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    Recife, 18/8/2017 – Na manhã desta sexta-feira, 18, o ministro da Educação, Mendonça Filho, visitou as instalações da escola técnica de saúde do Real Hospital Português de Beneficência, no Recife. Referência do estado na área acadêmica, o complexo se destaca pelo Programa Residência Médica, criado em 2009, que atende em dez especialidades: geriatria, ortopedia e traumatologia, clínica médica, nefrologia, medicina intensiva, medicina nuclear, cancerologia, cardiologia, cardiologia pediátrica e cirurgia vascular.

    Mendonça Filho destacou que, para ofertar uma saúde de qualidade, é preciso infraestrutura hospitalar adequada e tecnologia cada vez mais avançada. “Nesse aspecto, o hospital Português tem realmente uma posição de vanguarda, sempre renovando os equipamentos e avançando com relação aos principais centros de medicina do Brasil”, disse. “A iniciativa da escola é bem-vinda, conta com o apoio do Ministério da Educação e vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para que essa escola seja mais uma referência no que diz respeito à qualificação de recursos humanos para a área de saúde”.

    A estrutura da escola técnica pernambucana impressiona. A instituição possui 15 salas de aula com cerca de 40 a 60 lugares e pelo menos nove laboratórios – anatomia, radiologia, citologia, bioquímica, enfermagem, farmacologia, fisiologia, informática e esterilização. Ainda conta com um auditório com capacidade para 80 pessoas, além da biblioteca e da área de convivência.

    Alberto Ferreira da Costa, provedor do hospital, agradeceu a visita de Mendonça Filho, destacou o papel da sua equipe e prometeu mais empenho na luta para melhorar a qualidade da saúde de Pernambuco. “Vamos trabalhar para darmos continuidade ao nosso modelo de trabalho aqui em Pernambuco”, garantiu Costa.

    O Programa de Residência Médica confere ao médico residente o título de especialista. A expressão “residência médica” só pode ser empregada para programas que sejam credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação vai federalizar a Escola Técnica do Alto Jacuí, localizada em Ibirubá, região noroeste do Rio Grande do Sul. O ato ocorre no sábado, 6, às 11h, com a presença do secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco.


    Em 2008, o Ministério da Educação já havia federalizado a escola de Feliz. A partir da federalização, a escola passará a ser uma unidade avançada do Instituto Federal Rio Grande do Sul. Oferecerá cursos gratuitos de agropecuária, sistemas de informação e eletromecânica a mais de 200 alunos. Serão beneficiados 18 municípios.


    Proep - A escola foi construída com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) e inaugurada oficialmente em julho de 2002. O governo federal destinou R$ 2 milhões para a construção do prédio com salas de aula, biblioteca, área de lazer, padaria experimental e laboratórios. Foram construídos mais de 2,4 mil m² de área.


    A gestão da escola era feita pela Fundação Ibirubense de Educação e Tecnologia. Para tornar possível a federalização, a entidade comunitária doou ao governo federal todo o complexo de mais de 5 mil m² de área, que inclui construções do município, o qual também foi favorável a doação.

    Assessoria de Imprensa da Setec, com informações do campus Sertão do IFRS

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  • Criado há pouco mais de um ano, o Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec), que oferece educação profissional e tecnológica a distância, já chegou à marca dos 23 mil estudantes em todo o país. Até o fim deste ano, deverão ser criadas mais 26 mil vagas na modalidade. O anúncio foi feito durante o 1º Encontro Regional de Coordenadores do e-Tec, que ocorre hoje e amanhã no auditório do Ministério da Educação.

    O evento, realizado pelas secretarias de Educação a Distância (Seed) e de Educação Profissional Tecnológica (Setec) do MEC, reúne 120 representantes das regiões Norte e Centro-Oeste. Na ocasião, além de ampliar o diálogo entre o ministério e as instituições, os participantes trabalharão na criação de um fórum de discussão sobre o ensino técnico no Brasil. Veja a reportagem em vídeo.

    O diretor de regulamentação e supervisão da Seed, Hélio Chaves Filho, apresentou um panorama geral do programa no Brasil. De acordo com ele, o número de vagas deverá chegar a 200 mil em 2010. Para isso, serão criadas 150 mil novas no próximo ano. “A cultura local tem mudado em relação à modalidade de ensino a distância. O programa e-Tec vai se estabelecer e fazer parte da qualificação profissional do futuro”, afirmou. Para isso, o MEC já ampliou o número de polos. Em 2008 eram 195. Hoje são 540. A meta é chegar aos mil no próximo ano, ofertando 200 cursos de ensino técnico.

    Durante a abertura do encontro, o secretário de educação a distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, salientou a importância da troca de experiências e informações entre os participantes e o MEC para avaliar o e-Tec. O objetivo do evento é apresentar as diferentes realidades enfrentadas nas duas regiões.  

    Bielschowsky considerou que o e-Tec Brasil possibilita pensar no processo de educação a distância (EAD) de maneira mais ampla. “É uma política de inclusão profissional que possibilita aos alunos uma formação no ensino médio e uma oportunidade no mercado de trabalho”, disse.    

    Para o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, o trabalho das duas secretarias está mudando a realidade da educação brasileira. “Estamos conseguindo recuperar o atraso que o Brasil vivia há alguns anos na área de EAD. Ela é um grande instrumento para democratizar a educação em um país do tamanho do nosso”, avaliou.

    Participante do evento, a coordenadora do e-Tec do Tocantins, Liliane Félix, comemora as 900 vagas para cursos de ensino técnico a distância já preenchidas no estado. “A região é carente de educação profissional. Percebemos uma valorização cada vez maior desses cursos. As demandas são grandes e as pessoas têm se interessado mais por eles”, garante.

    As aulas estão previstas para começar em agosto com quatro cursos: secretariado, agroecologia, marketing e informática para a internet. Entretanto, empresários e governo do estado já solicitam a abertura de outros em áreas carentes no estado, como turismo, indústria e saúde. O e-Tec chegou ao Tocantins há um ano e já conta com seis polos de apoio presencial.

    No encontro será abordado, ainda, a regulamentação, o Sistema de Gestão de Bolsas (SGB) e a supervisão e soluções tecnológicas. No final, será elaborado um relatório com o levantamento de oferta e ampliação do programa, processo seletivo, material didático, infraestrutura, entre outros.

    Em julho, o encontro será nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste: nos dias 9 e 10, em Curitiba (PR); 16 e 17 no Rio de Janeiro; e 30 e 31 em Natal (RN). Ao todo, participarão mais de 500 coordenadores das cinco regiões do país.

    O programa– A Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec) foi criada em 2007 com o objetivo de ofertar educação profissional e tecnológica a distância, com a ampliação e democratização do acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos e gratuitos, em regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios. Os cursos são ministrados por instituições públicas.

    Rafania Almeida
  • Ampliar a presença da rede federal de educação profissional em todo o Brasil é o objetivo do Plano de Expansão da Rede Federal

  • Marabá – Duzentas e cinquenta famílias de assentados rurais de Marabá (PA), a 600 quilômetros de Belém, aguardam com ansiedade a construção da sede do campus rural da escola técnica local. Criado em 2007, atendendo à reivindicação de assentados, para qualificar os trabalhadores do campo e seus filhos, o campus ficará bem próximo das famílias rurais, dentro da área de assentamentos onde moram. O processo de licitação da construção da sede foi aberto esta semana.


    Assentado Elias Lucena quer que os filhos estudem e aprendam técnicas para ajudar na lavoura (Foto: Maria Clara Machado)A partir de 2010, quando estiver pronta, a escola oferecerá cursos técnicos em agropecuária, agroindústria e agrofloresta e atenderá 1,2 mil alunos. Todos os cursos serão integrados ao ensino médio. A intenção é formar pessoas que possam contribuir para o desenvolvimento da produção familiar sustentável.


    “Muitos jovens abandonam as cidades porque não têm perspectivas. Queremos que empreguem em seus lotes os conhecimentos adquiridos”, diz o diretor geral do campus rural, Antônio Cardoso, em referência aos filhos das famílias de assentados rurais que moram em loteamentos oriundos do processo de reforma agrária.


    O pequeno agricultor Elias Lucena, de 35 anos, mora num dos lotes do assentamento, tem cinco filhos e espera que o mais velho, de 16 anos, possa cursar o ensino médio e ajudar na plantação. “Ele vai estudar pra ajudar a gente naquilo que temos dúvida e facilitar nossa vida. Quero plantar banana e açaí”, diz.


    Todos os cursos terão um viés ecológico, baseado no manejo sustentável do solo, no reflorestamento com espécies nativas da região amplamente desmatada e na produção de alimentos livres de agrotóxicos. “A região sul e sudeste do Pará concentra o maior número de assentados do estado, com cerca de 80 mil famílias e 500 assentamentos”, ressalta o diretor. “Na área da escola mesmo, já houve crime ambiental, trabalho escravo e até assassinatos”, lembra.


    Na visão de Cardoso, implantar a escola de acordo com as demandas das comunidades locais do campo – além de assentados, há ribeirinhos, extrativistas, agricultores, indígenas e quilombolas – representa mudar o contexto de uma área de 10 mil hectares, antes ocupada por apenas uma família. “Hoje, são 250”, comemora.


    Na própria região dos assentamentos, Cardoso conta que há grande área desmatada e os moradores não conhecem as técnicas do manejo sustentável. “Meus garotos vão estar aqui dentro, na escola. Quero que aprendam a nos orientar para plantar melhor, sem desmatar. A gente sabe que a partir do momento que desmata, gasta com veneno e ainda prejudica a saúde”, destaca Elias.


    Cursos- Mesmo sem sede, o campus rural iniciou nessa segunda-feira, 8, a formação de 35 educadores pelo programa Projovem Campo – Saberes da Terra. Eles terão aulas nas instalações da Universidade Estadual do Pará. Além dos educadores, também receberão formação, por meio do primeiro curso de licenciatura do campo da região, 60 professores da educação básica que lecionam sem graduação nas áreas rurais de 12 municípios distantes até 200 quilômetros de Marabá, dentro da região administrativa de Carajás. Os professores a serem formados em licenciatura do campo foram indicados pelos municípios. Os dois cursos foram possíveis graças à abertura de editais pelo Ministério da Educação com recursos para a contratação de professores.


    A contratação de professores efetivos e o início das aulas dos cursos fixos dependem da licitação da sede. “As obras devem começar em agosto”, prevê Cardoso.

    Instituto – A escola agrotécnica federal de Marabá foi criada em 2007, dentro da fase I de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica. Em 2008, tornou-se campus rural de Marabá, ligado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.

    Maria Clara Machado

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

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