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  • O dispositivo criado por pesquisadores do Amazonas envia informações ao atleta enquanto ele disputa a prova (Foto: divulgação) Uma doença degenerativa da córnea, que o levou a perder a visão e passar a enxergar apenas vultos, não impediu Adalto Belli, de 47 anos, de praticar esportes, como corrida e mountain bike. Agora, uma nova tecnologia, desenvolvida por pesquisadores de instituições do Amazonas, dará maior independência a atletas que, como ele, têm algum tipo de deficiência. Trata-se de um sistema de estimulação tátil, instalado em dispositivos acoplados a um bracelete ou macacão, que fornece ao atleta o maior número possível de dados sobre seu desempenho na pista.

    Adalto chegou a participar de várias maratonas pelo país e faz parte de um grupo de pessoas com deficiência visual que a cada 15 dias se reúne para andar de bicicleta pelo Jardim Botânico de Brasília. A maior limitação tem sido o fato de que não há como fazer tudo isso sem a ajuda de um voluntário ou outro desportista. A nova tecnologia poderá reduzir essas limitações.

    O projeto é resultado de uma parceria entre o Centro de Inovação em Controle, Automação e Robótica Industrial (Cicari) e o Instituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Universidade Nilton Lins.

    “Ainda não é possível detalhar totalmente, porque estamos em fase de propriedade intelectual, em sigilo”, explica a coordenadora do projeto, Ana Carolina Oliveira Lima. “O equipamento não é complexo, mas a conjuntura da pesquisa sim, pelos segmentos a que se propõe, principalmente em seu objetivo principal, que é dar autonomia aos paratletas, que serão orientados por estímulos táteis a partir de sinais emitidos por sensores na pista.”

    Tecnologia – A nova tecnologia deve ajudar o corredor a interpretar o máximo de dados possíveis. Além de saber se precisa se deslocar para a esquerda, direita ou seguir reto, ele poderá ter uma noção melhor sobre os demais atletas (se estão à frente ou atrás, por exemplo) e saber qual é a sua condição na pista. “Este é o nosso diferencial tecnológico, pioneiro no mundo. A intenção é passar todas as informações necessárias para a execução da marcha”, afirmou Ana Carolina.

    O foco desse trabalho está diretamente relacionado à inclusão social. ”Criar e desenvolver ações que beneficiem todos os segmentos da sociedade é dever das nossas escolas de educação profissional e tecnológica”, declarou a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eline Nascimento. “Assim como os parceiros dessa pesquisa no Amazonas, outros institutos têm se mobilizado para a criação de projetos voltados a atender portadores de necessidades específicas, que buscam, cada vez mais, a qualificação, a valorização e o reconhecimento social”.

    Para Adalto Belli, quanto mais descobertas melhor. São avanços imprescindíveis à acessibilidade, que especialmente neste século têm caminhado a passos largos. “Telefone com comando de voz e lupas de aumento, ferramentas modernas na internet...há muitas conquistas”, diz ele. “Mas tem uma outra mudança que precisa urgentemente acontecer: a da mentalidade daqueles que não passam pelas dificuldades diárias que nós enfrentamos. O homem já foi à lua e voltou, mas ainda precisamos de placas e campanhas para que as pessoas sejam mais educadas e inclusivas.”

    Impacto – A equipe amazonense embarca nos próximos dias para Londres, na Inglaterra, a fim de apresentar a tecnologia a grandes empresas internacionais que desenvolvem produtos esportivos. Além do impacto social que a inciativa brasileira pode provocar, há a possibilidade até mesmo de mudar regras paraolímpicas.  O projeto também foi indicado ao Sports Technology Awards, premiação a inovações tecnológicas esportivas que deve ocorrer no início de maio na capital britânica.

    A equipe vai levar a Londres, ainda, os resultados de uma pesquisa encomendada a doutores em educação física e fisioterapia sobre a motricidade e dinâmica do atleta quando corre com alguém do lado. Foram analisados 245 vídeos de diversos jogos paraolímpicos. Em 40% dos casos, foram constatados problemas nesse contato, como o desequilíbrio dos atletas, a queimada da largada e o término de provas (sozinhos) a poucos metros da chegada.

    O reconhecimento no exterior possibilitará investimentos, que em um primeiro momento, segundo Ana Carolina Oliveira, será de médio custo. A expectativa é que, caso se torne um produto de mercado, seja de fácil aquisição para os atletas. “Acredito que esse tipo de tecnologia pode beneficiar as futuras gerações, para que não precisem mais de guias. O Brasil é o primeiro a levar esse conceito a uma prova de atletismo: mais autonomia e liberdade e fácil manejo”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ajudaram a fundamentar o Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano do Brasil 2017, lançado nesta segunda-feira, 25. Intitulado Movimento é vida: atividades físicas e esportivas para todas as pessoas, o documento é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (Pnud).

    Durante a solenidade de lançamento, no Museu Nacional Honestino Guimaraes, em Brasília, a presidente do Inep, Maria Inês Fini, destacou a importância do relatório, por promover reflexão sobre a prática de atividade física dentro das escolas. Ela lembrou, ainda, que o tema está inserido na Base Nacional Comum Curricular. "A Base prioriza o compromisso com uma formação integral, que considera as dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica”, destacou.

     Todos os anos, por meio do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Inep coleta dados sobre as instalações físicas das escolas brasileiras, qualificando o ambiente de aprendizagem dos estudantes.

    Relatório – A publicação é resultado da investigação do Pnud sobre o potencial das atividades físicas e esportivas de enriquecer a vida das pessoas, ampliar a liberdade de escolha e promover o desenvolvimento humano. O estudo contém informações sobre o perfil da prática esportiva no Brasil, com dados sobre regularidade da prática, motivações, principais modalidades e desigualdades no acesso. Também dá recomendações sobre como tornar as escolas brasileiras mais ativas, promover a saúde por meio do movimento, estruturar o Sistema Nacional do Esporte e trabalhar com a temática para o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

    Desde o primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano no mundo, em 1990, foram lançados mais de 700 relatórios com temas fundamentais. A nível global, os documentos ficaram conhecidos por embasarem anualmente o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e também por terem influenciado diretamente no modo como se pensa o desenvolvimento e a construção de políticas públicas. O relatório de 2017 é o primeiro no mundo a tratar de esportes e atividades físicas, e o quarto do gênero produzido nacionalmente.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • O representante dos Jogos Olímpicos entrega simbolicamente ao ministro Mendonça Filho a tocha olímpica (Foto: Luís Fortes/MEC) A entrega simbólica da tocha olímpica realizada nesta terça-feira, 20, no Ministério da Educação, celebrou a parceria entre a organização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016 com o programa Transforma. O projeto é uma parceria do MEC com a TV Escola, que proporcionou a professores e estudantes da rede pública a oportunidade de conhecer novos esportes e vivenciar os valores olímpicos e paraolímpicos nas escolas.

    Na ocasião, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a relevância da educação física como algo motivador para o aprendizado de outros conteúdos. Ele acredita que a parceria entre o esporte e a educação contribui para a melhoria dos resultados escolares. “O projeto tem tudo para continuar, crescer e nós vamos apoiar”, garantiu o ministro.

    Iniciado em 2013, com o apoio da Secretaria de Educação Básica (SEB), o programa de educação dos Jogos Rio 2016 conseguiu integrar o esporte com as disciplinas e o calendário escolar em mais de 15 mil escolas de todo o país. Para isso, cerca de 25 mil professores de educação física foram capacitados para trabalhar com a prática dos diferentes esportes os valores olímpicos e paraolímpicos no dia a dia escolar.

    Representando o Comitê dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, o gerente de educação da entidade, Vandderson Berbat, acredita que o projeto possibilitou o conhecimento de novas modalidades esportivas. Ele contou que, com o apoio das confederações nacionais, foram produzidos cursos introdutórios gratuitos on-line com noções básicas sobre 65 modalidades de alto rendimento. Com duração de quatro horas, as aulas ensinavam também a fabricação de forma artesanal do equipamento esportivo. O conteúdo desses cursos estão disponíveis na plataforma do e-ProInfo, do MEC.

    “Por exemplo, um arco para tiro custa R$ 10, fazendo de PVC e corda. Com R$ 400 você faz 40 arcos, e consegue fazer para a turma toda”, explica Berbat. “A intenção é ampliar o cardápio esportivo para sair do quarteto mágico futebol, vôlei, basquete e handebol”, completou o gerente de educação dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.

    Também faz parte da proposta do Transforma integrar na rotina da escola a inspiração e a orientação para que juntos os pais e alunos desenvolvam novas atividades esportivas. As iniciativas alcançaram aproximadamente 3 mil cidades e mais de 8 milhões de alunos sensibilizados pelo legado esportivo.

    Conheça o programa Transforma

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O secretário Eliezer Pacheco (esq) representou o MEC no lançamento da parceria com o Ministério do Esporte (foto: Wanderley Pessoa)Levar esporte gratuito para 5 mil crianças e jovens e equipar as quadras esportivas dos institutos federais é o objetivo do programa Segundo Tempo, lançado oficialmente nesta segunda-feira, 22, em Brasília. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia oferecerão oficinas de esportes, abertas à comunidade, e receberão recursos para equipar as quadras.

    O programa é uma parceria entre os ministérios da Educação e do Esporte. Os campi recebem até R$ 300 mil para melhorar a infraestrutura e devem oferecer, no mínimo, três modalidades esportivas para 100 jovens. Uma das novidades é que os professores serão capacitados para identificar possíveis prodígios.

    “O esporte é a ferramenta mais poderosa que dispomos para salvar crianças da marginalidade”, ressaltou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    Ganhos– Antes mesmo de começar, os ganhos que o programa deve trazer já animam os gestores da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Reitor do Instituto Federal do Mato Grosso, José Bispo dos Santos pretende inscrever ao menos quatro campi no programa. “Em Campo Novo do Parecis, Juína, Confresa e Rondonópolis nós não temos quadras poliesportivas e esses recursos trariam piscinas para a comunidade e para a escola”, afirmou.

    Outro benefício é utilizar a capilaridade da rede. Hoje, são 281 escolas em todo país. O programa permitirá a prática de esportes, orientada por profissionais capacitados, em comunidades do interior. “A ação traz uma universalização do direito ao esporte no Brasil”, afirmou Apolinário Rebelo, diretor de esporte universitário do Ministério do Esporte.

    A princípio, serão instalados 50 núcleos esportivos em escolas federais de educação profissional. Todos os institutos federais podem aderir à iniciativa, por intermédio de chamada pública, divulgada nesta segunda-feira, 22.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Parceria entre o Ministério da Educação e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o projeto Transforma vai levar capacitação para professores das redes pública e particular em todo Brasil. Com a parceria, os profissionais de educação terão uma plataforma digital que oferecerá cursos e capacitações, com o objetivo de ampliar a variedade de desportos nas escolas.

    Criado em 2014, o Transforma, programa de educação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, está presente em 2.200 escolas nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília. Em um ano de projeto, diversas escolas já introduziram nas aulas de educação física esportes pouco praticados no Brasil, como hóquei sobre grama, rúgbi, e goalball.

    O Transforma oferece, de forma gratuita, materiais didáticos, cursos de formação, capacitações esportivas, desafios escolares, sugestões de experimentação esportiva e conteúdo para aulas e atividades sobre a história, a simbologia e os valores dos jogos olímpicos e paraolímpicos. No Rio de Janeiro, o programa já integra o sistema de políticas públicas municipais.

    As atividades do Transforma vão além da escola, com a realização de festivais esportivos, que permitem que o público em geral experimente novos esportes. Nesses festivais, atletas profissionais se apresentam ao público, aumentando a interação entre esportistas e população e reforçando o clima de confraternização dos jogos olímpicos e paraolímpicos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do programa Transforma

    Conheça a íntegra da parceria entre o MEC e o Comitê Organizador dos Jogos

  • As secretarias de educação estaduais e municipais podem fazer sua adesão ao programa Atleta na Escola até 1º de junho, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). O principal objetivo do programa é difundir a prática esportiva entre os estudantes brasileiros, e assim identificar jovens talentos.

     

    De acordo com balanço das 15h30 desta quarta-feira, 22, 24 estados já aderiram ao programa, bem como 3.464 municípios. A iniciativa de formação esportiva escolar tem como meta a participação de 5 milhões de estudantes entre 12 e 17 anos, de 20 mil escolas.

     

    O Ministério da Educação fará repasse de recursos para a realização de competições pelas escolas, municípios, estados e Distrito Federal. Os recursos serão distribuídos por intermédio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), operacionalizado pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).

     

    “O brasileiro já demonstrou em várias modalidades o talento para o esporte. Temos criatividade, capacidade, competência, principalmente nos esportes que popularizamos”, salientou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Segundo ele, ainda é preciso estimular algumas práticas esportivas no Brasil, como o atletismo e a corrida. “Estamos construindo a perspectiva de deixar um legado das Olimpíadas nas escolas. Essa será uma das heranças que vamos deixar”, completou.

     

    Lançado no início de maio pelos ministérios da Educação, Defesa e dos Esportes, o programa pretende democratizar o acesso ao esporte desde a escola, incentivar a prática esportiva nas escolas e identificar e orientar jovens talentos escolares. O Atleta na Escola também tem como objetivo servir de base para o plano Brasil Medalhas, investimento de R$ 1 bilhão em ações para que o país fique entre os dez melhores colocados nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Ouça o ministro Mercadante sobre o programa Atleta na Escola

  • Entre o secretário executivo do MEC, Henrique Paim, o ministro Aldo Rebelo e o general Fernando Azevedo e Silva, que representou o Ministério da Defesa, Mercadante assina decreto de criação do grupo de trabalho para criação da Universidade do Esporte (Foto: Letícia Verdi/MEC) Para difundir a prática esportiva entre os estudantes brasileiros, os ministérios da Educação, da Defesa e dos Esportes lançaram na tarde desta terça-feira, 7, o programa Atleta na Escola. O programa de formação esportiva escolar tem como meta a participação de 5 milhões de estudantes entre 12 e 17 anos de 20 mil escolas. Participaram da cerimônia os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e dos Esportes, Aldo Rebelo.

    O programa pretende democratizar o acesso ao esporte desde a escola, incentivar a prática esportiva nas escolas e identificar e orientar jovens talentos escolares. O Atleta na Escola também tem como objetivo servir de base para o plano Brasil Medalhas, investimento de R$ 1 bilhão em ações para que o país fique entre os dez melhores colocados nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

    O Ministério da Educação fará repasse de recursos para a realização de competições pelas escolas, municípios, estados e Distrito Federal. Os recursos serão distribuídos por intermédio do Programa Dinheiro Direto na Escola, operacionalizado pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    De acordo com Mercadante, o esporte é importante para a formação dos estudantes e a escola é um espaço para o Brasil desenvolver o potencial esportivo. “O programa começa com corrida de velocidade e resistência e salto em distância e depois serão incorporadas novas modalidades esportivas, para que nós tenhamos condição na escola para todos que quiserem fazer um esporte”, disse o ministro.

    Jogos- Entre as ações propostas está a realização dos Jogos Escolares, que serão divididos em quatro etapas. A primeira fase será realizada em cerca de 20 mil escolas até o dia 9 de junho. A segunda etapa, de 10 de junho a 31 de julho de 2013, será realizada pelos municípios com mais de 100 mil habitantes ou para um grupo de municípios com menos 100 mil habitantes, pelos estados e Distrito Federal. Cada município ou região classifica 36 alunos, com totalizando 14.400 classificados. A terceira fase, até 15 de agosto (12 a 14 anos) e 30 de setembro (15 a 17 anos), de caráter estadual ou distrital, cada unidade da federação classifica 24 alunos, totalizando 648 classificados para a etapa nacional.

    Os Jogos Escolares da Juventude, competição nacional, será realizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Para os estudantes de 12 a 14 anos, acontecerá de 5 a 14 de Setembro de 2013, em Natal.  Para faixa etária de 15 a 17 anos, a disputa será realizada de 7a 16 de Novembro de 2013, em Belém.

    Universidade- Durante a cerimônia também foi assinado um decreto que institui um grupo de trabalho, com representantes dos três ministérios, para a criação da Universidade do Esporte. O objetivo é criar ciência para o desenvolvimento do esporte brasileiro, aproveitando as estruturas e equipamentos utilizados nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

    Diego Rocha

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante
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