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  • O Ciências do Mar 1, primeiro dos quatro laboratórios flutuantes destinados a pesquisa marinha na costa brasileira, foi inaugurado nesta quarta, 30, pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg), naquela cidade do interior do Rio Grande do Sul. A universidade foi indicada pelo Ministério da Educação para dar início ao processo de construção das embarcações, pela sua experiência de mais de 40 anos em ensino e pesquisa de ciências do mar. Estão previstas outras três embarcações semelhantes.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, presente à cerimônia, lembrou que a entrega do laboratório “reafirma o compromisso do Ministério da Educação para com a ciência no país”. O investimento total com a construção dos quatro laboratórios, parte do Projeto Laboratórios de Ensino Flutuantes, e aquisição de equipamentos de pesquisa será de R$ 40 milhões, recursos oriundos do MEC. “Eu quero ratificar nossa disposição e compromisso no sentido de que os quatros navios sejam entregues dentro da previsão”, acrescentou.

    Até dezembro está prevista a entrega do Ciências do Mar 2, baseado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que atenderá estudantes da região Norte do país. Para 2018 serão concluídos o Ciências do Mar 3, baseado na Universidade Federal Fluminense (UFF) e voltado aos universitários do Sudeste, e o Ciências do Mar 4, baseado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para atender estudos na costa Nordeste. 

    Esses laboratórios flutuantes servirão como espaço de ensino e pesquisa dotado de avançada tecnologia para universidades federais, estaduais e privadas das quatro regiões brasileiras banhadas pelo mar. No caso do Ciências do Mar 1, serão beneficiados mais de 2 mil alunos matriculados anualmente em cursos como oceanografia, engenharia de pesca e biologia, na região sul do Brasil.

    Somente para aquisição dos equipamentos que serão usados nas quatro embarcações, serão investidos R$ 4,3 milhões, dentro do orçamento total do Laboratórios de Ensino Flutuantes. Até o momento, dos R$ 40 milhões previstos para o projeto, R$ 35,3 milhões foram liberados pelo MEC.

    “Temos que aprofundar cada vez mais os meios para que a academia promova o desenvolvimento da ciência e da inovação, levando em consideração os recursos do mar. Como ministro da Educação, tenho obrigação ética e o compromisso com o pais de levar adiante todos os projetos importantes que signifiquem o fortalecimento das universidades”, disse o ministro durante a cerimônia.

    Furg – Além de encabeçar o processo de construção das embarcações, a Furg foi encarregada também de elaborar o termo de referência e promover o processo licitatório para escolha da empresa construtora. A contratada foi a Indústria Naval do Ceará (Inace) que vai realizar a construção de todas as embarcações do projeto.

    “Somos uma universidade que escolheu como vocação ser voltada aos ecossistemas costeiros e oceânicos. Esta cerimônia simboliza o laço indissociável da nossa Furg com os oceanos e a proteção da vida marinha só poderá ocorrer se tivermos conhecimento de suas peculiaridades”, discursou a reitora da Furg, Cleuza Dias, acrescentando a importância da tecnologia presente no Ciências do Mar 1 para avanço no ensino e pesquisa acadêmica.

    De acordo com o professor do curso de oceanografia da Furg, Carlos Krug, este laboratório dá aos estudantes competitividade em nível internacional nas áreas de preservação, pesquisa, exploração, produção de tecnologia e inovação. “O Ciências do Mar 1, hoje inaugurado, simboliza o fim da lacuna até então presente na formação de recursos humanos neste campo do conhecimento... É um ponto de inflexão e um avanço qualitativo na formação de recursos humanos”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Pesquisa é viabilizada com recursos do Programa de Combate a Epidemias da Capes


    Três pesquisas do Programa de Pós-graduação de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul, estão voltadas ao combate do novo coronavírus no Brasil. Os estudos vão analisar as consequências da Covid-19 para a saúde dos idosos que residem no campo e o acesso à assistência médica, a relação entre os marcadores sanguíneos e o agravamento da doença, e o desenvolvimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) antivirais. 

    Os projetos estão sendo viabilizados por meio de bolsas do Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). 

    De acordo com a fisioterapeuta Gabriele Keller, bolsista de doutorado da Capes, o objetivo da pesquisa sobre os idosos que residem no campo será “analisar os sintomas para síndromes respiratórias, Covid-19, a adesão às recomendações de isolamento social, o acesso às informações como aos serviços de teletriagem e telemedicina, assim como os reflexos do isolamento na saúde física e psíquica na zona rural”.

    A biomédica Luiza Lemos recebeu uma bolsa de mestrado para avaliar as características clínicas e epidemiológicas de pacientes e a correlação entre o perfil de marcadores sanguíneos — que detectam liberação de substâncias no sangue por conta de infecções — com o agravamento da Covid-19. 

    “Pacientes que sofrem uma ‘tempestade de citocinas’ [reação hiperinflamatória] progridem para o colapso cardiovascular, falência múltipla de órgãos rapidamente e chegam ao óbito. Portanto, a identificação, o tratamento e a prevenção precoces são de importância crucial”, afirmou Lemos.

    Já a farmacêutica Meliza Oliveira, bolsista de mestrado pela Capes, irá desenvolver equipamentos de proteção nanotecnológicos para a proteção de profissionais da área de saúde e do comércio. “Serão desenvolvidas máscaras ‘face shields’ — escudo facial, traduzido do inglês — e tecidos têxteis para uniformes com características antiviral e antibacteriana, para melhorar a proteção dos profissionais e diminuir as chances de contágio”, ressaltou.

    Iniciativa – O Programa de Combate a Epidemias da Capes é um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos de alto nível para enfrentar a pandemia de Covid-19, além de temas relacionados a endemias e epidemias.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • No início deste mês, ocorreu a primeira captação de órgãos de 2017 no Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg). Profissionais da Unidade de Terapia Intensiva Geral identificaram morte encefálica de uma paciente e, assim, iniciaram os encaminhamentos para a remoção de dois rins.

    A captação foi possível por meio da atuação da Organização de Procura de Órgãos e da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. O grupo, que atua no HU-Furg, acompanha o processo de diagnóstico de morte encefálica e realiza entrevista com a família do possível doador. A doação pode ser realizada somente com a devida autorização.

    No caso verificado neste ano, a família acolheu a proposta e consentiu a doação. A equipe de captação de órgãos da Central de Transplantes se deslocou de Porto Alegre para Rio Grande, com a colaboração da Furg, que colocou à disposição veículo e motorista para o transporte até o traslado aéreo.

    O HU-Furg faz parte da rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação. A empresa administra atualmente 39 hospitais universitários federais e tem como objetivo a parceria com as universidades, para aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

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