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  • Aos 17 anos, Luiz Fernando Borges foi considerado o melhor participante na área da engenharia biomédica no principal evento científico de ensino médio (Foto: Society for Science)O estudante Luiz Fernando Borges conta apenas 17 anos de idade, mas fala com a propriedade de um cientista experiente. Primeiro colocado no principal evento científico de ensino médio do mundo, a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Intel Isef), ele já tem uma trajetória considerável como pesquisador. A feira foi realizada de 8 a 13 deste mês, em Fênix, no Arizona, Estados Unidos.

    Aluno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS), Luiz Fernando representou o Brasil na área de engenharia biomédica e foi considerado o melhor na categoria. Ele faz o curso técnico integrado com informática, no campus de Aquidauana.

    A pesquisa de Luiz Fernando, Prendendo Fantasmas em Robôs, uniu dois interesses que o jovem carrega desde muito cedo: pela ciência e pela tecnologia. A partir da chamada síndrome do membro fantasma, quando o amputado ainda sente a parte ausente do corpo, o estudante criou um programa que lê sinais musculares e os transforma em comandos de movimento que um artefato robótico poderia interpretar.

    Assim, seria possível captar os desejos de alguém que tenha, por exemplo, perdido parte do braço. Segundo Luiz Fernando, as próteses ainda devolveriam a sensibilidade tátil a essas pessoas. “Restaurar os movimentos é uma coisa, fazer com que a pessoa possa tocar um instrumento ou sentir como é segurar a mão da sua amada, aí, já é outra história”, diz.

    Além dos prêmios, Luiz Fernando ganhou uma viagem a Londres, onde participará de fórum com jovens cientistas de diversos países. Ele também terá um asteroide batizado com seu nome.

    Inspirado no trabalho do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, o estudante afirma que, ao conhecer melhor “as áreas de interface cérebro-macro”, simplesmente se apaixonou pela pesquisa com o cérebro humano. “Fiquei espantado ao constatar como as soluções tecnológicas podem ajudar a melhorar moléstias da vida humana e da saúde”, diz. Luiz Fernando antevê um momento em que, graças a estudos como esse, não será preciso esperar numa fila de transplante por um novo coração. Bastará uma impressora 3D e a cultura de células para clonar os órgãos, por exemplo.

    De acordo com o estudante, o projeto depende agora de apoio material e intelectual para avançar à segunda fase, a construção dos artefatos robóticos, e virar realidade na vida de quem precisa. “O tempo literalmente vai ser convertido em recursos”, diz. “Quanto mais recursos houver, tanto intelectuais como materiais, menos tempo vai levar para que as pessoas usem essa tecnologia no dia a dia.”

    Incentivos — O projeto é mais um exemplo da importância da pesquisa em ciência e tecnologia e de como incentivos materiais e intelectuais são necessários. Luiz Fernando lembra que a viabilização do programa só foi possível com a ajuda financeira de instituições como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que ofereceu bolsa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) Júnior para o ensino médio.

    Além disso, ele cita o apoio do próprio IFMS, que liberou equipamentos para o desenvolvimento do projeto, como impressora 3D, e garantiu viagens a eventos de iniciação científica. “Nos eventos, podemos divulgar o que foi feito e, quem sabe, conseguir mais parceiros para ajudar no desenvolvimento da ideia”, destaca.

    Ter o acompanhamento de professores, como o orientador do projeto, Leandro de Jesus, e o coorientador, Diogo Milagres, também foi fundamental, segundo Luiz Fernando. Ele está certo de que, sem esses incentivos, teria muito mais dificuldade para realizar a pesquisa.

    Seguir esse caminho é o projeto de vida de Luiz Fernando. Como está no último ano do curso no IFMS, ele pretende obter vaga em universidades estrangeiras, como a Johns Hopkins, nos Estados Unidos, um dos mais importantes centros de pesquisa do mundo. Mas a intenção é ir e voltar. “Será uma honra voltar e aplicar aqui todo o meu conhecimento”, afirma. “Será também uma forma de provar que o brasileiro tem incutido em seu DNA o gene da inovação.”

    Para o estudante, o gene da inovação nasce quando é preciso superar a adversidade. E, nesse aspecto, ele considera o brasileiro um expert.

    Infância — Exposto, desde muito pequeno, a programas de TV e materiais educativos, Luiz Fernando sempre estudou em escola pública no município de Aquidauana (47,1 mil habitantes). Mas a grande diferença em sua infância, segundo ele, foi nunca ter recebido respostas prontas. Ao contrário, sempre foi incentivado pelo pai, bombeiro, e pela mãe, professora, a buscar as próprias conclusões.

    Aos oito anos, ele começou a sonhar com a ciência. Aos 12, participou da primeira feira científica. Na ocasião, construiu um braço mecânico, com seringas e madeira. Em 2013, com 14 anos, foi premiado na feira estadual de ciências e, logo depois, selecionado para a Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace). No ano seguinte, obteve o quarto lugar, com projeto de purificação do DNA — conseguiu reduzir o custo de um equipamento capaz de diagnosticar vários vírus, além de teste de paternidade.

    Para Luiz Fernando, o trabalho de cientista é, basicamente, “descobrir respostas para questões dos fenômenos da natureza”. Mas, para alguém tão encantado com a possibilidade de melhorar a vida das pessoas a partir da mais genuína curiosidade, como diz Nicolelis, “ser cientista é ser pago para ser criança para sempre”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os diversos nomes dos cursos superiores de engenharia serão atualizados e agrupados em 22 nomenclaturas. A Secretaria de Educação Superior (Sesu) dispôs para consulta pública, nesta segunda-feira, dia 29, os referenciais nacionais dos cursos da área para que o meio acadêmico e a sociedade em geral proponham mudanças e inclusões. A consulta vai se estender até 31 de julho.


    Hoje, existem 26 mil cursos de graduação. Desse total, sete mil têm nomes diferentes para o mesmo projeto pedagógico. Os de engenharia apresentam 258 nomenclaturas diferentes. De acordo com o diretor de regulação e supervisão da Sesu, Paulo Wollinger, a diversidade vem de acréscimo de “sobrenomes” ou de digitação errada.


    Assim, engenharia elétrica, elétrica e eletrônica, eletrotécnica, elétrica e das energias e elétrica industrial passarão a ser denominadas apenas como engenharia elétrica. “O objetivo é organizar as nomenclaturas, não o de pôr camisa de força nos cursos. As instituições podem criar cursos, desde que o perfil profissional contenha diferenças substanciais em relação a algum já existente”, explica Wollinger.


    Os referenciais para a engenharia têm o propósito de facilitar a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos, orientar estudantes nas escolhas profissionais e dar mais clareza às empresas e órgãos públicos na formação dos quadros de pessoal. A revisão das denominações será feita todo ano, a partir de agora.


    Transição — Finalizada a consulta pública, um grupo de especialistas verificará as propostas e fará as alterações que forem necessárias. A versão final do trabalho estará disponível em novembro e, a partir de janeiro, as instituições começarão a fazer as mudanças nas nomenclaturas. Haverá um período de transição, a ser encerrado na próxima avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

    Letícia Tancredi


  • A equipe Cefast Aerodesign, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, participa todos os anos do evento (Foto: Arquivo pessoal)

    Alunos de engenharia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), autarquia vinculada ao MEC, participam, entre 26 e 29 de outubro, da 19ª edição da SAE Brasil AeroDesign. A competição, a ser realizada no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos (SP), tem como meta construir uma aeronave com a maior capacidade de carga possível.

    A SAE Brasil AeroDesign busca a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes envolvendo concepção, projeto detalhado, construção e testes das aeronaves. Alunos de todo o país formam equipes que representarão a instituição de ensino superior à qual estão ligados. Os times são desafiados, anualmente, com novos regulamentos baseados em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica.

    Conquistas – A Cefast AeroDesign, equipe do Cefet-MG, participa desde a primeira edição do evento. “Nossos melhores resultados foram em 2007 e 2009, quando fomos campeões nacionais, e em 2010, quando conquistamos o mundial”, conta Gabriel de Lima Viana, capitão da equipe autora do projeto aeronáutico da instituição.

    Neste ano, a equipe do Cefet-MG concorre com outros 93 times, além de representantes do México e da Venezuela. “Todo ano, um regulamento é enviado com as restrições em que a aeronave projetada deve se enquadrar, a distância para decolagem e pouso, as restrições geométricas e os motores permitidos”, explica Gabriel. Recebido o regulamento, cada equipe desenvolve seu trabalho.

    Critérios – A competição tem três categorias: regular, aberta e micro, com requisitos específicos aplicáveis a cada uma. De maneira geral, a regular possui maiores restrições, enquanto a aberta e a micro dão maior liberdade de projeto às equipes.

      As avaliações e classificação das equipes são realizadas em duas etapas: competição de projeto e competição de voo. Nessa etapa, as aeronaves são avaliadas comparativamente por engenheiros da indústria aeronáutica, com base na concepção e no desempenho dos protótipos.

      História – O campeonato foi criado pela SAE Internacional e acontece nos Estados Unidos desde 1986. A partir de 1999, a competição passou a constar também no calendário de programas estudantis da SAE Brasil. Ao longo dos anos, tornou-se um evento crescente em quantidade e qualidade dos projetos e dos participantes. A evolução, presente nas aeronaves atuais frente a suas precursoras, é considerável, não somente sob o ponto de vista construtivo, mas também nos métodos de projeto, desenvolvidos com o uso de ferramentas sofisticadas criadas pelas próprias equipes.

      Veja aqui mais informações sobre a SAE Brasil AeroDesign.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Bárbara Emanuella Souza já tem meta definida para desenvolver na universidade do Reino Unido: dedicar-se a pesquisas sobre redes de metais orgânicos (Foto: Divulgação)Aos 24 anos e com um currículo formado em instituições públicas, a engenheira mecânica Bárbara Emanuella Souza é a primeira mulher brasileira aceita no doutorado da escola de engenharia de Oxford, universidade do Reino Unido. A notícia chegou a ela poucos meses antes da conclusão do curso de engenharia na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina (MG), que ocorreu no início deste ano. “Fiquei muito feliz porque venho de uma universidade pequena. Muitas pessoas pensam que por estar em uma universidade pequena a gente fica limitado, mas não. Isso não limita a gente de ir em busca de novos horizontes”, disse.

    Para Bárbara, o curso de engenharia em si já foi um desafio, uma vez que, em sua visão, se trata de uma graduação tradicionalmente escolhida por homens. “Tinha aulas em que eu era a única mulher em sala”, conta. A recém-formada afirma que sempre teve vontade de seguir a carreira de engenheira e escolheu a UFVJM porque se situa na cidade onde nasceu e sempre viveu ao lado dos pais. O fato da família não ter recursos para custear a ida da estudante para outra cidade também pesou. “Decidi estudar aqui por ter minha vida toda aqui e por acreditar na universidade. Meus pais não têm muito dinheiro, então eu tinha medo de ir para outra cidade e não poder arcar.”

    Em Oxford, Bárbara deve fazer pesquisas sobre redes metal-orgânicas e suas associações, com o intuito de criar novas e melhores formas de tratamento contra o câncer. “O principal tratamento contra o câncer é a quimioterapia, mas a droga quando é administrada afeta todo o organismo do paciente e não só a região doente. Então, se conseguir desenvolver nanopartículas que façam o carregamento do fármaco diretamente para a região doente do corpo, essa liberação controlada significa não apenas a diminuição dos efeitos colaterais, mas também o aumento da eficácia das drogas”, explicou. Segundo ela, os desmembramentos desta pesquisa podem levar a novas formas de diagnóstico e tratamentos menos invasivos.  

    Assessoria de Comunicação Social

  • Divulgar as atividades desenvolvidas no curso de pós-graduação em ciências e técnicas nucleares da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de estimular a abertura de vagas no mercado de trabalho nas áreas de engenharia nuclear e da energia. Esse é o objetivo da Semana de Engenharia Nuclear e Ciências das Radiações (Sencir), que será realizada de 4 a 6 de outubro na Escola de Engenharia da UFMG, em Belo Horizonte.

    Organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências e Técnicas Nucleares (PCTN) e pelo Departamento de Engenharia Nuclear (DEN) da instituição mineira, a terceira edição do evento recebe o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação por meio do Programa de Apoio a Eventos no País (Paep).

    O programa oferece suporte financeiro à realização, no Brasil, de eventos científicos, tecnológicos e culturais de curta duração, com envolvimento de pesquisadores, professores e estudantes dos programas de pós-graduação.

    Pela segunda vez, a Sencir, de caráter bienal, recebe apoio da Capes. Para a organizadora do evento, Antonella Lombardi Costa, chefe do Departamento de Engenharia Nuclear da UFMG, o apoio financeiro do Paep é fundamental. “Com mais recursos, podemos ampliar a semana. Vamos realizar o evento em nível de congresso, alcançando um público maior”, afirmou. 

    Mais informações sobre o evento na página da Sencir na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação debate possíveis mudanças nos cursos de engenharia de todo o país. O Conselho Nacional de Educação (CNE), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge) realizam evento nesta terça-feira, 11, em Brasília, para esse fim.

     O objetivo é ampliar o debate com representantes de entidades e instituições responsáveis pela formação dos engenheiros e colher sugestões, com o propósito de atualizar o profissional e colocá-lo em sintonia com as exigências do mercado de trabalho.

    O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, explica que este é o primeiro de uma série de encontros que serão realizados para definir as mudanças que poderão ser implementadas e de que forma. “Essa reunião é disparadora da renovação na formação de engenharia no Brasil. A expectativa é de imprimir um ritmo bastante objetivo [ao debate], superando iniciativas anteriores que se detinham ao diagnóstico e não conseguiam avançar”, detalha o secretário. De acordo com ele, estão em análise tanto o processo formativo dos estudantes como a avaliação dos cursos.

    Além do secretário, participam da reunião o presidente da Câmara de Educação Superior (CES) do CNE, Luiz Roberto Liza Curi; o diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, o presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Vanderli Fava de Oliveira; e representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), de instituições de ensino superior e de empresas do setor.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do CNE 

  • Belo Jardim (PE), 5/3/2018 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta segunda-feira, 5, a implantação de campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em Belo Jardim. O novo campus é uma das marcas da programação do centenário da UFRPE, com a criação do polo de engenharia e inovação tecnológica.

    Durante o evento, que aconteceu em Belo Jardim, Mendonça Filho destacou que a ampliação reforça o compromisso do Ministério da Educação em garantir oferta de ensino superior em todos os recantos do Brasil. “Quando se proporciona a criação de um campus e a interiorização da universidade federal, está se garantindo mais acesso a oportunidades”, discursou. “Os estudantes daqui muitas vezes têm que se deslocar 50, 80 ou até 200 km para fazer um curso superior. Uma universidade pública em um raio mais próximo beneficia os estudantes do ensino médio que buscam um curso superior na região.”

    Serão oferecidas na unidade de Belo Jardim quatro graduações em engenharia – química, de controle e automação, computação e hídrica. A estimativa é de que 1,6 mil estudantes sejam atendidos em uma jornada de cinco anos. Para a reitora da UFRPE, Maria José de Sena, cursos têm o propósito de qualificar recursos humanos para a região e desenvolver a economia local. “Esta é mais uma unidade que estamos criando e implantando no Agreste de Pernambuco e com a perspectiva de fortalecer a formação dos jovens que aqui residem e formar profissionais críticos e preparados para fortalecer a economia da região.”

    Ao falar em nome de seus colegas da região, a prefeita de São Bento do Una, Débora Almeida, destacou a importância, a do novo campus para evitar uma emigração de talentos. “Para toda a população daqui é de uma importância imensa a instalação desse campus. Você tem que ter um suporte bom para sair da sua cidade e fazer uma faculdade em outro local, e muitas vezes esses jovens que vão para fora não voltam para suas cidades e o município perde muito”, disse.

    O local onde será instalada a unidade provisória ainda não foi definido. A UFRPE deverá lançar um edital com as características necessárias para essa operação. Já a instalação definitiva será em terreno doado pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), com área aproximada de 8 hectares.

    O ministro Mendonça Filho observou que a nova unidade facilitará a permanência dos estudantes em sua região (Foto: André Nery/MEC)

    O projeto da nova unidade prevê um prédio de quatro pavimentos para docentes; prédio de dois pavimentos para a sede administrativa; biblioteca; restaurante universitário; dois prédios de salas de aula com três pavimentos cada; prédio de laboratórios; galpão de almoxarifado; galpão de oficina e garagem; galpão para setor de manutenção; central de tratamento de esgoto; reservatório de reuso de água; auditório para 450 lugares; área de serviços com xerox e cantina; central de descarte de resíduos; duas casas de estudantes; casa da guarda; quadra poliesportiva e piscina semiolímpica.

    Expansão – Conforme lembrou Mendonça Filho, o processo de expansão das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia tem sido contínuo e um compromisso assumido pelo MEC nos últimos anos. Isso, reforçou o ministro, tem demonstrado um avanço na interiorização do ensino superior com a perspectiva de desenvolvimento local, regional e nacional. Em Pernambuco, por exemplo, a UFRPE possui as unidades acadêmicas interioranas de Garanhuns, Serra Talhada e a do Cabo de Santo Agostinho.

    A região no entorno de Belo Jardim abrange uma população estimada em 952 mil habitantes e engloba as cidades de Belo Jardim, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Caruaru, Pesqueira, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano, Bom Conselho, Garanhuns e Arcoverde. Essa região é constituída por indústrias de transformações, indústrias químicas, agroindústria, serviços, atividade têxtil, pecuária e agropecuária. A vocação industrial e agropecuária, historicamente destacada na economia pernambucana, desempenha grande importância no desenvolvimento do estado, permitindo a integração das empresas instaladas e a universidade. 

    Em Belo Jardim, além de outras empresas, está instalada a maior planta de produção de baterias da América Latina, com um parque tecnológico que agrega um instituto de pesquisa e que demanda profissionais de nível superior nas áreas de engenharia ainda não atendidas pelas universidades públicas da região. No entorno da cidade, é registrada uma alta demanda por profissionais nessas áreas.

    Assessoria de Comunicação Social

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