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  • Foto: Arquivo/SetecAlunos de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional têm até o dia 31para se inscrever na edição 2010 do Prêmio Técnico Empreendedor. Desde 2002, a iniciativa reconhece, premia e divulga atividades de empreendedorismo e cooperativismo. Já participaram do prêmio 4.800 estudantes e cerca de 1.600 professores.

    No período de 2005 a 2009, foram inscritos 63 projetos da região Norte, 354 do Nordeste, 61 do Centro-oeste, 363 do Sudeste e 224 da região Sul. Este ano, os alunos poderão concorrer na categoria técnico ou tecnológico e optarem pelos temas inclusão social, cooperativismo ou livre. No tema inclusão social, os projetos são voltados para as pessoas, grupos ou comunidades específicas, arranjos produtivos locais ou minorias. No tema cooperativismo, os projetos devem ser inovadores e viáveis para estimular a criação de cooperativas. No tema livre, os projetos devem ser voltados para o desenvolvimento local.

    A avaliação dos projetos será feita por comissões julgadoras em duas etapas: regional e nacional. Inicialmente, os alunos deverão preencher a ficha de inscrição e entregar seus projetos no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mais próximo de sua instituição. O próprio Sebrae se encarrega de enviar os projetos para a região onde será feita a avaliação.

    Na etapa regional, após selecionarem os três melhores projetos por categoria e tema, estes concorrerão com os demais selecionados em outras regiões à etapa nacional. Serão vencedores da etapa regional 90 projetos. Apenas 18 projetos ganharão a etapa nacional. Na etapa nacional, o primeiro colocado receberá R$ 8 mil, o segundo, R$ 6 mil e o terceiro R$ 4 mil. Os professores que orientarão os projetos vencedores da etapa nacional receberão R$ 3 mil, R$ 2 mil e 1 mil por terem conquistado o primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. A cerimônia de premiação será realizada em Brasília no dia 1º de dezembro.

    O prêmio é uma ação dos ministérios da Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sebrae e Banco do Brasil.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Venâncio Aires (RS)– A população do Vale do Rio Pardo (RS) terá acesso a cursos técnicos e superiores de tecnologia, gratuitos, já em março de 2010. A garantia foi dada nesta sexta-feira, 30, pelo secretário de educação profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, durante vistoria às obras do campus Venâncio Aires, do Instituto Federal Sul-rio-grandense.

    Segundo Eliezer, a meta é que a grande maioria das 214 escolas que compõem o plano de expansão da rede federal esteja funcionando já no primeiro semestre do próximo ano. Atualmente, 87 destas unidades já oferecem cursos em todas as regiões do país. No Rio Grande do Sul, já foram implantadas as unidades de Charqueadas, Júlio de Castilhos, Passo Fundo e Santo Augusto. Estas quatro escolas contabilizam neste semestre mais de duas mil matrículas. Além disso, já foram federalizadas as escolas de Feliz e Ibirubá.

    “O Estado está saindo de 12 escolas, antes de 2002, para 27 até o final do próximo ano. É uma verdadeira revolução na educação profissional brasileira”, destacou Eliezer.

    Na visita às futuras instalações do campus, o reitor do instituto, Antonio Carlos Brod, informou que o governo federal está investindo mais de R$ 5 milhões na construção da unidade de Vênancio Aires, que deverá atender uma média de 1,2 mil estudantes. O concurso público e o processo seletivo ocorrerão no início do próximo ano.

    Serra– Na última quarta-feira, 28, Eliezer Pacheco esteve na Serra gaúcha para visitar o terreno onde será construído o campus Caxias do Sul, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. As aulas devem iniciar no primeiro semestre de 2010 em instalações provisórias. Serão inicialmente quatro cursos – as graduações tecnologia em metalurgia e licenciatura em matemática, e os de nível médio técnico em plástico e técnico em administração (Proeja).

    O edital para a construção da escola foi aberto no dia 15 deste mês, e termina em 30 de novembro. A obra, que terá um orçamento de R$ 7,3 milhões, deverá beneficiar mais de mil estudantes nos próximos quatro anos.

    Ainda pelo plano de expansão no Rio Grande do Sul estão em processo de instalação as escolas de Canoas, Bagé, Camaquã, Erechim, Osório, Panambi, Porto Alegre, São Borja e Santa Rosa, num investimento superior a R$ 50 milhões, para construir e equipar as unidades. Quando todas estiverem concluídas, serão mais 13 mil vagas de educação profissional no Estado.

    Felipe de Angelis
  • O Ministério da Educação investiu, por meio do programa Brasil Profissionalizado, R$ 1,2 bilhão nas redes estaduais de educação profissional. São R$ 550 milhões para a reforma, ampliação e demais benfeitorias de 550 escolas técnicas em 23 estados. Até o fim de 2010, serão entregues, ainda, 650 laboratórios em cinco estados: Acre, Amapá, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

    Outros R$ 652 milhões foram aplicados para a construção de 129 novas escolas, das quais 106 seguem o modelo padrão (maquete ao lado) fornecido pelo Ministério da Educação (MEC), que custa em torno de R$ 6 milhões e que conta com 12 salas de aula, seis laboratórios, biblioteca e capacidade para atender a 1,2 mil estudantes. As demais unidades têm projetos próprios e valores diferenciados em cada estado.

    “O Brasil Profissionalizado permite que os estados atuem em áreas onde a demanda não é totalmente atendida pela rede federal”, ressalta Marcelo Camilo Pedra, coordenador geral de projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.

    Estados - O Ceará é o estado com o maior número de novas unidades, totalizando 20. Estas escolas estão localizadas nos municípios de Acaraú, Aurora, Beberibe, Guaraciaba do Norte, Hidrolândia, Iço, Ipu, Itaitinga, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Massapé, Mauriti, Pedra Branca, Quixeramobim, Sobral, Tamboril, Tauá, Trairi, Tianguá e Várzea Alegre.

    Os valores repassados aos estados em 2008 e 2009 podem ser conferidos em tabela anexa.

    Assessoria de imprensa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

    * Matéria republicada com alterações.

  • Belo Horizonte (MG), 23/11/2018 – Prestes a completar dez anos, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) amplia sua atuação na região metropolitana de Belo Horizonte com a inauguração, nesta sexta-feira, 23, do novo campus em Ibirité. A solenidade, que contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, foi realizada na sede recém-construída do instituto, no bairro Vista Alegre.

    “O ânimo de receber mais um instituto federal desse porte é enorme”, destacou o ministro. “O potencial de transformação que nós temos é gigante. Olhando para essa criançada de hoje, daqui a alguns anos muitos deles estarão aqui dentro, num instituto federal pensado para o futuro. Este campus está começando da melhor maneira possível, com um projeto visionário, para o desenvolvimento efetivo desta região”.

    Iniciada em 2014, a obra, de 5.453,88 metros quadrados, compreende bloco didático de seis pavimentos com 26 salas de aula, 22 laboratórios, biblioteca, banheiros, salas administrativas, 17 gabinetes de professor, áreas de convivência, estacionamento e jardim. A estrutura tem acessibilidade e conta com instalação de fibra ótica para rede de internet. O campus possui ainda guarita, subestação elétrica, estação de tratamento de efluentes e sistema para captação e aproveitamento de água de chuva. Foram investidos aproximadamente R$ 17,6 milhões em obras e instalações, além de R$ 706 mil em equipamentos para fins didáticos.

    De acordo com o diretor-geral do campus, Oiti José de Paula, a chegada do IFMG a Ibirité, prevista desde 2012, só foi possível com o apoio da prefeitura municipal, que ofereceu como contrapartida ao governo federal o terreno onde o imóvel foi construído. “A prefeitura da época fez tudo o que podia e a atual faz tudo o que pode”, disse.

    Kleber Gonçalves, reitor da IFMG, credita o sucesso do instituto a todos os envolvidos. “Estamos inaugurando nosso 18º campus quando comemoramos dez anos de IFMG”, declarou. “Ao lembrar da construção do IFMG ao longo dos anos, tenho de ressaltar diversas pessoas que foram importantes, como os técnicos e os docentes, sem esquecer os alunos, que são a razão de ser do instituto. Nos seus dez anos, o IFMG se apresenta não somente como uma instituição pública de educação, mas também como um caminho efetivo para transformar vidas.”

    O ministro Rossieli Soares, no descerramento da placa da nova unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais: “Este campus está começando da melhor maneira possível, com um projeto visionário” (Foto: André Nery/MEC)

    Futuro – Com processo seletivo para ingresso de alunos já em andamento, o campus Ibirité vai iniciar o ano letivo de 2019 com oferta de cinco cursos, sendo três técnicos integrados ao ensino médio, nas áreas de automação industrial, mecatrônica e sistemas de energia renovável; o curso superior de engenharia de controle e automação; e o curso técnico concomitante em sistemas de energia renovável, que estará em seu segundo período, pois as aulas começaram em outubro deste ano. A expectativa é de que, na integralização dos cursos, 1,4 mil estudantes frequentem as aulas.

    Atualmente, sete servidores técnico-administrativos trabalham no campus e 22 docentes já estão em atividade parcial. Outros 15 serão contratados via concurso público, com previsão de lançamento de edital ainda em 2018 e nomeação no primeiro semestre do ano que vem.

    Para Rossieli Soares, o futuro da educação do país é o ensino técnico e profissional. “Aquilo que os institutos federais fazem é aquilo que precisamos levar para muito mais gente o Brasil, não só para aqueles que vierem ao instituto federal”, ressaltou. “O Brasil precisa fazer o que outros países fazem há décadas, que é valorizar a educação técnica e a educação profissional. Somos um país em que apenas 8% das matrículas regulares têm educação técnica e profissional efetivamente, ao contrário da Finlândia, que tem a flexibilidade para que 50% dos alunos façam a educação técnica. Nosso país precisa cada vez mais da educação técnica olhando para o futuro, como esse instituto de Ibirité está olhando para a indústria 4.0. É essa a vocação dos institutos federais. Essa verticalização, organização que este campus está criando, deve ser o exemplo para que a gente siga, olhando para a vocação do município, com os pés e os olhos no futuro.”

    IFMG – Criado em 2008, por meio da Lei 11.892, de 29 de dezembro, o IFMG, que tem reitoria instalada em Belo Horizonte, está presente em 18 cidades do estado, nas regiões metropolitana, central, centro-oeste, leste e zona da mata. A instituição, que atualmente oferta 192 cursos para quase 17 mil alunos, foi estruturada a partir da integração dos antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) das cidades de Bambuí e Ouro Preto, com a então Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista e as Unidades de Educação Descentralizada, Uneds, de Congonhas e Formiga. Desde então, vem ampliando suas unidades e as oportunidades de capacitação, oferecendo cursos que vão do nível técnico à pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O objetivo do Pronatec é ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica por meio de ações de assistência técnica e financeira

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