidade de análise, interpretação e inferência – o que representa o desafio de resolver problemas e interpretar diferentes textos sob diferentes linguagens, como mapas, gráficos, charges, fotos e tabelas, entre outras.

    O percurso educativo, pontua Mônica, não deve ser encarado como “treinamento” “ou “adestramento com macetes” para o candidato se sair bem no Enem.  “Na preparação para a realização desse exame, é preciso ir além de livros e sites da internet”, alerta a professora. “É necessário ampliar seu quadro de referências culturais. Vá a museus, exposições variadas, parques naturais, busque livros e filmes que extrapolem o enfoque sensacionalista e provoquem reflexões, leia jornais e revistas da atualidade, converse com amigos e pessoas de diferentes idades, classes sociais, profissões e visões de mundo. ”

    A curadora do percurso educativo de biologia reforça que o estudante deve criar e seguir métodos. “Habitue-se a registrar por escrito suas ideias, seja na forma de diários, cartas, poesias, mapas conceituais ou esquemas”, sugere. “Pense, por exemplo, na competência de construir argumentação, exigida/mobilizada em diversas questões de diferentes áreas do conhecimento. Onde se aprende a argumentar? Argumenta-se em um debate oral, em uma redação, em uma apresentação de trabalhos, na vida pessoal etc. Dependendo da área/disciplina do Enem, essa argumentação tomará por base conceitos específicos”.

    Clique aqui para saber mais sobre os percursos educativos da TV Escola, que  são uma plataforma aberta e gratuita.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Com a proximidade da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, cresce entre os inscritos a preocupação de produzir um bom texto. A redação pode efetivamente fazer a diferença no exame. Para elaborar um texto consistente, além de toda a preparação do estudante, é importante conhecer as orientações do Guia do Participante: A Redação no Enem de 2013.

     

    A prova de redação será realizada no dia 27próximo, domingo, com as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. O tempo total será de 5 horas e meia. O candidato deve redigir um texto dissertativo-argumentativo — uma reflexão escrita sobre tema de ordem política, social ou cultural — de no máximo 30 linhas, a partir de uma situação-problema e de subsídios oferecidos sob a forma de textos motivadores.

     

    Os aspectos a serem avaliados relacionam-se às competências desenvolvidas durante os anos de escolaridade. Na redação, é preciso defender uma tese, uma opinião a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos consistentes, estruturados de forma coerente e coesa, de modo a formar uma unidade textual. A letra tem de ser legível, de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. O candidato precisa mostrar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado que respeite os direitos humanos.


    Nota — Receberá nota zero a redação que não atender à proposta ou desenvolver outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo. Além disso, os participantes terão a prova de redação anulada caso a entreguem sem texto escrito ou que não passe de sete linhas.

     

    Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, bem como desrespeito aos direitos humanos, não serão admitidos. Tampouco redações com parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. As linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

    Confira o Guia do Participante: A Redação no Enem 2013

  • Os mais de 2,5 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 poderão acessar seus boletins de desempenho a partir desta segunda-feira, 31 de maio. Ao entrar no sistema, o aluno terá as cinco notas do exame e poderá comparar com a média do Brasil, por faixa e gráficos. As notas são as mesmas publicadas em janeiro deste ano, agora disponíveis em arquivo PDF.

    O estudante conseguirá verificar seu desempenho para cada área do conhecimento (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias), mais a redação.

    Para visualizar o boletim, o aluno precisa ter em mãos o número do CPF e a senha, gerada no momento da inscrição ao Enem no ano passado. Caso o aluno tenha perdido a senha, poderá recuperá-la pelo sistema que gera o boletim.

    As notas foram calculadas por meio da teoria de resposta ao item, a TRI. A média dos concluintes regulares nas provas objetivas foi de 500 pontos. Para a redação, a média foi de 601,5, em uma escala de 0 a 1000. O critério de correção da redação não foi alterado.

    O aluno terá acesso ao boletim individual de resultados pela página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a partir desta segunda-feira, 31.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • O sistema de consulta ao boletim de desempenho individual do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 foi consultado por 3.217.334 pessoas até as 18h desta quarta-feira, 14. Já o número de acessos ao portal chegou a 4.349.957. Muitos candidatos entram no sistema mais de uma vez para conferir as notas.

    Para ter acesso ao resultado, basta informar o ano de realização da prova, o número do CPF e a senha.

    Em caso de esquecimento da senha, o participante deve clicar em “recuperar senha” e informar o número do CPF e o ano (2014) para receber a nova senha por e-mail ou celular cadastrado. É preciso estar atento ainda para realizar o procedimento uma única vez e aguardar a confirmação. Em razão do grande número de acessos, muitas vezes, o e-mail com a nova senha demora um pouco a chegar. Se o candidato repete o processo, o sistema gera nova senha a cada vez e ele não consegue ter a senha atualizada.

    Com as notas do Enem, o participante pode se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), de 19 a 22 de janeiro. Ao todo, serão ofertadas 205.514 vagas, em 5.631 cursos de 128 instituições públicas de educação superior.

    Acesse aqui o boletim individual.

    Saiba mais sobre as inscrições no Sisu.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Até as 16 horas desta sexta-feira, 28, cerca de 1,5 milhão de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 tiveram acesso ao boletim de desempenho, pela internet. Eles puderam verificar as notas das provas por área de conhecimento e também a nota da redação.

     

    Os resultados foram liberados na manhã desta sexta-feira. Entre as 13 horas e as 13h30, técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo exame, tiveram de retirar o sistema do ar para manutenção, em razão da sobrecarga de acessos para consulta. Em 30 minutos, porém, ele voltou a funcionar normalmente.

     

    Para ter acesso ao sistema, o estudante deve informar o número do CPF ou o de inscrição no Enem de 2012, seguido da senha.

     

    As provas foram realizadas em novembro último, em 1.615 municípios de todo o país, por 4,1 milhões de participantes. A divulgação dos gabaritos ocorreu no dia 6 do mesmo mês. A prova de redação estará disponível para vista pedagógica em 6 de fevereiro próximo.

     

    Com o resultado do Enem, o estudante pode fazer, entre 7 e 11 janeiro próximo, a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. A oferta é de 129.279 vagas em 101 instituições públicas de educação superior do país.

     

    Os resultados do Enem de 2012 estão na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) na internet. Também está à disposição dos participantes do exame o manual Entenda sua Nota no Enem – Guia do Participante.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

     

  • Até as 18 horas desta sexta-feira, 28, cerca de 1,95 milhão de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 tiveram acesso ao boletim de desempenho, pela internet. Os estudantes puderam verificar as notas das provas por área de conhecimento e também a nota da redação. No primeiro balanço, no início da tarde, foram registrados 1,5 milhão de acessos.

     

    Os resultados foram liberados na manhã desta sexta-feira. Entre as 13 horas e as 13h30, técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo exame, tiveram de retirar o sistema do ar para manutenção, em razão da sobrecarga de acessos para consulta. Em 30 minutos, porém, ele voltou a funcionar normalmente.

     

    Para ter acesso ao sistema, o estudante deve informar o número do CPF ou o de inscrição no Enem de 2012, seguido da senha.

     

    As provas foram realizadas em novembro último, em 1.615 municípios de todo o país, por 4,1 milhões de participantes. A divulgação dos gabaritos ocorreu no dia 6 do mesmo mês. A prova de redação estará disponível para vista pedagógica em 6 de fevereiro próximo.

     

    Com o resultado do Enem, o estudante pode fazer, entre 7 e 11 janeiro próximo, a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. A oferta é de 129.279 vagas em 101 instituições públicas de educação superior do país.

     

    Os resultados do Enem de 2012 estão na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) na internet. Também está à disposição dos participantes do exame o manual Entenda sua Nota no Enem – Guia do Participante.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

     



  • Os participantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm até quinta-feira, 23 de maio, para pagar a taxa, no valor de R$ 85.

    O Exame registrou 6.384.957 milhões de inscritos para a edição de 2019. As inscrições terminaram na sexta-feira, 17. O número final de participantes confirmados será divulgado no próximo dia 28.

    Quem teve direito à isenção do pagamento da taxa e concluiu a inscrição no prazo já tem sua participação garantida no exame. As provas serão aplicadas em dois domingos, 3 e 10 de novembro.

    Enem - O Enem é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Em 21 edições, o exame recebeu quase 100 milhões de inscrições.

    O exame avalia o desempenho do estudante e viabiliza o acesso à educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e instituições portuguesas.

    O exame também possibilita o financiamento e apoio estudantil, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Os dados do Enem permitem autoavaliação do estudante o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais. O exame é aplicado em dois domingos e tem quatro provas objetivas, com 180 questões, além de uma redação.

    Assessoria de Comunicação

     

  • Após participar do exame, o candidato pode usar o desempenho nas provas para cursar o ensino superior no Brasil e no exterior


    Dyelle Menezes e Guilherme Pera, do Portal MEC

    Ingressar no ensino superior está mais perto para quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a nota alcançada no maior exame de acesso ao ensino superior do país, o estudante pode entrar em uma universidade pública, participar de programas de bolsas e financiamento estudantil em instituições privadas e até ir estudar em Portugal.

    Os resultados individuais no exame podem ser usados nos processos seletivos de 47 instituições de ensino superior portuguesas, que definem as regras e os pesos das notas, no chamado Enem Portugal.

    Foi com essa iniciativa que Júlia Guimarães passou a ser uma das estudantes de Engenharia Química na Universidade de Coimbra. “Quando soube do ingresso em universidades portuguesas pelo Enem, eu fiquei encantada e fui atrás de mais informações”, afirma a estudante de 21 anos.

    No 5º semestre do curso, Júlia destaca que a experiência é muito enriquecedora. “Além de ter um currículo reconhecido, há muitos eventos, palestras e programas que a universidade proporciona em várias áreas. Também há facilidades para buscar estágio”, acrescenta.

    Os convênios são firmados pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). “Toda a oportunidade que a gente possa dar ao estudante brasileiro, dele se abrir para o mundo, buscar conhecimentos novos, é enriquecedora, e este é um trabalho muito importante para o Inep”, afirma o presidente do Inep, Alexandre Lopes.

    Vale lembrar aos interessados que a revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes formados em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira. As instituições de Portugal são responsáveis por comunicar as regras aos candidatos.

    Saiba quais são os programas em que o estudante pode usar a nota do Enem:

    Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

    O estudante que participou do Enem de 2019 e quer estudar em uma universidade federal pode realizar a inscrição no Sisu no primeiro semestre de 2020. Para concorrer a uma vaga pelo programa, é preciso ter obtido uma nota acima de zero na redação.

    Ao efetuar a inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de cursos ofertados pelas instituições participantes. Ao final, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

    Programa Universidade Para Todos (ProUni)

    O estudante que estiver de olho em instituições privadas de ensino superior pode concorrer a bolsas integrais (100%) e parciais (50%) por meio do ProUni. Para se inscrever na iniciativa, o estudante que participou do Enem deve ter obtido média de ao menos 450 pontos e não ter zerado a redação.

    Para bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal do candidato deverá ser de até três salários mínimos por pessoa. Já o benefício integral, exige que o ganho seja de até um salário mínimo e meio por pessoa. As bolsas são dadas em cima dos valores cobrados na mensalidade de instituições de ensino privadas.

    Ingresso direto

    Para realizar o ingresso direto em uma faculdade particular, o estudante não precisa realizar provas nem pagar taxas, apenas se inscrever no site ou diretamente na instituição de interesse e aguardar o resultado da seleção. Para participar, é necessário que o estudante tenha feito alguma edição do Enem desde 2010 sem zerar nenhuma das provas.

    A estudante do 2º semestre de psicologia, Amanda Alves, 24 anos, disse que esse era um dos focos de seus estudos e que o processo é muito simples. “Encaminhei a minha nota para a instituição e já tive resposta na hora. Consegui uma bolsa de 30% em razão do meu desempenho. O desconto é muito importante para me manter no curso”, afirma.

    Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

    Com a nota do Enem, o candidato também pode concorrer a uma vaga pelo Fies. O programa está dividido em duas modalidades: juros zero a quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa) e escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

    Para participar, as regras são as mesmas do ProUni: o candidato que participou do Enem precisa ter desempenho de pelo menos 450 pontos média nas provas e não zerar a redação.

    A outra modalidade, o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), é para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Nesse caso, o programa funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de bancos privados participantes.

  • Estudantes selecionados pelo ProUni começam a vencer em Salamanca. (Foto: Letícia Trancredi)Os dez estudantes brasileiros selecionados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) internacional, em março, para fazer a graduação na Universidade de Salamanca, na Espanha, foram aprovados nos exames de proficiência em língua espanhola e na prova específica. Um estudante alcançou nota 9,67 pontos, numa escala até dez, e a nota mínima foi 6,7 pontos.

    Na avaliação do assessor internacional do Ministério da Educação, Leonardo Rosa, o desempenho dos estudantes foi muito bom. Eles fizeram um curso intensivo de espanhol, com professor da Universidade de Salamanca, em Brasília, em março, e mais dois meses na própria instituição. Além da língua espanhola, os bolsistas estudaram filosofia e participaram de atividades de integração em Salamanca. As provas de proficiência e específica foram em 31 de maio.

    Aprovados, explica o assessor internacional do MEC, os estudantes ingressam nos cursos no início de setembro. Dois estudantes pediram à instituição e conseguiram trocar os cursos. Thiara Gomes da Silva Lima estava inscrita para engenharia civil e passou para a engenharia química. Tâmira Gressoni trocou comunicação social por comunicação audiovisual. Segundo Leonardo Rosa, as trocas foram feitas entre a instituição e os alunos; o MEC não participou das mudanças.

    Os dez estudantes integram a primeira turma do ProUni internacional. A possibilidade de estudar em Salamanca foi criada por uma parceria firmada em janeiro deste ano entre o MEC e aquela instituição. Pelo acordo, de 2010 a 2013, serão enviados 40 alunos brasileiros para cursos de graduação em Salamanca, sendo dez por ano.

    A seleção do Brasil é feita pelas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre alunos que pleiteiam bolsas do ProUni. São alunos de escolas públicas e de baixa renda. Para estudar na Espanha, os estudantes recebem bolsa permanência paga pelo banco Santander no valor de até 11,8 mil euros por ano, o que equivale a R$ 30 mil. O recurso é para custear hospedagem, alimentação e um deslocamento da Espanha para o Brasil e retorno, no recesso escolar de fim de ano.

    Universidade– Criada em 1218, a Universidade de Salamanca é a mais antiga instituição de ensino superior da Espanha e uma das mais antigas da Europa. Tem hoje cerca de 30 mil alunos de diversas partes da Espanha, de países de língua espanhola e de outras nacionalidades, em cursos de graduação e pós-graduação. Conheça a instituição.

    Ionice Lorenzoni

    Saiba quem são os estudantes brasileiros em Salamanca

  • Políticas públicas do governo federal permitem a cerca de 3 milhões de estudantes iniciar a graduação, todos os anos (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 5/9/11)O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) abre a muitos brasileiros a oportunidade de chegar à educação superior. Desde que o governo federal passou a adotar as notas do exame como acesso a programas que levam à graduação, cresceu significativamente no país o número de pessoas nas universidades, tornando realidade o que era apenas sonho.

    Em dez anos, mais de um milhão de vagas na educação superior foram criadas, tanto em instituições públicas quanto nas particulares, conforme dados do último Censo da Educação Superior. Hoje, no Brasil, quase 3 milhões de estudantes dão início à graduação, todos os anos.

    É o caso de Luís Felipe Gomes, que vê no Enem a possibilidade de conquistar vaga no curso de medicina. “Atualmente, quase todas as universidades públicas estão aderindo ao Enem, pelo menos parcialmente, em diferentes estados”, salientou Luís Felipe. “Então, poder escolher a localização da faculdade que eu quero é muito importante.”

    Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Chico Soares, o Enem cria um amplo conjunto de oportunidades para os estudantes. “A primeira e mais importante é a oportunidade de acesso à educação superior”, disse. “São 115 universidades públicas e um número muito maior de instituições particulares que usam o Enem em seu processo de seleção.”

    Soares afirma que o Enem fortalece e democratiza as políticas de inclusão adotadas pelo governo federal, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Essas políticas contribuem para que mais pessoas cheguem à graduação. “O Enem também dá acesso ao ProUni, que oferece aos estudantes bolsas em universidades particulares, ao Fies, que é o financiamento estudantil, e a programas como o Ciência sem Fronteiras”, afirmou.

    O programa Ciência sem Fronteiras tem levado milhares de estudantes brasileiros a mais de 40 países parceiros. Um dos pré-requisitos de seleção do programa é uma boa nota no Enem.

    Com o resultado do exame, os participantes também podem tentar vagas no Programa de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que classifica estudantes para cursos profissionalizantes. É possível ainda obter a certificação de conclusão do ensino médio para os maiores de 18 anos.

    Provas — Este ano, cerca de 7,7 milhões de pessoas inscreveram-se no exame, que será realizado nos dias 24 e 25 próximos. Serão aplicadas quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha, e uma prova de redação. No sábado, 24, serão realizadas as de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador. No domingo, 25, será a vez de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

    Considerado, sempre, o horário oficial de Brasília, a aplicação das provas começará às 13h30. Os candidatos terão acesso aos locais de prova a partir das 12h. Os portões serão fechados às 13h, em todas as unidades da Federação. Os candidatos devem verificar as diferenças resultantes do horário de verão, que então estará em vigor. Ou seja, dos horários locais em relação ao da capital federal. Este ano, o horário de verão começará à zero hora do dia 18 próximo.

    Diferente dos anos anteriores, o cartão de confirmação do Enem terá formato digital. Com isso, os participantes devem buscar o acesso ao sistema de inscrição do exame pela internet — nas edições anteriores, o comprovante era enviado pelos Correios.

    Os inscritos no exame deste ano têm acesso ao cartão de confirmação na Página do Participante. É necessário informar CPF e senha para visualizar e imprimir o documento. Quem esqueceu a senha pode recuperá-la na mesma página. Basta informar o CPF e a data de nascimento. Uma nova senha será encaminhada por e-mail ou mensagem no telefone celular (SMS).

    Mais informações no Balanço de inscrições e na página do exame na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também sobre o Enem de 2015: 
    •  Exame evolui desde a criação, há 17 anos, e amplia oportunidades na educação superior 
    •  Professores orientam candidatos a manter ritmo forte de estudos para obter bom desempenho 
    •  Na redação, é importante saber ser crítico diante da realidade 
    •  Edição deste ano tem mudanças no horário de início das provas 
    •  Refazer provas de edições anteriores ajuda a conhecer o exame e a controlar o nervosismo 
    •  Inscrições dos privados de liberdade começam no dia 1º
    •  Na preparação do candidato, família precisa dar apoio e evitar cobranças e pressão
    •  Administrar o tempo de prova é desafio que participantes do exame têm de saber superar
    Participantes já têm acesso ao cartão de confirmação do exame
    • Número de acessos ao cartão de confirmação supera 2,6 milhões
    A segunda maior prova de acesso ao ensino superior do mundo

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  • Estudantes com bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão requerer certificado de conclusão desse nível ou declaração de proficiência em áreas do conhecimento que possam ser aproveitadas em cursos supletivos.

    Os interessados devem ser maiores de 18 anos no dia da realização da primeira prova do exame, ter atingido o mínimo de 400 pontos em cada uma das áreas do conhecimento e ter obtido ao menos 500 pontos na redação.

    Às secretarias estaduais de educação e aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia credenciados cabe estabelecer os trâmites necessários para o requerimento do certificado. As notas obtidas no Enem 2009, ano em que o exame passou a certificar, e no Enem 2010 podem ser utilizadas.

    Os candidatos também podem solicitar declaração de proficiência nas áreas do conhecimento que obtiveram a nota mínima para certificação. As declarações permitem que essas notas sejam utilizadas em cursos que requerem proficiência, como os supletivos.


    Diego Rocha


    Acesse a portaria que regulamenta a certificação de conclusão do ensino médio.

    Veja a lista dos campi credenciados

    Veja a lista das secretarias estaduais credenciadas



  • Mais de 100 oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro participaram nesta segunda-feira, 26, em Nova Iguaçu (RJ), da reunião técnica de alinhamento operacional do Enem 2016. O evento foi realizado em parceria pela corporação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Os chefes das seções administrativas das unidades descentralizadas do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana do Rio de Janeiro repassaram o planejamento e o cronograma da instituição para a segurança do exame, que este ano será realizado em 5 e 6 de novembro.

    Em todo o Brasil, o Enem 2016 terá 8.627.276 participantes, mais de 700 mil pessoas envolvidas na aplicação de provas, 17.780 locais de prova, 6,1 mil rotas de distribuição e 309 mil km percorridos, distância equivalente a sete voltas em torno da Terra. Ao todo, atuarão no exame 40 mil agentes de segurança, entre oficiais e praças do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar. Além disso, 60 batalhões limitares estão envolvidos no armazenamento das provas em todo Brasil.

    Só no estado do Rio de Janeiro serão 550.183 participantes este ano, um crescimento de 0,91% em relação a 2015, quando foram 545.212 inscritos. A unidade federativa concentra 6,37% dos participantes. As provas serão aplicadas em 51 municípios. A capital e as cidades de Duque de Caxias, São Gonçalo, Nova Iguaçu e Niterói, juntas, concentram 59% dos inscritos. O estado do Rio terá 904 locais de prova, com 15.003 salas de aplicação do exame.

    Segundo o Coronel Jarbas, coordenador geral da operação Enem 2016 do Corpo dos Bombeiros do estado do Rio de Janeiro, a instituição é parceira do exame desde 2010, na Grande Rio. "É nosso dever social, como braço do governo, trabalhar para o desenvolvimento de mais uma ação do Estado", afirmou.

    Helio Morais, coordenador geral de gestão e monitoramento do Inep, destacou a importância do alinhamento de segurança, em função da dimensão do exame. "O Enem não é trabalho de um órgão sozinho. Com a experiência, aprendemos a importância de reunir outras instituições e outras pessoas. Todos que contribuem estão também realizando o exame", defendeu.

    Os bombeiros envolvidos podem ainda fazer um curso de alinhamento à distância, certificado pela Universidade de Brasília (UnB).

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A história do Brasil é rica e vasta, então, é sempre bom revisitar o passado. Justamente por isso, o Hora do Enem desta semana fala sobre o Brasil Colônia e a chegada dos espanhóis na América. Na biologia, chegou a vez de abordar Sistema Circulatório e Biotecnologia.

    Confira a programação completa do programa:

    Segunda-Feira, 02 de setembro: Aritmética e álgebra em questões resolvidas pelo professor Mick Xavier.

    Terça-Feira, 03: O Professor Tárik Abrahim destaca as festas no “Brasil Colônia” e a chegada dos espanhóis na América.

    Quarta-Feira, 04: “Cartaz Publicitário” é o tema abordado pela professora de língua portuguesa Caroline Martins, que fala também de “Multilinguismo”.

    Quinta-Feira, 05: O professor Ney Mello revisa “Sistema Circulatório” e “Biotecnologia”.

    Sexta-Feira, 06: “Efeitos da ‘Síndrome de Burnout’ para a sociedade brasileira” é o tema de redação discutido pelo professor Vinicius Oliveira.

    O Hora do Enem é transmitido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h, na TV Escola. Os episódios ficam disponíveis também no portal oficial da emissora, no canal do YouTube, e aplicativo disponível nas lojas virtuais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), discute com representantes do College Board dos Estados Unidos as oportunidades de intercâmbio de estudantes entre os dois países. Entre outras atividades, o College Board realiza o Scholastic Assessment Test (Sat), exame que avalia competências para o ingresso na vida acadêmica. Assim como o Enem, um dos objetivos do SAT é oferecer as mesmas oportunidades de acesso a alunos de todas as origens.

    Tendo como tema o acesso ao ensino superior no Brasil e nos Estados Unidos – o Enem e o Sat – o encontro busca intercâmbio de experiências e de práticas. O College Board é uma associação criada em 1900 e integrada por 6 mil instituições americanas com o objetivo de ampliar o processo de admissão de estudantes ao ensino superior.

    O contato entre o Inep e o College Board começou em abril de 2012, quando o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, se reuniu, em Washington, com representantes da entidade norte-americana, durante o seminário Brazil-US Partnership for the 21st Century (Parceria Brasil-EUA para o Século 21), promovido pela câmara de comércio americana, como parte da agenda da presidenta Dilma Rousseff no país.

    Realizado em mais de 170 países e aceito por praticamente todas as universidades norte-americanas, o SAT ajuda estudantes de todo o mundo em seu sonho de estudar no exterior. O SAT é feito de questões de múltipla escolha – leitura crítica e matemática – e uma redação. Cada seção tem uma escala de pontuação de 200 a 800. O exame foi aplicado pela primeira vez em 1926; hoje, o teste tem sete edições ao ano.

    A diretora executiva do College Board, Judith Hegedus, está em Brasília acompanhada do diretor do SAT, Steve Kotten, e da diretora internacional Julie Linn. Também estão presentes ao evento os presidentes do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), Ricardo Motta, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Carlos Maneschy; da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Gabriel Mário Rodrigues; o vice-presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Marcelo Ferreira Lourenço, e o representante da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Carlos Alberto P. da Silva.

    Assessoria de Imprensa do Inep
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