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  • Rio de Janeiro, 14/9/2009 — Os escritores Ana Maria Machado e Ruy Castro atraíram grande público, no fim de semana, ao estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na 14ª Bienal do Livro. Obras dos dois autores constam do acervo literário do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE). O acervo do programa é distribuído em escolas públicas de todo o Brasil.

    “É muito bom saber que o livro é capaz de atrair tanta gente para conhecê-lo”, disse Ruy Castro, ao constatar que muitas famílias abriram mão de ir à praia em um dia de sol no Rio de Janeiro para visitar a bienal. O autor e biógrafo revelou ao público que sempre buscou, nas biografias, humanizar as personalidades com aura de herói. Foi assim com Carmem Miranda (Carmem), Garrincha (Estrela Solitária: um Brasileiro Chamado Garrincha) e Nélson Rodrigues (O Anjo Pornográfico: a Vida de Nelson Rodrigues).

    Para ele, o livro já nasceu perfeito e não tem concorrente. “O livro já vem pronto. É portátil, leve, bonito e dispensa um aparelho qualquer para se ter acesso”, disse, ao compará-lo com o CD e o DVD, que precisam de um aparelho para ser reproduzidos. “Chegou a nossa vez de retribuir, comprando-o, abrindo-o e lendo-o.” Segundo Ruy Castro, caso as novas tecnologias, um dia, morram ou passem por uma crise, certamente saberemos disso por intermédio de um livro.

    Professoras — Um grupo de professoras de Uberaba (MG) viajou 700 quilômetros só para conhecer Ana Maria Machado. A autora salientou que esse carinho é o estímulo que precisa para continuar com o trabalho desenvolvido ao longo dos anos.

    Ana Maria Machado e Ruy Castro participaram, no estande do FNDE, do fórum dos professores e da roda de leitura, destinados a estimular nos alunos o prazer da leitura e a capacidade crítica do universo e dos fatos que os rodeiam. Para Ana Maria Machado, é muito simples tornar a leitura atrativa: “Basta começar com pequenos textos em sala de aula e ir, aos poucos, agregando novos autores.” (Lucy Cardoso)
  • Belém, 2/12/2009 — Os neoleitores — jovens com 15 anos ou mais e adultos que começam a se aventurar pelo mundo da literatura — podem participar de encontro com os autores das obras vencedoras do 3º Concurso Literatura para Todos. Os escritores conversarão com os leitores nesta quinta-feira, 3, às 17h, no estande do Ministério da Educação no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.

    O encontro faz parte das atividades da 6ª Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos (Confintea), que ocorre na capital paraense até sexta-feira, 4. O concurso Literatura para Todos premia obras específicas para estudantes com 15 anos ou mais matriculados em turmas de educação de jovens e adultos de escolas públicas ou que participem do programa Brasil Alfabetizado.

    Das 600 obras inscritas nesta edição, dez foram selecionadas — nove de autores brasileiros e uma de escritor africano de língua portuguesa. Haverá premiação de R$ 10 mil para nove autores. O décimo ganhará menção honrosa. Todos os livros selecionados integrarão a coleção Literatura para Todos e serão publicados com tiragem de 300 mil exemplares. A coleção será enviada a escolas públicas que ofereçam educação de jovens e adultos, a núcleos dessa modalidade de ensino das instituições de educação superior, a unidades prisionais, a turmas do programa Brasil Alfabetizado e a países de língua portuguesa.

    A cerimônia de premiação ocorrerá no encerramento da Confintea, na sexta-feira, 4.

    Premiados — No gênero poesia, foram premiados Maria Amélia de Amaral e Elói, com a obra Poesia Torta; Alexandre Jorge Marinho Ribeiro, com Poemas de Pouco Empenho; Adriano Bitarães Netto, com Poesia da Indagação, e José Luís Tavares (de Cabo Verde, África), com À Bolina ao Redor do Natal.

    No gênero prosa, o prêmio ficou com Mayrant Gallo, autor de Moinhos, e Carlos Augusto de Almeida, de Tempo de Chuva.

    Em tradição oral, o vencedor foi Marco Aurélio Pinotti Catalão, com No Cravo e na Ferradura. Na dramaturgia, Carlos Correia Santos, com Não Conte com o Número Um no Reino de Numespólis. No gênero perfil biográfico, Alaor Ignácio dos Santos Júnior, com Cascatinha e Inhana: a História e os Trinados dos Sabiás do Sertão.

    Foi selecionada com menção honrosa a obra O Papagaio de Van Gogh (prosa), de Antonio de Pádua Barreto Carvalho.

    Maria Clara Machado

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