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  • Vinculado à Universidade Federal do Ceará, o Hospital Walter Cantídio é o único que oferece o tratamento nos hospitais públicos do estado. (Foto: divulgação) A dor um pouco acima da virilha em fevereiro deste ano parecia indicar uma apendicite para o almoxarife e fisiculturista Marcos Rodrigues de Paiva, de 35 anos. Exames, consultas, muitos estudos e uma cirurgia de avaliação meses depois constataram algo mais sério: carcinomatose peritoneal, um tipo de câncer no peritônio, membrana que recobre os órgãos localizados no abdômen. A boa notícia foi que Marcos conseguiu realizar a cirurgia para tratamento no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), o primeiro procedimento do tipo na unidade de saúde. Com isso, o HUWC passa a oferecer o serviço de forma regular como modalidade terapêutica via Sistema Único de Saúde (SUS).

    Marcelo Leite, cirurgião e professor-adjunto do departamento de cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), explica que esse câncer é uma condição de difícil tratamento com os métodos tradicionais, como a quimioterapia e a radioterapia. “O peritônio é uma membrana, não é um órgão vascularizado, o que impede a quimioterapia. Por exemplo, se você tem uma metástase dentro de um órgão sólido, é mais fácil tratar com a quimioterapia. E para a radioterapia, é complicado também porque fica difícil delimitar a área”, explica.

    São poucas as instituições públicas no Brasil que oferecem esse tipo de serviço, como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). No Ceará, não há registro da realização desse procedimento como modalidade terapêutica regular nos hospitais públicos do estado, exceto os casos realizados por força de liminar judicial.

    Além da aquisição de equipamento específico para a quimioterapia, o HUWC conta com uma equipe multidisciplinar, que envolve oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, anestesiologistas, intensivistas e clínicos. “Os profissionais trabalham em conjunto para que esse paciente não só faça o tratamento como saia vivo desse procedimento de grande porte”, pontua Marcelo Leite.

    Recuperando-se bem da cirurgia de alta complexidade, Marcos já faz planos pensando na alta hospitalar. “Não vejo a hora de rever meus filhos, principalmente a mais nova, porque não pode vir me visitar. Quero voltar a trabalhar, ficar perto da minha família e disputar meu primeiro campeonato de fisiculturismo, modalidade 63kg”, planeja.

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh

  • Suspeitas podem pegar até cinco anos de prisão e ter que pagar multa


    A Polícia Federal (PF) esteve neste sábado, 9 de novembro, em casas de duas aplicadoras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 para cumprir dois mandados de busca e apreensão. Os agentes apreenderam os celulares das suspeitas. O caso ocorreu em Fortaleza (CE).

    As buscas fazem parte da Operação Thoth, assim nomeada em homenagem ao deus egípcio da escrita e da sabedoria. O objetivo da PF é recolher elementos probatórios que esclareçam irregularidades cometidas durante a aplicação de provas no primeiro dia de Enem, 3 de novembro.

    O trabalho da polícia recebeu a cooperação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do Enem. O Inep ajudou na identificação das aplicadoras. A PF segue a investigar, com o apoio do Inep, outros casos relatados no Rio de Janeiro e na Bahia.

    Segundo a polícia, as aplicadoras poderão ser indiciadas por fraude em certames de interesse público (Art. 311-A, III do Código Penal). A pena chega a cinco anos de prisão mais multa.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Polícia Federal

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