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  • As inscrições para a nona edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero estão abertas até 30 de setembro, pela internet. Este ano, redações, artigos científicos e projetos pedagógicos escolares devem ser baseados em questões de igualdade de condições entre mulheres e homens.

     

    A iniciativa tem como objetivo estimular a produção científica e a reflexão crítica sobre as desigualdades. Os responsáveis pelos melhores trabalhos receberão notebooks e outros equipamentos de informática, bolsas de iniciação científica, de mestrado e doutorado, de acordo com as normas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

     

    O prêmio é dividido nas categorias:

     

    • Estudante de ensino médio — redação

    • Estudante de graduação — artigos científicos

    • Graduado, especialista e estudante de mestrado — artigos científicos

    • Mestre e estudante de doutorado — artigos científicos

    • Escolas públicas ou particulares reconhecidas pelo Ministério da Educação que tenham desenvolvido projetos e ações pedagógicas na comunidade escolar para a promoção da igualdade de gênero — projetos para escolas de nível médio

     

    A nona edição do prêmio é de responsabilidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a entidade ONU Mulheres. No ano passado, a oitava edição registrou o recorde de 5.139 trabalhos. Em 2010, foram efetuadas 4.572 inscrições.

     

    Inscrições e regulamento na página do prêmio na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Combater a violência contra a mulher também é questão de educação. Por isso, algumas universidades têm trabalhado para conscientizar homens e acolher mulheres vítimas de violência motivadas por questão de gênero, especialmente, no Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quarta-feira, 8. A data marca a luta por direitos iguais.

    Dentro dessa perspectiva, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) inaugura o Núcleo de Acolhimento Humanizado às Mulheres Vítimas de Violência (NAH). O centro vai atuar como um ponto de apoio jurídico e psicológico para mulheres que tenham sofrido algum tipo de violência dentro da instituição. Lá, elas receberão atendimento e serão orientadas sobre quais providências devem tomar e quais locais devem procurar.

    O vice-reitor da Uece, professor Hidelbrando dos Santos Soares, explicou que o núcleo é resultado da identificação de diversas denúncias de violência praticadas contra mulheres nos espaços da universidade, que vão de furto e roubo a assédio sexual, moral e psicológico. Segundo o vice-reitor, a intenção é colocar em debate a questão da violência contra a mulher dentro dos campi.

    “É uma busca em colocar a questão da violência contra a mulher como uma coluna vertebral da ação da universidade em relação às relações interpessoais. Esse é o grande trabalho do núcleo. É a semente de um projeto de uma universidade menos machista e mais antenada com o mundo de amanhã”, destaca o vice-reitor. A Universidade Estadual do Ceará tem atualmente cerca de 23 mil estudantes, 1.100 professores e 800 servidores, e está presente em pelo menos cinco cidades cearenses.

    Outra instituição que atua no combate à violência de gênero é a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante a recepção dos calouros para o primeiro semestre letivo, na segunda-feira, 6, teve início uma campanha de conscientização dos estudantes. São cartazes e peças publicitárias para veiculação na internet, rádio e TV universitária com o tema “A diversidade nos fortalece. A tolerância nos une”. A campanha segue os preceitos do protocolo de atendimento a mulheres vítimas de violência na universidade, que tem como objetivo garantir a segurança e a qualidade no atendimento das estudantes da instituição.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os movimentos sociais pela educação de indígenas e de gênero e diversidade passam a compor o Fórum Nacional de Educação (FNE). É o que estabelece portaria publicada nesta quinta-feira, 10, assinada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O fórum é um espaço de planejamento educacional participativo e democrático destinado a fortalecer o diálogo entre a sociedade civil e o Estado brasileiro.

    Para o secretário-executivo-adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes, a integração dos novos representantes ao fórum é um acréscimo à pluralidade de pensamento e à diversidade da entidade. “Quando falamos em educação para todos, para se ter educação com qualidade social é necessário que se veja a educação de forma inclusiva”, disse.

    Sobre os movimentos de gênero e diversidade, o representante titular será indicado pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). O suplente, pela União Brasileira de Mulheres (UBM). A Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (Cneei) do MEC, a seu tempo, indicará os representantes, titular e suplente.

    Entre as atribuições do fórum estão participar do processo de concepção, implementação e avaliação da política nacional de educação, além de acompanhar, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes a essa política.

    A Portaria do MEC nº 502, de 9 de maio de  2012, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 10, seção 1, página 23.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O projeto Meninas na Computação da UnB incentiva projetos de programação em escolas do ensino médio e mostra que a escolha da profissão independe de gênero (foto: Fátima Schenini)O século 21 inaugurou uma mudança no mundo das brincadeiras e do desenvolvimento da criatividade. Meninos e meninas descobriram possibilidades de diversão e de criação acessíveis em telefones celulares, tablets e computadores. Porém, na fase adulta, o mundo virtual e a curiosidade em explorar uma série de recursos tecnológicos parecem menos atrativos para as meninas. Por consequência, no momento de decidir a carreira profissional, elas pouco se interessam pelos cursos relacionados à área da computação.

    Essa constatação levou três professores do Departamento da Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB) a criar um projeto, em parceria com escolas públicas do Distrito Federal, destinado a atrair as mulheres para esse campo de conhecimento. Desde 2010, o projeto Meninas na Computação (meninas.comp) incentiva projetos de programação e desenvolvimento de softwares em escolas do ensino médio e mostra que a escolha da profissão independe de gênero. Professores e alunas do projeto apresentaram a questão ao público na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília, de 19 a 25 de outubro último.

    “Nosso objetivo é ampliar o número de mulheres na graduação”, explica a professora Maristela Terto de Holanda, uma das coordenadoras do projeto da UnB. Por isso, o slogan reforça a ideia de que “computação também é coisa de meninas”. Estudo de 2014, da UnB, orientado pelo professor Jan Mendonça Correa, apontou, com base em dados do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), que apenas 10% do total de alunos que ingressaram nos cursos de ciência da computação, licenciatura em computação e engenharia da computação são do gênero feminino.

    Desigualdade — Essa desigualdade de gêneros é verificada na prática pela professora Aletéia Patrícia Favacho de Araújo, também coordenadora do projeto. “Na minha turma deste segundo semestre, dos 55 alunos, há apenas uma mulher”, diz. Ela acredita em influência cultural para a representatividade menor de mulheres no campo da computação, realidade do Brasil e de outros países. Por isso, projetos como o da UnB também são desenvolvidos por universidades brasileiras e estrangeiras e contam com o incentivo das grandes empresas de informática, interessadas em profissionais mulheres na criação de softwares para o público feminino.

    As professoras explicam que não há motivo para essa diferença de gênero, uma vez que as mulheres podem ser tão boas quanto os homens no campo da computação. No período pós-Segunda Guerra Mundial, elas já ocupavam posições de destaque na indústria computacional. Entre as mulheres de sucesso nessa área, são exemplos Ada Lovelace, considerada a primeira programadora da história, reconhecida por ter escrito o primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina, e Grace Hopper, conhecida como a Mãe do Cobol [Common Business Oriented Language], a primeira programadora da Harvard Mark I — primeira e maior calculadora digital automática de larga escala, desenvolvida nos Estados Unidos. Ou seja, de uma linguagem de programação para o processamento de banco de dados comerciais.

    Robôs — O projeto Meninas na Computação apoia atualmente oficinas de programação, criação de softwares e robótica no Centro de Ensino Médio Paulo Freire, em Brasília. O professor de matemática Carlos Alberto Jesus de Oliveira é o responsável pelas atividades do projeto na escola, com aulas duas vezes por semana, em turno e contraturno. Sete alunas participam. “São as melhores alunas de matemática”, afirma. “Nosso objetivo é trabalhar a linguagem de programação, que engloba raciocínio lógico, e estruturação de dados.” De acordo com o professor, as alunas devem criar um software capaz de controlar os movimentos de um robô.

    Um dos trabalhos desenvolvido pelas estudantes é a Casa Inteligente, que usa sensores para controle de luz e emissão de gás. Sem movimento de pessoas nos cômodos da casa, as luzes são automaticamente desligadas. Em caso de vazamento de gás, o sistema também é desligado, e o dono da residência, avisado por mensagem. Todo esse sistema é alimentado por uma placa solar construída com lâmpadas de led, que consomem menos energia. Tudo feito pelas alunas. “Com esse projeto de automação residencial é possível reduzir o gasto com energia elétrica e aumentar a segurança”, diz Carlos Alberto.

    Os materiais usados pelas alunas são comprados com recursos obtidos pelo projeto da UnB. As estudantes também são convidadas a visitar os laboratórios de computação, de bioinformática e de engenharia da universidade.

    Desafio — Ana Júlia Luziano Briceño, 15 anos, aluna do primeiro ano do ensino médio, pensava em cursar ciência política, mas depois de participar do projeto está decidida a disputar vaga em mecatrônica. “Comecei a mexer com os robôs e agora quero continuar”, diz. “É um campo bastante desafiador, que exige esforço e várias tentativas para dar certo.”

    Annelise Schulz dos Santos, 20 anos, decidiu pela área da ciência da computação depois de conhecer o projeto e participar de oficina durante a Semana Universitária na UnB, em 2013. A paixão pela computação vem desde que ela era pequena, mas o interesse pendia mais para os recursos do que pelas brincadeiras. “Eu gostava de escrever livros usando programas como o PowerPoint”, revela. “Organizava minha agenda no Excel, fazia amigos em chats on-line, assistia a vídeos de receita, fazia atividades em websites dos meus programas de TV preferidos, várias coisas além de só entretenimento.”

    No momento, a estudante é bolsista do programa Ciência sem Fronteiras na City University of New York. Ela está otimista em relação às perspectivas de trabalho. “Não só há espaço, como há necessidade; precisamos de mentes criativas e inteligentes, que não são privilégios só masculinos”, comenta. Segundo Annelise, muitas meninas não sabem o que um cientista da computação faz. “E desconhecem o grande leque de oportunidades que essa profissão oferece”, afirma. “Então, pela falta de conhecimento e pela intimidante quantidade de homens, acabam seguindo carreiras mais conhecidas e misturadas.”

    Rovênia Amorim

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Estão abertas as inscrições para a décima edição do prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que seleciona redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismos. O prêmio é uma parceria da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ONU Mulheres.

    O concurso avaliará trabalhos nas categorias: estudante de ensino médio – redações; estudante de graduação; graduado, especialista e estudante de mestrado; mestre e estudante de doutorado – artigos científicos; e escola promotora da igualdade de gênero – projetos e ações pedagógicas desenvolvidas em escolas de nível médio.

    Instituído, em 2005, pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, no âmbito do Programa Mulher e Ciência, o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero tem como objetivos estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismo no país, e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.

    As inscrições são individuais e devem ser realizadas até 28 de novembro de 2014, às 18 horas de Brasília, exclusivamente via internet, para todas as categorias, na página do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

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