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Página inicial > Todas as notícias > Construção de creches e pré-escolas já atinge 72% do total pactuado desde a criação do Proinfância
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  • Estudantes e pesquisadores de mais de dez estados brasileiros participam, em Rio Branco (AC), da VI Feira Nacional de Matemática, que começa nesta quarta, 23, e segue até sexta-feira, 25. Organizado pelos institutos federais do Acre (Ifac) e Catarinense (IFC) e pelas Universidades Federal do Acre (Ufac) e Regional de Blumenau (Furb), o evento, pela primeira vez, se realiza na região Norte.

    Durante os três dias de programação, serão apresentadas cerca de 100 pesquisas, experiências e atividades matemáticas. Os trabalhos vão abordar temáticas envolvendo a matemática aplicada e/ou inter-relacionada a outras disciplinas, além de tratar sobre materiais e/ou jogos didáticos e discutir assuntos relacionados à matemática pura.

    Os estados brasileiros que mais somam trabalhos inscritos na VI Feira Nacional de Matemática são Santa Catarina, com 36, e Acre com 24. Seguem-se Rio Grande do Sul (oito), Bahia (oito), Amapá (sete), Pará (quatro), Tocantins (quatro), Minas Gerais (dois), Pernambuco (dois), Ceará (um) e Espírito Santo (um).

    O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.

    Clique aqui para mais informações.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Projetos de acessibilidade desenvolvidos por instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica estarão expostos na 11ª edição da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), que tem início na tarde desta quinta-feira, 12, e vai até domingo, 15, em São Paulo. De acordo com os organizadores, o evento deve atrair 48 mil visitantes. A entrada será gratuita.

    A rede federal será representada por seis institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que apresentarão 12 projetos pedagógicos e de tecnologia acessível idealizados por estudantes, professores e pesquisadores, em cooperação com núcleos de atendimento a pessoas com necessidades educacionais específicas (Napnes). Os projetos foram desenvolvidos para atender estudantes com deficiência de instituições da rede federal.

    Um dos projetos é o banco de recursos humanos acessível, desenvolvido pela Rede Nacional de Pesquisa e Inovação em Tecnologias Digitais (Renapi), que congrega pesquisadores de tecnologia digital dos institutos federais. Por meio do banco, já em fase de testes, o profissional com deficiência pode procurar vagas de trabalho em empresas cadastradas no sistema integrado. Da mesma forma, as empresas podem usar o cadastro para oferecer eventuais vagas a profissionais com deficiência. “O banco tem como uma de suas metas subsidiar ações relacionadas à empregabilidade de pessoas com deficiência do Brasil”, explica Andrea Poletto Sonza, gerente do projeto de acessibilidade virtual da Renapi e assessora de educação inclusiva do Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

    Libras— Para facilitar a aprendizagem de alunos surdos em sala de aula, o Instituto Federal do Amazonas apresentará uma tabuada na língua brasileira de sinais (libras). Idealizada pela professora Mariê Pinto, da rede estadual de ensino, a tabuada em libras já está na terceira edição, publicada pelo instituto amazonense.

    Segundo a professora, a ideia surgiu a partir da própria experiência em sala de aula, ao ensinar matemática a alunos surdos do ensino fundamental. “Eu era professora em uma escola de surdos de Parintins (AM) e ficava angustiada por não encontrar um material específico”, lembra. A tabuada também é adotada no ensino de alunos surdos do instituto.

    A instituição amazonense também vai expor livro didático em libras para o ensino de espanhol. “O livro em espanhol tem toda a tradução e imagens adaptadas para o ensino dos estudantes surdos”, diz Dalmir Pacheco, coordenador do Napne local. “Ele é usado no instituto desde o ano passado.”

    Cadeira— Em Pelotas, Rio Grande do Sul, alunos do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense desenvolveram uma cadeira de rodas motorizada, controlada por voz. De acordo com o professor de eletrônica Rafael Galli, que coordenou o desenvolvimento da pesquisa, o projeto partiu dos próprios estudantes, que integram núcleo de desenvolvimento tecnológico conhecido como Laboratório 14. “A ideia surgiu de quatro alunos, e dentro de nossas possibilidades desenvolvemos o protótipo”, afirma Galli. A cadeira obedece a cinco comandos básicos (esquerda, direita, para a frente, para trás e avançar).

    Também exporão projetos de acessibilidade na Reatech os institutos federais do Ceará (tablet acessível, de baixo custo, para deficientes visuais), de Santa Catarina (protótipo para acessibilidade de cadeirantes à educação profissional) e Farroupilha (Memórias em Foco — exposição adaptada a pessoas com deficiência).

    Danilo Almeida
  • Novo Hamburgo, 18/7/2018 – Durante visita à Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo (RS), nesta quarta-feira, 18, o ministro da Educação, Rossieli Soares, comemorou a volta da adimplência do estado gaúcho com o Ministério da Educação. De acordo com o ministro, essa é a primeira vez em muitos anos que o governo do estado se encontra com toda a situação fiscal e cadastral correta no MEC, resultado de um trabalho árduo entre os dois entes.

    Rossieli destacou que se a situação fiscal do Rio Grande do Sul não tivesse sido regularizada, o governo estadual teria que devolver R$ 1,5 bilhão aos cofres da União. “Imagina nessa crise que vivemos você ter que devolver dinheiro. Era importante auxiliar o estado gaúcho para que ele pudesse permanecer com esses recursos e abrir a porta novamente para novos financiamentos”, enfatizou. O secretário de educação do Rio Grande do Sul, Ronald Krummenauer, também esteve presente no encontro.

    O ministro ainda anunciou a liberação de R$ 200 mil para a Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia (Mostratec), tradicional feira da região que apresenta novidades desse setor. Os recursos serão utilizados para apoio logístico e montagem da feira. “O MEC anunciou aporte para a Mostratec, com R$ 130 mil via fundação e mais R$ 70 mil via institutos federais do Rio Grande do Sul que também vão participar da feira”, explicou o ministro. A Mostra destina-se à apresentação de projetos de pesquisa científica e tecnológica desenvolvidos por alunos do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional de nível técnico do Brasil e de outros países.

    Rossieli também falou sobre a possibilidade de ampliar a Fundação Liberato. “Estamos trabalhando com o projeto de um novo prédio, para que a fundação passe a atender aproximadamente 1,2 mil jovens a mais do que atende hoje [3,2 mil]. Este projeto é especial porque tem a questão da educação assistiva, para pessoas com deficiência e que queriam fazer os cursos.”

    Orquestra – Rossieli Soares anunciou também que o MEC vai apoiar o Núcleo de Orquestra Jovem, projeto piloto desenvolvido pela Secretaria de Educação de Novo Hamburgo, presente em quatro escolas municipais – uma na zona rural e três na zona urbana – por meio do qual os alunos têm aulas de música. “Novo Hamburgo tem um potencial histórico na área de música”, destacou o ministro. “A música pode ser um grande impulsionador do desenvolvimento cognitivo, psíquico e físico dos jovens e vai impactar em todas as áreas, inclusive na área educacional. A ideia é que, com esse projeto, nós tenhamos Novo Hamburgo quiçá como uma referência também no desenvolvimento dos jovens por meio da música.”

    Ministro da Educação, Rossieli Soares (à direita), visita a Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo (RS), ao lado do diretor executivo da instituição, Ramon Fernando Hans (foto: André Nery/MEC)

    Cada uma dessas escolas tem 25 alunos, informa a secretária de Educação de Novo Hamburgo, Maristela Guasselli. Eles têm aulas semanais de violão, violoncelo e violino, com um professor especializado. “Esses 25 alunos recebem o instrumento, que fica ao cuidado deles, e podem levar para suas casas para seguir ensaiando e praticando”, explicou Maristela.

    Já o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso, reforçou que a meta do projeto é, no futuro, atender todas as escolas de ensino fundamental da cidade. “Novo Hamburgo tem hoje 53 escolas, com aproximadamente 1.325 jovens. É um investimento extremamente significativo do ponto de vista humano e que vai transformar a cidade em um grande celeiro de formação musical”, ressaltou.

    Visita – Ainda em Novo Hamburgo, Rossieli Soares aproveitou a oportunidade e visitou o Colégio Estadual 25 de Julho, local em que estudou parte do ensino fundamental. “Foi importante para minha formação em vários aspectos, quando participei do grêmio estudantil, por exemplo”, disse.

    “Tudo isso foi me construindo e serve de experiência para as discussões que trago hoje para a educação. Aquele sentimento de buscar fazer uma revolução na educação está vivo desde aquela época. Precisamos mudar. Não dá para aceitar um país que tem na educação um indicador do ensino médio de 3.7, que está parado há seis anos, que perde 1,8 milhão de jovens a cada ciclo do ensino médio. Não está fazendo sentido. Além de colocar o jovem na escola, precisamos colocar isso na mentalidade de todos – que a educação é uma prioridade.”

    Assessoria de Comunicação Social


  • Justino Medeiros e Lorenna Villas Boas, do Instituto Federal da Bahia, integram uma das equipes selecionadas para a Intel ISEF 2017  (foto: Divulgação)A excelência da educação brasileira ganha destaque na Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF 2017), considerada a maior feira de empreendimento de pré-universitários de ciências e engenharia dos Estados Unidos. Representantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) participam com cinco projetos. Em sua 68ª edição, o evento foi aberto no domingo, 14, em Los Angeles (Califórnia), estendendo-se até a próxima sexta, 19.

    Selecionados entre os finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace/2016), estudantes da EPCT tiveram como prêmio as despesas de viagem e hospedagem pagas pela Intel Internacional, com apoio do MEC, que patrocinou a ida dos professores orientadores por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Durante a feira, eles participarão de palestras e outras atividades com renomados cientistas, alguns deles ganhadores de Prêmios Nobel. 

    O diretor de desenvolvimento da Rede Federal, Romero Portella Raposo Filho, pontua a seleção da equipe brasileira como parte do programa de internacionalização da Setec. “A Intel ISEF é uma das feiras de referência de ciência, tecnologia, empreendedorismo e inovação”, destaca. “Nossa rede, com cinco projetos, mostra que todo o nosso esforço para uma educação pública e de qualidade vem dando resultados e isso muito nos alegra. Então, é com muito prazer que a Setec apoia esta medida. Esperamos que ocorra tudo bem e que sejamos campeões mais uma vez.”

    Projetos – Entre os trabalhos selecionados está o projeto Juststep – Piso tátil integrado a comando de voz, do Instituto Federal da Bahia (IFBA), campus Salvador. “O objetivo do projeto é dar autonomia a cegos”, resume o orientador Justino de Araújo Medeiros, que integra a equipe responsável pelo trabalho ao lado da co-orientadora Andrea Cassia Peixoto Bittencourt e a da estudante Lorenna Santos Villas Boas. “É um piso tátil que será colocado na entrada e proximidade de lugares públicos. Quando você caminha através dele, chega em um piso especial com comando de voz. Ele tem um circuito eletrônico que indica sonoramente, via wi-fi, por exemplo, que a biblioteca está à esquerda ou a sala de aula à direita. A partir disso, é possível montar todo o percurso. Então você usa a tecnologia para o social, dando independência e autonomia para os cegos poderem fazer o que eles precisam sem necessidade de guias.”

    Segundo Justino, o grupo, que se dedica à pesquisa da tecnologia assistiva há algum tempo, já desenvolveu outros três produtos do segmento. “A expectativa sobre a participação no Intel International é a melhor possível, pois o nosso trabalho teve seis prêmios na Febrace”, ressalta. “Mas, independentemente do resultado obtido, [vale] o reconhecimento e a possibilidade de estar em uma feira deste porte, com inúmeros países e culturas. Só temos a agradecer à Setec pelo empenho para que a gente pudesse estar aqui esta semana.”

    Além do IFBA, participam da feira norte-americana o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), campus Aquidauana, com o projeto Interface Cérebro – computador de loop fechado hospedado em sistema de computação distribuída para comunicação com pessoas inicialmente classificadas em estado vegetativo ou coma; o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) campus Osório, com Transformação dos resíduos agroindustriais do maracujá em filmes plásticos biodegradáveis; o Cefet-MG, campus III Leopoldina, com Simulação da dispersão do Aedes aegypti usando autômatos celulares; e, por último, o IFSulriograndense, campus Charqueadas, com o trabalho Smartleg – Prótese transfemoral inteligente II.

    A Intel ISEF se realiza anualmente, desde 1950, e mais de 50 nações apresentam trabalhos durante o evento. No Brasil, a Febrace é a responsável pela seleção dos projetos da delegação que representa o país no evento. Apenas alunos de até 19 anos podem concorrer à viagem. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • As inscrições para a 16ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia 2018 (Febrace), promovida pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), serão recebidas até 30 de outubro. Podem participar estudantes matriculados no oitavo ou nono ano do ensino fundamental, no ensino médio ou técnico de instituições públicas e privadas de todo o Brasil. Os estudantes devem ter no máximo 20 anos. São aceitos projetos individuais ou em grupos de até três pessoas, sempre com a participação obrigatória de um professor orientador.

    Os projetos podem ser enviados pela página da Febrace na internet, devendo se enquadrar nas áreas de ciências exatas, da terra, biológicas, da saúde, agrárias, sociais e humanas e de engenharia.

    Nessa primeira etapa de seleção, aproximadamente 150 professores da USP e de universidades parceiras avaliam os projetos. Cerca de 300 finalistas serão escolhidos para participar da mostra, em março de 2018, na USP.

    Os critérios utilizados para a escolha são: criatividade e inovação, conhecimento científico do problema, maneira como foram levantados os dados e conduzido o projeto, profundidade da pesquisa e clareza de apresentação na documentação do projeto.

    Durante o evento, os estudantes são avaliados por um corpo de 300 professores mestres e doutores, que selecionam os primeiros, segundos e terceiros lugares de cada categoria, que receberão troféus, medalhas e certificados. Além disso, várias instituições públicas e privadas também oferecem prêmios, como: estágios, bolsas de estudo, equipamentos eletrônicos, visitas técnicas e credenciais para participação em outras feiras nacionais e internacionais.

    A última edição da Febrace, em março de 2017, envolveu diretamente mais de 62 mil estudantes de todos os estados do Brasil, além do DF, que desenvolveram projetos investigativos e os submeteram diretamente ou através de uma das 126 feiras afiliadas.

    Acesse a página da Febrace

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Entre os dias 20 e 23 de junho de 2017, os cinco polos de inovação dos institutos federais marcaram presença na maior feira da cadeia produtiva de exploração de petróleo e gás do país, a Brasil Offshore, em Macaé, no Rio de Janeiro. Os polos, que também são credenciados pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), participaram do estande do MEC na feira, promovendo reuniões e encontros de negócios para parcerias com a indústria em projetos de inovação. 

    Com foco no desenvolvimento de produtos e processos inovadores para atender à demanda do setor produtivo, estiveram no evento os diretores, servidores e alunos vinculados aos polos Campos dos Goytacazes, do Instituto Federal Fluminense (IFF); Formiga, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG); Fortaleza, do Instituto Federal do Ceará (IFCE); Salvador, do Instituto Federal da Bahia (IFBA); e Vitória, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Realizada a cada dois anos, a feira teve cerca de 550 marcas expositoras, 53 mil visitantes e movimentou R$ 250 milhões em investimentos, de acordo com a organização. 

    Parcerias – No Espaço do Conhecimento, uma das áreas da feira dedicada à troca de conhecimento e experiências, o coordenador-geral de Planejamento, Orçamento e Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Paulo Leão, apresentou um balanço das ações de inovação do ministério e as perspectivas para o incremento de novas parcerias e capacitação dos servidores e estudantes da rede para o desenvolvimento de pesquisa aplicada.

    Ainda este ano, três novos polos nos institutos federais serão credenciados pela Embrapii, em atendimento à chamada 01/2017. “Vamos continuar batalhando para que mais instituições de ensino sejam credenciadas e, junto com isso, promover ainda mais a inovação na nossa Rede”, afirmou Leão. 

    Visibilidade – Destacando a ação conjunta dos polos, o gerente de Oportunidades de Negócios do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes, Rodrigo Martins Fernandes, lembrou: “A presença em um evento deste porte proporciona visibilidade das parceiras entre os institutos federais e as empresas e facilita a prospecção ativa para a realização de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação  (PD&I)”. 

    Um dos diferenciais dos polos de inovação dos institutos federais é a participação de estudantes dos cursos técnicos, superiores e de pós-graduação nos projetos. “Isso contribui muito na formação dos alunos, na mão de obra qualificada para o mercado e no contato com as empresas, agregando competências para aumentar a competitividade e o empreendedorismo”, afirmou Martins Fernandes. 

    Os visitantes da feira puderam conhecer uma parte dos projetos e parcerias que os polos e os institutos federais realizam com a exposição de produtos tecnológicos desenvolvidos por professores, alunos e empresas incubadas. Um deles foi a Estação Meteorológica Aerotransportável (EMA), equipamento para registro de dados meteorológicos a partir da elevação por drones, que fornece parâmetros para avaliação atmosférica, produzido pelo Centro de Referência em Sistemas Embarcados e Aeroespaciais (CRSEA), vinculado ao polo do IFF.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações das assessorias do Polo de Inovação Vitória e da Setec/MEC

  • Estudantes da escola de Cubatão participam de atividades no laboratório sempre que possível para desenvolver projetos e colocar em prática os exercícios propostos em apostila de ciências (foto: arquivo da EE Professor José da Costa)As feiras de ciências são tradição na Escola Estadual Professor José da Costa, no município de Cubatão, na Baixada Santista, a cerca de 70 quilômetros de São Paulo. A primeira edição ocorreu em 2005, sob a coordenação da professora de química Nirlane Cristina dos Reis. A escola tem cerca de 2,3 mil alunos, do ensino fundamental, anos finais, ao ensino médio.

    Desde que foi realizado pela primeira vez, o evento foi marcante para alunos e professores de todas as áreas do conhecimento. Tanto que motivou a participação da escola em outras atividades. Hoje, projetos bem classificados participantes da feira de ciências da escola podem participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e da Mostra Paulista de Ciências e Engenharia (MOP).

     

    Para participar da feira, os alunos escolhem os temas e recebem orientações dos professores para o desenvolvimento dos trabalhos e apresentações. Organizados em grupos de até três componentes, os estudantes reúnem-se fora do horário habitual das aulas, na biblioteca e na sala de informática da escola, para preparar o evento.

     

    “Todas as áreas do conhecimento são contempladas com projetos, não só a área de ciências físicas, químicas e biológicas”, explica Vera Lúcia Quintino de Lacerda, professora de ciências das turmas do nono ano. Os projetos que ela orientou para a feira de ciências de 2012 abordaram a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência.

     

    De acordo com Vera Lúcia, os alunos gostam de desenvolver engenhocas, mas esbarram nas dificuldades com a leitura, a pesquisa e, principalmente, com a redação de relatórios sobre as produções.

     

    Laboratório — A professora procura levar os estudantes ao laboratório sempre que possível para desenvolver projetos e colocar em prática os exercícios propostos pela apostila de ciências da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. “Eles apreciam colocar em prática as teorias que costumam ver descritas nas apostilas e socializar os resultados, tanto na classe quanto na feira de ciências da escola”, relata. Professora há 25 anos, Vera Lúcia é graduada em ciências físicas e biológicas.

     

    “Nossa escola incentiva o uso do laboratório, em atividades práticas que contextualizam os conteúdos curriculares de ciências físicas e biológicas, no ensino fundamental II, e de física, biologia e química, no ensino médio”, salienta a diretora da instituição, Josélia da Paixão e Silva. Formada em pedagogia, 23 anos de magistério, Josélia tem experiência de 18 anos como diretora.


    Fátima Schenini

     

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