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  • 1. O Ministério da Educação e a Secretaria do Tesouro Nacional repudiam com veemência a matéria Na saída de Mercadante, MEC eleva piso em 8%, e professores reclamam, da edição de quarta-feira, 22, do jornal Folha de S. Paulo.O ministério é acusado de manipular os dados da receita de impostos que compõe o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] com o objetivo de interferir no reajuste concedido ao piso salarial do magistério.

    2. O Fundeb é um instrumento sólido de financiamento, que vigora desde 2007 e conta com mecanismos de ajustes utilizados quando há variação, seja na receita que compõe o fundo, seja nas matrículas dos entes federados que afetam a distribuição dos recursos entre estados e municípios.

    3. Não há que falar em manipulação de dados, uma vez que é corriqueiro o procedimento de revisão do valor por aluno ao ano, seja em função de correção pontual na matrícula de estados ou municípios, seja em função de reestimativa na receita. Cabe ao MEC apurar o quantitativo de matrículas que serão a base para a distribuição dos recursos e cabe ao Tesouro Nacional a estimativa das receitas da União e dos estados que compõem o fundo. O cálculo segue estritamente a legislação vigente.

    4. Tal procedimento é usado desde a aprovação do Fundeb. Em 2010, não houve reestimativa da receita; em 2011, houve reestimativa para cima.

    5. A estimativa de receitas de impostos que compõem o Fundeb decorre de um complexo cálculo, que envolve um conjunto de impostos de competência tributária diversa. A lei de criação do Fundeb prevê mecanismos para eventuais correções nas estimativas.

    6. A reestimativa do ano de 2013 foi feita com base na receita observada até outubro de 2013 e na atualização da previsão de ingressos do último bimestre de 2013, observados os valores da última estimativa referente ao exercício de 2012.

    7. Importante destacar que durante o período de 2009 a 2014 a correção do piso foi de 78,63%, valor superior à elevação do salário mínimo no período (55,69%) e ao reajuste das principais categorias profissionais.

    Assessorias de Comunicação Social do MEC e da Secretaria do Tesouro Nacional

  • Em artigo assinado no jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira, 23, o ministro da Educação, Fernando Haddad, analisa a avaliação de observadores externos sobre a educação brasileira. Ao citar os recém-divulgados estudos do Banco Mundial e o Programa Internacional de Avaliação de alunos (Pisa), o ministro salienta que ambos são claros ao relativizar os avanços em relação ao muito que há de ser feito pela educação brasileira, mas registram avanços e enaltecem o ritmo da melhora em dois indicadores consagrados pela literatura especializada em educação — aumento de escolaridade e proficiência em disciplinas básicas.

    No aumento da escolaridade, aponta o estudo do Banco Mundial, o Brasil melhorou mais rapidamente em relação aos demais países em desenvolvimento. Entre eles, a China. No caso do Pisa, que mede a proficiência em leitura, matemática e ciências, o Brasil ficou em terceiro lugar na década, atrás apenas de Luxemburgo e Chile — ultrapassou Argentina e Colômbia e reduziu em 50% a diferença para o México.

    Haddad aponta ainda “uma enorme discrepância” entre a percepção especializada externa e a percepção jornalística interna sobre nossa educação. Para ele, há duas explicações. Em primeiro lugar, o fato de se querer o tirar o atraso de um século em uma década; depois, a dificuldade de reconhecer que o governo Lula foi o que mais investiu em educação e aquele no qual começou o ponto de inflexão na curva de qualidade, que “atingiu o fundo do poço em 2001-2002”.

    Confira o artigo, na íntegra
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