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  • Momento do Hino Nacional na cerimônia de lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Foto: Luís Fortes/MEC - 5/9/2019.

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    A data limite para se adequar já em 2020 ao modelo cívico-militar proposto pelo governo federal é 27 de setembro. Serão, ao todo, 54 escolas — duas de cada unidade da Federação (UF) — sob a forma de gestão híbrida entre civis e militares no primeiro ano de programa.

    Têm preferência as instituições de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e em situação de vulnerabilidade social. A comparação é feita com outras escolas do mesmo estado.

    O subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação (MEC), Aroldo Cursino, atenta para o fato de a adesão ser voluntária. “O processo começa nos estados. São eles que definem quais escolas farão parte do programa”, diz.

    Até 27 de setembro, portanto, as escolas devem manifestar interesse junto à secretaria estadual (ou municipal) de Educação. Duas serão selecionadas. Caberá ao governador — em caso de município, prefeito — enviar ofício ao ministro da Educação com os nomes das instituições de seu estado (ou do Distrito Federal) que vão aderir ao programa. A partir da vontade de cada UF, é que o MEC estabelecerá o modelo nos colégios. 

    Os colégios devem ter de 500 a 1.000 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e/ou do ensino médio. Antes disso, a comunidade escolar deverá aceitar a mudança. Uma das condições fixadas pelo MEC é que estados e municípios apliquem uma consulta pública para esse fim, afinal a adesão ao programa é voluntária. Essa ação por ser, por exemplo, uma audiência pública ou uma votação. Leia o passo a passo preparado pelo MEC.

    Tripé educacional – A escola cívico-militar é um modelo desenvolvido para melhorar a educação básica do país. Para isso, será construído um ambiente de parcerias e de maior vínculo entre gestores, professores, militares, estudantes e até mesmo pais e responsáveis.

    O modelo de excelência vai abranger as áreas:

    • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
    • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
    • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola para aprimorar a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

    Os militares atuarão como monitores, acompanharão a vida dos alunos, farão contato com as famílias, verão o nível de vulnerabilidade de cada estudante.

    Forças Armadas, polícias e bombeiros – O MEC tem um orçamento de R$ 54 milhões para o programa em 2020, R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em umas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, reformas, entre outras pequenas intervenções.

    As escolas em que haverá pagamento de pessoal serão aquelas em que haverá parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

    Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.

  • O vice-presidente da República, Michel Temer, destacou na manhã de quinta-feira, 18, em Cáceres, Mato Grosso, o conteúdo social das operações do Ministério da Defesa em região de fronteira. Acompanhado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e pelo governador do estado, Silval Barbosa, Temer visitou a Ação Cívico-Social (Aciso), realizada no câmpus de Cáceres do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso.

     

    A ação, de oferta de serviços de saúde e cidadania à população, está integrada à Operação Ágata 6, realizada pelo Ministério da Defesa na fronteira do Brasil com a Bolívia. “Com foco no social, a operação tem realizado um trabalho extraordinário para as populações de fronteiras”, disse o vice-presidente. Ele destacou a incorporação de todas as forças na ação e o envolvimento de vários setores da sociedade.

     

    A Aciso mobilizou mais de 100 profissionais do instituto federal e de instituições parceiras para a oferta de uma série de serviços nas áreas médica e odontológica, como vacinação, testes de glicemia e de HIV e de orientação e prevenção da saúde. A iniciativa incluiu orientações e serviços relativos a direitos e cidadania, como atualização do Cadastro Único, obtenção do cartão do SUS e emissão de Carteira de Trabalho. A população teve ainda acesso a espaços culturais e a atividades voltadas para crianças, jovens e idosos.

     

    Comunidade — Para o reitor José Bispo Barbosa, é vocação do instituto federal estar a serviço e de portas abertas à comunidade. “O propósito de nossa instituição é servir à população com políticas educacionais inclusivas e em consonância com as necessidades das comunidades onde estamos inseridos”, disse. “O que acontece aqui hoje é um exemplo de uma instituição sem muros, articulada em parcerias a serviço da comunidade.”

     

    Segundo Bispo, as atividades no câmpus de Cáceres servem como referência e ferramenta de difusão dos trabalhos do instituto.

     

    O diretor docâmpus, Olegário Baldo, considerou a ação conjunta importante, também, para a articulação de parcerias, realização de novas atividades e prestação de serviços à comunidade.

     

    O ministro Celso Amorim destacou, além do combate a delitos ambientais e fronteiriços, como o trafico de drogas, que a operação Ágata 6 proporciona o entrosamento entre as Forças Armadas e as comunidades. “Isso demonstra o compromisso do governo da presidenta Dilma Rousseff com políticas asseguradas pela presença do Estado nas fronteiras”, disse.

     

    Assessoria de Comunicação Social

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