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  • O ministro Aloizio Mercadante faz a entrega do Prêmio Gestão Escolar a Sibeli Lopes, diretora da Escola Estadual Luiza Nunes Bezerra, de Juara (MT) (Foto: João Neto/MEC) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta quinta-feira, 31, da cerimônia de entrega da 14ª edição do Prêmio Gestão Escolar, organizado pelo Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed). A iniciativa é um reconhecimento a projetos inovadores e gestões competentes na educação básica do ensino público brasileiro. O objetivo da premiação é estimular escolas públicas a mostrar o desenvolvimento de suas gestões, além de incentivar o processo de melhoria contínua na escola, pela elaboração de planos de ações, tendo como base uma autoavaliação.

    Em todas as etapas, são avaliadas as dimensões da gestão pedagógica, gestão participativa, gestão de serviços e recursos, gestão de resultados e gestão de pessoas. Cada unidade da federação seleciona seu destaque estadual-distrital. Posteriormente, uma comissão formada por representantes dos parceiros do prêmio escolhe os finalistas nacionais, que concorrem ao título Escola Referência Brasil.

     

    A vencedora de 2013 foi a escola estadual Luiza Nunes Bezerra, de Juara, no Mato Grosso. A gestão dessa escola conseguiu zerar a evasão escolar.

     

    O ministro aproveitou para enfatizar a importância da gestão escolar para a qualidade da educação. “Às vezes você pega duas escolas com as mesmas condições, mesmos salários, mesmos recursos, mesmo ambiente social e uma tem um resultado muito melhor que a outra. A diferença está na gestão”, ressaltou Mercadante. “Essas experiências revelam que é possível e é preciso inovar. É possível construir novos procedimentos baseados na convivência com os pais, com a comunidade, na disciplina, no acolhimento, no estímulo à leitura”, completou.

     

    Segundo o ministro, a intenção do ministério é publicar um material em parceria com o Consed para divulgar as boas iniciativas vencedoras das edições anteriores do Prêmio Gestão Escolar. “Cada um deu uma dica diferenciada. Eu acho que com criatividade e inovação, a gente melhora a educação”, pontuou o ministro da Educação.

     

    Estímulo –O ministro da Educação ainda anunciou um programa de bolsas de mobilidade para a América Latina, direcionado a gestores e professores da rede pública de ensino. O objetivo é construir uma parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) para que gestores e professores da América Latina possam conhecer experiências exitosas em outros países.

    Segundo o ministro, os 27 gestores que participaram do Prêmio Gestão Escolar serão os primeiros a receber essas bolsas.


    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A frequência às aulas dos alunos da escola Presidente Costa e Silva, de Gurupi, vale bônus, que podem ser trocados por tempo livre na internet (foto: arquivo da escola)A identificação do motivo das frequentes faltas dos alunos da Escola Estadual Presidente Costa e Silva, de Gurupi, Tocantins, resultou na criação do projeto pedagógico Bônus Lan House Monitorada. O aluno que, em um mês, obtém carimbos positivos na agenda, por boa disciplina e cumprimento das tarefas escolares, ganha pontos a serem trocados por tempo livre de acesso à internet nos computadores portáteis da escola, no turno oposto ao das aulas.

    A inovação reduziu o número de faltas e levou a unidade de ensino a ser escolhida como Escola Referência Brasil do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, ano-base 2010, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Como premiação pela experiência bem-sucedida, a diretora da escola, Adriana da Costa Pereira Aguiar, viajou aos Estados Unidos. Lá conheceu experiências desenvolvidas no ensino público. “Fiquei surpresa ao ver, em duas escolas, projetos parecidos com o nosso, num espaço que chamam de cybercafe”, revela Adriana.

    Ao voltar da viagem, ela promoveu enquete virtual para os alunos escolherem um nome para espaço semelhante a ser criado na escola Presidente Costa e Silva. “Envolver os alunos na criação desses espaços e nos debates faz com eles se sintam bem”, avalia a diretora.

    Bônus— Tudo começou com a descoberta de que muitos alunos da instituição frequentavam lan houses, sem o conhecimento dos pais, para navegar nas redes sociais — o acesso à internet na escola, oferecido aos 300 alunos do sexto ao nono ano, restringia-se a pesquisas e trabalhos escolares, no horário das aulas. Para coibir a freqüência às lan houses, a direção da escola decidiu contabilizar o número de registros positivos nas agendas individuais. Quanto mais carimbos positivos, mais bônus para tempo livre na internet. “Mas é um acesso controlado porque os acessos a sites proibidos ficam registrados no computador”, explica Adriana. “Se isso acontecer, eles perdem os bônus.”

    Edy David Feitoza Lima, 14 anos, estava entre os estudantes que trocavam as aulas pela lan house. “Ficava lá, jogando”, revela. A mãe de Edy ficou surpresa ao ser avisada pela escola das faltas frequentes. “Eu estava trabalhando muito e fiquei chocada ao saber que meu filho não estava indo à escola”, diz Luzineide Feitoza de Vasconcelos.

    O projeto da lan house monitorada não foi a única iniciativa que levou a escola a merecer o prêmio de gestão bem-sucedida. A própria dinâmica diária dos alunos é diferente do modelo tradicional das escolas brasileiras. São os alunos, não os professores, por exemplo, que mudam de sala a cada aula. Nelas, encontram ambiente planejado, com recursos específicos para as disciplinas.

    “São seis salas com ambientes diferentes, mas em todas há 35 laptops à disposição dos alunos”, explica a coordenadora pedagógica Dalília Arantes. A escola participa do projeto Um Computador por Aluno, do governo federal. A tecnologia, acessível em toda a escola, motiva os estudantes. “Damos asas à imaginação, mesmo” afirma Dalília. “Os laptops servem para fazer desde a pesquisa sobre um novo vírus até o preenchimento de ficha literária virtual após a leitura de um livro.”

    Controle— Para que os pais saibam diariamente como foi o dia do filho na escola, todos os alunos têm uma agenda. Nela, o professor usa até seis carimbos para avaliar o comportamento do estudante. Outro recurso é o caderno de ocorrência da turma. Dele constam a foto e o nome do aluno e os contatos da família. Ali, o professor faz observações sobre deveres de casa e problemas de disciplina. A diretoria reserva um horário, nas quartas-feiras à noite, para que os pais conversem com os professores.

    Com tais iniciativas, a escola tem apresentado evolução no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), que saltou de 3,7 em 2007 para 5,1 em 2009. A evasão escolar, que chegou a 22% há três anos, foi reduzida a zero, com a frequência monitorada. Caso um aluno falte às aulas, os pais são procurados por orientador pedagógico ou professor conselheiro.

    Parceria— A visita da diretora aos Estados Unidos pode render um projeto, em parceria com a Lakeview Centennial High School, do Texas. “É uma escola muito forte na área de comunicação”, diz Adriana. “Na própria instituição, os alunos têm uma rede de TV que pode ser vista por todos.”

    A diretora admite que a escola de Gurupi não tem recursos para tanto, mas acredita na criação de um projeto que permita aos alunos, por exemplo, registrar em filme a forma pela qual resolveram questões complexas e postar o filme no blog da unidade de ensino.

    Rovênia Amorim

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  • A entrega do Prêmio Gestão Escolar 2017, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ocorreu nesta segunda-feira, 4, em Bonito (MS). A vencedora foi a Escola de Ensino Fundamental Mont Alverne, de Ituporanga (SC), com um projeto de gestão pedagógica participativa, que envolve pais e comunidade no planejamento das ações da escola.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, que participou da cerimônia, destacou a importância de difundir bons exemplos para o surgimento de novas práticas positivas na educação pública brasileira. “Este é um momento importante, que celebra a gestão escolar de excelência, e é um dos caminhos para que a gente possa ter uma gestão pública de qualidade. Gera bons exemplos e essa referência positiva tem um efeito multiplicador positivo”, disse. 

    Outro exemplo de boa prática de gestão do trabalho vencedor foi a revitalização da biblioteca, que passou a ter um cantinho da leitura. Além disso, a escola passou a realizar uma avaliação institucional, para verificar como os pais e comunidade escolar estão percebendo a escola.

    “Este é um prêmio que envolveu muitas pessoas. Tivemos toda a comunidade escolar trabalhando por ele, uma equipe realmente empenhada e dedicada para trazer uma educação de qualidade. Que a gente possa trazer mais a comunidade escolar para participar de uma gestão democrática, desde a elaboração e avaliação das ações”, comemorou a diretora da escola, Viviane Rosa Bennert.

    Na opinião do ministro Mendonça Filho, é preciso difundir bons exemplos na educação pública brasileira (Foto: André Nery/MEC)

    Prêmio – Criado em 1998, o Prêmio Gestão Escolar busca reconhecer projetos inovadores e gestões competentes na rede pública de educação básica de todo o país. “Uma boa gestão faz toda a diferença. Quem está aqui hoje, realmente, teve uma história diferenciada”, disse a secretária de Educação do Mato Grosso do Sul, Cecília Motta, durante o evento. Na edição deste ano, concorreram 4.119 escolas, das quais cinco chegaram à fase final.

    Além da escola catarinense vencedora, participaram da última etapa as seguintes instituições: Escola Estadual Waldemir Barros da Silva, de Campo Grande (MS); Escola Dário Gomes de Lima, de Flores (PE); o Centro de Atenção à Criança Girassol de Tempo Integral (Caic), situado em Palmas; e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Jones José do Nascimento, de Serra (ES).

    O prêmio foi composto pelas etapas estadual, regional e nacional. Para participar, era necessário produzir uma avaliação dos processos de gestão junto à comunidade escolar e, a partir dela, elaborar um plano de ação que respondesse às necessidades apontadas como prioritárias. Na última etapa, os cinco diretores regionais vencedores foram entrevistados e passaram por uma audiência com coordenadores estaduais, especialistas em educação e representantes das instituições parceiras do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Uma escola no interior do Amazonas é exemplo de excelência na área de educação. Localizada no município de Itacoatiara, a 270 quilômetros de Manaus, a Escola Estadual Senador João Bosco Ramos de Lima destaca-se mesmo em meio às adversidades enfrentadas por seus estudantes, originários, em sua maior parte, de bairros carentes da periferia e também da zona rural.

    Segundo a diretora, Maria Elzineide do Espírito Santo Farias, a instituição é uma das poucas no município que recebem alunos com deficiência auditiva e visual e com distorção idade–série, excluídos de outras unidades de ensino por reprovação ou evasão escolar.Além disso, muitos precisam acordar às 3h da madrugada para ir às aulas. “Nesse contexto, são inúmeras as carências que eles carregam”, avalia. “Procuramos compreender os alunos em suas carências, angústias, sonhos e expectativas ou mesmo motivando-os a estabelecer metas para o futuro.”

    Com mais de 800 estudantes matriculados, a escola desenvolve inúmeros projetos em diversas áreas, tais como o Mexa-se, de ginástica laboral e aeróbica, o Alfabetização sensorial dos alunos cegos, por meio do uso das plantas medicinais, e o projeto Escola Sustentável, para conscientizar os alunos na questão ambiental.

    Graças aos recursos do programa Mais Educação, do Ministério da Educação, a escola oferece reforço escolar nas disciplinas de matemática e língua portuguesa, além de aulas de dança, judô e percussão, no período do contraturno. A instituição também desenvolve atividades na área dos programas Projovem Urbano e Projovem Campo – Saberes da Terra, do MEC. Ambos oferecem a jovens alfabetizados de 18 a 29 anos a chance de escolarização em ensino fundamental, na modalidade de educação de jovens e adultos, de forma integrada à qualificação social e profissional.

    Prêmio — A escola foi a vencedora, no Amazonas, do prêmio Gestão Escolar, edição 2013, promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Recebeu, então, o diploma de escola referência nacional em gestão.

    “Atribuo essa conquista a professores, funcionários, alunos, pais e comunidade em geral, pela dedicação, competência e ousadia de uma equipe que pensa no resultado do grupo, na conquista em conjunto e que é, acima de tudo, comprometida com uma educação de qualidade”, ressalta a diretora. Para Maria Elzineide, a instituição de ensino conta com a dedicação de todos os funcionários e demais parceiros para fazer a diferença na vida dos alunos. De um total de 25 anos no magistério, há 13 como gestora, ela acredita que a educação é responsabilidade de todos. Por essa razão, adota a gestão compartilhada e colaborativa. “Todos os segmentos da escola têm vez e voz, podem expor opiniões, reivindicar ações e, sobretudo, participar ativamente de todo o processo educacional”, esclarece.

    Em 2015, a diretora espera que novos projetos sejam aprovados pelo programa Ciência na Escola, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, a fim de incentivar a iniciação científica. Outra meta é dar continuidade aos programas Projovem Urbano e Projovem Campo – Saberes da Terra.

    “Nossa pretensão é aprimorar os projetos já vivenciados para aprofundar as ações a serem desenvolvidas, verificar os resultados alcançados, reforçar os pontos positivos e avaliar os negativos a fim de garantir o melhor aprendizado dos alunos”, garante Maria Elzineide. Com graduação em educação física e em biologia e especialização em tecnologia educacional e em gestão escolar, ela cursa mestrado em ciência da educação.

    Fátima Schenini

  • Estudantes da escola Luiza Nunes Bezerra: instituição mato-grossense obteve destaque na edição de 2013 do Prêmio Gestão Escolar (foto: radiotucunare.com)O trabalho desenvolvido na Escola Estadual Luiza Nunes Bezerra, no município de Juara, no noroeste de Mato Grosso, tem ganhado destaque no cenário nacional pelos bons resultados obtidos. Com mais de 800 alunos matriculados no ensino fundamental, a instituição tem obtido índice zero de evasão escolar desde 2011.

    Os números do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) são outro ponto de destaque da escola. Em 2013, ela obteve 6,7 nos anos iniciais (primeiro ao quinto), quando o esperado era 5,8. Quanto aos anos finais (sexto ao nono) o resultado de 5,8 também superou a meta, de 5,6.

    “A diferença da nossa escola é o comprometimento com a qualidade da educação, o trabalho coletivo pela aprendizagem e o envolvimento com a comunidade”, diz a professora Sibeli Lopes, diretora da instituição. Ela cita ainda a metodologia de projetos, adotada há alguns anos.

    “O projeto Nossas Mãos Podem Salvar o Planeta – Lixo Transformado em Arte, incluso no projeto político-pedagógico da escola há mais de cinco anos, trabalha com conceitos de educação ambiental, solidariedade, arte, coordenação motora, conservação do patrimônio público e outros temas interdisciplinares”, explica Sibeli. “Outro projeto que vem dando certo há mais de dez anos é o Sala de Leitura, que explora o hábito de ler, a interpretação e a escrita.” Os projetos Estudantes Solidários, Apoio Pedagógico e Laboratório de Informática são outros citados pela diretora.

    A Escola Estadual Luiza Bezerra foi destaque na edição de 2013 do Prêmio Gestão Escolar, promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), com apoio do Ministério da Educação, União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), entre outras instituições.

    De acordo com Sibeli, a premiação é resultado de trabalho coletivo, de mais de duas décadas, que envolveu muito compromisso e dedicação por parte dos profissionais da escola. “Nosso trabalho foi e é pautado no projeto político-pedagógico da escola e na legislação vigente, o que dá maior consistência no fazer educacional”, adianta.

    Para 2015, a diretora pretende implementar novas ações em projetos já existentes e criar comitês, formados por grupos de alunos e um professor líder, como o de orientação sobre a preservação do patrimônio público. Outro plano é terminar as obras de reforma geral na escola, com a construção de salas para o desenvolvimento das atividades dos projetos.

    Professora há cerca de dez anos e gestora desde 2013, Sibeli tem licenciatura plena em matemática e cursa pós- graduação em metodologia da interdisciplinaridade.

    Fátima Schenini

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  • O curso de especialização em gestão escolar é voltado para a formação continuada de dirigentes da educação básica, em nível de pós-graduação lato sensu, na modalidade de educação a distância, com carga horária de 400 horas. A formação tem três eixos vinculados entre si: o direito à educação e a função social da escola básica; políticas de educação e gestão democrática da escola; projeto político-pedagógico e práticas democráticas da gestão escolar.

    Modo de implementação - o curso é operado numa estrutura descentralizada, sob responsabilidade de instituições públicas de ensino superior (Ipes) que integram os estados federados do país, sob a coordenação da SEB/MEC e em colaboração com a Secretaria de Educação a Distância (Seed) e do Fundo de Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Público-alvo- Diretores e vice-diretores, em exercício, totalizando, no máximo, dois participantes por escola pública da educação básica, integrantes dos sistemas de ensino estadual e municipal.

    Seleção dos candidatos - Cada sistema de ensino realiza a pré-seleção dos candidatos e cada universidade realiza o processo seletivo para o ingresso no curso de especialização em gestão escolar. O processo seletivo inclui duas etapas: uma pré-inscrição feita pelos sistemas de ensino e, em seguida, uma seleção técnica feita pelas universidades responsáveis pelo curso. O atendimento priorizará os municípios e escolas com baixo Ideb, e terá por base na seleção dos candidatos, os critérios mínimos de seleção:

     

    • Ter concluído curso de graduação plena.
    • Ser gestor, efetivo e estar em exercício, de escola pública municipal e/ou estadual de educação básica.
    • Ter disponibilidade para dedicar-se ao curso.
    • Estar disposto a compartilhar o curso com o coletivo da escola.
    • Evidenciar disposição para construir, com a comunidade escolar e local, o projeto político-pedagógico no estabelecimento de ensino onde atua.


    Avaliação e certificação
    – A avaliação do cursista dará ênfase ao processo de aprendizagem, envolvendo procedimentos de autoavaliação, avaliação à distância e presencial, participação no projeto vivencial e elaboração de trabalho de conclusão de curso. A certificação obedecerá às normas da universidade sede do curso.

     

    CD 1 – 2º Edição – Curso de Especialização em Gestão Escolar

    CD 2 – 2º Edição – Curso de Especialização em Gestão Escolar
  • Diretores de 1.169 escolas públicas de educação básica em 20 estados começam, em 18 de maio, a participar de curso de aperfeiçoamento em gestão escolar. Eles estão matriculados no curso de pós-graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mas terão a formação nos municípios, na modalidade a distância.


    O curso de aperfeiçoamento em gestão, em 360 horas, atende pedidos formulados no ano passado por 122 municípios nos planos de ações articuladas (PAR). A formação é custeada pelo Ministério da Educação, que transfere recursos para a universidade. A instituição se encarrega de organizar e transmitir os conteúdos, avaliar o desempenho dos gestores e fazer a certificação.


    Os diretores de escolas públicas obtêm, assim, qualificação em duas áreas. Uma delas trata da gestão administrativa e gerencial da escola e outra do projeto político-pedagógico, da organização de currículos e dos conteúdos. A formação está dividida em dois módulos de oito unidades cada um. O curso, ministrado simultaneamente às atividades normais dos professores, se estenderá até março de 2010, respeitado o intervalo das férias escolares.


    Os conteúdos de cada unidade estarão disponíveis na Plataforma Moodle e também serão impressos para uso individual ou em grupo. Ao fim de cada unidade, os diretores participam de encontro presencial para resolver um problema de gestão escolar proposto pela universidade. No decorrer do curso estão previstas outras quatro avaliações presenciais.


    Certificado — O coordenador de suporte acadêmico da UFJF, Lecir Jacinto Barbacovi, faz um alerta: como a formação ocorre a distância, os diretores precisam, para receber o certificado do programa, obter índice mínimo de 70% nas avaliações; comparecer, pelo menos, a 75% dos encontros presenciais; ter participação efetiva nas atividades da plataforma; consultar e trocar idéias com os tutores.


    Para facilitar as atividades dos cursistas, a universidade dispõe de um suporte acadêmico de 40 pessoas, entre coordenadores, especialistas, orientadores, tutores e técnicos de informática. Na cidade onde trabalham, os diretores terão um espaço para reuniões e estudos. Um coordenador da secretaria municipal de educação fará o contato entre os cursistas e a universidade.


    Os diretores que começam o curso em maio estão distribuídos em 122 municípios do Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins, na região Norte; Maranhão, Pernambuco, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Alagoas, no Nordeste; Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, no Sudeste; Rio Grande do Sul e Paraná, no Sul; Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste.

    Ionice Lorenzoni

  • Um grupo de 1.151 diretores de escolas públicas da Bahia, Sergipe, Pernambuco e da Paraíba conclui em dezembro um curso de formação em gestão escolar, nível de aperfeiçoamento. A formação é ministrada pelo Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 15 pólos de educação a distância.

    O curso, que foi pedido nos planos de ações articuladas (PAR) por 118 municípios desses estados em 2007 e 2008, tem os objetivos de qualificar e atualizar gestores de escolas públicas da educação básica. O coordenador da formação na UFBA, Paulo Vilaça, informa que a qualificação é semipresencial com apoio de tutores preparados pela universidade, materiais de estudos impressos, além de quatro encontros presenciais com duração global de 32 horas.

    Em 2010, a Universidade Federal da Bahia abrirá um curso do mesmo nível para 309 diretores de escolas públicas de 38 municípios de Alagoas (77 cursistas), Rio Grande do Norte (152) e Ceará (80). Ao final de 2010, o professor Vilaça estima que a UFBA terá qualificado 1.460 diretores de escolas públicas de 156 municípios pertencentes a sete estados da região Nordeste.

    Exigências– Para obter o certificado de aperfeiçoamento em gestão escolar da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA, o gestor precisa cumprir, no mínimo, 75% da carga horária presencial, realizar 75% das atividades propostas nos módulos e no ambiente virtual, e alcançar nota igual ou superior a sete pontos no conjunto das tarefas.

    Os temas do curso estão divididos em oito módulos: qualidade social da educação escolar; organização e gestão da escola: planejamento e avaliação; a construção do projeto político-pedagógico da escola; a avaliação da aprendizagem na escola; a gestão de pessoas e do ambiente físico da escola; a autonomia financeira das escolas; convivência na escola: o papel do gestor. O último módulo tratará de temas gerais do ambiente escolar, que a UFBA chama de “sobre todas as coisas”.

    O PAR é um planejamento municipal ou estadual, feito a partir de diagnóstico da educação local, com prazo de execução de quatro anos.

    Ionice Lorenzoni
  • Curso de Especialização em Gestão Escolar


    O curso de especialização em gestão escolar é voltado para a formação continuada de dirigentes da educação básica, em nível de pós-graduação lato sensu, na modalidade de educação a distância, com carga horária de 400 horas. A formação tem três eixos vinculados entre si: o direito à educação e a função social da escola básica; políticas de educação e gestão democrática da escola; projeto político-pedagógico e práticas democráticas da gestão escolar.

    Modo de implementação - o curso é operado numa estrutura descentralizada, sob responsabilidade de instituições públicas de ensino superior (Ipes) que integram os estados federados do país, sob a coordenação da SEB/MEC e em colaboração com a Secretaria de Educação a Distância (Seed) e do Fundo de Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Público-alvo- Diretores e vice-diretores, em exercício, totalizando, no máximo, dois participantes por escola pública da educação básica, integrantes dos sistemas de ensino estadual e municipal.

    Seleção dos candidatos - Cada sistema de ensino realiza a pré-seleção dos candidatos e cada universidade realiza o processo seletivo para o ingresso no curso de especialização em gestão escolar. O processo seletivo inclui duas etapas: uma pré-inscrição feita pelos sistemas de ensino e, em seguida, uma seleção técnica feita pelas universidades responsáveis pelo curso. O atendimento priorizará os municípios e escolas com baixo Ideb, e terá por base na seleção dos candidatos, os critérios mínimos de seleção:

     

    • Ter concluído curso de graduação plena.
    • Ser gestor, efetivo e estar em exercício, de escola pública municipal e/ou estadual de educação básica.
    • Ter disponibilidade para dedicar-se ao curso.
    • Estar disposto a compartilhar o curso com o coletivo da escola.
    • Evidenciar disposição para construir, com a comunidade escolar e local, o projeto político-pedagógico no estabelecimento de ensino onde atua.


    Avaliação e certificação
    – A avaliação do cursista dará ênfase ao processo de aprendizagem, envolvendo procedimentos de autoavaliação, avaliação à distância e presencial, participação no projeto vivencial e elaboração de trabalho de conclusão de curso. A certificação obedecerá às normas da universidade sede do curso.


    CD 1 – 2º Edição – Curso de Especialização em Gestão Escolar

    CD 2 – 2º Edição – Curso de Especialização em Gestão Escolar
  • Mais de 1.700 diretores de escolas públicas que oferecem apenas as séries iniciais do ensino fundamental começam em novembro um curso de aperfeiçoamento em gestão escolar. Com 180 horas, na modalidade semipresencial, o curso será ministrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), instituição de Minas Gerais.

    A formação foi solicitada ao Ministério da Educação por 212 municípios de seis estados nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008. As vagas atendem diretores de 1.772 escolas municipais. Beatriz Teixeira, do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da UFJF, que coordena o curso, informa que o curso acontecerá de 9 de novembro deste ano a abril de 2010, nas cidades onde os gestores trabalham.

    Nesse período, os diretores participarão de nove encontros presenciais em suas cidades, com a presença dos coordenadores locais, e farão três provas de avaliação. Além dessas atividades, estudarão os conteúdos na plataforma moodle (ferramenta de gerenciamento de páginas da internet), com apoio de tutores da Universidade Federal de Juiz de Fora, instituição que certificará os cursistas.

    Conteúdos- De acordo com Beatriz Teixeira, durante a formação os gestores vão estudar e trabalhar cinco tipos de conteúdos: políticas públicas (visão geral do que é o Estado e o que são governos); legislação educacional e políticas de educação (Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Plano Nacional de Educação, Plano de Desenvolvimento da Educação) e como essas políticas dialogam com as legislações estaduais e municipais; gestão para a diversidade; currículo escolar e avaliação da educação (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Prova Brasil, Provinha Brasil); liderança e gestão escolar.

    As 1.772 vagas estão distribuídas entre dez municípios dos Espírito Santo (145 vagas), 73 municípios de Minas Gerais (395 vagas), 41 municípios de Pernambuco (424), 11 municípios do Rio de Janeiro (248), 56 municípios do Rio Grande do Sul (424) e 21 municípios de São Paulo (136 vagas.

    Ionice Lorenzoni
  • A escola Tomé Francisco da Silva atingiu nota 6,5 no Ideb, superior à da meta nacional estabelecida para 2022 pelo Ministério da Educação (foto: arquivo da escola)O povoado rural de Lagoa da Cruz, no alto de uma serra do Sertão do Pajeú, em Quixaba (PE), a 470 quilômetros de Recife, tem apenas três mil habitantes. De difícil acesso, seria uma localidade esquecida, não fosse a fama do ensino de qualidade da Escola Tomé Francisco da Silva, que atrai alunos das cidades vizinhas. A escola, que tem 800 alunos matriculados em turmas do primeiro ano do ensino fundamental ao final do ensino médio, é destaque tanto no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) quanto no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Em 2009, a instituição conquistou o título de melhor escola pública de Pernambuco. No mesmo ano, obteve o segundo lugar no Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Para se ter ideia da qualidade do ensino oferecido, a escola atingiu nota 6,5 no Ideb — a meta do Ministério da Educação é atingir, até 2022, a média nacional 6, que corresponde ao índice de países desenvolvidos. No Enem de 2010, a Tomé Francisco obteve nota 585,33 e ficou em primeiro lugar entre as escolas regulares de Pernambuco.

    “Não tem receita pronta para o sucesso da gestão escolar porque cada escola tem sua particularidade”, afirma o diretor da instituição, Ivan José Nunes Francisco. No entanto, ele cita, entre os passos da empreitada, o trabalho coletivo dos educadores, que devem receber formação continuada, a atenção aos projetos pedagógicos e o apoio das famílias.

    O incentivo à leitura permeia os projetos desenvolvidos durante todo o ano. O Prazer de Ler, que existe há uma década, é voltado para alunos do primeiro ao nono ano. Sua proposta é motivar os estudantes por meio de oficinas de contos, poesias e música. No fim das atividades, eles apresentam uma peça teatral para a comunidade. No ano passado, 120 alunos apresentaram A Menina que Odiava Livros. “Seguimos em três ônibus para abrir os Jogos Escolares Regionais, no município de Afogados da Ingazeira”, lembra o diretor. Este ano, será encenada a peça A Bela Borboleta.

    Outro projeto de incentivo à leitura estimula a produção de textos para o blog da escola. “Conseguimos, assim, usar mais intensamente o laboratório de informática”, diz o diretor.

    Matemática— Um dos próximos projetos da escola será desenvolvido na área de exatas. “Em 2012, vamos trabalhar também projetos de matemática, física e química, sem abandonar aqueles que têm garantido notas melhores dos nossos alunos em humanas”, adianta a coordenadora de projetos pedagógicos para os anos iniciais, Josilene Quitute. Para atingir a meta de melhorar as notas dos alunos nas disciplinas de exatas, a ideia é mudar a forma de ensinar os cálculos de matemática hoje feitos a giz, no quadro. “Queremos chamar profissionais para explicar como se faz o cálculo de uma área na prática”, explica a coordenadora.

    Rovênia Amorim

    Saiba mais no Jornal do Professor
    Confira o blog da escola
  • Decidido a dinamizar as aulas de produção de texto no Centro de Ensino Fundamental Juscelino Kubistchek (CEF JK), em Planaltina, região administrativa do Distrito Federal, o professor Marcelo da Silva Lisbôa resolveu criar um jornal escolar. O projeto foi idealizado em 2013, especificamente para a turma C do quinto ano do ensino fundamental, com participações esporádicas de alunos de outras turmas.

    Os estudantes ficaram empolgados com o informativo Tá ligado? “Era a motivação que faltava para fazê-los ler e produzir textos”, diz Marcelo, que leciona desde 2002. Graduado em pedagogia, o professor tem pós-graduação em ensino especial e em orientação educacional.

    A partir da terceira edição do jornal, que é bimestral, o projeto passou a contar com a participação do professor Francilon Dias da Silva, do quarto ano do ensino fundamental. Com licenciatura em pedagogia e curso técnico de designer gráfico, Francilon ficou encarregado da diagramação e do auxílio aos demais professores. Marcelo ficou na redação geral do informativo.

    Em 2014, devido aos bons resultados, o projeto passou a integrar a proposta pedagógica da instituição como projeto de leitura para todas as turmas de quarto e quinto anos. O jornal passou a se chamar A Voz do JK, e todos os professores e alunos das turmas envolvidas participaram da produção, redação e utilização do informativo em sala de aula como ferramenta pedagógica interdisciplinar.

    “Os alunos sempre participam ativamente de todas as edições e se envolvem em todas as etapas, seja criando textos, propondo pautas ou dobrando e distribuindo os jornais”, explica Marcelo.

    Após participarem de curso sobre uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) na escola, oferecido pelo Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado), do Ministério da Educação, em parceria com a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), os dois professores resolveram fazer uma edição especial do jornal, com o tema Educando com Tecnologias. “Convidamos professores que atuam com uso da didática multimídia a nos trazer testemunhos e apresentar ações”, revela Francilon, que atua no magistério há cinco anos. “Os alunos gostaram, pois intensificamos o trabalho com esses recursos em sala de aula”, afirma. “Essa didática mostrou-se superatrativa e compensadora nos resultados finais após avaliações.”

    Fátima Schenini

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  • Os prêmios Gestão Escolar e Professores do Brasil abrem inscrições nesta quinta-feira, 18. O prazo vai até 14 de setembro próximo. Unificadas pela iniciativa Educadores do Brasil, as duas premiações, realizadas pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pelo Ministério da Educação, respectivamente, contemplam docentes, gestões e gestores da educação básica da rede pública.

    Professores de escolas públicas da educação básica podem fazer a inscrição para o prêmio Professores do Brasil nas categorias creche; pré-escola; alfabetização; ensino fundamental, anos iniciais; ensino fundamental, anos finais, e ensino médio. Para o Prêmio Gestão Escolar (PEG), as inscrições estão abertas para instituições do ensino regular de educação básica das redes públicas estaduais e municipais, representadas por diretores, que realizem o processo de autoavaliação.

    A iniciativa Educadores do Brasil, que integra e divulga os prêmios, está voltada para a meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE), de valorização dos profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, firmada pelo MEC, pelo Consed e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Entre os parceiros da iniciativa estão a representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    As inscrições para os prêmios devem ser feitas na página da iniciativa Educadores do Brasil na internet.

    Ana Cláudia Salomão

  • Durante lançamento da iniciativa Educadores do Brasil, o ministro Renato Janine destacou o efeito pedagógico dos prêmios Professores do Brasil e Gestão Escolar (Foto: Isabelle Araújo/MEC)Foi lançada nesta sexta-feira, 29, a iniciativa Educadores do Brasil, que faz a integração entre os prêmios Professores do Brasil, do Ministério da Educação, e Gestão Escolar, realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A cerimônia de lançamento aconteceu em Brasília e teve a presença do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.

    A iniciativa foi estabelecida pelo MEC, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), visando ao avanço na qualificação do ensino. O foco é sobre a meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE) – valorização dos profissionais do magistério das redes públicas de educação básica – e na redefinição do papel do diretor a partir da disseminação de boas práticas de gestão.

    Para o ministro, os dois prêmios valorizam os educadores e as boas práticas nas escolas. “Um dos problemas que a gente tem na educação é que tudo ficou tão complexo que é necessário que os diretores e os professores sejam bons gestores no que fazem”, disse.

    Janine Ribeiro também destacou que, além da importância da premiação, há um lado de multiplicar as experiências de sucesso. “Mais do que o prêmio, estas iniciativas têm o lado pedagógico muito forte, onde em um ano você tem a premiação e no outro você tem a prática, além do incentivo nos estados e municípios para adotar as práticas mais relevantes”.

    Concebido em 1998 pelo Consed, o Prêmio Gestão Escolar contempla projetos inovadores e gestões competentes na educação básica do ensino público e conta, em sua trajetória, com a participação de cerca de 34 mil escolas de todas as regiões do país. Já o Professores do Brasil, criado pelo MEC em 2005, objetiva reconhecer, premiar e divulgar o mérito de docentes das redes públicas de ensino, pela contribuição dada para a melhoria da qualidade.

    Assessoria de Comunicação Social

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    sobre o prêmio Professores do Brasil

  • Cerca de mil professores e profissionais da educação maranhenses vão se reunir a partir de terça-feira, 30, no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para discutir a formação continuada de docentes no âmbito do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio (Pnem). Até quarta-feira, 2 de julho, eles participam do 3º Seminário Estadual do Pnem, que terá como eixo condutor dos debates o tema Os Sujeitos do Ensino Médio e a Formação Humana Integral.

    Durante três dias, serão tratadas as ações do Pnem que têm impacto positivo no “chão da escola” no estado. Os professores farão ampla reflexão acerca de uma formação integral e dos diversos aspectos decorrentes dessa formação. Também vão se debruçar sobre a requalificação das práticas docentes direcionadas à formação dos jovens maranhenses, tendo por norte as diretrizes curriculares.

    Entre os temas em debate estão a gestão, o controle e a mobilização social em torno do ensino médio; a gestão da escola pública e os impactos na formação continuada de professores e coordenadores do ensino médio; o processo formativo na escola mediado pelo gestor escolar; a organização do trabalho pedagógico no ensino médio na perspectiva de reescrita do projeto político-pedagógico da escola e a articulação entre conhecimentos das diferentes disciplinas e áreas, a partir da realidade escolar.

    Segundo a coordenadora de formação continuada da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Mirna França Araújo, o seminário também vai apresentar os resultados do programa no estado e avaliar seus efeitos. “No Maranhão, a mobilização nos municípios está sendo muito grande e efetivamente estão ocorrendo formações na escola, o que certamente terá um impacto na aprendizagem dos alunos do ensino médio”, diz.

    Pacto — O Pnem é uma ação de formação continuada, realizada na escola, que busca promover a discussão e a atualização das práticas pedagógicas de acordo com as diretrizes curriculares nacionais do ensino médio. Seu público-alvo são os professores e coordenadores pedagógicos do ensino médio público. O processo formativo é realizado fundamentalmente na escola à qual os profissionais da educação estão vinculados, o que facilita a adesão à formação continuada.

    No Maranhão, o pacto atinge escolas do ensino médio em todos os 217 municípios e envolve cerca de 14 mil profissionais. Esse universo docente está sendo formado, em última instância, por 746 orientadores de estudo, escolhidos por seus pares em cada escola. Já a formação dos orientadores de estudo é feita por 27 formadores regionais vinculados às 19 unidades regionais de ensino da Secretaria da Educação do Maranhão.

    O encontro será realizado no Centro Pedagógico Paulo Freire, na Cidade Universitária da Universidade Federal do Maranhão.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A proposta de oferecer ensino de excelência, com valorização da criatividade e iniciativas inovadoras, levou a Escola Estadual Manoel de Matos, em Santana do Mundaú, no interior de Alagoas, a uma autoavaliação. A partir dos resultados, a instituição planejou e implementou projetos, com a participação da comunidade, para solucionar os problemas.

    Um exemplo é a proposta de intercâmbio com universidades. A ideia é que estudantes de educação ministrem oficinas e palestras a alunos da escola. Há também o pré-vestibular solidário, mais uma vez com a participação de estudantes universitários. O projeto Nordeste Feito à Mão, que envolve professores e alunos, obteve resultados tão bons que levou à realização de outro, o Lendo a Comunidade Quilombola Jussarinha, uma das três comunidades de remanescentes existentes no município.

    “Essas e outras iniciativas fizeram a escola incorporar um movimento extraordinário, colocando dezenas de jovens nas universidades públicas e particulares de Alagoas, principalmente em 2012 e 2013”, relata a professora Quitéria Alves Calado de Melo, diretora da escola, que tem mais de 700 alunos matriculados no ensino fundamental e no médio. Para Quitéria, essa movimentação levou a escola Manuel de Matos a ser a vencedora de Alagoas na edição de 2013 do Prêmio Gestão Escolar, promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), com apoio do Ministério da Educação. “A autoavaliação fortaleceu nosso trabalho com gestão democrática e vivificou o desejo de participar do Prêmio Gestão”, diz. “E nos fez um grupo gestor com possibilidade de acreditar numa educação transformadora, experiência única, talvez, na minha vida e na vida da minha comunidade.”

    De acordo com a professora, o prêmio tem despertado na escola a determinação de cumprir seu papel social, de desenvolver um trabalho que garanta qualidade de vida e promova uma formação cultural e científica que possibilite o contato dos alunos e demais segmentos da comunidade escolar com as diversidades e diferenças.

    Os planos para 2015 incluem o fortalecimento da formação continuada de funcionários e professores e do conselho escolar, além da formação de lideranças estudantis e do desenvolvimento do projeto Gestor–Professor: Elos que Fortalecem a Aprendizagem dos Alunos, Inspirado em Experiências Inglesas. Outra meta é o desenvolvimento do projeto Connecting Classrooms – Identidade e Pertencimento: Diálogos entre Culturas, com o apoio do Consulado Britânico. Essa iniciativa será realizada entre a escola Manuel de Matos e uma instituição de ensino da Inglaterra.

    Com graduação em letras e em pedagogia, Quitéria tem especialização em docência, em direitos humanos e em língua portuguesa e suas literaturas. Ela também cursa especialização em escola de gestores pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Professora municipal aposentada, integra a rede estadual de ensino desde 2001 e exerce a função de diretora desde 2010.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • PUBLICAÇÕES DO PROFUNCIONÁRIO

    1. FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

    3. FORMAÇÃO TÉCNICA COMUM ÀS QUATRO HABILITAÇÕES:

    3.1. FORMAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO ESCOLAR

    3.2 FORMAÇÃO TÉCNICA EM MULTIMEIOS DIDÁTICOS

    3.3 FORMAÇÃO TÉCNICA EM MEIO AMBIENTE E MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA ESCOLAR

    3.4 FORMAÇÃO TÉCNICA EM ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

  • Gestores de escolas públicas e das secretarias de educação de estados, municípios e do Distrito Federal têm prazo até o dia 25deste mês para inscrever trabalhos e concorrer ao Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – A escola aprendendo com as diferenças. Em 2013, o foco é a educação infantil. As experiências desta terceira edição concorrem a dois tipos de prêmios. Para os seis melhores relatos das secretarias de educação, viagens de intercâmbio; para as escolas, viagens de intercâmbio e dinheiro.

     

    As secretarias de educação devem apresentar trabalhos sobre a gestão, a organização e oferta de educação inclusiva em suas redes. As escolas públicas, experiências sobre a construção do projeto político pedagógico e do desenvolvimento de práticas inclusivas.

     

    No conjunto, serão selecionadas seis experiências, sendo três de secretarias de educação e três de escolas. Receberá menção honrosa um curso de formação inicial ou continuada de professores que se destaque pela abordagem da educação infantil inclusiva.


    Prêmios – Para relatos sobre gestão, organização e oferta de educação infantil inclusiva nas redes, as secretarias de educação concorrem a três prêmios. Para o primeiro colocado, visita de intercâmbio para conhecer uma experiência internacional na área. O destino deve ser a Itália ou a Espanha. A secretaria receberá, além de passagem, alimentação e hospedagem durante sete dias para dois representantes da secretaria, troféu e diploma; e publicação do trabalho pelo Ministério da Educação e Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

     

    O segundo e o terceiro lugares farão visita de intercâmbio para conhecer experiências brasileiras. Receberão passagens e terão custeadas a hospedagem e alimentação durante quatro dias para dois representantes da secretaria de educação. Troféu, diploma e divulgação do relato pelo MEC e OEI também fazem parte do prêmio.

     

    Para as escolas, haverá prêmio em dinheiro, visita de intercâmbio para conhecer uma experiência nacional na categoria, troféu e diploma. O primeiro lugar receberá R$ 10 mil; o segundo, R$ 8 mil; e o terceiro, R$ 6 mil. O curso melhor avaliado pela comissão julgadora receberá menção honrosa, troféu, diploma e terá a divulgação de artigo sobre o curso de formação feita pelo MEC e OEI.


    Ionice Lorenzoni


    Confira o regulamento, edital, cronograma e demais etapas

  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) abre este mês 1.400 vagas para um curso de especialização em gestão escolar. A formação é para diretores e vices de escolas públicas da educação básica das redes municipais e estadual. As pré-inscrições estarão abertas de 4 a 17, na internet.

    O curso da UFC, na modalidade a distância, tem carga horária de 432 horas e duração de 18 meses. De acordo com o coordenador da especialização na UFC, José Rogério Santana, o curso será ministrado em polos de 30 municípios, numa parceria da universidade com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), seção do Ceará.

    Têm preferência no curso diretores e vices de escolas públicas de municípios do Ceará que solicitaram esse tipo de formação nos planos de ações articuladas (PAR), elaborados em 2007 e 2008. No estado, explica Rogério Santana, cerca de 3.500 diretores são candidatos potenciais à qualificação. A primeira turma terá 1.400 vagas.

    Segundo o coordenador, o processo de inscrição tem duas etapas. Primeiro, diretores e vices fazem a pré-inscrição na internet e entregam os documentos no polo mais próximo da residência ou local de trabalho; em seguida, a seção estadual da Undime analisa e confere os dados, seleciona e manda a relação dos nomes para a UFC. A ficha da pré-inscrição estará disponível na página eletrônica da UFC na quarta-feira, 4.

    A especialização em gestão escolar integra o Programa Escola de Gestores do Ministério da Educação, que é desenvolvido em parceria com 31 instituições públicas de ensino superior e com a Undime nacional e as seções estaduais da entidade. O objetivo do Escola de Gestores é qualificar dirigentes e equipes pedagógicas das escolas públicas da educação básica, na perspectiva da gestão democrática e do direito à educação de qualidade.

    O programa tem três cursos: especialização em gestão escolar com mínimo de 400 horas (para diretores e vices), aperfeiçoamento em gestão escolar com 200 horas (diretores, vices e secretários) e especialização em coordenação pedagógica com 405 horas (para coordenadores).

    Bahia – Um grupo de 1.280 diretores de escolas das redes públicas de 120 municípios da Bahia começou o curso de gestão escolar em maio. O curso é oferecido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com a Undime do estado.

    O coordenador da formação da UFBA, José Wellington Aragão, explica que os 1.280 cursistas estão distribuídos em 32 turmas e 16 polos. Três professores efetivos da UFBA e mais 63 assistentes trabalham na realização do curso. Os assistentes são estagiários de licenciatura, mestrandos e doutorandos da instituição, além de ex-diretores de escolas da educação básica com formação em gestão escolar.

    Os 16 polos funcionam em núcleos de tecnologia da educação (NTE) da secretaria estadual de educação, onde diretores e vices participam de videoconferências, fazem as avaliações escritas, executam tarefas no ambiente virtual, pesquisam na biblioteca e na internet, recebem orientação dos assistentes da Ufba. O trabalho final da pós-graduação é um relato de experiência em gestão escolar desenvolvida na escola.

    Ionice Lorenzoni
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