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  • A Caixa Econômica Federal tem este mês 1.655 estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) fazendo estágio em suas unidades, distribuídas nos 26 estados e no Distrito Federal. Há dois anos, bolsistas do ProUni têm prioridade na seleção de estagiários do banco. Um protocolo assinado entre o Ministério da Educação e a presidência da Caixa, em fevereiro de 2008, assegura esse direito.

    De acordo com Josibel Rocha Soares, da gerência de responsabilidade social e empresarial da matriz da Caixa, em Brasília, o tempo padrão do estágio no banco é de dois anos, com atividades de cinco horas de segunda à sexta-feira. Desde que ingressa no estágio, o aluno é acompanhado por um supervisor que orienta e avalia seu desempenho. A cada seis meses, informa Josibel, o supervisor envia o relatório para a instituição de ensino superior onde o aluno faz a graduação.

    Direito, administração, contabilidade, comunicação social, engenharia, psicologia e tecnologias da informação são os cursos que abrem maiores oportunidades de estágio na Caixa Econômica. Segundo Josibel, essas áreas de formação estão em sintonia com as atividades desenvolvidas nos departamentos do banco.

    Direitos– O estagiário que cumpre 25 horas semanais (cinco horas por dia) recebe bolsa mensal de R$ 581,00, auxílio transporte de R$ 66,00, recesso remunerado a cada 12 meses de atividades e redução da jornada de trabalho em dias de prova na faculdade.

    Podem se candidatar ao estágio bolsistas do ProUni que estejam no terceiro semestre dos cursos com duração de três anos a três anos e meio; e no quinto semestre dos cursos com duração de quatro anos ou mais. A procura de bolsistas por estágio aumentou em 2009, segundo Josibel. Só no Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) estão inscritos 52.398 beneficiários do ProUni.

    As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do Ciee ou do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

    Ionice Lorenzoni
  • A Lei 9.394/96dispõe:

    Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.
    Parágrafo único. O estágio realizado nas condições deste artigo não estabelecem vínculo empregatício, podendo o estagiário receber bolsa de estágio, estar segurado contra acidentes e ter a cobertura previdenciária prevista na legislação específica.

    A Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória  no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

    Leia os documentos emanados do CNE sobre o tema:

  • Será lançado nesta quarta-feira, 17, o Portal de Estágios & Empregos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, durante cerimônia no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília. Na página serão listadas vagas de estágios e empregos para bolsistas e ex-bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras, em empresas privadas parceiras.

    Durante a cerimônia também será lançado o Portal de Acompanhamento do Ciência sem Fronteiras, de acesso público. A ferramenta consolida as principais informações sobre as bolsas já implementadas pelo CNPq e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e dados complementares sobre o programa, como quantitativos das modalidades de bolsas, países de destino dos bolsistas, instituição de origem, distribuição das  bolsas por gênero, entre outros.

    Também será apresentada a nova modalidade de graduação denominada Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico no Exterior, que terá duas categorias: júnior (DEJ) e sênior (DES). Esta bolsa será destinada ao apoio à participação de especialistas, tecnólogos e efetivo técnico-científico no desenvolvimento de projetos de pesquisa, estudos, treinamentos e capacitação em instituições de excelência no exterior, através de estágios e cursos.

    Parceria– Será anunciada também uma nova parceria entre Brasil e França, que permitirá a participação de estudantes brasileiros em cursos de doutorado pleno na França, pelo período de até 36 meses, em laboratórios e empresas, segundo a regulamentação francesa.

    As bolsas serão destinadas a candidatos de nacionalidade brasileira, com desempenho e potencial acadêmicos comprovados. Os candidatos devem ter diploma de mestrado obtido há menos de três anos da data de submissão da proposta, nas áreas de pesquisa definidas pelo programa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Medicina, direito, odontologia, educação, psicologia são algumas das áreas em que universidades de várias regiões do país prestam serviços gratuitos às comunidades. Reconhecidas como um grande benefício à população, essas atividades são campo para a prática de estágio obrigatório de seus estudantes.

    Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) são exemplos de instituições que atendem à comunidade. O professor Fernando Augusto Lapa Guimarães, coordenador da assessoria jurídica (Astepi) da universidade comunitária Unicap, os ganhos pedagógicos dessas atividades são muito importantes. “Primeiro, o ganho acadêmico e científico, pela oportunidade de exercitar na prática as atividades, no caso, do direito e da advocacia”, comenta ele. “Depois, o ganho social, no atendimento à comunidade carente, que não encontra apoio do estado e a universidade assume esse papel de buscar a solução para seus problemas e conflitos.”

    Fernando Guimarães conta que o aluno, juntamente com o professor, recebe o cliente e faz os encaminhamentos jurídicos. “Quando possível, se estabelece uma conciliação. Como temos convênio com o Tribunal de Justiça, isso ocorre no próprio núcleo da prática.” Do contrário, formaliza-se uma ação, entregue no tribunal, com o acompanhamento do acadêmico. “Essa experiência é um ganho acadêmico e social.”

    “Com o atendimento à comunidade, aprendemos a aplicar o direito na prática, e não ficamos limitados à sala de aula”, observa Ricardo Cavalcanti, aluno do décimo período de direito da Unicap. “Não podemos ficar somente na teoria e esquecer da prática. E com a prática laboratorial, aprendemos a usar nosso conhecimento.” O empresário Franklin Azevedo, que recebeu assistência jurídica da universidade, complementa: “Com esse trabalho de conciliação, tem diminuído a carga sobre a justiça. Muitos casos são resolvidos aqui sem precisar chegar até o juiz, por meio de conciliação.”

    Medicina – A professora Lenora Gandolfi, da UnB, coordena os projetos Saúde Integral em Famílias Carentes do Distrito Federal e Educação Integral e Inclusão Social, em regiões carentes do Distrito Federal. “Esses projetos de extensão não envolvem somente alunos de medicina. Tenho alunos de nutrição, odontologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, entre outros. São mais de 100 alunos. Transformei esses projetos em disciplina de pós-graduação, e assim vão alunos de mestrado e doutorado.”  

    Ela explica que o projeto atende em áreas carentes de regiões como Estrutural, Santa Maria, Recanto das Emas, Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol e São Sebastião. “Cada comunidade tem um líder local que separa de seis a oito famílias para visitarmos, com a equipe, a cada sábado. Desde 1998 que fazemos isso. Cada família tem um prontuário e cada aluno da determinada área trabalha a sua experiência – infantil, ginecologia, hipertensão, obesidade, consulta médica. E quando necessário eu encaminho para o Hospital Universitário (HUB).”

    “Eu tenho fila de espera para participação nos projetos, tem alunos que participam durante três, quatro, cinco anos”, conta Lenora, que coordena também um projeto com oco na recuperação de menores infratores em áreas carentes do DF.

    Educação – Em Uberaba (MG), por iniciativa da UFTM, funciona o Cursinho de Educação Popular, com foco na preparação de alunos para vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As aulas serão ministradas por 27 estudantes de diversos cursos da UFTM, e supervisionadas pelos professores do Centro de Educação Profissional (Cefores). São 70 vagas por semestre e pode participar quem concluiu ou está matriculado no terceiro ano do ensino médio em escola pública. Alunos de escola particular também podem se inscrever desde que comprovem que foram beneficiados com bolsa integral.

    Uma das coordenadoras do projeto, a professora Jaqueline Oliveira Lima Zago, explica que os alunos da universidade precisam cumprir uma carga horária de atividades complementares e trabalhar como professores voluntários. A UFTM incentiva que eles cumpram.

    “Além disso, há a preparação para a docência. Muitos alunos da universidade já vislumbram atuação na sala de aula. Trabalhar com o cursinho é como se fosse um preparatório para a docência mesmo. Alguns alunos são de curso de licenciatura, ou então já têm a intenção mais declarada, mas alunos de outras áreas também têm essa intenção. Há alunos que prestam um novo processo seletivo, até formar.”

    Para a professora, as universidades têm dificuldade de chegar até as escolas públicas, mas com esse serviço para a comunidade pode-se criar um incentivo para que alunos ingressem na universidade pública. “Muitas vezes eles não têm conhecimento de que podem vir a ser alunos da universidade pública. Muitas pessoas ainda não sabem que em Uberaba, por exemplo, tem universidade pública, estatal, gratuita, de qualidade. Então a divulgação do cursinho chega a todas as escolas e faz com que esses alunos acreditem que podem vir a frequentar”, reflete a professora. “Esperamos que o contato com outros alunos da universidade, com aquela vida acadêmica cotidiana, estimule, motive esses meninos a fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a fazer um curso superior. O maior ganho para a universidade é a divulgação do nosso trabalho para a comunidade, que precisa, mas nem sempre tem acesso à informação”, conclui. 

    Assessoria de Comunicação Social

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