Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Promover o intercâmbio de conhecimento técnico e a capacitação de servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica nas áreas de energias renováveis e eficiência energética. Esses são alguns dos objetivos do memorando de entendimento assinado em janeiro último por representantes do Ministério da Educação e da Agência de Cooperação Internacional Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), em Brasília.

    Em solenidade que contou com a presença da primeira conselheira da Embaixada da Alemanha no Brasil, Kordula Mehlhart, o acordo foi assinado pelo secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres, e pelo diretor nacional da GIZ, Wolf-Michael Dio. Entre outros pontos, o documento prevê a realização de eventos de natureza técnica, científica e tecnológica, a melhoria de laboratórios e equipamentos e a assessoria técnica para aprimoramento das matrizes curriculares dos cursos. A iniciativa permitirá que os institutos federais de educação, ciência e tecnologia aprimorem e ampliem a formação de recursos humanos para o mercado de energia limpa.

    Ao destacar a importância de aproximar as instituições da Rede Federal e o setor produtivo, Feres observou que a rede, por sua capilaridade e pela qualificação de seus pesquisadores, apresenta grande potencial de contribuição.

    A conselheira Kordula Mehlhart salientou que o acordo firmado faz parte de uma agenda global. “Brasil e Alemanha integram um grupo de países que se comprometeu a enfrentar os impactos provocados pelas mudanças climáticas”, disse. “A busca pela ampliação de fontes de energia limpa nas matrizes energéticas é uma realidade para as próximas décadas.”

    Para Wolf-Michael Dio, a pauta da energia renovável está presente nos acordos de intenção para cooperação assinados entre a presidenta da República, Dilma Rousseff, e a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, em visita recente ao Brasil. Dio também destacou o potencial de geração de emprego e renda que o acordo pode gerar. “Na Alemanha, por exemplo, mais de 300 mil postos de trabalhos foram gerados no setor de energias renováveis”, afirmou. “O mesmo cenário pode ser repetido no Brasil.”

    Comitê— As negociações com a GIZ resultam de atuação do Comitê Temático de Formação Profissional em Energias Renováveis e Eficiência Energética.  O grupo foi criado pela Secretaria de Educação Profissional Tecnológica (Setec) do MEC, em parceria com a GIZ, para promover o alinhamento da oferta de educação profissional da Rede Federal ao setor produtivo de energias renováveis e eficiência energética.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Inaugurado em 28 de junho, o Centro de Tecnologia em Energia Eólica é um ganho para a formação de técnicos e graduados em energia eólica no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). O objetivo é ofertar especialização técnica e pós-graduação para interessados em atuar na área que trata da energia dos ventos. O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro com o maior parque eólico do país: 146 usinas.

    “A energia eólica tem previsão de muito crescimento nos próximos anos. Para o Brasil crescer ainda mais na área, será necessário um grupo grande de profissionais qualificados e pesquisas, algo que o centro pode proporcionar”, explica diz Alexandro Vladno, Coordenador Nacional do GT de Energia Eólica do Energif, que também é professor no IFRN.

    Além de oferecer cursos de capacitação em diversos níveis, o centro vai promover projetos de pesquisa e extensão sobre a utilização dessa matriz energética que visem atender às demandas da indústria.

    “Os institutos federais e as universidades precisam desenvolver pesquisas em prol da sociedade. No caso dos IFs, há mais o desenvolvimento de pesquisas aplicadas, ou seja, as que vão atender demandas mais imediatas da indústria e que refletem diretamente na sociedade”, ressalta Vladno.

    A iniciativa é mais um avanço do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EnergIF), do Ministério da Educação.

  • Dezesseis alunos do Instituto Federal de Farroupilha, Campus Jaguari, concluíram em 7 de julho o curso de instalador de sistemas fotovoltaicos. No final de junho, outros 16 alunos da primeira turma concluíram o mesmo curso no Campus Boituva do Instituto Federal de São Paulo.

    O curso tem o objetivo de promover a preparação dos alunos em instalação e especificação de sistemas de energia solar fotovoltaica – por meio de instrumentos, ferramentas, procedimentos e métodos. Tem carga horária de 160 horas e segue as diretrizes dos currículos elaborados no âmbito do EnergIF, cooperação entre Brasil e Alemanha que visa levar o conhecimento sobre o assunto para as salas de aula, tanto para estudantes como para outros professores da Rede Federal. As primeiras turmas tiveram início em março deste ano.

    Lançado em 2017, o Programa EnergIF tem como objetivo induzir a cultura das energias renováveis e eficiência energética na Rede Federal, por meio de cinco linhas de ação: infraestrutura, educação profissional, pesquisa e desenvolvimento, gestão e disseminação de informações. No âmbito do programa, docentes da Rede Federal foram capacitados e formaram grupos de trabalho, que elaboraram currículos nas áreas específicas de energia eólica, energia solar, biogás e eficiência energética. Esses currículos servem atualmente como base para a estruturação dos novos cursos em todo o país.

    Início – A cooperação entre Brasil e Alemanha, com o Projeto Sistemas de Energias do Futuro, do Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a agência alemã para o desenvolvimento sustentável Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), teve início em 2015. Devido à crescente necessidade de profissionais qualificados, o projeto tem uma linha de atuação que promove a educação profissional e tecnológica em energias renováveis e eficiência energética, haja vista o grande potencial do Brasil no desenvolvimento dos setores produtivos nessas áreas e a necessidade de ampliação de formação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

Fim do conteúdo da página