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  • Cerca de 10 mil redações receberam nota zero no último Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em 2015, por apresentar propostas de intervenção social que violavam os direitos humanos. O critério foi responsável por quase 20% das anulações, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), organizador do exame.

    Na prova de redação do Enem, incitar a violência, defendendo que “se faça justiça com as próprias mãos” ou a “lei do olho por olho, dente por dente”, é considerado desrespeito aos direitos humanos. A determinação, prevista em edital desde 2013, desconsidera o desempenho geral do candidato, ainda que ele atenda, em seu texto, às demais quatro competências cobradas.

    Em 2015, com o tema A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, as redações que receberam nota zero apresentavam propostas de ações discriminatórias e que atentavam contra a integridade física ou moral das mulheres. Sugerir castigos para comportamentos femininos e para os infratores de leis de proteção à mulher, como linchamento, mutilação, tortura e execução sumária, também foram propostas identificadas nas redações.

    Para Daniel Ximenes, diretor de direitos humanos e cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, o desrespeito aos direitos humanos significa uma inadaptação para a vida em sociedade. “Isso deve ser combatido em todas as formas de expressão, inclusive nas redações do Enem.”

    Segundo ele, tão importante quanto formar os jovens para o mundo do trabalho é formá-los para o exercício da cidadania, considerando as diferenças e lutando contra todas as formas de preconceito e discriminação. Daniel Ximenes defende que as escolas se apropriem do tema como parte da cultura institucional. “A educação em direitos humanos tem como objetivo central a formação para a vida e para a convivência, com o respeito ao outro, em uma relação dialógica entre toda a comunidade escolar”, afirmou.

    O professor Rafael Riemma aconselha que o aluno faça uma análise e uma reflexão cuidadosa sobre o tema da redação. “Para ter um bom desempenho na competência 5 (elaborar uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos), é preciso mais do que se posicionar. É necessário saber apresentar propostas factíveis, que solucionem o problema”, sugeriu.

    Além do desrespeito aos direitos humanos, a redação do Enem receberá nota zero se fugir ao tema; não obedecer à estrutura dissertativo-argumentativa; ter extensão de até sete linhas; for cópia do texto motivador; usar impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação; for deliberadamente desconectada ao tema proposto e for entregue em branco (ainda que haja texto escrito na folha de rascunho). Em 2015, 53.032 redações receberam nota zero com base nesses critérios.

    A cartilha do participante na Redação do Enem 2016 detalha as cinco competências cobradas na prova e explica a metodologia adotada na correção do texto. Além disso, ela traz redações que obtiveram pontuação máxima – mil pontos – nas edições do Enem de 2013, 2014 e 2015, com comentários que explicitam os critérios utilizados nas correções.

    Para que a redação seja corrigida, o estudante precisa demonstrar domínio da escrita, compreender a proposta do tema, saber argumentar sob seu ponto de vista, demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos e apresentar uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

    Acesse o Manual de Redação do Enem 2016.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) encerra nesta sexta-feira, 4 de novembro, o prazo para que os servidores públicos federais que se inscreveram na Rede Nacional de Certificadores (RNC) aceitem as demandas abertas para atuação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016.

    Até 31 de outubro, mais de 15.700 demandas de atuação já tinham sido aceitas. Ao longo desta semana, serão abertas novas demandas que podem ser aceitas até a sexta-feira, 4. A expectativa do Inep é de que esse número chegue a 27.200, o que representa 70% das coordenações de locais de prova do exame.

    Certificadores – As provas do Enem 2016 serão realizadas neste sábado e domingo, 5 e 6. Este é o segundo ano da Rede Nacional de Certificadores (RNC), criada para ajudar no acompanhamento dos procedimentos de aplicação in loco, já que não é possível estar em todos os pontos de aplicação de provas.

    Os certificadores ficam atentos às situações de risco. Entre suas responsabilidades está observar o recebimento, integridade, guarda e abertura dos malotes com as provas. Eles também conferem os procedimentos de aplicação, como a capacitação dos aplicadores no dia do exame e o início das provas. As provas para sabatistas também são acompanhadas.

    A RNC repassa informações ao Inep por meio do relatório de certificação. Analisadas e consolidadas, essas informações geram dados estatísticos que contribuem para o aprimoramento do processo. Além disso, a atuação do certificador é mais uma garantia de isonomia para os participantes, já que dá mais segurança ao Enem.

    Este ano os certificadores também terão um aplicativo para registrar todas as etapas do processo e enviá-las, em tempo real, ao Inep. Para atuar como certificador, os servidores públicos federais passaram por capacitação em formato de Ensino à Distância (EaD). O treinamento teve 30 horas de duração.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Programa também vai mostrar como conciliar estudos para o Enem com a rotina


    O Rede Escola desta semana apresenta uma boa prática de sustentabilidade: uma professora do ensino público criou um Laboratório de Matemática Sustentável. No espaço, ela utiliza materiais reciclados para produzir instrumentos didáticos que a ajudam em sala de aula.

    Ciência – Planetas que não pertencem ao mesmo sistema planetário que a Terra serão discutidos pelo professor Walmir Cardoso, comentarista de Tecnologia e Ciência do programa. Ele vai comentar, mais especificamente, sobre o exoplaneta 51 PEGASI B, descoberto em 1995, e que tem a particularidade de girar em torno de uma estrela similar ao sol, tal como a Terra.

    Enem – Esta edição do programa também vai mostrar como conciliar os estudos para o Enem com os afazeres do dia a dia, da profissão e com a vida social. De olho na reta final de estudos para a prova, o Rede Escola apresenta a terceira de uma série de reportagens dedicadas aos candidatos que vão fazer as provas em novembro.

    Personalidades – O Rede Escola desta semana ainda traz uma reportagem sobre o cineasta e documentarista Daniel Gonçalves, que nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. Ele escreveu e dirigiu um filme sobre a própria vida, o “Meu Nome é Daniel”.

    O Rede Escola é apresentado em episódios inéditos toda sexta-feira, às 19h. Reapresentações no sábado, às 16h; domingo, às 12h; e segunda-feira, às 12h30. Para rever os episódios anteriores, a playlist completa está disponível no portal da TV Escola, no aplicativo e no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola

  • Programa também destaca o Dia Nacional da Poesia


    O Rede Escola vai mostrar como foi a reta final de sete candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que têm seu primeiro dia de provas no domingo, 3 de novembro. Eles participaram da série de reportagens do programa sobre o exame denominada “Enem e os Candidatos”.

    O programa ainda vai apresentar uma ferramenta de muita importância para o primeiro dia de provas: o “Percursos Educativos” de Redação e Artes Visuais, uma plataforma de estudos desenvolvida e coordenada pela Gerência de Conteúdo da TV Escola.

    Literatura e poesia  Carlos Drummond de Andrade nasceu no dia 31 de outubro. A data não poderia ser mais significativa: o Dia Nacional da Poesia. O Rede Escola não deixou essa coincidência passar e nesta semana vai prestar uma grande homenagem ao maior poeta brasileiro do Século XX.

    No quadro “Acervo” será apresentado um dos raros depoimentos de Drummond à uma emissora de TV. E mais: o depoimento de outro grande poeta brasileiro, Ferreira Gullar, vai comentar um dos mais icônicos poemas de Drummond, “No meio do caminho”.

    Festival – Começou no Rio de Janeiro o 9º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência, um importante festival, pioneiro e responsável pela adaptação de filmes para deficientes visuais e auditivos e acessibilidade motora nos cinemas. O Rede Escola conversou com Graciela Pozzobon, diretora do festival, sobre a evolução do evento ao longo dos anos.

    Observatório – No quadro “Observatório”, dedicado à Ciência e Tecnologia, o professor Walmir Cardoso leva o público a uma viagem pelo mar, acompanhando as baleias jubartes rumo ao Alasca e também convida todos a aprender sobre a incrível técnica de capturar os peixes e alimentar a sua prole desta espécie de baleia.

    O Rede Escola é apresentado em episódios inéditos toda sexta, às 19h. Reapresentações no sábado, às 16h; domingo, às 12h; e segunda, às 12h30. Para rever os episódios anteriores, a playlist completa está disponível no Portal da TV Escola, no aplicativo e no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola

  • O nervosismo na hora de fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode atrapalhar o desempenho do participante. Para ter mais tranquilidade no momento da prova, a preparação é fundamental. Fazer simulados com provas antigas é uma boa forma de conhecer o exame durante essa preparação.

    Para o professor de matemática Frederico Torres, controlar o nervosismo passa por conhecer a prova. “É importante para que o estudante perca esse medo, esse receio, que ele conheça a prova antes de chegar para o Enem”, recomenda. “Nessa reta final de preparação, é importante que ele refaça as provas aplicadas de 2009 para cá, que usam a teoria de resposta ao item, para gerar a confiança de que ele sabe com o que vai lidar.”

    Além de estimar as dificuldades das questões e a proficiência dos participantes, a teoria de resposta ao item permite que os itens de diferentes edições do exame sejam posicionados em uma mesma escala.

    Outra orientação do professor aos participantes é ganhar confiança nos conteúdos com os quais tenham mais familiaridade. “No dia da prova, é importante começar pelas matérias que eles considerem ter mais facilidade, para gerar uma confiança de que conseguem resolver as questões”, disse.

    A professora de redação Sharlenne Leite explica que o tempo é uma das maiores preocupações dos estudantes. Saber lidar com ele é importante. “O aluno precisa treinar o tempo das provas para se sentir mais seguro no dia do exame”, afirmou. “É preciso criar uma estratégia de uso do tempo para que não seja mais um complicador.”

    Provas — Os participantes farão quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma prova de redação. No sábado, 24 de outubro, serão realizadas as de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador. No domingo, 25, será a vez de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

    Considerado, sempre, o horário oficial de Brasília, a aplicação das provas começará às 13h30. Os candidatos terão acesso aos locais de prova a partir das 12h. Os portões serão fechados às 13h, em todas as unidades da Federação. Os candidatos devem verificar as diferenças resultantes do horário de verão, que então estará em vigor. Ou seja, dos horários locais em relação ao da capital federal.

    Este ano, o cartão de confirmação do Enem terá formato digital. Com isso, os participantes devem buscar o acesso ao sistema de inscrição do exame pela internet — nas edições anteriores, o comprovante era enviado pelos Correios.

    Acesso — O Exame Nacional do Ensino Médio é um mecanismo de democratização do acesso às políticas públicas de educação. Com a nota obtida no Enem, o estudante pode tentar vaga na educação superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), que permite a estudantes brasileiros de baixa renda obter bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior. O resultado também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras e ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem também obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social


    • Confira as provas
    dos anos anteriores.


    Leia também sobre o Enem de 2015:

    Exame evolui desde a criação, há 17 anos, e amplia oportunidades na educação superior
    Professores orientam candidatos a manter ritmo forte de estudos para obter bom desempenho
    Na redação, é importante saber ser crítico diante da realidade
    Edição deste ano tem mudanças no horário de início das provas

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  • O sistema de isenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 registrou 1,02 milhão de solicitações até as 12h desta quinta-feira, 5 de abril. O requerimento da gratuidade da taxa de inscrição deve ser feito por meio da Página do Enem 2018 na internet, até 11 de abril.

    O resultado do recurso será divulgado em 5 de maio, dois dias antes do início das inscrições. Se o recurso for negado, o interessado em fazer o Enem 2018 ainda terá a opção de fazer a inscrição e pagar a taxa de R$ 82.

    Todos os interessados em fazer o Enem 2018, isentos ou não, também deverão fazer a inscrição entre 7 e 18 de maio. Ou seja, a aprovação da solicitação de isenção não significa que a inscrição está realizada automaticamente. Portanto, para aqueles que se enquadrem nos critérios de isenção serão necessárias essas duas etapas.

    Acesse a página do Enem 2018

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarecem que não houve qualquer erro no sistema de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, assim como nenhuma mudança nas regras para isenção. Mesmo assim, será oferecida uma oportunidade para que aqueles que tiveram o pedido negado apresentem documentação que comprove o direito ao benefício. Os candidatos têm prazo até 25 de junho para enviar os documentos.

    A única alteração em relação às edições anteriores do exame foi a introdução de cruzamentos no sistema, de forma a não haver mais a concessão de isenções por meio de autodeclaração. Todos os candidatos que se enquadram nos critérios de isenção foram atendidos, segundo o Inep.

    “Alguns participantes fizeram uma opção equivocada e tiveram o pedido de isenção indeferido”, justifica a diretora de gestão e planejamento do Inep, Eunice Santos. Segundo ela, foi feito um aperfeiçoamento no sistema de inscrição, trazendo o cruzamento de informações com a base de dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS) e do censo escolar, para possibilitar a checagem das informações prestadas pelos candidatos no ato da inscrição. “As regras para solicitar a isenção continuam as mesmas”, explica a diretora.

    Eunice reitera que o MEC e o Inep estão oferecendo uma oportunidade para que os estudantes corrijam a opção selecionada. “Como se trata de recurso fora do prazo e do sistema, torna-se necessário que os interessados comprovem a situação socioeconômica e educacional, conforme exigências do Decreto Nº 6.235/2007 ou da Lei Nº 12.799/2013”, diz. Os candidatos têm prazo até 25 de junho para apresentar documentação que comprove o direito ao benefício.

    O processo de pedido de isenção da taxa de inscrição tem três modalidades. Pela forma automática, pode requerer o benefício o candidato que estiver terminando o ensino médio em escola pública. Já pela lei Nº 12.799/2013, podem pleitear isenção os estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escola pública ou como bolsistas integrais em escola privada, e, além disso, sejam membros de famílias nas quais a renda por pessoa seja igual ou menor que um salário mínimo e meio. Por fim, há o decreto Nº 6.135/2007, que permite o pedido de isenção ao candidato que esteja inscrito no CadÚnico e cuja família tenha renda máxima de três salários mínimos ou até meio salário mínimo por pessoa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Reitores de universidades federais declararam apoio ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso nas instituições públicas de educação superior. Para eles, as situações ocorridas nas provas do fim de semana — troca de cabeçalho no cartão-resposta e falhas gráficas na prova amarela — não afetam a credibilidade do exame.

    O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira Brasil, reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), afirma que as universidades passam a usar o Enem como processo seletivo na medida em que o exame transmite confiança e apresenta progressos. “Do primeiro para o segundo ano do novo Enem, o número de instituições que o adotam como forma de ingresso cresceu significativamente”, disse. “Isso mostra que [o Enem] é um instrumento positivo. É uma forma de acesso mais justa aos estudantes.”

    Na opinião do reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, as soluções apontadas pelo Ministério da Educação para resolver as ocorrências das provas do último fim de semana são viáveis e impedirão que alguém saia prejudicado. “O novo Enem ainda está em processo de consolidação, mas não há como negar que houve avanço significativo do ano passado para cá”, afirmou. “O Brasil só tem ganhado com esse tipo de prova, que é um mecanismo de inclusão nas universidades.”

    Reitores que acompanham a cerimônia de instalação de polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Maputo, Moçambique, também se pronunciaram sobre a importância do Enem. A reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Malvina Tuttman, destaca o Enem como “instrumento importante de acesso à universidade”. “A UniRio foi uma das primeiras a usar o Enem como fase única no processo seletivo”, lembrou. “Continuaremos defendendo a forma democrática de acesso à universidade.”

    O reitor da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), Paulo Speller, salientou que a instituição — a mais nova das universidades federais — já nasce adotando o Enem como forma de ingresso. “Não há dúvida de que é o melhor caminho para o processo seletivo dos estudantes. O vestibular tradicional, hoje, está obsoleto e não cabe voltar atrás.”

    Na Universidade Federal de Viçosa (UFV), o reitor Luís Cláudio Costa faz coro: “A filosofia do Enem já está aprovada pela população brasileira e pela comunidade acadêmica”.

    “O novo Enem já nasceu bem-sucedido”, disse Henrique Duque Filho, reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O dirigente lembrou que os reitores não foram obrigados a aderir ao exame como forma de ingresso. “Todos os que aderiram levaram aos seus conselhos universitários o debate sobre a adoção ou não do Enem”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Republicada com correção de informações
  • Reitores de Universidades Federais criticaram nesta sexta-feira, dia 15, a declaração do candidato à Presidência da República, José Serra.

    A reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Malvina Tuttman, condenou a declaração do candidato e afirmou serem inconsistentes as afirmações de Serra. “Enquanto uma das representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) no Comitê de Governança do Enem, reafirmo a total lisura do Exame e o comprometimento e seriedade do Ministério da Educação em todas as fases do processo, desde a sua concepção, passando pela realização até a divulgação dos resultados. Importante ressaltar, ainda, a importância do Enem para a democratização do acesso de jovens que, em muitos casos, foram historicamente excluídos das possibilidades de ingresso nas instituições federais de educação superior”.

    Outro reitor a manifestar apoio ao exame foi Walter Manna Albertoni, reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “A experiência da Unifesp em ter participado da primeira edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), sistema que selecionou os candidatos por meio da nota do Enem 2009, foi extremamente positiva, pois permitiu que os melhores candidatos com as melhores notas fossem selecionados, além de ampliar as possibilidades de mobilidade acadêmica”.

    O reitor da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Carlos Eduardo Cantarelli Wilson, destacou a importância do Exame para a mudança dos processos seletivos das universidades federais. “Já estava mais do que na hora de alterar a forma de acesso à educação superior pública no país e o Enem responde a essa necessidade”.

    O reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), uma das novas universidades criadas neste governo, Dilvo Ristoff, também destacou os avanços do Enem como forma de seleção. “O Enem de hoje – não o do tempo em que o candidato Serra foi governo – é um poderoso instrumento para orientar o ensino médio brasileiro e por isso tem tido excelente receptividade junto às universidades federais. A Universidade Federal da Fronteira Sul tem utilizado exclusivamente o Enem em seu processo seletivo e continuará a fazê-lo nos próximos anos porque o exame substitui com muitas vantagens o vestibular tradicional”.

    Outros reitores também manifestaram apoio ao Enem: Luiz de Sousa Santos Júnior, da Universidade Federal do Piauí; Antonio Cesar Goncalves Borges, da Universidade Federal de Pelotas; Luiz Cláudio Costa, da Universidade Federal de Viçosa; Maria Beatriz Luce, da Universidade Federal do Pampa; Miriam da Costa Oliveira, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre; Helgio Trindade, da Universidade Federal da Integração Latinoamericana; João Carlos Cousin, da Universidade Federal do Rio Grande; Carlos Alexandre Netto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Natalino Salgado Filho, da Universidade Federal do Maranhão; Maria Lúcia Cavalli Neder, da Universidade Federal de Mato Grosso; Antonio Nazareno Guimarães Mendes, da Universidade Federal de Lavras e Amaro Henrique Pessoa Lins da Universidade Federal de Pernambuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As quatro universidades federais do Rio de Janeiro utilizam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em seus processos seletivos de estudantes. As instituições fazem parte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

    O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Aloísio Teixeira, acredita que a possibilidade de utilizar o Enem como forma de ingresso nas instituições públicas de educação superior é uma conquista para as universidades e para o país. “O antigo mecanismo de vestibular era excludente, ao contrário do exame unificado”, destaca Teixeira. Este é o primeiro ano em que a UFRJ entra no Sisu, com 40% das vagas e mais 20% que aliam o Enem a políticas afirmativas voltadas para alunos oriundos de escolas públicas.

    Na visão de Roberto Salles, reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), a ocorrência de erros gráficos em algumas provas aplicadas no último fim de semana não ameaça o processo de implantação do novo Enem. “Os vestibulares tradicionais atraem, em média, 50 mil pessoas e o Enem movimentou 4,6 milhões de candidatos. Dentro desse volume de provas rodadas é natural que haja um ou outro problema pontual, o que não coloca em risco a credibilidade do sistema”, avalia.

    “Houve, sim, um erro. Mas, em hipótese alguma, compromete a confiabilidade do Enem”, acrescenta o reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Ricardo Miranda. Ele lembra que o modelo do exame é consagrado internacionalmente, utilizado em diversos países. “Permite que provas com o mesmo nível de dificuldade sejam feitas em momentos diferentes e sejam comparáveis no tempo.”

    Para Malvina Tuttman, reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o Enem se destaca como instrumento importante de acesso para todos os jovens que desejam entrar na universidade. “Na Unirio, continuaremos defendendo a forma democrática de acesso à educação superior. Isso torna a instituição mais plural e respeitosa.”

    Mobilidade estudantil – Na primeira edição do Sisu, realizada no primeiro semestre deste ano, 5.189 candidatos do Rio de Janeiro se matricularam em instituições participantes do sistema. Desses, 4.754 efetuaram a matrícula em instituições do próprio estado e 435 em instituições de outros estados, o que representa uma mobilidade de 8,38%.

    A média nacional de mobilidade foi de 25,02%. O Sisu do primeiro semestre selecionou candidatos às 47 mil vagas em instituições públicas de ensino superior – universidades federais e estaduais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    Veja nota do reitor da Universidade Federal Fluminense sobre o Enem.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os reitores das 55 universidades federais brasileiras manifestaram apoio à iniciativa do MEC de substituir o atual vestibular por uma nova versão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em longa reunião com o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta segunda-feira, 6, na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília, os reitores debateram a proposta e tiraram dúvidas quanto aos aspectos técnicos da seleção.


    Na reunião, ficou acertado que um comitê gestor formado por reitores e secretários estaduais de educação de cada região do país irá acompanhar a elaboração da nova prova e o impacto no ensino médio público. “Como a idéia é reestruturar o currículo do ensino médio, se valendo do processo seletivo, o comitê será criado para que o modelo da primeira prova possa ser aperfeiçoado com o tempo”, explicou Haddad.


    Outros temas abordados no encontro foram a mobilidade dos estudantes e seu impacto no desenvolvimento regional – já que farão um único teste para concorrer a qualquer curso de qualquer instituição que aderir ao modelo – e a questão das peculiaridades de cada seleção em relação às cotas ou avaliações seriadas. Segundo o ministro, não há impedimento para que as universidades que apliquem políticas afirmativas ou a avaliação seriada mantenham os modelos.


    Alguns reitores perguntaram sobre os processos seletivos que hoje são feitos em duas fases, principalmente, para os cursos mais concorridos. Haddad explicou que, se a universidade se valer apenas do Enem como processo seletivo, a mudança no vestibular poderá ocorrer ainda este ano. Para os que querem implementar a segunda fase – a ser elaborada pela própria instituição –, provavelmente só no ano que vem.


    O ministro informou que o MEC vai redigir um termo de referência operacional, documento técnico para explicitar detalhes da seleção, e entregar aos reitores até quarta-feira, 8, a fim de que eles debatam e façam suas escolhas.

    Letícia Tancredi

  • Reitores de universidades federais e de institutos federais de educação, ciência e tecnologia reafirmaram, nesta quinta-feira, 18, seu compromisso com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) como forma de ingresso na educação superior. Os dirigentes destacaram que os conselhos universitários das instituições definem a participação delas no sistema e que não houve manifestação dos conselhos sobre a não-utilização do Sisu nos próximos processos seletivos. Portanto, qualquer manifestação vinda de outras instâncias das universidades, mesmo que possa contribuir para o aperfeiçoamento do sistema, não representa a posição da instituição sobre o tema.

    “Uma sociedade que caminha para o desenvolvimento precisa ter formas de seleção que superem o vestibular tradicional”, afirmou o novo reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Clélio Campolina. Segundo ele, o conselho universitário da instituição discute a utilização do Enem em seu processo seletivo para os próximos períodos.

    O novo reitor da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), Paulo de Faria e Silva, reiterou que sua universidade aderiu ao Enem como única forma de ingresso. “Seria contrassenso dizer, em um documento, que não somos favoráveis ao novo sistema”, enfatizou.

    A Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) adotou o Enem como primeira fase de seu processo seletivo e pretende utilizar o exame integralmente nas próximas seleções. “Existe uma tendência muito forte da Ufop adotar integralmente este novo processo de seleção – que julgamos adequado e oportuno para o atual momento da educação superior brasileira – como única entrada no segundo semestre letivo de 2010, e qualquer posição contrária a este sentimento é apenas uma posição pessoal. Portanto, ninguém está autorizado a falar em nome da Ufop sobre este assunto”, disse o reitor João Luiz Martins.

    O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Mário Vieira, afirmou que “continuará adotando a nota do Enem para selecionar os candidatos às vagas das instituições federais como parte de seu processo seletivo, através do Sistema de Seleção Unificada, por ter como objetivo a democratização de oportunidades de acesso às vagas públicas de ensino superior e promoção da mobilidade acadêmica dos estudantes”.

    Ana Alves, pró-reitora de ensino do Instituto Federal do Norte de Minas, reafirmou a adesão da instituição ao Sisu. A instituição mineira destinou 50% de suas vagas no sistema para o primeiro ingresso de 2010 e, a partir do segundo ingresso deste ano, destinará 100%.

    O ministro Fernando Haddad, durante a posse dos novos reitores da UFMG, Unifal e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), manifestou-se contrariado com a divulgação de documento por um fórum das comissões de processos seletivos de Minas Gerais como sendo a posição oficial das instituições. “Todo cidadão tem direito de escrever a carta ou o manifesto que quiser. O que não pode é querer transformar isso em posição oficial das instituições”, disse Haddad.

    O ministro destacou ainda a posição da presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (ForGRAD), Maria José de Sena, segundo a qual todas as 51 instituições que participam do Enem e Sisu manifestam apoio ao atual processo de seleção.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Relações internacionais, língua inglesa e energias renováveis estão entre os temas abordados pelo programa Hora do Enem desta semana. Exibido na TV Escola de segunda a sexta, sempre às 7h, 13h e 18h, o programa auxilia os estudantes na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com comentários de questões anteriores e indicações de caminhos para a escolha de profissões.

    Nesta terça-feira, 26, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas Júnior (ONU Júnior), Hyury Duarte, fala sobre a carreira de relações internacionais e comenta o projeto da organização em que estudantes do ensino médio simulam um dia no plenário das Nações Unidas. Na quarta-feira, 27, o assunto é inglês e a tradutora oficial do Rock in Rio 2017, Mônika Pecegueiro do Amaral, dará dicas sobre a prova. No programa, serão revisadas questões da edição de 2016.

    Já na quinta-feira, 28, a hidrostática, ramo da física que estuda a força exercida por líquidos em repouso, será abordada a partir da revisão dos professores José Sampaio e Fabrício Alves. O programa terá, ainda, um papo sobre energias renováveis com o senegalês Mamour Sop Ndiaye, que saiu de seu país para estudar o assunto no Brasil e, hoje, é coordenador do programa Cefet Solar. A sexta-feira, 29, será dedicada à literatura brasileira e o professor Walace Cestari ensinará a utilizar elementos de obras clássicas para formular bons argumentos e construir uma boa redação.

    Vale lembrar que falta pouco mais de um mês para o Enem 2017 e os candidatos que quiserem fazer uma boa revisão nos estudos podem acessar os programas anteriores da Hora do Enem no canal da TV Escola no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abriu sindicância para apurar a responsabilidade civil pelo vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), remarcada para os dias 5 e 6 de dezembro.

    O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 14, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante audiência pública sobre a realização do exame na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em Brasília.

    “A polícia federal cuida da parte criminal. A administração pública vai apurar quem é o responsável pelos prejuízos causados, principalmente ao erário público”, explicou Haddad.

    De acordo com o ministro, a sindicância é feita por servidores do Inep, a fim de descobrir se houve alteração no plano logístico de impressão e manuseio das provas. “Por alguma razão, sem que o Inep fosse informado, abriu-se um ambiente de manuseio inseguro em São Paulo, contíguo ao local de impressão”, adiantou.

    De acordo com o contrato de licitação com a Connassel (consórcio de empresas que se encarregava da impressão, manuseio e distribuição das provas), a impressão deveria ocorrer em São Paulo e o manuseio, no Rio de Janeiro. Segundo o ministro, os locais tinham sido previamente visitados por técnicos do Inep, que autorizaram as operações. Porém, um ambiente de manuseio, ao lado da fábrica de impressão em São Paulo, foi aberto, sem obedecer os requisitos de segurança e, aparentemente, sem que o Inep fosse informado.

    “Tudo leva a crer que o delito ocorreu nessa área não prevista no plano logístico em que foram contratadas pessoas de última hora”, afirmou Haddad. De acordo com o ministro, em qualquer contrato público, o contratante deve zelar pelos procedimentos de segurança.

    Os resultados da sindicância são fundamentais, na opinião do ministro, para que a Controladoria Geral da União possa pedir ressarcimento dos valores já gastos com a impressão das provas – mais de R$ 30 milhões.

    Novo contrato – O contrato com a Connassel foi rompido. O Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), ligado à Universidade de Brasília, e a Cesgranrio assumirão a impressão e distribuição das provas. O ministro defendeu que a logística de provas e concursos deve ser feita pelo Estado. “O Estado tem essa logística dentro do Cespe, que é a UnB”.

    Maria Clara Machado
  • Os candidatos que confirmaram o interesse em fazer parte da lista de espera para as vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) devem acessar o sistema neste domingo, 14 de março, a partir das 14h, para saber se foram selecionados para o curso no qual se inscreveram.

    O resultado será informado por meio do boletim individual do aluno. Os candidatos classificados terão os dias 15 e 16 de março (segunda e terça-feira) para efetuar a matrícula na instituição. A partir dessa chamada, encerra-se o processo do Sisu e, caso ainda existam vagas disponíveis, a própria instituição publicará edital informando como será feita a ocupação.

    Assessoria de Imprensa da Sesu



  • O resultado da pré-seleção da primeira etapa de inscrições ao Programa Universidade para Todos (ProUni) estará disponível a partir das 6h (horário de Brasília) deste sábado, 13. Para saber se foi incluído, o candidato deve acessar a página do ProUni e informar o seu número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e seu número no Cadastro de Pessoa Física (CPF).

    Os 148.327 estudantes pré-selecionados têm prazo de 17a 26 de fevereiro para comparecer à instituição de ensino e comprovar as informações declaradas na inscrição.

    Nesse processo seletivo são ofertadas 165 mil bolsas de estudo, sendo 86 mil integrais e 79 mil parciais (50% da mensalidade). Os estudantes que não foram pré-selecionados terão uma segunda oportunidade e poderão se inscrever na segunda etapa de inscrições, que será de 4 a 7 de março.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • O resultado da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação já pode ser consultado, pela internet. A lista de aprovados está acessível na página eletrônica do Sisu e na central de atendimento do MEC, pelo telefone 0800-616161. Foram aprovados 26.299 candidatos na primeira chamada. As vagas não preenchidas referem-se a políticas afirmativas.

    Os candidatos aprovados terão os dias 27 e 28 de junho para fazer a matrícula na instituição de ensino para a qual foram aprovados. A documentação necessária pode ser consultada no boletim de acompanhamento do estudante, disponível no sistema ou junto às instituições.

    Os estudantes selecionados na primeira chamada em sua primeira opção não serão convocados nas chamadas posteriores, mesmo aqueles que não fizerem a matrícula.

    Em cinco dias, o Sisu registrou um total de 849.359 inscrições realizadas por 446.508 candidatos. Neste processo, são oferecidas 26.336 vagas em 48 instituições públicas de ensino superior.

    O Sisu seleciona candidatos às vagas de instituições que utilizarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única fase de seu processo seletivo. O número de inscritos nesta seleção, encerrada no domingo, 19, é quase o dobro do registrado no processo do segundo semestre de 2010, quando 231 mil candidatos pleitearam as vagas ofertadas.


    Assessoria de Imprensa da Sesu


    Acesse a página eletrônica do Sisu


    Confira o cronograma completo do Sisu
  • Candidatos pré-aprovados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem consultar o resultado, disponível no site do programa na internet. O prazo para comprovação de informações também tem início nesta sexta-feira, 2, e segue até o próximo dia 9. Isso deve ser feito na universidade onde o candidato estudará, e é requisito para garantia da vaga. Em caso de não aprovação, o prazo para manifestar interesse na lista de espera é de 16 a 19 de março.

    As informações a serem comprovadas dizem respeito ao cadastro e à renda, tanto do candidato quanto do seu grupo familiar, e à comprovação de residência, entre outros tópicos. Além disso, a instituição de ensino poderá solicitar informações complementares.

    O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em cursos de graduação de instituições privadas de educação superior. Nesta edição, estão sendo ofertadas aproximadamente 243 mil bolsas. Dessas, 113.863 são integrais e 129.124, parciais. As integrais se destinam aos estudantes com renda per capita de até 1,5 salários mínimos. Já as bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar per capita de até três salários mínimos.

    Poderão concorrer à primeira opção de curso candidatos que não foram pré-selecionados nas chamadas regulares ou foram pré-selecionados só na segunda opção de curso, nas situações em que não houve formação de turma.

    Regras – As bolsas do ProUni são destinadas a brasileiros sem diploma de curso superior que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017, com nota superior a 450 pontos e sem zerado a prova de redação.

    É necessário, ainda, que o candidato atenda a pelo menos um dos requisitos a seguir: ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral, possuir alguma deficiência, ser professor da rede pública ou estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

    Consulte a página do ProUni.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para acessá-lo, é preciso entrar na Página do Participante, dentro do site ou do aplicativo do exame


    Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão divulgados em 17 de janeiro de 2020. As notas individuais poderão ser acessadas pela Página do Participante — no portal ou no aplicativo do Enem — após login com CPF e senha. Para os “treineiros”, aqueles que não irão concluir o ensino médio em 2019, o boletim individual será publicado em março de 2020.

    Também em 2020, vem uma grande novidade: o Enem Digital. No primeiro ano, a aplicação ocorrerá em modelo-piloto. A implantação será progressiva, com previsão de ser 100% digital a partir de 2026. As primeiras aplicações serão opcionais. Os participantes poderão escolher, no ato de inscrição, pela aplicação-piloto ou pela tradicional prova em papel. O modelo digital será aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), é o responsável pela aplicação do exame,

    Uso da nota – Com a nota alcançada no maior exame de acesso ao ensino superior do país, o estudante pode entrar em uma universidade pública, participar de programas de bolsas e financiamento estudantil em instituições privadas e até ir estudar em Portugal.

    Enem Portugal
    Os resultados individuais no exame podem ser usados nos processos seletivos de 47 instituições de ensino superior portuguesas, que definem as regras e os pesos das notas, no chamado Enem Portugal. Os convênios são firmados pelo Inep.

    Vale lembrar aos interessados que a revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes formados em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira. As instituições de Portugal são responsáveis por comunicar as regras aos candidatos.

    Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
    O estudante que participou do Enem de 2019 e quer estudar em uma universidade federal pode realizar a inscrição no Sisu no primeiro semestre de 2020. Para concorrer a uma vaga pelo programa, é preciso ter obtido uma nota acima de zero na redação.

    Ao efetuar a inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de cursos ofertados pelas instituições participantes. Ao final, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

    Ingresso direto
    A nota pode ser usada para entrar de forma direta em uma instituição de ensino superior particular. Para isso, o estudante não precisa realizar provas nem pagar taxas, apenas se inscrever no site ou diretamente na instituição de interesse e aguardar o resultado da seleção. O pré-requisito é que o estudante tenha feito alguma edição do Enem desde 2010 sem zerar nenhuma das provas.

    Programa Universidade Para Todos (ProUni)
    O estudante que estiver de olho em instituições privadas de ensino superior pode concorrer a bolsas integrais (100%) e parciais (50%) por meio do ProUni. Para se inscrever na iniciativa, o estudante que participou de alguma edição do Enem desde 2010 deve ter obtido média de ao menos 450 pontos e não ter zerado a redação.

    Para bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal do candidato deverá ser de até três salários mínimos por pessoa. Já o benefício integral, exige que o ganho seja de até um salário mínimo e meio por pessoa. As bolsas são dadas em cima dos valores cobrados na mensalidade de instituições de ensino privadas.

    Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
    Com a nota do Enem, o candidato também pode concorrer a uma vaga pelo Fies. O programa está dividido em duas modalidades: juros zero a quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa) e escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

    Para participar, as regras são as mesmas do ProUni: o candidato que participou de qualquer edição do Enem desde 2010 precisa ter desempenho de pelo menos 450 pontos média nas provas e não zerar a redação.

    A outra modalidade, o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), é para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Nesse caso, o programa funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de bancos privados participantes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os resultados foram apresentados pelo ministro Mendonça Filho; pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Castro (D), e pela presidente do Inep, Maria Inês Fini, em entrevista coletiva (foto: Rafael Carvalho /MEC)O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será divulgado nesta quarta-feira, 18, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Os candidatos terão acesso às notas de cada uma das quatro provas – ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática – e da redação, que teve como tema a intolerância religiosa no Brasil.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, classifica o Enem 2016 como “um grande sucesso”. “A realização é uma conquista para todos os que participaram desse exame, que já é considerado um patrimônio de todo o Brasil”, afirma.

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, ressalta a garantia de igualdade de condições para os candidatos que realizaram as provas. “O Inep, com o apoio irrestrito do MEC, concluiu com êxito o Enem 2016. Apesar dos obstáculos que se apresentaram durante a prova, todos os participantes tiveram seus direitos garantidos com lisura e equidade”, disse.

    Mais de 6 milhões de candidatos fizeram o Enem 2016. Destes, 5,8 milhões realizaram as provas na primeira edição, nos dias 5 e 6 de novembro, e 273 mil na segunda edição, que ocorreu em 3 e 4 de dezembro. Outros 53 mil participaram do exame em 13 e 14 de dezembro, datas voltadas para as pessoas privadas de liberdade.  

    As notas do Enem podem ser usadas para disputar vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu), bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ainda, os candidatos com mais de 18 anos podem usar o Enem para receber a certificação do ensino médio.

    Coletiva – O ministro da Educação, Mendonça Filho, e a presidente do Inep, Maria Inês Fini, vão divulgar os resultados do Enem 2016 em uma coletiva de imprensa, nesta quarta-feira, 18. Neste dia também será anunciada a abertura da consulta pública sobre as mudanças propostas para o Enem 2018. A coletiva vai ocorrer na Sala de Atos do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília, às 11h.

    Assessoria de Comunicação Social

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