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  • A TV Escola, emissora vinculada ao MEC, estreia nesta segunda-feira, 16, Como se escreve. A nova atração vai ao ar logo após o programa Hora do Enem (transmitido às 7h30, às 13h30 e às 18h30), tendo como destaque o professor de redação e língua portuguesa Rômulo Bolivar, que dará dicas sobre grafia correta das palavras, uso de acentos, hífen, sem preconceito linguístico. São 48 episódios de três minutos.

    O objetivo é aprimorar o conhecimento sobre algumas convenções da língua escrita, fazendo com que o telespectador aprenda de forma leve o que desconhece ou que utiliza de forma equivocada. O programa procura contextualizar as explicações, com muito bom humor. Rômulo acredita que dominar a escrita formal é uma atividade relacionada a questões da memória, não à inteligência. “Nesse sentido, quanto mais ilustrado for o tipo de explicação por parte de quem ensina e mais praticado por quem entende, melhor será o resultado desse projeto na vida das pessoas”, avalia.

    Segundo o professor, a dificuldade em escrever de acordo com as regras do português correto ocorre em função de pouco acesso a uma explicação mais prática e menos preconceituosa sobre o tema. “Há uma falta de percepção de que a língua é plural, de modo que o registro utilizado para se comunicar nas redes sociais, no bilhete ao amigo ou à família pode não ser tão eficaz para comunicar-se numa empresa ou numa redação do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], por exemplo”, explica.

    Irreverência – Com grande audiência na internet - ele ensina no canal do Pro Enem, com 658 mil inscritos -, Rômulo estreia na TV com as melhores expectativas. “Meu trabalho na internet foi quase um acidente”, conta. “Levei para os estúdios a irreverência com que trabalhava no presencial, mas procurei investir mais no conteúdo e nos vídeos de maior duração do que em brincadeiras e em vídeos relâmpago, o que era uma tendência quando comecei. Para minha surpresa, deu certo. ”

    Dono de um carisma que tem conquistado alunos por todo o país, Rômulo parte de convicções bem simples para ensinar. É assim que ele se destaca no mundo virtual e, agora, na televisão. “Não dou aula para câmeras, dou aulas para pessoas - alunos e seguidores que precisam aprender em todo o Brasil”, resume. “Meus alunos não estão ali para aprender só com o computador, mas comigo. Portanto, preciso ouvi-los, me comunicar diretamente com eles, provocá-los e ser o mais didático possível para atingir a quem está me assistindo pela primeira vez ou que me segue há anos. ”

    Os episódios de Como se escreve também estarão disponíveis no portal da TV Escola, nas redes sociais e no canal do Youtube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O filme 1817 – A Revolução Esquecida foi lançado no Recife neste domingo, no cinema São Luiz, no Recife. (Foto André Nery - MEC)

    O filme 1817 – A Revolução Esquecida, da cineasta Tizuka Yamasaki, foi lançado no Recife neste domingo, 3, com a presença do ministro da Educação, Mendonça Filho. A estreia aconteceu com sucesso no tradicional Cine São Luiz, que lotou para assistir a primeira exibição da obra. Este docudrama abre a série História da TV Escola e foi produzido em comemoração ao bicentenário da Revolução Pernambucana, tendo como base a obra literária A Noiva da Revolução, de Paulo Santos de Oliveira. A maioria das cenas foi gravada no estado palco desse movimento emancipacionista.

    “Pernambuco tem uma tradição enorme no cinema brasileiro e com este filme a gente resgata um momento histórico dos mais ricos. Pouco difundido nacionalmente, mas extremamente relevante em termos de afirmação dos valores consagrados na democracia como a liberdade, a pluralidade, a liberdade de expressão e a representatividade popular”, disse o ministro.

    Ainda de acordo com Mendonça Filho, “1817 – A Revolução Esquecida” “é um elo entre cultura, história e educação”, algo que pode ser percebido ao fim da exibição, quando os integrantes do Maracatu Leão Coroado, que participa do filme, se apresentou envolvendo o público em um batuque típico de Pernambuco. O grupo é um dos maracatus mais antigos em atividade no Brasil. Ele é considerado patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2005.

    O filme 1817 – A Revolução Esquecida foi lançado no Recife neste domingo, no cinema São Luiz, no Recife. (Foto André Nery - MEC)

    Diferentemente de outros relatos, 1817 – A Revolução Esquecida, de Tizuka Yamasaki, traz a história sob um prisma feminino. Para isso ela leva o público a viver aquele momento sob o olhar da jovem pernambucana Maria Teodora da Costa, que, de acordo com a literatura, viveu um caso de amor impossível com o líder revolucionário Domingos José Martins. São os personagens principais, interpretados pelos atores Klara Castanho e Bruno Ferrari. 

    “Toda a equipe envolvida neste projeto fez de tudo para ter um filme à altura desta história grandiosa”, comentou a cineasta ao discursar antes da estreia. Tizuka falou ainda que “uma história de amor dentro de uma revolução é tudo o que um cineasta quer para fazer um bom filme” e destacou que a exibição deste filme na TV Escola é positiva para levar ao conhecimento dos estudantes brasileiros aquele momento. “Eu me sinto muito gratificada de poder colaborar com isso, fazer um audiovisual que vai estar na TV escola e vai servir para milhares de estudantes e professores. É genial.”

    O filme tem duração de 50 minutos e foi aprovado pelo banco de projetos da TV Escola, sendo produzido mediante termo de cooperação entre a produtora Rio de Cinema Produções Culturais, a TV Escola e o Ministério da Educação. O filme estreia em 15 de dezembro, às 21h, na TV Escola.

    De acordo com o diretor geral da TV Escola, Fernando Veloso, o filme de Tizuka é importante porque apresenta a Revolução Pernambucana a muitos brasileiros. "A revolução separatista pernambucana de 1817 é um fato histórico de grande relevância e que, ainda hoje, é desconhecido por boa parte da população brasileira, em especial os mais jovens. A TV Escola tem a honra de ser o veículo de divulgação de uma obra que tem a assinatura de Tizuka Yamasaki, mas tem principalmente as digitais da história de Pernambuco e do Brasil", disse. Durante a estreia, resumiu: “não foi uma missão, foi um presente a convivência com esta equipe”.

    A Revolução Pernambucana, ou Revolução dos Padres, eclodiu em 6 de março de 1817 e foi o único movimento separatista do período colonial que se concretizou, tendo ultrapassado a fase conspiratória. Entre os motivos estão as enormes quantias que o governo de Pernambuco era obrigado a enviar para o Rio de Janeiro para custear os gastos da Corte portuguesa.

    O filme 1817 – A Revolução Esquecida foi lançado no Recife neste domingo, no cinema São Luiz, no Recife. (Foto André Nery - MEC)

     

    Produção – 1817 – A Revolução Esquecida mescla a dramaturgia com outros materiais captados de forma documental e entrevistas de historiadores. Dos integrantes do elenco e equipe, 80% são pernambucanos. Além do Grupo de Maracatu Leão Coroado é possível citar a Cavalaria e Banda Militar da PM de Pernambuco entre as participações especiais.

    Já na escolha das locações, o cineasta pernambucano Claudio Assis foi de fundamental importância. Ocorreram gravações no Forte do Brun, Forte 5 Pontas, Porto do Recife, Marco Zero, Palácio das Princesas e Terreiro Pai Adão, entre outros locais. Armas reais da época foram emprestadas por colecionadores, inclusive a mesma espada com a qual o Leão Coroado, personagem de Paulo Vieira, matou o brigadeiro português. Para reproduzir os tiros de canhão, por outro lado, a escolha foi por um fogueteiro local das festas juninas.

    Tizuka Yamazaki é gaúcha, nascida em Porto Alegre, e trabalha como diretora e produtora de cinema desde 1977. Além do audiovisual, destacou-se como diretora de novelas, minisséries para TV e óperas. Desde 1988, ministra cursos livres para atores e realizadores, além de palestras no Brasil e no exterior.

    Assessoria de Comunicação Social

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