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  • Educadores das escolas rurais que trabalham com alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, em turmas multisseriadas, têm à disposição cinco novos recursos pedagógicos para uso em sala de aula, denominados tecnologias educacionais. As ferramentas foram pré-qualificadas pelo Ministério da Educação em maio deste ano e passam a integrar o Guia de Tecnologias Educacionais.

    Das 31 propostas inscritas, cinco foram pré-qualificadas: Crescer em Rede e Escrevendo Nossa História, ambas do Instituto Crescer para a Cidadania; Projeto de Mãos Dadas: Novos Caminhos para a Educação do Campo, do Instituto de Desenvolvimento Social e Ambiental; Operação Cosmos: a Ameaça do Gigante Vermelho, da Redalgo Desenvolvimento de Software Ltda.; O Pulo do Gato – Jogos para Alfabetizar, do Instituto Brasileiro de Projetos e Planejamento em Educação.

    Desenvolvidas por especialistas em educação, universidades, organizações não governamentais, empresas e pelo Ministério da Educação, as tecnologias educacionais oferecem suporte pedagógico a secretarias estaduais e municipais de educação, escolas e professores. “São ferramentas testadas, com resultados positivos”, explica o coordenador-geral de tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Raymundo Ferreira Filho.

    Com as novas tecnologias, o guia oferece 146 ferramentas à rede pública de educação básica. Desse conjunto, 52 foram criadas pelo Ministério da Educação. Entre elas, o programa Escola Ativa, que combina componentes de caráter pedagógico e de gestão escolar para melhorar o aprendizado de estudantes das classes multisseriadas das escolas rurais. As classes multisseriadas reúnem alunos de diferentes séries e níveis em uma mesma sala de aula.

    Entre as 94 tecnologias produzidas pelos demais setores está a de suporte para a implementação do ensino fundamental de nove anos, desenvolvida pela Gruhbas Projetos Educacionais e Culturais, entidade especializada na formação de professores, com sede em Santos (SP). A tecnologia compreende um pacote completo de apoio aos sistemas de ensino, desde a formação inicial e continuada da equipe pedagógica da secretaria municipal de educação, com dez oficinas temáticas, até rodadas de troca de experiências entre educadores, plantão para tirar dúvidas, fóruns e chats.

    O Guia de Tecnologias Educacionais relaciona os 141 objetos pré-qualificados até 2009 e traz um resumo de cada uma das propostas.

    Ionice Lorenzoni
  • Professores, diretores e coordenadores educacionais das redes públicas de ensino podem pesquisar a relação dos livros didáticos que vão escolher para uso pelos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental a partir do próximo ano letivo. O Guia de Livros Didáticos 2016, que contém resenhas e informações de cada uma das obras aprovadas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), está disponível para consulta on-line.

    O período para a escolha das obras será aberto no dia 28 próximo e se estenderá até 8 de setembro, no sistema eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Desta vez, serão selecionadas obras didáticas de todos os componentes curriculares dos anos iniciais do ensino fundamental — primeiro ao quinto ano: letramento e alfabetização linguística, alfabetização matemática e ciências humanas e da natureza (primeiro ao terceiro ano); ciências, história e geografia (segundo e terceiro anos); língua portuguesa, matemática, ciências humanas e da natureza, história, geografia, ciências e arte (quarto e quinto anos), além de livros com temáticas regionais para o quarto ou quinto ano.

    Com o guia, professores, diretores e coordenadores pedagógicos podem conhecer melhor as obras disponíveis e selecionar as mais adequadas ao método de ensino de cada escola. Depois disso, podem formalizar a escolha.  “Todo o corpo docente de cada escola deve participar dos debates e da escolha do livro didático”, afirma a coordenadora-geral dos Programas do Livro do FNDE, Sonia Schwartz. “E a própria escola e a secretaria de educação precisam garantir essa efetiva participação dos professores.”

    Novidade — A coordenadora alerta que, este ano, os professores podem optar pela coleção integrada de ciências humanas e da natureza, que engloba os componentes de ciências, história e geografia, ou escolher livros específicos de cada uma dessas disciplinas.

    Como regra básica, devem ser selecionadas duas opções de cada componente curricular, de editoras diferentes. Se não for possível a aquisição dos livros da editora da primeira opção, o FNDE negociará as obras da segunda.

    Caso a escola não queira receber livros de algum componente, basta manter a indicação inicial do sistema: “Não desejo receber livros deste componente”. Ou seja, se registrar escolha para alguns componentes e deixar de marcar em outros, só receberá os livros que escolheu. Se gravar a escolha sem marcar nenhum componente, não receberá nenhuma obra.

    Caso a instituição de ensino deixe de consultar o sistema ou não registre opção em nenhum momento, a ela será encaminhado, compulsoriamente, um dos títulos aprovados para o PNLD de 2016 de cada componente curricular.

    Negociação — Após avaliar os dados sobre os pedidos feitos por escolas públicas de todo o país, o FNDE negocia a aquisição das obras com as editoras e, em função da escala da compra, obtém preços inferiores aos do mercado. A previsão é de comprar cerca de 50 milhões de exemplares em benefício de 10,4 milhões de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental.

    Assessoria de Comunicação Social

    Consulte o Guia de Livros Didáticos 2016

  • O Guia de Tecnologias Educacionais da Educação Integral e Integrada e da Articulação da Escola com seu Território está disponível on-line. Com o documento, produzido pela Secretaria de Educação Básica (SEB), o MEC oferece aos sistemas e redes de ensino uma ferramenta de auxílio na hora de adquirir ou adotar tecnologias educacionais capazes de melhorar a qualidade da educação brasileira.

     

    As tecnologias apresentadas no guia foram submetidas a rigoroso e criterioso processo de avaliação. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi a instituição responsável pela coordenação desse processo. Representantes de universidades de todo o país, conhecedores da realidade educacional de cada região geográfica, atuaram como avaliadores. Os tipos de tecnologia foram selecionados por pesquisadores, instituições diversas, organizações não governamentais e empresas do país.

     

    As tecnologias que integram o guia foram divididas nas áreas de acompanhamento pedagógico, comunicação e uso de mídias, cultura digital, cultura e artes, educação econômica, direitos humanos em educação, educação ambiental, esporte e lazer, investigação no campo da ciência da natureza e produção da saúde.

     

    Segundo a diretora de formulação de conteúdos educacionais da SEB, Mônica Gardelli, o documento compreende tecnologias diversas. “Se essas tecnologias estão no guia é porque trazem uma contribuição para a aprendizagem daquele tema” salientou. Para ela, as contribuições são feitas de forma a proporcionar a melhoria da qualidade da educação, especialmente no campo da educação integral e integrada.

     

    O Guia de Tecnologias Educacionais da Educação Integral e Integrada e da Articulação da Escola com seu Território está disponível para consultas na página do Ministério da Educação na internet e no Portal do Professor.


    Ana Júlia Silva de Souza

  • O Ministério da Educação acompanha a qualidade do ensino oferecido à população pelas escolas e pelos cursos de graduação. As informações estão disponíveis e, com elas, pais e estudantes podem pressionar os gestores para promover melhorias e ampliar o acesso à sala de aula. Aqui, no Guia do Estudante, você consulta os resultados das avaliações em todos os níveis da educação e fica sabendo quais são as instituições de ensino superior com funcionamento autorizado.

    Na educação básica, você pode avaliar a qualidade do ensino oferecido por sua escola, município ou estado. Basta acessar o Ideb, que fornece uma escala para esse diagnóstico e permite a definição de metas a serem alcançadas. No ensino médio, os alunos que fizeram o Enem podem consultar sua nota individual. Também é possível conhecer a nota média na prova por escola, município e unidade da federação. Na educação superior, verifique seu desempenho individual no Enade e os resultados da avaliação dos cursos.

  • Criado em novembro do ano passado para organizar a oferta de cursos de formação inicial e continuada do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Guia Pronatec de Cursos FIC terá também referências e descrições de cursos de idiomas e da língua brasileira de sinais (libras). A necessidade de oferecer formação em língua estrangeira para aqueles que trabalharão na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e de promover atendimento a pessoas com deficiência beneficiárias do programa levaram à atualização.

    “A alteração deve-se às novas demandas que surgiram no âmbito do Pronatec, desde o lançamento do guia”, explica a coordenadora-geral de desenvolvimento e monitoramento de programas da educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Nilva Schroeder. Embora os cursos de formação inicial e continuada estejam previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), ainda não há regulamentação para a oferta.

    O Guia Pronatec de Cursos foi criado como instrumento de consulta para operacionalizar a oferta da Bolsa-Formação do Pronatec. Todas as instituições que participam do programa devem oferecer cursos que atendam os requisitos estabelecidos pelo manual. Com 443 possibilidades de oferta, divididas em 11 eixos tecnológicos, ele também apresenta a estudantes e trabalhadores as possibilidades de cursos do programa.

    Nilva ressalta que, fora do programa, as instituições podem oferecer cursos não previstos no documento. “O guia foi construído como um instrumento para organizar a oferta no âmbito do Pronatec, mas não é obrigatório a todas as instituições”, explica.

    Turmas— Em dezembro de 2011 o Ministério da Educação firmou 23 convênios para dar início ao Pronatec. Às instituições responsáveis pela oferta de vagas foram repassados R$ 458 milhões. Atualmente, há 5.092 turmas, com 37 mil alunos em cursos de formação inicial e continuada.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o áudio com Nilva Schroeder, coordenadora-geral de desenvolvimento e monitoramento de programas da educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação
  • O Guia de Tecnologias Educacionais do Ministério da Educação será ampliado este ano, com a inclusão de técnicas de ensino e aprendizagem das línguas inglesa e espanhola, dirigidas a educadores e estudantes do ensino fundamental e médio das redes públicas. As tecnologias devem contemplar o desenvolvimento de quatro habilidades — ler, escrever, falar e escutar. As inscrições serão abertas em de julho e vão até 3 de setembro.

    Podem inscrever tecnologias, para pré-qualificação, pessoas físicas ou jurídicas que tenham criado instrumentos para o ensino e a aprendizagem de inglês ou espanhol. A participação está aberta a brasileiros ou estrangeiros com sede no Brasil. A participação é aberta a especialistas, pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa e organizações sociais.

    Conforme edital do Ministério da Educação, as propostas devem contemplar apenas uma etapa do ensino – fundamental ou médio; um público – estudantes ou professores; e uma classificação – iniciante, pré-intermediário, intermediário, avançado. O autor pode inscrever mais de uma tecnologia, desde que observe esses três itens do edital.

    Quando descreve os objetivos da seleção de tecnologias para a disseminação do ensino das línguas inglesa e espanhola, o edital informa que tais instrumentos educacionais são para uso de escolas urbanas e no campo que pretendem ampliar a jornada escolar; fazer integração entre a escola e a comunidade; promover o diálogo entre os conteúdos escolares, os saberes contemporâneos, e locais. Escolas em tempo integral são aquelas que oferecem, pelo menos, sete horas de atividades diárias, de segunda a sexta-feira.

    A inscrição das tecnologias será feita on-line, em formulário — endereço disponível no Edital de 17 de junho de 2013. O material deve ser enviado à secretaria do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Plano— O Guia de Tecnologias Educacionais do MEC, criado em 2007, é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril daquele ano. Está estruturado em seis blocos:

    • Gestão da educação
    • Ensino-aprendizagem
    • Formação de profissionais da educação
    • Educação inclusiva
    • Portais educacionais
    • Diversidade e educação de jovens e adultos

    O guia reúne hoje 195 tecnologias, entre as pré-qualificadas em chamadas públicas e aquelas criadas pelo MEC. A finalidade é disseminar técnicas, ferramentas e aparatos de natureza pedagógica que possam auxiliar gestores e professores na decisão sobre os recursos a usar para melhorar a educação básica pública.

    Gestores de estados e municípios devem pedir recursos do MEC no Plano de Ações Articuladas (PAR) para a aplicação das tecnologias educacionais constantes no guia.

    Ionice Lorenzoni
  • O Plano Nacional de Formação de Professores conta agora com um guia, que contém respostas para as perguntas mais frequentes. Elaborado pela Diretoria de Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o guia é formado por uma parte voltada para os professores e outra para os sistemas de educação, com um total de 43 respostas. Questões como a quantidade de vagas nos cursos ou municípios que participam do plano são encontradas no documento.


    A meta do plano, lançado em 28 de maio deste ano, é formar, até 2012, 330 mil professores que hoje dão aulas sem ter licenciatura ou lecionam em áreas diferentes daquela em que tenham formação. Estão envolvidas na oferta de cursos 82 instituições de educação superior públicas (54 federais e 28 estaduais) e 14 comunitárias e confessionais.


    Os cursos serão oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) — alguns começam neste segundo semestre. Do total de vagas, 52% são oferecidas em cursos presenciais e 48%, a distância.


    O plano consolida a política nacional de formação de professores instituída pelo Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro deste ano, que prevê regime de colaboração entre União, estados e municípios na elaboração de plano estratégico de formação inicial para os profissionais que atuam em escolas públicas. A ação faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor desde abril de 2007.


    O guia, com os documentos destinados a professores e sistemas está disponível na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • O ministro Aloizio Mercadante e o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, explicaram o Guia do Participante (foto: Fabiana Carvalho)Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm mais uma ferramenta para se preparar para as provas. A Redação no Enem 2012 – Guia do Participante foi lançado na tarde desta segunda-feira, 30, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O ministro Aloizio Mercadante e o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, apresentaram o manual.

    O guia detalha os critérios de correção das redações do Enem, orienta os estudantes e apresenta exemplos de redações que obtiveram nota máxima no exame. Além de estar disponível na internet, 1,6 milhão de exemplares do guia serão distribuídos para escolas da rede pública.

    Para a edição deste ano do Enem o número de corretores teve um aumento de 40%, e o sistema de correção foi aperfeiçoado. A nota da redação será dividida entre cinco competências: demonstrar conhecimento da norma culta padrão da língua escrita; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação, e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

    Cada redação será avaliada por dois corretores independentes. Caso haja diferença superior a 80 pontos em qualquer competência ou maior que 200 pontos no total, a prova será reavaliada por um terceiro corretor. Persistindo as discrepâncias, uma banca avaliadora dará a nota final.

    De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, apresentar os critérios de correção fortalece o exame. “Neste guia está definido o que se espera de cada uma das competências da redação, para que o estudante saiba o que os avaliadores esperam. É a primeira vez que temos um material que ajude os estudantes”, explicou o ministro.

    O ministro ainda destacou que os estudantes terão acesso à correção das redações para fins pedagógicos, mas a forma como os textos serão divulgados ainda não está definida. A divulgação é parte do termo de ajustamento de conduta firmado pelo MEC com o Ministério Público Federal.

    O guia pode ser acessado gratuitamente na página do Inep na internet.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os professores dos anos iniciais do ensino fundamental podem consultar a relação dos livros que vão adotar nas escolas da rede pública a partir do próximo ano. O Guia de Livros Didáticos 2013, com resumos e informações de cada uma das obras selecionadas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), pode ser consultado na internet e também terá a forma impressa, a ser distribuída nas escolas públicas.

    O período de escolha dos livros será aberto em 15 de junho e se estenderá a 1º de julho próximos, exclusivamente pela internet. Serão selecionadas obras destinadas a alunos e professores do primeiro ao quinto ano. Entre elas, coleções de letramento e alfabetização e de alfabetização matemática (primeiro ao terceiro ano); de história, ciências e geografia (segundo ao quinto ano); de matemática e português e de história regional e geografia regional (quarto e quinto anos).

    Com o guia, elaborado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, professores, diretores e coordenadores pedagógicos podem conhecer melhor os livros e selecionar os mais adequados ao método de ensino de cada escola.

    Depois de avaliar os dados sobre os pedidos feitos pelas escolas públicas de todo o país, o FNDE negocia a aquisição das obras com as editoras. Em função da escala da compra, consegue preços inferiores aos de mercado. A previsão de compra é de 55 milhões de exemplares para atender 12 milhões de estudantes.

    Os livros são impressos com material resistente, que permite o uso ao longo de três anos consecutivos, por mais de um estudante.  As obras consumíveis, de letramento e alfabetização e de alfabetização matemática são a exceção.

    A versão eletrônica do guia está disponível na página do FNDE na internet.

    Assessoria de imprensa do FNDE
    • A Secretaria de Educação Básica do MEC convida universidades públicas de notório saber na análise de livros didáticos, em cada área do conhecimento. Cabe a elas organizar equipes de pareceristas, formadas por docentes da educação básica, com qualificação mínima de mestrado, e pesquisadores e professores universitários, com comprovada experiência acadêmica, didática e pedagógica. Cada obra é avaliada por pelo menos dois pareceristas; caso não haja consenso, ela é submetida a um terceiro. Dependendo dos temas tratados e das especialidades envolvidas, o mesmo livro é submetido a outros pareceristas especialistas em outras áreas do conhecimento.
    • Nessa avaliação, além dos critérios específicos para cada área, são definidos como critérios comuns de exclusão:
    • correção de conceitos, informações e procedimentos propostos como objetos de ensino e aprendizagem;
    • coerência e adequação da abordagem teórico-metodológica assumida pela coleção, no que diz respeito à proposta didático-pedagógica explicitada;
    • adequação da estrutura editorial e do projeto gráfico aos objetivos didático-pedagógicos da coleção;
    • observância das características e finalidades específicas do manual do professor;
    • respeito a preceitos legais e jurídicos, bem como a princípios éticos necessários à construção da cidadania.
    • No escopo desses critérios comuns de exclusão é, também, fator determinante para eliminação de uma determinada obra ou coleção aquela que, nos termos do Edital:
    • veicular preconceitos de condição social, regional, étnico-racial, de gênero, de orientação sexual ou de linguagem, assim como qualquer outra forma de discriminação ou de violação de direitos;
    • fazer doutrinação religiosa ou política, desrespeitando o caráter laico e autônomo do ensino público;
    • utilizar o material escolar como veículo de publicidade ou de difusão de marcas, produtos ou serviços comerciais.
    • Além disso, é importante considerar que existem os critérios de avaliação específicos das áreas do conhecimento. Estes critérios representam o patamar de qualidade exigido das obras inscritas no PNLD.
  • Apresentar informações da bula de medicamentos de forma simples e didática para pais, crianças e médicos é o objetivo do guia digital Uso racional de medicamentos na pediatria: doenças da infância I, elaborado por uma equipe de médicos e farmacêuticos do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e da Universidade de Brasília (UnB).

    Com linguagem lúdica e acessível para o público leigo, o material busca promover o maior entendimento das prescrições médicas. A organização é do professor do curso de farmácia da UnB, Felipe Ferreira.

    Para a endocrinologista pediátrica Cátia Barbosa da Cruz, uma das organizadoras da publicação e gerente de Ensino e Pesquisa do HUB, o guia funciona como uma bula simplificada e ensina a forma correta de se usar os remédios na hora de tratar doenças comuns na infância. “O livro pretende promover o entendimento da prescrição, ponto chave para a adesão ao tratamento, diminuir a automedicação e evitar a intoxicação por uso incorreto do medicamento”, explicou.

    O livro é todo ilustrado com imagens e desenhos, para facilitar a compreensão do público infantil, e apresenta jogos ilustrados para ensinar as crianças a identificar possíveis reações aos remédios que tomam.

    A professora Patrícia Medeiros de Souza, do curso de farmácia, observa que a obra traz esclarecimentos sobre o que pode ou não ser ingerido pela mãe durante o período de gravidez e de amamentação do bebê, e os efeitos dos remédios nas crianças. “Esta primeira edição traz informações sobre algumas das doenças mais comuns de 0 a 16 anos, como enurese noturna – hábito de urinar durante o sono –, déficit de atenção, obesidade e problemas endocrinológicos, como hipo e hipertireoidismo”, exemplificou.

    Patrícia explica que a ideia surgiu da necessidade de diminuir erros na hora da prescrição dos medicamentos. “Estatísticas mostram que reações adversas causadas por mau uso de remédios ocasionam gastos com internações e outros medicamentos que poderiam ser evitados”, afirmou. “O uso correto pode ter impacto positivo nas contas do governo com saúde.”

    A publicação está disponível na internet e pode ser usada por médicos e profissionais de saúde durante o atendimento, inclusive nas unidades básicas de saúde, contribuindo para o uso racional de medicamentos. “É a garantia de que o medicamento certo será dado à pessoa certa, na dose adequada e de forma correta”, diz Patrícia.

    Elaborado por uma equipe de médicos e farmacêuticos, o material foi organizado pelo também professor do curso de Farmácia da UnB, Felipe Ferreira. As ilustrações são do designer Miguel Acioli.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça o guia Uso racional de medicamentos na pediatria

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