Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Em passeata organizada pelas professoras, crianças da escola capixaba chamaram a atenção da comunidade sobre necessidade de preservar o meio ambiente e ajudar na doação de livros (foto: arquivo do CEI Nilda Vanette)O Centro de Educação Infantil Nilda Vanette, no município capixaba de Serra, na região metropolitana de Vitória, empenha-se em proporcionar ensino de qualidade, que prepare os alunos para o ensino fundamental. Fundada há cinco anos, a instituição atende 380 crianças de 11 meses a cinco anos e 11 meses.

     

    “Trazer a família para a escola é nossa meta principal”, diz a diretora, Eliene Azevedo Braga. Eventos culturais, oficinas, seminários, apresentações culturais e passeatas, além de reuniões pedagógicas, são algumas das atividades promovidas pela escola, sempre com a participação dos pais. “A cada ano, sentimos necessidade de ampliar essa participação, fazendo agendamento de famílias para os eventos como garantia de participação de todos de forma tranquila e prazerosa”, revela.

     

    Pedagoga, pós-graduada em planejamento, há 30 anos no magistério, Eliene atribui a necessidade de agendamento à grande participação das famílias. Só assim todos podem prestigiar os trabalhos desenvolvidos pelas crianças e seus professores.

     

    Integrante do grupo de vencedores da quinta edição do prêmio Professores do Brasil, em 2011, com o projeto Pequenos Artistas, a professora Geanne Duarte Pollini desenvolve, desde abril, o projeto Embarcando nas Aventuras do Pequeno Príncipe. Um dos benefícios do projeto será a criação, na escola, da biblioteca Pequeno Príncipe, em homenagem ao personagem criado pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, na famosa obra de mesmo nome, lançada em 1943.

     

    Além de alunos na faixa etária de quatro anos, estudantes com idade de três anos, de outras duas turmas, participam do projeto. Geanne e as demais professoras envolvidas no trabalho procuram atrair a ajuda das famílias e da comunidade em geral para a criação e funcionamento da biblioteca. Nesse sentido, já promoveram uma passeata das crianças.


    O projeto conta com atividades variadas, que incluem a receita de uma tradicional sobremesa francesa, o pavê, e a confecção de aviões com garrafas plásticas. A atividade, que antecede a visita dos estudantes ao aeroclube do município vizinho de Vila Velha para conhecer um avião, por dentro e por fora, é justificada pelo fato de Exupéry ter sido aviador. “O projeto desenvolve ações em sala de aula e em locais que têm a ver com o livro”, explica Geanne. Pedagoga, com pós-graduação em psicopedagogia, ela está no magistério há 12 anos.


    Fátima Schenini

     

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Na escola gaúcha, é de fundamental importância que se mantenha uma relação sólida entre pais e professores para troca de informações e continuidade dos trabalhos iniciados em sala de aula (foto: arquivo da Emei Branca de Neve)Na Escola Municipal de Educação Infantil Branca de Neve, no município gaúcho de Novo Hamburgo, a aproximação entre família e escola ocorre nas atividades diárias e envolve não apenas os professores, mas todos os segmentos de trabalhadores da instituição. Na visão da diretora, Neida Hoch Wilmsen, toda a equipe deve sentir que pertence à escola para, dessa forma, servir como ponte no acolhimento aos recém-chegados.

     

    “Estabelecer vínculo com as famílias dos alunos é fundamental para que se efetive uma parceria significativa, que faça a diferença no processo de aprendizagem das crianças”, diz a diretora. Segundo ela, para que a escola possa cumprir seu papel, todos devem estar comprometidos na construção e efetivação do projeto político-pedagógico. “A escola é o lugar para brincar, aprender e ser feliz.”

     

    Para Neida, que está no magistério há 24 anos, 12 dos quais na direção, esse lema deve ser a motivação a cada dia. “Com as famílias, trabalhamos para alcançá-lo”, enfatiza a diretora, que tem licenciatura plena em história e pós-graduação em gestão escolar.

     

    Professora de duas turmas na faixa etária de quatro anos, Elisângela Martins Rodrigues considera de fundamental importância a construção de uma relação sólida entre pais e professores para troca de informações e continuidade dos trabalhos iniciados em sala de aula. “Na educação, é imprescindível que família e escola andem juntas, enfrentando e superando os desafios, como parceiras.”

     

    De acordo com a professora, respeito e compreensão devem ser os princípios de uma boa relação de parceria. Além disso, ela enfatiza a necessidade de diálogo constante para que os pais tenham a oportunidade de manifestar dúvidas e insatisfações. “A escola deve buscar ampará-los em suas expectativas e, com eles, fazer constantes reflexões”, afirma.


    Colaboração — Entre os projetos desenvolvidos para aproximar escola e famílias, Elisângela cita o que realizou em 2010, com crianças de dois anos de idade. Os pais ajudaram a coletar garrafas descartáveis de plástico e outros materiais para confeccionar jogos e brinquedos capazes de exercitar a musculatura facial e auxiliar no processo de adaptação e socialização das crianças. “Eles aprenderam a usar esses recursos também em casa para ajudar no processo da construção da linguagem”, explica.

     

    Há dez anos no magistério, com experiência em turmas de educação infantil, ensino fundamental e médio, Elisângela revela que sempre observou melhores resultados ao estabelecer relação de parceria com pais ou responsáveis pelos alunos. E, de acordo com ela, essa relação de parceria ganha dimensão ainda maior com estudantes da educação infantil.

     

    Com licenciatura em pedagogia, Elisângela faz curso de especialização em docência na educação infantil.

     

    Fátima Schenini

     

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Na escola de Joinville, as atividades pedagógicas são executadas de maneira a favorecer o desenvolvimento integral das crianças (foto: arquivo do CEI Zé Carioca)O Centro de Educação Infantil Zé Carioca, no município catarinense de Joinville, a 180 quilômetros de Florianópolis, atende 147 alunos na faixa etária de dois anos e meio a cinco anos. Interessada em promover condições que favoreçam o desenvolvimento integral das crianças, a instituição aposta em projetos pedagógicos, em colaboração com as famílias dos alunos.

    Este ano, segundo a diretora da escola, pedagoga Maria José da Silva, os projetos visam à criação de espaços que propiciem experiências com a natureza, como o Cantinho Verde e a Minitrilha. O Cantinho Verde terá uma horta vertical e espaços para experiências e manipulação de elementos naturais, como terra e água. A Minitrilha será construída em uma área verde disponível em trecho acidentado do terreno da escola.

     

    A diretora explica que a instituição busca aproximação com os pais. Este ano, a participação dos familiares é incentivada por meio de redes sociais, com a publicação de fotos de atividades das crianças. “A família pode ver e comentar”, justifica Maria José. Há 23 anos no magistério, cinco deles na direção, ela é pós-graduada em educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.

     

    A professora Cleitimar dos Santos, que atua em turma com crianças de cinco anos, explica que os alunos vão aprender sobre temas como água e biodiversidade. Entre as atividades previstas está a apresentação de peça de teatro. Ela registra o trabalho pedagógico em fotos, publicadas no blogue da escola e no facebook.

     

    Pedagoga com habilitação em educação infantil e pós-graduação em educação infantil e séries iniciais, há 12 anos no magistério, Cleitimar trabalha frequentemente com projetos. “Percebo que a prática, bem elaborada, resulta em atividades prazerosas e criativas, norteadas pela ludicidade e pelas relações entre as crianças, com experiências significativas em linguagens”, avalia.

     

    Entre os projetos com melhores resultados, ela ressalta o trabalho realizado com crianças de seis anos sobre o sistema monetário. Os estudantes simularam, na sala de aula, as atividades de um mercado. Com uso de calculadoras, observavam os preços, somavam as compras e passavam no caixa. “Foi gratificante ver o quanto aprenderam e observar o interesse na aprendizagem”, relata a professora.

     

    Prêmio — A pedagoga Eliana Maria Gastaldi, hoje auxiliar de direção, diz que o trabalho mais bem-sucedido em seus 22 anos de magistério foi o projeto Cineastas Mirins. Com ele, Eliana conquistou um lugar entre os vencedores da terceira edição do Prêmio Professores do Brasil, em 2008. “O envolvimento com a tecnologia fascinou as crianças, e o entusiasmo contagiou a todos durante a execução do projeto”, revela.

     

    A turma participou de diversas etapas, desde a escolha da história, construção de cenários, definição de figurino e da trilha sonora, ensaios e gravações, até o processo de edição, com auxílio dos pais e de pessoas da comunidade escolar. “Todos interagiram e contribuíram para que a produção fosse concretizada”, salienta Eliana.

     

    Na função atual, como coordenadora dos projetos da instituição, a professora coordenou trabalhos com uso de tecnologias. Entre eles, a produção de um dvd, o Curta Zé Carioca, com quatro curtas-metragens, e de outro com clipes musicais, o Zé Carioca Cantando e Dançando a África. “Agora, gravar cenas de histórias, documentários sobre estudos realizados e produzir vídeos faz parte do cotidiano das crianças”, enfatiza Eliana, que tem especialização em psicopedagogia e em educação infantil.

     

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue da CEI Zé Carioca

     

     

  • A presença da família é considerada muito importante na Escola Estadual Professora Alice Barbosa Pacheco, em Campo Verde, município do sudeste de Mato Grosso. Todos os projetos realizados pela instituição visam à aproximação entre os pais e a escola para que eles participem da vida escolar dos filhos.

     

    “Não dá para pensar em uma educação de alta qualidade se a escola não considerar a família como parte essencial do processo”, diz Marly Gomes da Silva, professora de geografia e história em turmas do ensino fundamental e médio e da educação de jovens e adultos. Segundo ela, para o sucesso dos educandos é primordial que pais e escola deem as mãos em um trabalho em equipe.

     

    Na visão de Marly, a família e a escola são responsáveis pela educação das crianças. “A educação será mais eficaz quanto mais em sintonia ambos estiverem”, acredita. Há seis anos no magistério, a professora tem licenciatura plena em geografia e pós-graduação em educação ambiental.

     

    Elaine Guimarães Bonfim, professora de português e espanhol, há quatro meses desempenha a função de coordenadora do ensino fundamental e médio. Ela entende que a escola só terá sucesso total na tarefa de formar bons cidadãos se contar com o apoio da família. Entre as ações de aproximação, Elaine cita reuniões periódicas de pais e mestres, palestras sobre temas relacionados à educação dos filhos e apresentações de projetos pedagógicos e culturais. Com experiência de seis anos no magistério, ela é formada em letras e pós-graduada em metodologia de ensino de linguagens.


    Empenho — Professora de ensino fundamental e médio, Lusiane Roegelin Aoki dá aulas de português e espanhol e também é professora multidisciplinar. Ela acredita que a presença da família na escola é importante para o acompanhamento do processo pedagógico e dos resultados da aprendizagem. “Quando a família mostra interesse e participa, o estudante empenha-se para que o resultado seja significativo, pois sabe que alguém está assistindo seu esforço”, salienta.

     

    Segundo Lusiane, todas as atividades pedagógicas — leitura, trabalhos e avaliações — necessitam do acompanhamento e da participação indireta da família. Ela já trabalhou com projetos de produção de textos e construção de páginas on-line de relacionamento que exigiam o acompanhamento da família. Este ano, a professora trabalha na elaboração de projeto no qual os alunos têm de envolver os pais em atividades de leitura. Graduada em letras, ela tem pós-graduação em metodologia do ensino da língua espanhola.


    Fátima Schenini

     

    Saiba mais no Jornal do Professor

     

    Saiba mais no facebook e no blogue da EE Professora Alice Barbosa Pacheco

  • Na escola gaúcha há a preocupação em tornar a metodologia de ensino atraente para manter os alunos motivados a ir para escola e desenvolver a aprendizagem (foto: arquivo da EEF Rui Poester Peixoto)Com 1.001 alunos matriculados, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Poester Peixoto, em Rio Grande, a 300 quilômetros de Porto Alegre, valoriza a relação família e escola e incentiva a participação dos pais na educação dos filhos. “Cuidar e educar envolvem estudo, dedicação, cooperação, cumplicidade e, principalmente, amor de todos os responsáveis pelo processo”, diz a diretora, Elizabete Guimarães.

     

    Para que ocorra a aproximação, a família é chamada a participar de diferentes atividades. “Essa presença constante fortalece as relações e estimula os alunos”, avalia Elizabete. Pós-graduada em gestão escolar, com ênfase em orientação, supervisão e administração, ela está há 25 anos no magistério, dois deles na direção.

     

    Ao desenvolver atividades educacionais, a instituição conta sempre com a participação dos familiares dos alunos. Um exemplo é o projeto pedagógico Procurando Nemo, criado pela professora Carla Dias Coutinho para alunos da educação infantil, na faixa etária de cinco anos. Inspirado no filme de animação de mesmo nome, sobre as aventuras de um peixe-palhaço, Marlin, e seu filho, Nemo, o projeto ganhou proporção pelo fato de a maior parte das crianças ter pais pescadores. “Houve grande colaboração entre família e escola”, diz Carla. “As crianças tiveram noções sobre pesca predatória, poluição dos rios e mares e seres que habitam esses locais.”

     

    Atualmente, Carla desenvolve o projeto Nossos Bichinhos de Estimação, sobre a “posse responsável” de animais. A proposta é diminuir o abandono de animais domésticos. “Começamos com a escolha dos bichos prediletos e procuramos figuras em revistas. Os pais ajudam com desenhos e nomes dos animais que têm em casa”, explica a professora.

     

    Para iniciar o projeto, os estudantes pesquisaram as características do gato e participaram de inúmeras outras atividades, que incluíram o relato de uma professora sobre a vida com seus bichos. Os estudantes tiveram também a oportunidade de refletir sobre os maus-tratos sofridos pelos animais.

     

    Carla pretende organizar outras atividades, como um dia para as crianças mostrarem os bichos de estimação aos colegas e visitas a um veterinário e a uma organização não governamental (ONG) que acolha animais abandonados. Campanha contra os maus-tratos também está nos planos.

     

    A professora criou o blog Deixa que Eu te Conto, que permite aos alunos mostrar aos familiares os trabalhos desenvolvidos nas aulas. “Por meio do laboratório de informática da escola ou do meu notebook, em sala de aula, as crianças relembram as atividades desenvolvidas e me auxiliam na escolha das imagens que serão postadas”, explica.

     

    Graduada em psicologia e em pedagogia, com habilitação em educação infantil e pós-graduação em psicopedagogia institucional, Carla acredita que os projetos têm grande retorno. “É preciso tornar a metodologia atraente, mágica, para que as crianças tenham vontade de acordar cedinho e ir para escola e ali desenvolver e construir a própria aprendizagem”, enfatiza.


    Independência — Também professora de educação infantil na mesma escola, Rosana Miranda Cabral é defensora da metodologia de projetos. “Com essa pedagogia, a criança vai despertando a autonomia, a independência e descobrindo formas de aprendizagem em que ela mesma seja protagonista desse processo”, afirma.

     

    Pedagoga, com mestrado em educação ambiental, Rosana envolve as famílias dos alunos nos projetos por entender que são parceiras fundamentais. “Considero extremamente importante que o trabalho do professor esteja articulado e receba auxílio e estímulo da família”, diz. No projeto Higiene e Saúde, desenvolvido este ano pela professora, a família participa de todas as etapas e assume protagonismo em ações como a fiscalização da adoção de hábitos saudáveis no cotidiano das crianças.

     

    Em 2012, Rosana desenvolveu o projeto As Diferentes Infâncias e a Sustentabilidade: Cuidando da Vida, da Escola e do Planeta. A ideia surgiu do comentário de um aluno sobre a quantidade de lixo nas ruas próximas à escola. A partir da pergunta norteadora da proposta — que planeta temos, que planeta queremos? —, foi criado um personagem, o Planetinha, que a cada dia visitava a casa de um aluno. Os pais eram encarregados de registrar o que o Planetinha fazia no período em que estava na casa e quais atitudes poderiam ser tomadas em família para contribuir com o meio ambiente.

     

    As atividades foram intensas e variadas. Em um livro coletivo, as crianças registraram momentos significativos do projeto. Rosana resolveu criar também um jornal, O Ruizinho, para divulgar o trabalho.

     

    Fátima Schenini

     

    Saiba mais no Jornal do Professor, no blogue da escola Rui Poester Peixoto e no blogue Deixa que Eu Conto

  • Reuniões, eventos, atividades pedagógicas e socialização de projetos ajudam a aproximar pais de alunos e escola no interior paranaense (foto: arquivo da EM Rocha Pombo) O estímulo à presença da família no ambiente escolar e a participação dos pais na educação dos filhos são objetivos levados a sério em todas as escolas da rede de ensino de Pato Branco. Para tanto, o município do sudoeste do Paraná, a cerca de 430 quilômetros de Curitiba, desenvolve, desde 2009, o projeto Família e Escola.

    Na Escola Municipal Rocha Pombo, a mais antiga da cidade, a aproximação com as famílias dos alunos ocorre por meio de reuniões, eventos, atividades pedagógicas e socialização de projetos. Segundo a diretora da instituição, Rosane Terezinha Fontana Zucco, a escola está aberta, no dia a dia, para receber os pais e responsáveis. “Essa aproximação é importante para que a família conheça o trabalho realizado e possa, assim, participar, traçar metas, contribuir de forma positiva e opinar para uma educação de qualidade”, justifica.

    Na visão da diretora, os estudantes sentem-se valorizados com a participação ativa dos pais e apoiados no processo ensino-aprendizagem. Graduada em pedagogia, com pós-graduação em psicopedagogia, educação especial e inclusiva, Rosane está no magistério há 15 anos. Nesse período, além de ter exercido o cargo de diretora, lecionou em turmas de educação infantil, ensino fundamental (séries iniciais), educação especial e educação de jovens e adultos.

    “A escola deve ser a continuação da família, já que ambas têm um objetivo comum, que é a formação da criança”, diz a professora Giedra Regina Moccelini. Para ela, que está no magistério há 27 anos, pais e escola devem criar um vínculo de confiança. “Os pais entregam na escola seus maiores tesouros, que são os filhos. Por essa razão, é importante que estejam sempre presentes, acompanhando as ações escolares e seus resultados”, analisa.

    Professora de língua portuguesa, matemática, ciências, história e geografia em turmas do terceiro e do quinto anos do ensino fundamental, Giedra costuma elaborar projetos que contem com a participação ativa dos pais e de toda a comunidade escolar. Entre eles, cita o projeto Meio Ambiente, que envolveu as famílias dos estudantes e voluntários em atividades como coleta de lixo, limpeza de terrenos e distribuição de lixeiras especiais para a separação do lixo reciclável. Para desenvolver o projeto, a professora precisou também estabelecer parcerias com empresas, entidades e clubes de serviços.

    Com licenciatura em história e em geografia e especialização em metodologia do ensino de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, Giedra cursa mestrado em ciências da educação com especialização em novas tecnologias.

    De acordo com a professora Andréia Siqueira Lopes Beato, que leciona arte, português, matemática, história, geografia e ciências em turmas do ensino fundamental, aproximar família e escola é essencial para o desenvolvimento global da criança. Ela desenvolve atividades de socialização entre pais e filhos, jogos, apresentações, conversas, histórias, leitura e atividades extraclasse.

    “Os principais benefícios da aproximação são a troca de experiências entre pais, professores e alunos, levando à compreensão da importância da família na formação dos educandos”, ressalta Andréia. A percepção de que a escola é a continuidade do lar e uma segunda família para a criança e a proximidade entre pais e professores são outros benefícios citados pela professora. Há 10 anos no magistério, ela é formada em pedagogia e educação infantil, com pós-graduação em psicopedagogia e educação infantil.

    Na visão de Silvana Antoniolli, coordenadora pedagógica de turmas do primeiro ao quinto ano, aproximar a escola e a família é importante em razão do comprometimento da família com os filhos. Nesse sentido, ela procura valorizar os pais e mostrar a eles o quanto são importantes para os filhos. Isso é feito por meio de atividades diárias, como participação em apresentações, datas comemorativas, atividades extraclasse e em sala de aula.

    Formada em letras, a professora tem pós-graduação em educação inclusiva, saúde do professor e gestão de instituição de ensino. Ela está no magistério há 17 anos, seis dos quais na coordenação pedagógica.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor
Fim do conteúdo da página