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  • Nesta quinta-feira, 19, será entregue no município de Tamboril (CE) a primeira escola técnica construída com recursos do programa Brasil Profissionalizado. A solenidade ocorre na própria unidade, às 18h, e contará com a presença do secretário substituto da educação profissional do Ministério da Educação (MEC), Getúlio Marques Ferreira, e da secretária de Educação do Ceará, Izolda Cela.

    Com investimento de R$ 5,6 milhões, a Escola Estadual de Educação Profissional Antônio Mota Filho atenderá inicialmente a 480 estudantes. Sua estrutura conta com 4,5 mil metros quadrados, equipada com 12 salas de aula, seis laboratórios, biblioteca e ginásio poliesportivo. A unidade usou o projeto de escola padrão fornecido pelo MEC.

    A população de Tamboril, distante 300 km da capital do estado, terá acesso a cursos de edificações, design gráfico e topografia a partir do próximo ano, quando começam as aulas dos cursos técnicos. Neste semestre, a escola vai funcionar com cursos de qualificação, de curta duração, voltados para a comunidade, com aulas de reforço escolar para ensino médio e projetos de capacitação.

    “A inauguração é um marco, pois simboliza uma nova fase na expansão das escolas técnicas das redes estaduais de educação profissional”, ressalta Marcelo Camilo Pedra, coordenador de projetos especiais da educação profissional do MEC.

    Até dezembro, outras nove escolas construídas com recursos do programa serão inauguradas no estado. O Ceará foi a segunda unidade da federação que mais recebeu recursos do Brasil Profissionalizado, R$ 129 milhões dos cerca de R$ 1,2 bilhões investidos desde 2008.

    Danilo Almeida
  • Em 2009, o Brasil terá 100 novas escolas técnicas federais. Só esta semana, serão inaugurados sete novos campi de institutos federais nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os recursos para a expansão da rede federal são da ordem de R$ 1,1 bilhão. O Ministério de Educação tem hoje o maior orçamento dos últimos anos para investir na educação profissional.

     

    As 100 novas escolas fazem parte de um projeto inovador que buscou atender às necessidades do arranjo produtivo local em cada região. Os cursos técnicos e superiores que serão oferecidos nessas escolas estão integrados ao mercado de trabalho.

     

    Há exemplos, inclusive, de escolas técnicas federais que desenvolveram cursos para atender à demanda por profissionais em seus estados. É o caso do Espírito Santo, que receberá quatro novas escolas técnicas esta semana. Lá, a Vale do Rio Doce fechou um convênio com o instituto federal do Espírito Santo para a implantação do curso técnico em ferrovias (nas modalidades integrada e subseqüente) na unidade de ensino de Cariacica. A empresa investiu R$ 6 milhões para a construção e aparelhamento das instalações e capacitação de docentes. O curso foi elaborado com o auxílio de especialistas que trabalham na área de ferrovias da Vale.

     

    Oportunidades – As novas escolas técnicas vão aumentar o leque de oportunidades para os jovens brasileiros. No Brasil, o ensino médio é a etapa da educação básica na qual se registram os maiores índices de evasão — menos de 30% dos jovens de 18 a 24 anos chegam ao ensino superior. Sem perspectivas de ingressar na universidade, muitos deixam as salas de aula. Com a educação profissional, o jovem conclui o ensino médio pronto para o mercado de trabalho.

     

    Outra preocupação dos institutos federais é o déficit de professores de química, física, biologia e matemática. Para sanar o problema, 30% das matrículas das instituições vão para licenciaturas nessas áreas. Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, o aumento dos investimentos veio a partir de uma mudança de conceitos. “Hoje, a educação profissional é tida pelo governo federal como um fator estratégico para o desenvolvimento do país. Faltam profissionais qualificados no mercado”, explica.

     

    Escolas – Das 100 escolas que serão entregues este ano, 33 estarão na região Nordeste. O Sudeste terá 28; o Sul, 16; o Norte, 12 e o Centro-Oeste, 11. Em cada nova unidade são investidos cerca de R$ 5 milhões, entre infra-estrutura, equipamentos e mobiliário. Desde 2005, estão em funcionamento 75 unidades.

     

    Ana Guimarães

  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta sexta-feira, 6, quatro escolas técnicas federais no Espírito Santo. As escolas, localizadas nas cidades de Linhares, Aracruz, São Mateus e Nova Venécia, são campi do Instituto Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Espírito Santo. O investimento total nas quatro escolas será de R$ 22 milhões. Juntas, as escolas trarão 4,8 mil vagas em cursos de educação profissional para o estado.



    As inaugurações fazem parte do cronograma de entrega de escolas técnicas federais que marcam o centenário da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. Serão entregues 100 novas escolas este ano, oferecendo educação profissional gratuita a estudantes do ensino médio e superior. O investimento em cada escola será de R$ 5 milhões. O custeio anual de cada uma das instituições é de R$ 3,3 milhões por ano.



    Aracruz –O campus do instituto federal em Aracruz oferece os cursos técnicos de nível médio em mecânica e química. A unidade tem 324 vagas, igualmente divididas entre seus dois cursos, mas a previsão é que o número de vagas chegue a 900 até o final de 2010. Em 2008, foram contratados 30 novos professores e 25 técnicos para a unidade, mas esse total deve dobrar até o final de 2010.



    Linhares – A unidade de Linhares oferece os cursos técnicos de nível médio em administração e automação industrial. São 274 vagas, mas a previsão é que esse número chegue a 900 até o final de 2010. Foram contratados 30 professores e 25 técnicos em 2008. Esse total deve dobrar até o final de 2010.



    Nova Venécia – Em Nova Venécia, o campus do instituto federal oferece os cursos de edificação e mineração. O número de vagas deve passar dos atuais 340 para 900 até o final de 2010. No mesmo período, o número de professores deve passar de 30 para 60 e o de técnicos, dos atuais 25 para 50.



    São Mateus –O campus de São Mateus oferece cursos técnicos de nível médio em eletrotécnica e mecânica. As vagas devem subir das atuais 458 para 900 até o final de 2010. No mesmo período, o número de professores sobe dos atuais 40 para 60 e o de técnicos, de 33 para 55.  



    Os investimentos feitos nas quatro escolas do Espírito Santo fazem parte da expansão da rede federal, iniciada em 2005 e com término previsto para o final de 2010. A iniciativa já trouxe 75 novas escolas de educação profissional para todo o país. Com as 100 entregues em 2009, faltarão apenas 39 para que o governo federal cumpra sua meta inicial de construir 214 novas instituições até o final de 2010. Ao todo, serão investidos R$ 1,1 bilhão na

    construção e reforma das unidades. Desse total, 400 milhões já foram repassados.

    Assessoria de Imprensa da Setec

     

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    Lula: educação garante cidadania
    Presidente aconselha jovens a estudar

  • Cabo Frio – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, nesta quinta-feira, 5, três escolas técnicas federais no Rio de Janeiro. Duas são campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, localizados nas cidades de Duque de Caxias e Volta Redonda. A terceira escola, que fica em Cabo Frio, faz parte do instituto federal fluminense.



    Nesta sexta-feira, 6, ele inaugura quatro escolas técnicas federais no Espírito Santo. As escolas, localizadas nas cidades de Linhares, Aracruz, São Mateus e Nova Venécia, são campi do Instituto Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Espírito Santo.



    O investimento total nas três unidades do estado do Rio de Janeiro será de R$ 16,5 milhões. Juntas, trarão 3,6 mil vagas em cursos de educação profissional para o estado. No Espírito Santo, as obras custaram R$ 22 milhões. Juntas, as escolas trarão 4,8 mil vagas em cursos de educação profissional.



    As inaugurações fazem parte do cronograma de entrega de escolas técnicas federais que marcam o centenário da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. Serão entregues este ano 100 novas escolas, oferecendo educação profissional gratuita a estudantes do ensino médio e superior. Em cada escola, o investimento total é da ordem de R$ 5,5 milhões. O custeio anual de cada uma das instituições é de R$ 3,3 milhões por ano.



    Cabo Frio – As aulas do campus do instituto federal em Cabo Frio começaram no dia 2 de fevereiro deste ano. Já são 200 estudantes nos cursos técnicos de nível médio em eletroeletrônica (30 vagas), guia de turismo (35 vagas), hospedagem (30 vagas) e petróleo e gás, com 35 vagas. Além disso, a unidade também oferece 35 vagas no curso de licenciatura em física. Até o final de 2009, a estimativa é que o campus de Cabo Frio tenha 700 estudantes, já que haverá outro processo seletivo no segundo semestre. Ao todo, a unidade contratou 30 novos professores e 25 técnicos em 2008. Até o final de 2010, outros 30 docentes serão contratados.



    Duque de Caxias – Em Duque de Caxias, o campus oferece 700 vagas. A maior parte delas, 475, vai para o curso técnico de nível médio em plásticos. As outras se dividem entre os cursos técnicos de nível médio em manutenção e suporte em informática, que tem 115 vagas, segurança do trabalho, com 70 vagas, e também licenciatura em química, 40 vagas. A unidade deve fechar 2009 com 1.200 vagas. Em 2008, foram contratados 30 docentes e 25 técnicos. A previsão é que esse número dobre até o final de 2010.



    Volta Redonda –No campus de Volta Redonda, já são 316 alunos, mas esse número deve chegar a 500 até o final do ano. A unidade contratou 30 novos professores e 25 técnicos em 2008, e a previsão é dobrar esse número até o final de 2010. O campus oferece os cursos de técnico de nível médio em automação industrial e as licenciaturas em química e física.



    Aracruz –O campus do instituto federal em Aracruz oferece os cursos técnicos de nível médio em mecânica e química. A unidade tem 324 vagas, igualmente divididas entre seus dois cursos, mas a previsão é que o número de vagas chegue a 900 até o final de 2010. Em 2008, foram contratados 30 novos professores e 25 técnicos para a unidade, mas esse total deve dobrar até o final de 2010.



    Linhares –A unidade de Linhares oferece os cursos técnicos de nível médio em administração e automação industrial. São 274 vagas, mas a previsão é que esse número chegue a 900 até o final de 2010. Foram contratados 30 professores e 25 técnicos em 2008. Esse total deve dobrar até o final de 2010.



    Nova Venécia –Em Nova Venécia, o campus do instituto federal oferece os cursos de edificação e mineração. O número de vagas deve passar dos atuais 340 para 900 até o final de 2010. No mesmo período, o número de professores deve passar de 30 para 60 e o de técnicos, dos atuais 25 para 50.



    São Mateus –O campus de São Mateus oferece cursos técnicos de nível médio em eletrotécnica e mecânica. As vagas devem subir das atuais 458 para 900 até o final de 2010. No mesmo período, o número de professores sobe dos atuais 40 para 60 e o de técnicos, de 33 para 55.  



    Investimentos – Os investimentos nos três campi do Rio de Janeiro fazem parte da expansão da rede federal, iniciada em 2005 e com término previsto para o final de 2010. A iniciativa já trouxe 75 novas escolas de educação profissional para todo o país. Com as 100 entregues em 2009 , faltarão apenas 39 para que o governo federal cumpra sua meta inicial de construir 214 novas instituições até o final de 2010. Ao todo, serão investidos R$ 1,1 bilhão na construção e reforma das unidades. Desse total, 400 milhões já foram repassados.



    Os investimentos feitos nas quatro escolas do Espírito Santo fazem parte da expansão da rede federal, iniciada em 2005 e com término previsto para o final de 2010. A iniciativa já trouxe 75 novas escolas de educação profissional para todo o país. Com as 100 entregues em 2009, faltarão apenas 39 para que o governo federal cumpra sua meta inicial de construir 214 novas instituições até o final de 2010. Ao todo, serão investidos R$ 1,1 bilhão na construção e reforma das unidades. Desse total, 400 milhões já foram repassados.



    Em dezembro de 2008, a Lei nº 11.892 criou os institutos federais. As instituições nasceram voltadas para o mercado de trabalho, com a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento econômico de suas regiões. A oferta de cursos levou em consideração o arranjo produtivo local de cada estado a fim de garantir a assimilação dos estudantes em suas próprias regiões.



    Outra novidade é a reserva de 20% das vagas para a formação de professores de química, física, biologia e matemática. A intenção é diminuir o déficit nacional de professores nas áreas. Além disso, metade das vagas é reservada para cursos de ensino médio integrado à educação profissional. Os 30% restantes vão para cursos de nível superior nas áreas de tecnologia.



    Assessoria de Imprensa da Setec

     

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    Lula: educação garante cidadania a pobre

  • Os projetos de lei e decretos anunciados nesta quinta-feira, 8, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, completam a agenda da educação elaborada pelo atual governo. Guiada por uma visão sistêmica, a agenda considera todas as etapas do ensino como de mesma importância para o desenvolvimento sustentado do país, gerando inclusão educacional e social. As medidas integram cinco eixos, a saber:

    - Educação básica:
    Por intermédio do ensino a distância, a Universidade Aberta do Brasil levará a educação superior às regiões localizadas no interior do país, atendendo principalmente o professor de escola pública que ainda não possui graduação. Criada na forma de decreto, a Universidade Aberta contribui, dessa forma, para melhorar a qualidade da educação básica oferecida nessas localidades. Iniciativa que ganha o reforço do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), sistema informatizado que permite ao público acompanhar se a União, os estados e os municípios estão aplicando na educação os recursos previstos em lei.

    Ao mesmo tempo, o atual governo está repassando, pelo terceiro ano consecutivo, recursos para investimentos no ensino médio. Este ano, serão destinados R$ 400 milhões para as redes públicas. Nos dois anos anteriores, os recursos somaram outros R$ 600 milhões. A medida atende aos estados enquanto não é aprovada no Congresso a proposta de emenda constitucional que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em substituição ao Fundef, cuja duração legal se encerra em 2006.

    Ainda na educação básica, outra medida anunciada é a do lançamento do edital para escolha do livro de Biologia que será distribuído entre os estudantes do ensino médio, beneficiando 7,5 milhões de alunos de 14.727 escolas públicas do país. Hoje, eles já recebem exemplares de Português e Matemática. A iniciativa dá seqüência às ações do MEC no atendimento aos alunos dessa etapa da educação, já que os livros didáticos eram antes limitados aos estudantes do ensino fundamental.

    - Educação profissional:
    A criação das escolas técnicas federais do Amapá, do Acre, de Mato Grosso do Sul e de Rondônia, sediadas nas capitais dos respectivos estados, da Escola Técnica Federal de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), e das escolas agrotécnicas federais de Brasília (DF), Marabá (PA), Nova Andradina (MS) e São Raimundo das Mangabeiras (MA), anunciadas nesta quinta, levam instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica a todas as unidades da federação. Para a construção das nove escolas e aquisição de equipamentos para laboratórios, estão previstos investimentos de R$ 23,8 milhões.

    O governo está criando 2.820 vagas para docentes dos ensinos fundamental e médio e 3.430 vagas para servidores técnico-administrativos em atendimento à expansão da rede de educação tecnológica. Os novos cargos estão previstos na medida provisória anunciada pelo presidente para contemplar as 33 unidades descentralizadas vinculadas aos Centros Federais de Educação Tecnológica que estão sendo construídas entre 2006 e 2007, para completar o quadro de pessoal de unidades já existentes e para atender aos Cefets originados da transformação de escolas agrotécnicas. A expansão vai gerar 74 mil novas vagas na educação profissional, o que representa um acréscimo de 30% no número de alunos atualmente matriculados na rede.

    - Ensino superior:
    O projeto de lei da Reforma da Educação Superior tem como objetivos principais a regulação das instituições privadas, aumentando a qualidade do ensino oferecido, e a garantia de financiamento das instituições federais, permitindo a expansão do ensino público. A autorização para funcionamento das universidades particulares leva em conta os resultados obtidos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Para as universidades públicas é assegurado o repasse de 75% da receita constitucionalmente vinculada à educação. Recursos que serão distribuídos conforme indicadores de desempenho e qualidade, dentre eles o número de alunos matriculados, de alunos concluintes, de estudos publicados e de registro de patentes, além dos resultados nas avaliações conduzidas pelo Ministério da Educação.

    A criação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e a transformação da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA) em Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (FUFCSPA), ambas anunciadas nesta quinta, integram a expansão da rede federal de ensino superior iniciada no atual governo. Ao todo, estão sendo criadas quatro universidades completamente novas e transformadas seis faculdades federais em universidades, além da construção e/ou ampliação de 40 campi. A ampliação deve gerar 125 mil novas matrículas na rede em cinco anos, o que significa um aumento de 21,75% sobre o total de alunos. A Unipampa terá campi em dez municípios gaúchos, atendendo a Metade Sul e a Fronteira Oeste do estado. No primeiro ano, serão oferecidos 14 cursos de graduação: Agronomia, Zootecnia, Ciência da Computação, Engenharia de Produção, Matemática (licenciatura e bacharelado), Economia, Administração, Cooperativismo, Pedagogia, Licenciatura em Ciências, Letras, História, Geografia e Enfermagem. A FUFCSPA, por outro lado, terá inicialmente oito cursos: Medicina, Biomedicina e Nutrição, já oferecidos pela FFFCMPA, mais Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Licenciatura em Ciências Biológicas, todos novos.

    Para atender à ampliação da rede federal, estão sendo criadas, na forma de projeto de lei, 2,3 mil vagas para professores e 1.075 vagas para servidores técnico-administrativos – além de 120 cargos de direção e de 420 funções gratificadas. A iniciativa é complementada pela Medida Provisória nº 295, publicada no último dia 30 no Diário Oficial da União – a medida reestrutura a carreira docente, reajusta os incentivos de titulação, retroativo a 1º de janeiro deste ano, além de conceder aumento linear de 12%, retroativo a 1º de fevereiro, sobre o vencimento básico dos professores dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), das escolas técnicas e agrotécnicas federais e dos colégios de aplicação das universidades federais.

    - Pós-graduação:
    Entre as medidas anunciadas também se inclui a criação da Escola de Altos Estudos e do Observatório da Educação. A primeira, que é caracterizada como um projeto de cooperação acadêmica internacional, patrocina a vinda ao Brasil de docentes e pesquisadores de renome para reforçar a qualidade do ensino oferecido pelos programas de pós-graduação stricto sensu ministrados no país. Dessa forma, o governo fomenta a qualificação de recursos humanos de excelência, em nível de mestrado e doutorado, ao mesmo tempo que reforça a posição do país no circuito acadêmico internacional.

    O Observatório da Educação, por sua vez, propõe a conjunção entre as políticas de financiamento da pós-graduação e as de disseminação de informações de bancos de dados da educação - organizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) -, visando ao aprofundamento de estudos sobre a realidade educacional brasileira. Também pretende apoiar a formação de recursos humanos em nível de pós-graduação stricto sensunas áreas de gestão de políticas educacionais, avaliação educacional e formação de docentes.

    Para isso, o Observatório da Educação será composto de núcleos de professores e pesquisadores de universidades públicas e privadas que desenvolvam linhas de pesquisa voltadas à educação, em torno de pelo menos um dos seguintes eixos temáticos: educação básica; educação superior; educação profissional; educação continuada; e educação especial.

    - Educação continuada:
    Também foi homologado o resultado do primeiro concurso Literatura para Todos. A iniciativa contou com a inscrição de 2.095 obras, entre contos, novelas, crônicas, poesias, biografias, tradição oral e teatro. Cada um dos premiados vai receber R$ 10 mil, além da impressão e distribuição de 300 mil exemplares do seu livro para as turmas do programa Brasil Alfabetizado. A distribuição das obras entre os alunos da educação de jovens e adultos pretende incentivar a leitura entre esse público e enfrentar um problema grave no processo educacional: a taxa de retorno ao analfabetismo chega a 60% entre os recém-alfabetizados quatro anos após deixarem a escola, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

    Repórter: Luciano Gallas

     

  • O presidente Lula pediu nesta sexta-feira, 24, em Itumbiara, Goiás, aos estudantes - a quem chamou de “meninos e meninas” - que não desperdicem a oportunidade de fazer um curso técnico. Acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, do governador de Goiás, Alcides Rodrigues, de prefeitos e de outras autoridades, o presidente inaugurou quatro escolas técnicas federais. As escolas ficam nos municípios de Itumbiara e Uruaçu, em Goiás, e de Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda, em Mato Grosso.

    Presidente Lula durante visita às instalações do campus de Itumbiara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (Foto: Ricardo Stuckert/PR)“Não joguem fora essa oportunidade”, disse o presidente ao se dirigir às meninas estudantes. Segundo Lula, a educação significa independência e explicou como isso acontece na vida dos adultos: “Se um dia vocês forem morar com um homem, estarão com ele porque o amam, não por um prato de comida”.

    Aos meninos, o presidente explicou que quem não tem uma profissão terá dificuldade de ter um emprego e, sem profissão, será muito difícil ganhar mais que o salário mínimo. “Com profissão, com carteira de trabalho, com um diploma de curso técnico, a chance do emprego é infinitamente maior. E o salário também”, completou.

    Sobre o compromisso do governo federal com a educação, que o presidente Lula chama de investimento, ele lembrou que está apoiando os prefeitos na construção de 1.500 creches para que as mães mais carentes possam ter onde deixar seus filhos pequenos enquanto trabalham. A garantia de ingresso das crianças de seis anos nas escolas públicas é outro compromisso que está sendo cumprido. “É na educação que o governo tem que dizer que todos são iguais”, independente de cor, raça e religião, explicou.

    Já o ministro Fernando Haddad mostrou a trajetória vitoriosa da expansão das escolas técnicas federais e das universidades públicas. No caso das escolas técnicas, em oito anos de governo, explicou, o presidente Lula fará uma vez e meia o que foi feito pelos outros presidentes em 93 anos (de 1909, quando foi criada a primeira escola, a 2002). As novas escolas de ensino técnico profissional somam 214. Na educação superior, Haddad informou que do primeiro curso criado por Dom João VI, ao ano de 2002, as vagas de ingresso chegaram a 113 mil. “Nos últimos seis anos nós dobramos as vagas. Hoje são 227 mil.”

    Sobre o futuro do ensino técnico, o quanto ele será ampliado, o ministro da Educação disse que a sociedade é que vai decidir. O tema é um dos eixos da Conferência Nacional de Educação (Conae), evento que será realizado em abril de 2010. Essa conferência, segundo o ministro, dará as bases do próximo Plano Nacional de Educação (PNE), que terá duração de dez anos, de 2011 a 2020. É a sociedade que vai dizer quantas escolas técnicas serão construídas, “se uma por ano ou cem escolas por ano”.

    Um balanço do Ministério da Educação mostra que este ano já foram entregues 12 escolas técnicas e que até dezembro serão inauguradas outras 88, completando as 100 escolas previstas pelo governo federal para serem entregues em 2009.

    Privilégio – A estudante do curso de secretariado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus do município de Campos e Lacerda, Natalice Priscila Sabino, afirmou que é um privilégio estudar numa escola técnica. Ela representou os alunos no evento que integrou a inauguração das quatro escolas. Natalice contou ao presidente Lula um pouco da sua vida e da sua rotina: o pai, que é deficiente visual, e a mãe trabalham juntos numa pequena mercearia e ganham um salário mínimo mensal. Ela levanta às 5 horas da manhã e trabalha com os pais na mercearia das 6 às 11 horas; depois almoça, pega a bicicleta e anda oito quilômetros para chegar na escola. Faz tudo isso e ainda diz “meu futuro está garantido”.

    Campi – Com investimentos de R$ 20 milhões, R$ 5 milhões em cada campus, a educação profissional e técnica chega ao interior dos estados de Goiás (Itumbiara e Uruaçu) e Mato Grosso (Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda).

    O campus de Itumbiara já atende 150 estudantes em quatro cursos técnicos de ensino médio: dois de automação industrial e dois em eletrotécnica e uma licenciatura em química. Quando o campi estiver concluído, em 2011, a instituição atenderá 1.200 alunos. O município de Itumbiara fica no sul de Goiás, distante 206 quilômetros da capital.

    Em Uruaçu, município a 280 quilômetros de Goiânia, no norte do estado, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás oferece hoje cursos de nível médio nas áreas de edificações e informática e de nível superior em química para 150 alunos. Em 2011, quando as obras ficarem prontas, o campus terá capacidade para receber 1.200 estudantes.

    O instituto federal de Mato Grosso já abriu vagas para 300 alunos no campus de Pontes e Lacerda, onde oferece os cursos de edificações, informática, química e secretariado e uma licenciatura em física. Em 2011, quando concluídas as obras, as vagas sobem para 1.200. O município de Pontes e Lacerda fica no sudoeste de Mato Grosso, distante 450 quilômetros de Cuiabá.

    Em Campo Novo do Parecis, município ao norte do estado, distante 384 quilômetros de Cuiabá, o instituto federal de Mato Grosso já atende 315 estudantes matriculados nos cursos de nível médio em agropecuária e agroindústria e em dois cursos superiores de agronomia e licenciatura em matemática.

    Ionice Lorenzoni
  • A rede federal está vivenciando a maior expansão de sua história. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no país. Nos últimos sete anos, porém, o Ministério da Educação já entregou à população várias unidades das 214 previstas no plano de expansão da rede federal de educação profissional. Além disso, outras escolas foram federalizadas.

    Todas as unidades em obras serão concluídas até 2010. O MEC está investindo R$ 1,1 bilhão na expansão da educação profissional. Em 2010 o número de escolas ultrapassará as 354 unidades previstas. Serão 500 mil vagas em todo o país.

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  • O projeto básico para orientar a construção, ampliação e reforma de escolas das redes públicas estaduais de ensino médio integradas à educação profissional e tecnológica foi publicado hoje, dia 21, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A medida faz parte das ações do programa Brasil Profissionalizado, que repassa recursos do governo federal para a modernização e expansão das escolas técnicas no país.


    O projeto prevê que cada nova escola tenha 12 salas de aula, oito laboratórios, auditório, biblioteca e quadra poliesportiva coberta.  A dimensão do terreno indicada para uma estrutura dessas é de 12 mil metros quadrados e a previsão do custo médio da obra é de R$ 6 milhões. O projeto arquitetônico foi elaborado pelo FNDE em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação


    “De posse do projeto básico, cabe agora aos estados elaborar os projetos de implantação e apresentar os documentos exigidos para poderem firmar convênio e começar a receber os recursos”, disse Tiago Radunz, coordenador geral de análise e avaliação de projetos do FNDE.


    O programa Brasil Profissionalizado recebeu adesão de todos os estados e do Distrito Federal, que expuseram em seus Planos de Ações Articuladas (PAR) suas necessidades de infraestrutura, desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e formação de professores. Só no ano passado, 18 estados fizeram convênios com a autarquia para 46 construções, 201 ampliações e 121 reformas. Ao todo, cerca de R$ 522 milhões já foram empenhados para essas obras.


    O projeto básico está no sítio da FNDE na Internet. Conheça o projeto básico para as novas escolas técnicas e os modelos de laboratórios.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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